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MRN abre inscrições para o Programa de Trainee “Talentos Plurais da Amazônia”
O objetivo é atrair jovens talentos conectados ao desenvolvimento sustentável da mineração na região
Para quem sonha em mergulhar no universo da mineração, a hora é agora. Entre os dias 11 e 24 de setembro, a Mineração Rio do Norte (MRN) está com inscrições abertas para o Programa de Trainee “Talentos Plurais da Amazônia”. A iniciativa tem o objetivo de fortalecer a estratégia de diversidade e inclusão da empresa, além de incentivar o desenvolvimento de competências técnicas e comportamentais por meio da aprendizagem e treinamentos em diferentes áreas.
O programa, que este ano foi batizado de “Talentos Plurais da Amazônia”, é uma forma de valorizar a pluralidade, atrair os talentos regionais e despertar o interesse dos jovens nortistas para o setor mineral. “Com essa alteração, pretendemos atrair talentos que busquem uma carreira conectada ao desenvolvimento sustentável da mineração na Amazônia. É uma maneira de oxigenar ideias e ampliar ainda mais o nosso time diverso”, explica Magda Damasceno, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN.
Ao todo, serão 10 vagas voltadas para os cursos de Administração e Marketing, Economia, Direito, Comércio Exterior, Engenharia Ambiental, Engenharia Civil, Engenharia de Materiais, Engenharia de Minas, Engenharia Florestal, Engenharia de Produção, Geologia, Engenharia Hídrica, Engenharia Mecânica, entre outras. Não há limitação de idade para se inscrever, mas os candidatos e candidatas deverão ser maiores de idade e ter no máximo 3 anos de formados no Ensino Superior.
As inscrições são realizadas pela internet e o processo de seleção será dividido em etapas. Haverá teste de perfil, dinâmica de grupos, painel com gestores e, por último, serão realizadas as entrevistas. Serão priorizados os talentos do Norte do Brasil para que sejam valorizados os profissionais e as vozes regionais. Porém, a empresa está aberta a todos os talentos.
A expectativa da MRN é divulgar a lista dos aprovados e aprovadas que irão integrar a primeira turma do “Talentos Plurais da Amazônia”, em outubro. “É uma chance de ouro para ingressar em uma empresa com sólida atuação no mercado, que está alinhada a práticas sustentáveis e que oferece muitas chances de crescimento aos empregados”, destaca Magda Damasceno.
Oportunidade que transforma vidas
A entrada no Programa de Trainee da empresa é uma chance de ouro para uma jornada profissional repleta de crescimento e aprendizado. Exemplo disso é a engenheira civil Isabelle Vasconcelos. Ela ingressou como trainee da MRN em abril de 2021, ainda durante a pandemia da Covid-19. O primeiro posto de trabalho foi o setor de Planejamento e Controle Físico de Projetos de CapEx. Após demonstrar comprometimento e dedicação, ela foi efetivada em agosto de 2022.
Hoje, um ano após a sua contratação, Isabelle dá dicas importantes para quem sonha em conquistar uma vaga no mercado de trabalho. “É importante ter autoconhecimento, porque quando você conhece quais são as suas habilidades, quais são os seus pontos fortes, quais são os seus pontos para desenvolver, você consegue ter uma melhor percepção e consegue potencializar sua capacidade para contribuir e agregar nas equipes. Então, quando você tem essa percepção de si mesmo, você consegue demonstrar muito melhor qual será a sua contribuição dentro do negócio, dentro da empresa”, orienta a engenheira de Planejamento.
Serviço:
As inscrições para o Programa de Trainee “Talentos Plurais da Amazônia” estão abertas até o dia 24 de setembro, aqui no site da MRN: www.mrn.com.br. Para se candidatar, é necessário apresentar CPF, RG e certificado de conclusão do Ensino Superior.
