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MRN assume presidência do Conselho do Mining Hub e reforça compromisso com a inovação de mineração
Empresa ficará na cadeira ao longo de 2024 acompanhando ações integradas para o crescimento da inovação sustentável do setor no país
A Mineração Rio do Norte (MRN) assumiu, nesta quarta-feira (13), a presidência do Conselho de Mineradoras do Mining Hub, primeiro hub de inovação aberta do setor de mineração do mundo. A cerimônia contou com a presença de representantes de diversas empresas de mineração e principais fornecedores e startups que buscam a inovação tecnológica.
A presidência será exercida por Gustavo Lage, gestor do escritório de projetos da MRN e representante da empresa no Conselho Diretor do Mining Hub. Ele destacou quais serão as principais ações do grupo ao longo de 2024. “A expectativa, com a participação da MRN, é alavancar inovações na mineração no sentido de visão compartilhada de futuro e desenvolvimento dos colaboradores para as novas. Estes são temas importantes no setor, haja visto as novas demandas não só tecnológicas, impostas pelo mercado, mas também a questão do ESG (Environmental, Social and Governance), que diz respeito ao meio ambiente, à questão social e de governança. Assuntos bastante visados pela sociedade, frente à atua conjuntura do setor e direcionadores globais”, detalha.
O Mining Hub nasceu há 4 anos em função de algumas mineradoras, entre elas a MRN, sentirem a necessidade de uma maior troca de experiência na área da inovação, por meio de programas e ações realizadas de forma conjunta entre as diferentes empresas. A iniciativa possibilitou o surgimento de ideias alinhadas com as novas tecnologias de impacto positivo tanto para as empresas, quanto para as comunidades do entorno. “A MRN já tinha seu jeito de inovar, mas hoje, com toda essa explosão de tecnologias e políticas climáticas, a inovação ganhou maior protagonismo nos negócios.
“Nós da MRN, que mineramos de forma sustentável em meio a Amazônia, ao assumirmos a liderança do Mining hub, buscamos não somente a inovação em si e seus benefícios. Buscamos, mesmo sabendo que temos ainda uma grande e desafiadora jornada pela frente, inspirar outras empresas para desenvolver trabalhos semelhantes e fomentar as novas economias sustentáveis e inovadoras”, completou Gustavo.
A MRN participa de alguns programas do Mining Hub que envolvem desde o incentivo a projetos inovadores para o setor e desenvolvidos por startups, bem como a identificação e formação de competências profissionais para o futuro da mineração. Uma dessas importantes iniciativas, lançada no último mês de outubro, é o projeto de descarbonização do setor mineral, desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM) e Mining Hub, que tem a MRN como uma das empresas signatárias. O projeto, sem precedentes no país, busca identificar oportunidades para reduzir as emissões de gases do efeito estufa criar um plano diretor para transição energética do setor.
O diretor-presidente da MRN, Guido Germani, participou da cerimônia e celebrou a presidência do Conselho do Mining Hub pela empresa, que possui forte compromisso com a mineração sustentável e a inovação do setor. “Sempre buscamos promover o crescimento da mineração, sem deixar de lado a sustentabilidade. Com isso, criamos um setor mais competitivo e inclusivo. Estamos animados com a oportunidade de liderar o Conselho de Mineradoras do Mining Hub e, junto com os demais players, promover a evolução do setor e criar um futuro mais sustentável para a mineração”, afirmou.
Segunda edição da Feira Quilombola é realizada em Porto Trombetas
Programação contou com a parceria do Pilar Raça e Etnia do Programa de diversidade e inclusão, o “MRN pra Todos”, e apresentou aos visitantes o talento das comunidades quilombolas da região.
A segunda edição da Feira Quilombola, realizada na última semana na praça de Porto Trombetas, Distrito de Oriximiná, foi um grande sucesso, reunindo a comunidade local e promovendo a cultura quilombola com o apoio essencial do Programa "MRN pra Todos", que busca incentivar a pluralidade de pessoas, pensamentos e ideias.
O evento contou com uma programação diversificada que incluiu atrações culturais, exposição de artesanato, desfiles, vendas de comidas típicas e apresentações que encantaram os visitantes. As atividades foram voltadas para as comunidades vizinhas, proporcionando uma mostra vibrante da criatividade e do talento das populações quilombolas, localizadas nas proximidades da empresa.