A diversidade econômica de comunidades da Amazônia é tema de painel
No debate, foram apresentadas iniciativas que mostram ser possível movimentar a economia e gerar renda conservando a floresta
As formas de diversificar a economia em áreas de floresta na Amazônia brasileira foi um dos eixos principais do painel “Áreas Protegidas, Novas Economias e Grandes Empreendimentos”, realizado na tarde desta quinta-feira, 31, na Conferência Nacional da Amazônia e Novas Economias, evento que acontece no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém-PA, até esta sexta, 01.
Participaram do painel a coordenadora-executiva na Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos de Oriximiná (ARQMO), Claudinete Colé de Souza; o diretor-presidente da Mineração Rio do Norte (MRN), Guido Germani; o diretor-presidente do Instituto Cultural Vale e diretor de Clima, Natureza e Investimentos Cultural da Vale, Hugo Barreto; o chefe da Resex Tapajós-Arapiuns, Jackeline Spínola; o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Mauro Pires; e o gerente para a Amazônia da Fundo Mundial da Natureza (WWF, na tradução para o inglês), Ricardo Mello.
O moderador do painel, Garo Batmanian, diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, órgão ligado ao Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), iniciou os debates ponderando que “não se trata de nova economia. Pelo contrário, são economias que já existem”, referindo-se às atividades desenvolvidas pelas populações tradicionais que vivem dentro da floresta amazônica. “Floresta não é intocável, pode gerar economia e renda para a população”, afirma.
Um exemplo do bom convívio entre comunidades e a natureza vem do município de Oriximiná, no Oeste do Pará. Claudinete Colé mora na comunidade Boa Vista, uma das comunidades localizadas no alto Trombetas, e falou um pouco sobre a atuação da ARQMO, que desenvolve diversos projetos em quase 40 comunidades quilombolas de Oriximiná. Por meio desses projetos, as comunidades desenvolvem atividades econômicas e ajudam a manter a floresta em pé. “Quando a reserva biológica foi criada, já havia família quilombola morando lá e, pela lei, não deveria ter ninguém morando”, relembra ela. A solução encontrada pelas populações foi desenvolver projetos voltados à bioeconomia, aproveitando as matérias-primas da região.
Além disso, é a própria comunidade que ajuda no monitoramento da floresta. “A gente, numa parceria com a Google, conseguiu fazer um mapeamento territorial, por meio do qual a gente consegue ver onde tem desmatamento, onde tem garimpo... Quando identifica, a gente faz contato com as autoridades para ajudar a expulsar”, explica Claudinete. “A gente consegue fazer a gestão territorial para que a floresta seja preservada. Em Oriximiná, os territórios dos quilombos são os mais preservados”, conclui.
A comunidade é apoiada pela MRN, que opera bauxita no distrito de Porto Trombetas, também em Oriximiná. Um dos pontos destacados pelo diretor-presidente da empresa é o reflorestamento, que é feito em 100% da área onde houve a supressão vegetal para a retirada do minério. “Temos áreas reflorestadas há mais de 30 anos que já são habitadas por grandes mamíferos e têm castanheiras de 30 metros dando fruto. Também existem sistemas agroflorestais em comunidades ribeirinhas e quilombolas, que apoiamos fornecendo sementes, mudas e ferramentas”, exemplifica Germani.
Segundo o executivo, a empresa já trabalha planejando o futuro, incluindo o fim das operações. “Nosso objetivo é reflorestar além do que é obrigatório pela legislação e deixar a floresta mais rica do que encontramos quando chegamos para as comunidades, com porto, energia, agroindústria e, no futuro, ver nas gôndolas produtos feitos na Floresta Nacional de Saracá-Taquera”, projeta.
Mineradoras apresentam evolução no diálogo com as comunidades
Durante a Exposibram, MRN compartilhou suas experiências e sobre o legado que a atividade mineral pode deixar para as comunidades da região de atuação
Nesta quarta-feira (30), a Mineração Rio do Norte (MRN) participou do último dia de conferências da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração 2023 (Exposibram 2023), realizada no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém (PA). No encerramento dos debates, a empresa compôs painéis que discutiram sobre o diálogo social com comunidades e o legado que a atividade mineral pode deixar para as regiões de atuação. Além do Congresso, o evento é composto por uma Exposição, que estará aberta à visitação até as 21 horas desta quinta (31). A entrada é gratuita.
No começo da manhã, os representantes da MRN, que opera bauxita no distrito industrial de Porto Trombetas, município de Oriximiná, Oeste do Pará, participaram de dois painéis realizados simultaneamente.
O diretor-presidente da MRN, Guido Germani, foi um dos painelistas do debate “Inovação para sustentabilidade social – Mining Hub”, ao lado de representantes das empresas Alcoa, Vale e Accenture, além do diretor executivo do Mining Hub, Leandro Rossi, que participou como moderador. Na oportunidade, foram abordadas questões como economia circular e outras práticas sustentáveis e inovadoras que auxiliam na conquista da chamada “licença social para operar”. A MRN foi apresentada e reconhecida por outros participantes como uma detentora de expertise na construção desse diálogo com as comunidades, consolidada ao longo de 44 anos de operação.
“Essa licença social para operar deve ser conquistada a cada dia com a atuação da empresa, não apenas no licenciamento”, revela Guido Germani. O CEO enumerou algumas inovações implementadas pela mineradora, como a nova forma de disposição de rejeito a seco, que retorna para a mesma cava aberta para a retirada do minério, e sobre o legado para os municípios onde opera após o fim das atividades da empresa. “Nossa preocupação é em como vamos fazer essa transição da mineração para a bioeconomia. Por exemplo, por estarmos em uma Flona (Floresta Nacional), utilizamos espécies nativas e com potencial econômico em nosso reflorestamento, como castanha-do-pará e cupuaçu. Também estamos em busca da implantação de uma linha de transmissão para atender a empresa e também os moradores da região. Então, nosso objetivo principal é deixar uma floresta melhor e mais rica, com o objetivo de gerar renda para as comunidades”, explica Germani.
Ao final do painel, o moderador, Leandro Rossi, conduziu o debate para o tema descarbonização, questionando os participantes sobre suas ações e projetos a fim de reduzir a pegada de carbono. Guido destacou que a MRN está atuando junto com o Mining Hub em busca de soluções para o setor mineral, além de destacar as iniciativas individuais da empresa.
O outro painel foi a “Agenda ESG para a mineração”, com a participação da gerente-geral de Relacionamento e Responsabilidade Social Corporativa da MRN, Jéssica Naime. A agenda contou com moderação da diretora de Relações Governamentais e Responsabilidade Social da Kinross, Ana Cunha, além da participação de palestrantes de outras seis mineradoras.
“Percebo que hoje não só a MRN, mas também as outras empresas ampliaram muito aquilo que chamamos de responsabilidade social. Não estão restringindo sua atuação às ações vinculadas obrigatórias do licenciamento socioambiental, mas sim ampliando para ações de responsabilidade que vão muito além da ação dessas obrigações”, destaca Jéssica Naime.
De acordo com a gerente da MRN, a empresa vem construindo um diálogo com as comunidades localizadas em sua área de influência. Ela relata que a empresa desenvolve projetos de responsabilidade social e ações ambientais voltados, entre outros, à educação, geração de renda, meio ambiente e saúde. São mais de 60 iniciativas, divididas entre leis de incentivo, cumprimento de condicionantes e ações voluntárias, beneficiando milhares de pessoas da região, incluindo comunidades quilombolas e ribeirinhas
Já ao final da manhã foi a vez do diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Senra Moreira, participar do painel “Mecanismos de consulta e discussão OIT 169 – Como estruturar um processo legítimo para o Brasil”, que trata da consulta livre, prévia e informada para o desenvolvimento de empreendimentos que afetem os povos tradicionais. Também participaram do debate Shirlei Arara, coordenadora de Projetos e Articuladora da Grife IS Karo e Espaço TE Xaragá; a diretora Social do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM, na sigla em inglês), Danielle Martin; e a diretora de Sustentabilidade Corporativa da Vale, Camilla Lott; além da moderadora Adriana Ramos, assessora do Instituto Socioambiental (ISA). No painel foi destacada a necessidade de se consultar os povos tradicionais, com respeito à sua cultura e ao meio ambiente.