Um dos visitantes foi o técnico de segurança, William Souza, que expressou sua surpresa positiva em relação à Feira Quilombola, destacando a diversidade de barracas de artesanato e as performances culturais. Ele enfatizou a importância do evento não apenas na questão financeira, mas também na valorização e exibição das riquezas culturais dos quilombos. “O que mais chamou minha atenção foram algumas danças que lembram muito a minha terra, a Bahia. São aquelas danças afros que ‘puxam’ para o axé. Além de arrecadar financeiramente, a feira mostra as belezas que o quilombo tem a oferecer, além de fortalecer a cultura regional”, comentou.
A quilombola e técnica de enfermagem, Aldenizia dos Santos Adão, também participou da programação e ressaltou a relevância da Feira Quilombola para o resgate da história local. “É muito importante a gente chegar aqui e encontrar as coisas da nossa cultura. A feira é importante para resgatar o nosso passado e traduzir para as pessoas como é viver aqui na região”, declarou.
Lenilton Santos de Jesus, analista de relações comunitárias da MRN e organizador do evento, salientou que a programação não só busca visibilidade para combater o racismo e o preconceito, mas também gera renda de maneira criativa para as comunidades quilombolas, fortalecendo valores e tradições locais. “A Feira Quilombola contribuiu para o resgate dos valores das comunidades, reforçando a importância da cultura do povo local e, acima de tudo, dando evidência para as populações próximas. A MRN foi fundamental no apoio desde o espaço que ela deu para a gente falar sobre os sistemas e, principalmente, as garantias para que o evento acontecesse”, destacou.
O gerente-geral de Recursos Humanos da MRN, Leandro Ribeiro, destacou a importância do projeto no contexto da promoção da diversidade e inclusão. Ele enfatizou que a MRN busca ativamente ampliar a diversidade em seu quadro de funcionários, estabelecendo contato direto com as comunidades para divulgar oportunidades e promover programas de desenvolvimento e qualificação. “A MRN, por meio do ‘Programa MRN pra Todos’ tem em sua essência o combate ao racismo. Temos um propósito de desconstruir vieses, fortalecer a cultura de não discriminação e ampliar as oportunidades para todos os públicos que fazem parte da empresa. Para os próximos anos, por exemplo, desenvolveremos novos projetos de capacitação e qualificação técnica com as comunidades quilombolas com objetivo de potencializar as contratações na MRN”, ressaltou.
MRN participa de workshop sobre segurança do transporte de bauxita
A iniciativa foi realizada pela Marinha do Brasil e a Associação Brasileira do Alumínio (ABAL). A MRN premiou os alunos destaques para visita técnica nas operações da companhia em Porto Trombetas, Distrito de Oriximiná
Alunos formandos do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA), localizado em Belém (PA), tiveram a oportunidade de conhecer as operações de embarque e o transporte seguro de bauxita, bem como as demais etapas da indústria do alumínio desenvolvido no Pará durante um workshop, realizado no final do mês de novembro, sobre segurança do transporte Marítimo, desenvolvido pela Marinha do Brasil e a ABAL, em parceria com os principais players de mineração do estado, entre eles a Mineração Rio do Norte (MRN), que apresentou as operações de Porto Trombetas, distrito localizado no município de Oriximiná, região Oeste do Pará.
Representando a MRN, o gerente do Departamento de Operações do Porto da empresa, Paulo Maretti, destacou as operações desenvolvidas pela empresa. "Este é um momento oportuno de mostrar a nossa importância para o mercado. Um trabalho feito com muita responsabilidade técnica, ambiental e social e que os futuros oficiais da marinha mercante têm a oportunidade de conhecer, além de reforçar a relevância da navegação segura, respeitando as normas, princípios, e tudo aquilo que eles aprenderam durante o curso de formação, reforçando a parceria existente entre a MRN e a Marinha do Brasil", afirma.
O workshop marcou a cerimônia de conclusão do Curso de Formação de Oficiais e Praticantes da Marinha Mercante, com destaque para os melhores alunos, selecionados para conhecer de perto o fluxo sustentável das operações da MRN.