“A busca por um consentimento e, consequentemente, por um acordo é garantia de perpetuidade para o negócio. É a garantia de aceitação do empreendimento no local da sua atuação. Aliás a aceitação de um empreendimento pela comunidade ou pela sociedade civil, hoje, é vista inclusive como um dos fatores de sobrevivência de longo prazo de qualquer empresa e inclusive para geração de valor”, conclui Vladimir
Moreira.
MRN investirá R$ 900 milhões para continuidade operacional da empresa no Pará
Empresa apresentou o Projeto Novas Minas (PNM) na Exposibram 2023, em Belém (PA), nesta terça-feira (29)
A Mineração Rio do Norte (MRN) deu início ao licenciamento do Projeto Novas Minas (PNM), na região Oeste do Pará, por meio do qual pretende prolongar a produção sustentável de bauxita em mais 15 anos, de 2027 a 2042. O empreendimento, que prevê um investimento de R$ 900 milhões, foi apresentado nesta terça-feira (29), pelo diretor-presidente da empresa, Guido Germani, durante o painel “Novos projetos de mineração”, na Expo & Congresso Brasileiro de Mineração 2023 (Exposibram 2023), que segue até 31 de agosto, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém-PA.
Nesse painel, as empresas debateram sobre os desafios de se implantar projetos na região amazônica e como a atividade mineral pode transformar o local, deixando um legado positivo. Além da MRN, a programação reuniu representantes do Ministério de Minas e Energia (MME) e de outras quatro empresas. A conversa foi moderada pelo diretor de Metais Básicos e Novos Negócios da BEMISA, Marcos André Gomes Veiga Gonçalves. O objetivo do debate foi mostrar como os grandes projetos de mineração no Brasil movimentam as comunidades e as economias locais, além de levarem desenvolvimento para a região onde são implantados.
De acordo com Germani, o projeto está em fase de licenciamento ambiental e o primeiro passo foi dado em maio deste ano, quando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) realizou as audiências públicas nas comunidades que terão interface com o PNM. “Nessas reuniões, os representantes da MRN apresentaram para a comunidade as formas de atuação da empresa, o ciclo sustentável de produção de bauxita e o que mudará com o projeto de continuidade operacional”, enumera o CEO da empresa. Além disso, segundo ele, também foram apresentados os projetos socioambientais já desenvolvidos pela MRN, bem como esclarecidas dúvidas sobre os possíveis impactos ambientais provenientes da operação e os planos de mitigação. Esses esclarecimentos foram feitos por representantes ligados às áreas técnicas, ambiental e de relacionamento com as comunidades da empresa.
O Projeto Novas Minas prevê a mineração de cinco novos platôs: Rebolado, Escalante, Jamari, Barone e Cruz Alta Leste, localizados nos municípios de Oriximiná, Terra Santa e Fato, todos na região Oeste do Pará. Os platôs são superfícies elevadas com topos relativamente planos, com altura entre 150 e 230 metros, onde geralmente se localiza a bauxita. A bauxita, por sua vez, é uma rocha vermelha encontrada no subsolo desses platôs.
O minério atualmente lavrado pela MRN chega ao fim em 2027. Segundo Germani, a continuidade operacional da empresa vai contribuir para a manutenção e a criação de novos postos de trabalho na região, além da geração de divisas e tributos para os municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro – com a chegada do empreendimento, o município também será beneficiado com a arrecadação de tributos referentes à lavra de bauxita. Ainda de acordo com o executivo, a continuidade da operação também garantirá a manutenção de projetos socioeconômicos e ações ambientais na região onde atua. Milhares de pessoas são beneficiadas pelas mais de 60 iniciativas socioambientais realizadas pela empresa, divididas entre leis de incentivo, cumprimento de condicionantes e ações de responsabilidade social corporativa.
Na operação dessa área, explica o presidente da MRN, haverá como diferencial sustentável o uso do Método de Disposição de Rejeito Seco em Cava. O rejeito é o resíduo que sobra após a lavagem do minério, em um processo que utiliza apenas água, sem produtos químicos. Após esse processo, o rejeito passa por secagem e, em seguida, retorna para a cava de onde o solo foi retirado. Depois de preenchidos, esses reservatórios são desativados e reflorestados com vegetação nativa. A utilização dessa tecnologia resulta em diversos benefícios, tais como a aceleração do processo de recuperação florestal das áreas já mineradas, diminuição da necessidade de retirada de vegetação e reutilização de reservatórios para a secagem do rejeito.
MRN apresentará ciclo sustentável da produção de bauxita na Exposibram 2023
Empresa destacará projetos socioeconômicos e ambientais implantados ao longo de 44 anos de história na região Oeste do Pará
A Mineração Rio do Norte (MRN), sediada no distrito industrial de Porto Trombetas, município de Oriximiná, Oeste do Pará, será um dos destaques da Expo & Congresso Brasileiro de Mineração 2023 (Exposibram 2023), que acontece de 28 a 31 de agosto, no Hangar – Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém-PA.
A empresa será uma das 200 expositoras da Feira, com um estande onde os visitantes terão a oportunidade de conhecer o ciclo sustentável de produção de bauxita. Com um toque de modernidade, o espaço traz como sensação um holograma que evidencia a importância do minério como matéria-prima do alumínio e no que ele pode se transformar, a exemplo de aviões, embarcações, prédios, celulares, utensílios domésticos e várias outras aplicações infinitas.
Além dessa inovação, a empresa dedicou espaços para suas iniciativas socioambientais, ações educacionais e o Projeto de Desenvolvimento dos Fornecedores Locais. Todas essas informações podem ser acessadas por meio de mesa interativa touchscreen. Também há totens interativos touchscreen com conteúdo institucional, ressaltando a missão, valores e destaques de 2022.
Já o Congresso reunirá, por meio de palestras, painéis e minicursos, representantes governamentais e de classe, profissionais, fornecedores e as principais empresas do setor com atuação nacional e global. A MRN integrará painéis que debaterão políticas para o setor, sustentabilidade e relacionamento com comunidades.
A primeira participação da empresa será no painel “Novos projetos de mineração”, na tarde desta terça-feira (29), no qual será representada pelo seu diretor-presidente, Guido Germani. Na oportunidade, o executivo apresentará o Projeto Novas Minas (PNM), empreendimento de continuidade operacional, cujos investimentos estão na ordem s R$ 900 milhões. O projeto está em fase de licenciamento ambiental.
“Nós iremos falar um pouco sobre a nossa atuação na região e sobre a importância da MRN não só como uma geradora de recursos para os municípios, mas também como geradora de empregos e de riquezas de forma geral na região”, adianta Guido Germani.
Na manhã do dia 30, a empresa participará de dois painéis. O primeiro será “Inovação para sustentabilidade social – Mining hub”, do qual o presidente da empresa será um dos painelistas. Em seguida, a gerente-geral de Relacionamento e Responsabilidade Social Corporativa da MRN, Jéssica Naime, será uma das painelistas do tema “Agenda ESG para a mineração”. Já na parte da tarde, o diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Senra Moreira, será um dos participantes do painel “Mecanismos de consulta e discussão OIT 169 – Como estruturar um processo legítimo para o Brasil”, que trata da consulta livre, prévia e informada para o desenvolvimento de empreendimentos que afetem os povos tradicionais.