A presidente-executiva da ABAL, Janaina Donas, também enfatizou a importância do workshop para o fortalecimento da segurança e fiscalização e destacou a dimensão de ações como esta para o fortalecimento da segurança em níveis internacionais. "A ideia surgiu de uma parceria com a Marinha do Brasil no sentido de subsidiar discussões para a modificação de um marco regulatório internacional, relacionado à segurança da navegação no transporte de bauxita, junto à Organização Marítima Internacional (IMO). A maior vantagem que nós temos nesse tipo de iniciativa é a possibilidade de colaborar com promoção das melhores práticas de navegação existentes", declarou.
Para o Vice-Almirante Antônio Capistrano de Freitas Filho, do 4º Distrito Naval, o workshop é uma forma dos alunos conhecerem de perto as operações das principais empresas de mineração, com a possibilidade de contribuir no futuro. "Eles (alunos) conseguem ver como podem trabalhar o dia a dia na área da segurança. Essa é uma parte extremamente relevante do setor da bauxita na sua logística. São vários requisitos que podem ser apresentados a quem não está no dia a dia das operações. É muito importante para os alunos da Escola de Formação de Oficial de Marinha Mercante verem o quão comprometidas são essas empresas", destaca.
Pela quinta vez consecutiva, MRN recebe Selo Ouro do GHG Protocol O reconhecimento vem do trabalho de gestão das emissões de gases do efeito estufa
O compromisso com práticas sustentáveis e de proteção ao meio ambiente, rendeu mais uma premiação à Mineração Rio do Norte (MRN). A empresa conquistou o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, que reconhece as iniciativas voltadas à gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em suas operações. Esta é a quinta vez consecutiva que a MRN recebe o nível máximo da premiação. O Selo Ouro certifica o inventário corporativo pelo alcance do mais alto nível de qualificação e fornecimento de dados de emissões públicos e de qualidade para a sociedade por meio do Registro Público de Emissões.
A MRN monitora as emissões de GEE a partir de uma medição interna e realiza, desde 2007, inventários detalhados de suas emissões, envolvendo todas as etapas do processo produtivo, desde a extração até o embarque de bauxita no navio.
O gerente-geral de Desempenho e Risco da MRN, Wvagno Ferreira, explicou a importância desta premiação para a empresa. “A certificação no Selo Ouro representa que atingimos o nível máximo da premiação concedido às empresas pelo Programa Brasileiro GHG Protocol. Isso mostra que estamos atendendo os desafios ambientais com transparência e responsabilidade e estamos na busca contínua de redução de emissões, melhorando a contribuição da empresa com as mudanças do clima”, afirma.
Criado em 2008, o Programa Brasileiro GHG Protocol foi desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e World Resources Institute (WRI), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e reúne 27 empresas fundadoras.
Para alcançar o nível máximo da premiação, são monitorados dados como as emissões da queima de combustível em fontes fixas ou em veículos, geração de energia elétrica e outras fontes atribuídas às atividades da empresa. A gestão dessas informações envolve a realização de uma consultoria, auditoria por órgão credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), verificação do inventário de acordo com as especificações do GHG Protocol e a publicação do documento em plataforma de registro público de emissões da FGV.
Compromisso com a sustentabilidade
Como parte dos esforços para promover um futuro mais sustentável, a MRN tem como meta reduzir em 23% as emissões de GEE até 2030. Esse compromisso está detalhado em metas e ações alinhadas aos padrões globais de mitigação das mudanças climáticas e publicadas anualmente em seu inventário, com o objetivo de evidenciar, de forma transparente, a divulgação sobre as emissões materiais de GEE e o uso de energia.
Além de contabilizar suas emissões de GEE, a empresa promove também ações de conscientização e preservação ambiental, junto aos empregados e monitora todas as suas atividades para mitigar possíveis impactos ambientais. “Assim como monitora as emissões de GEE e estipula metas de redução, conforme estabelecido pela Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a MRN tem o comprometimento de reduzir suas emissões sob a perspectiva do ciclo de vida da empresa, para mitigar seu impacto no clima global”, completa Wvagno Ferreira.
Reconhecimento
A MRN possui uma gestão ambiental certificada com base na ISO 14001, norma internacional que envolve iniciativas de proteção ao meio ambiente, e certificação internacional Aluminium Stewardship Initiative (ASI). Iniciativa global de sustentabilidade voluntária abrangente para a cadeia de valor do alumínio, da qual a bauxita faz parte por ser a matéria-prima para produção do metal, que reforçam sua operação com foco na sustentabilidade e pautado em pilares fundamentais como segurança, saúde, respeito ao meio ambiente e às pessoas.
Programa Trainee da MRN abre as portas para novos talentos plurais da Amazônia
11 pessoas foram selecionadas para atuar na empresa localizada na região Oeste do Pará
Evilane Clemente nasceu na Comunidade Quilombola Boa Vista, localizada no município de Oriximiná, na região Oeste do Pará. A jovem saiu cedo de sua localidade, ao lado do filho que na época tinha um ano, para estudar na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém. Recentemente, ela voltou para o lugar de origem para realizar um sonho: ser Trainee da Mineração Rio do Norte (MRN), atuando na área de Planejamento e Controle de Produção da empresa. Assim como ela, outras 10 pessoas foram selecionadas para atuar e vivenciar de perto a rotina de trabalho de uma mineração sustentável de bauxita, em plena Amazônia.
“Por toda a minha história de vida, por ser da comunidade (Boa Vista), aqui do ladinho da MRN, fico muito contente. Entrar no Programa Trainee é uma reafirmação de uma vitória muito grande na minha vida. Isso acaba me motivando a querer aprender mais, ser uma geóloga de excelência e querer ficar aqui por mais 20 ou 30 anos. Estou feliz por estar ao lado de casa, do lado da minha família e ver o brilho nos olhos deles”, comentou Evilane.
Ela destacou o processo de seleção para trainee e a acolhida por parte dos empregados da empresa, sendo recebida de forma cuidadosa e empática por todos. Enfatizou, ainda, que espera colocar em prática tudo o que aprendeu no ensino superior, na área da geologia. “Por enquanto, a gente ainda está em processo de integração, estamos conhecendo as áreas e fazendo as visitas de campo. Tem sido muito bacana para a gente entender como é que funciona aqui dentro da MRN. Estou cheia de expectativa, feliz e também ansiosa para viver esse momento na prática”, completou.
Este ano, o Programa Trainee da MRN foi batizado de “Talentos Plurais da Amazônia”, como uma forma de valorizar a diversidade, atrair os profissionais regionais e despertar o interesse dos moradores nortistas para trabalhar no setor mineral. A seleção desses profissionais representa uma grande chance para se trilhar uma jornada profissional repleta de crescimento e aprendizado.
Quem também integra o time de trainees é Nilton Ribeiro, de 26 anos, que vai atuar como Trainee no Departamento de Manutenção. Natural do município de Terra Santa (PA), ele foi para Manaus cursar o ensino superior e agora está de volta ao oeste do Pará. “O processo de trainee foi bem desafiador, mas toda a equipe da MRN tem sido muito prestativa com a gente e nos acolhendo muito bem. Isso nos deixa cada vez mais entusiasmados a dar o nosso melhor”, ressaltou.
Além de profissionais de localidades próximas à empresa, a MRN também atraiu a atenção de interessados de outras regiões do Pará. É o caso da Trainee do Departamento de Vendas da MRN, Mariana Coelho, que saiu de Belém para aceitar um novo desafio profissional. Ela explicou como foram as etapas de seleção que a levaram até o distrito de Porto Trombetas. “O processo foi tranquilo e muito humano. Todos estavam disponíveis para responder nossas dúvidas e nos deixaram à vontade. Acredito que o maior desafio veio depois da seleção, assumir esse cargo e toda a mudança em pouco tempo foi difícil, mas a empresa me apoiou e deixou tudo confortável. A MRN valoriza cada passo da formação do trainee, promovendo treinamentos assertivos para conhecermos bem suas operações na região e o que nos espera no futuro”, detalhou.
Segundo a gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN, Magda Damasceno, o Programa Trainee “Talentos Plurais da Amazônia” surge da valorização e diversidade dos talentos locais. “Nós sempre buscamos atrair novos talentos que estejam preocupados com o desenvolvimento sustentável na Amazônia. A MRN está alinhada a práticas sustentáveis e essa iniciativa é uma grande chance para quem deseja ingressar em uma empresa com atuação sólida no mercado e que oferece diversas chances de crescimento para seus empregados”, destacou.