Valorização do artesanato local
As artesãs do Projeto de Educação Ambiental e Patrimonial (PEAP), que beneficia comunidades do território quilombola Alto Trombetas II, em Oriximiná, estão com um espaço especial no estande da MRN, na Exposibram 2023. Elas trouxeram para expor e vender adornos corporais feitos com cerâmica, além de peças para uso decorativo, como vasos, e de utilidade na cozinha, como panelas e jarros. As biojoias também estão em destaque. Além de belíssimas, são também sustentáveis porque são produzidas a partir de sementes, caroços, ouriços, folhas e cascas. Para as artesãs, o evento será essencial para dar visibilidade ao trabalho de artesanato feito na região e gerar renda para suas famílias.
Amazônia e novas economias são debate de conferência
No dia 31 de agosto, o diretor-presidente da MRN, Guido Germani, será um dos participantes do painel Natureza e Desenvolvimento, que será realizado das 14h às 16h. No debate, serão tratadas temáticas sobre Áreas Protegidas, Novas Economias e Grandes Empreendimentos. O painel faz parte da Conferência Internacional Amazônia e Novas Economias, que acontece paralelamente à Exposibram, até o dia 1º de setembro. O evento tem a participação de representantes dos povos da floresta, da sociedade civil, academia, setores públicos e privados, além de personalidades e autoridades de outros países.
O intuito é tratar de questões que envolvem meio ambiente, economia, e desenvolvimento sustentável e, assim, encontrar o equilíbrio entre esses pilares para que práticas sustentáveis sejam difundidas e potencializadas na Amazônia.
A conferência é promovida pelo IBRAM e conta com patrocínio bronze da MRN.
Sobre - A MRN atua há 44 anos na extração, beneficiamento, comercialização e transporte da bauxita, com produção anual de cerca de 12 milhões de toneladas do minério. A empresa gera mais 6 mil empregos, entre diretos e indiretos, e mantém forte relacionamento com a região onde atua, com mais de mais de 60 iniciativas socioambientais que beneficiam comunidades quilombolas e ribeirinhas na região.
SERVIÇO
EXPO (entrada gratuita) – Dia 28 de agosto: das 19h às 21h, após Solenidade de Abertura | De 29 a 31 de agosto: das 14h às 21h.
CONGRESSO – Dia 28 de agosto: 18h – Talk show, seguido da solenidade de abertura | Dia 29 de agosto: das 9h às 18h | Dia 30 de agosto: das 9h às 13h
Inscrições: https://exposibram2023.ibram.org.br.
Local: Hangar Convenções & Feiras da Amazônia (Av. Dr. Freitas, s/n - Marco, Belém (PA).
Mel de abelhas sem ferrão gera renda e preservação ambiental em Terra Santa
Ao todo, 25 famílias da zona rural do município participam da iniciativa
Em Alema, comunidade do município de Terra Santa, no oeste do Pará, há pouco mais de seis anos a produção de mel com abelhas sem ferrão tem garantido uma renda extra para a artesã Ellen Machado. Com a formação constante recebida por meio do Projeto de Meliponicultura, a meta da comunitária é ampliar ainda mais a produção nos próximos anos. “Eu quero aprender cada vez mais. Fazer cursos e trabalhar melhor com o própolis, o pólen e com tudo que a abelha pode nos proporcionar”, afirma.
Como parte do Programa de Educação Socioambiental (PES), da Mineração Rio do Norte (MRN), o Projeto de Meliponicultura é realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Agricultura de Terra Santa (Semagri) e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais do município. A iniciativa, segundo Cristina Leite, secretária de Agricultura, tem aproximado os meliponicultores do poder público e demais parceiros. “Isso também tem agregado na renda dos participantes. Eles participam dos cursos e o conhecimento só aumenta. Costumo dizer que 2023 está sendo o ano da meliponicultura em Terra Santa”, garante.