Comunidades de Oriximiná participam de treinamento sobre segurança de barragens
A MRN realizou seminário e exercício de simulado, apresentando suas operações e ações para agir em caso de emergência
Comunidades do município de Oriximiná, na região Oeste do Pará, participaram de seminários orientativos de socialização e exercício de simulado para situações de emergência em barragens de mineração. A ação faz parte do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da Mineração Rio do Norte (MRN), e reforça o compromisso com a segurança nas operações e proteção das comunidades e empregados.
Durante as atividades realizadas na comunidade Quilombola Boa Vista, e na mina Saracá, foram compartilhadas informações sobre o funcionamento das barragens e reservatórios da empresa, sistema de monitoramento, processo produtivo da bauxita, características do rejeito, estudos para identificação de áreas de risco, as chamadas Zonas de Autossalvamento (ZAS) e legislação vigente.
Rosilda dos Santos Clemente, de 50 anos, moradora da comunidade Boa Vista, participou da programação. Ela destacou a iniciativa como uma forma de esclarecer a população sobre a segurança das barragens e a presença da empresa na região. “A gente teve o entendimento do que realmente é (o simulado) e isso tirou o medo das barragens. Tem pessoas aqui que são leigas e essas palestras são importantes. É mais do que justo esclarecer para o povo o papel da mineradora”, comentou.
O gerente de Geotecnia da MRN, Alexandre Schuler, enfatizou a importância de transmitir informações de forma acessível para que as comunidades compreendam a relevância da segurança e controle de barragens. “Quando a gente fala em barragem, tem a tendência a remeter a coisas ruins, mas no fim das contas, nós temos uma operação muito bem controlada com uma excelente base de conhecimento baseada em monitoramento, inspeções e ensaios. Trazer isso para a comunidade é importante para entender o que fazemos e que o comunitário ou empregado deve fazer em uma eventual emergência”, declarou.
O simulado contou com a participação da Defesa Civil do município de Oriximiná, 4º Grupamento de Bombeiro Militar de Santarém, Consultoria TPF e equipes de Barragens, Relações Comunitárias e Comunicação da MRN. José Paulo Paixão, coordenador da Defesa Civil, ressaltou a colaboração entre as instituições de fiscalização federal, estadual e municipal, juntamente com a MRN, para orientar as comunidades sobre como agir em situação real de risco.
“Atuamos em parceria com palestras e simulados junto às comunidades, que são orientadas em caso de emergência de barragens, com apresentação de rotas de fugas e pontos de encontro. Hoje em dia, com essa parceria junto à MRN, reforçamos aos moradores que em alguns casos não há necessidade de sair de suas casas porque pelos estudos de uma ruptura hipotética o rejeito não tem chance de chegar até suas residências”, ressaltou.
A analista de Relações Comunitárias da MRN, Elessandra Correa, enfatizou a relevância das iniciativas do PAEBM junto à comunidade. Ela destacou que esse é um momento de diálogo propício para compartilhar informações sobre as barragens de mineração, apresentando todos os dispositivos de segurança empregados pela empresa. “Essa iniciativa, sem dúvida, deixa uma tranquilidade maior para os comunitários que vivem próximos da MRN. Construímos uma relação de confiança com os moradores locais e reforçamos a nosso compromisso com a segurança de todos”, ressaltou.
Informação em prol da segurança
A MRN disponibiliza uma cartilha sobre Barragens e Reservatórios de Rejeito, explicando a função dessas estruturas e as tecnologias utilizadas para monitoramento 24h por dia. Além disso, todos os dados coletados durante o monitoramento são analisados constantemente por uma empresa contratada para Engenharia de Registros, conforme as resoluções ANM nº 95/2022 e 130/2023 e princípios do GISTM (Padrão Global da Indústria sobre a Gestão de Rejeitos).
O PAEBM, como documento técnico, detalha as ações em potenciais emergências, incluindo estudos de simulação de rupturas dos reservatórios e barragens da MRN, além de definir as Zonas de Autossalvamento. Essas áreas indicam locais para evacuação imediata em caso de emergência, seguindo as orientações da Gerência de Barragens e Defesa Civil e auditoria externa.