O mesmo pensamento é compartilhado por Ellen. A comunitária conta que é ela quem coleta, manipula e multiplica as abelhas, o que faz a diferença no resultado do produto. “O mel de abelha é muito procurado e as pessoas querem sempre o natural. O nosso é natural e não fazemos nenhuma modificação ou adição de produtos nele”, destaca a produtora, que reconhece a importância das formações. “Os cursos são realizados frequentemente. Eu sei que quanto mais eu participo, mais eu cresço. E a intenção é essa: crescer sempre mais”.
Empreendedorismo Sustentável
No sítio do agricultor Renan Godinho, a produção rural se concentra na fruticultura de acerolas. Mas a flexibilidade, a renda gerada pela meliponicultura e o apoio da família têm levado Renan a repensar os rumos de sua produção. “Fazer parte do projeto tem sido muito bom. É algo que não exige dedicação exclusiva, então é possível conciliar com o trabalho que já temos. Minha mãe e minha esposa têm me auxiliado nas coletas também”, explica. Segundo o agricultor, as formações que auxiliam no processo de beneficiamento do produto têm impulsionado os planos de priorizar a meliponicultura. “Isso vai trazer um bom retorno financeiro. Por isso que estamos trabalhando para que seja a principal atividade do sítio futuramente”.
Mas não é só na renda que o projeto tem feito a diferença. Renan conta que essa oportunidade o ajudou a enxergar o respeito ao meio ambiente como um bem inegociável. “Mudou muito a minha visão sobre a importância das abelhas para a natureza e para a produção. Antes, infelizmente, não era algo que dávamos atenção. Então, esse ganho de conhecimento agrega um cuidado especial ao negócio”, detalha.
“Aqui em Terra Santa nós vivemos ao lado de uma zona de proteção ambiental e isso impacta na disponibilidade de área para a população. Iniciativas como esse projeto são uma alternativa à derrubada de árvores e, ao trazer benefícios ambientais, também melhoram a qualidade de vida das pessoas. As abelhas precisam de flores e, ao plantar espécies frutíferas relacionadas à produção de mel, é possível ampliar a produção de frutos, evitando o desmatamento”, pontua.
Modelo Consciente
Criado pela MRN em 2010, em parceria com o Sebrae e o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Terra Santa, o Projeto de Meliponicultura atendia, inicialmente, 20 famílias das comunidades Alema, Casa Grande e Redobra. De lá para cá, a iniciativa tem promovido capacitações para ensinar como construir caixas racionais para a criação de abelhas melíponas - ou seja, sem ferrão -, visando a autonomia dos comunitários. Também foram executadas visitas técnicas e outras capacitações e treinamentos.
Em 2022, as atividades seguiram com o monitoramento das colmeias, além de capacitação sobre técnicas e aprimoramentos da produção de mel de abelhas nativas. Para atingir esse objetivo, houve a distribuição de mudas para a ampliação do pasto melípona. Este ano, os comunitários da comunidade Alema receberam mais caixas de abelhas por meio do projeto.
Em paralelo, a MRN, em parceria com a Semagri, tem incentivado e investido nos comunitários para que estes trabalhem com própolis, pólen e resinas, envolvendo ainda as famílias na produção das colmeias. Isso contribui, principalmente, pela função das abelhas na natureza, para a melhora da polinização das plantas, preservação das espécies e conservação da biodiversidade. “Atualmente, temos 25 famílias atendidas nas comunidades Alema, Jauaruna, Redobra e Urubutinga. A participação tem sido ativa e colaborativa. Essa troca de conhecimento reflete cada vez mais o empenho pela melhoria dos processos e do produto”, explica Genilda Cunha, coordenadora do projeto pela MRN.