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Formatura marca a qualificação profissional de moradores de comunidades de Oriximiná
Os comunitários dos Lagos Batata e do Ajudante receberam certificação no curso de Mecânico de Manutenção de Equipamentos de Mineração, realizado pela Komatsu em parceria com a MRN e Senai
Uma cerimônia repleta de emoção marcou a formatura de 12 jovens das comunidades do Lago Batata e Lago do Ajudante, localizadas no município de Oriximiná, Oeste do Pará. Eles receberam a certificação no curso de Mecânico de Manutenção de Equipamentos de Mineração, realizado pela Komatsu, em parceria com a Mineração Rio do Norte (MRN) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Para esses jovens, a conclusão deste curso não é apenas uma conquista pessoal, mas também um símbolo de esperança e transformação de suas vidas com a expectativa de ingressar no mercado de trabalho.
Com duração de três meses e uma carga horária de 470 horas, a iniciativa integra o Programa KIP (Komatsu Immersion Program), que tem a missão de oferecer conhecimentos e experiência prática em um ambiente industrial de ponta, proporcionando a qualificação dos alunos e a oportunidade de uma carreira promissora na área de manutenção de equipamentos. Com a parceria entre a MRN e o Senai, a ação reforça o comprometimento das instituições com o desenvolvimento sustentável e com ações de responsabilidade social que fomentam a educação e a formação profissional dos moradores da região.
Entre as participantes estava Daiane Batista Soares, de 29 anos, moradora da comunidade Lago do Ajudante. Ela viu o sonho de uma qualificação ser adiado por 10 anos devido os cuidados com a casa e os 2 filhos. Em 2023, o marido assumiu as tarefas domésticas para que ela colocasse em prática a vontade de participar do curso concluído com sucesso. “A gente que é mulher fica muito tempo dentro de casa e tenho ele (marido) como um parceiro, junto com a MRN, Komatsu e Senai. Foi um momento difícil porque nunca fiquei tanto tempo longe dos meus filhos, mas ter o apoio da família foi crucial. Tenho muita gratidão por tudo o que nos foi proporcionando e agora é continuar com os estudos”, disse.
Já o formando Bianco Silva, de 19 anos, morador da comunidade Lago do Batata, destacou o dia a dia das atividades no curso. "Saímos bem cedo das nossas casas, , todos os dias, para adquirir conhecimentos e estou muito feliz com tudo o que foi proporcionado. Tudo o que aprendemos nos dá uma visão mais ampla sobre a operação dos equipamentos. Todas as aulas são bastante produtivas e agradecemos à MRN, Senai e Komatsu. Estamos focados em um propósito que é trazer melhorias contínuas", afirmou.
Josué dos Santos Leal, de 30 anos, morador da comunidade Lago do Ajudante, destacou a força de vontade de toda a turma como um dos principais motivadores para a conclusão do curso. “Eu acho que a superação foi o principal propósito para todos nós. Um dava força para o outro porque o que vem lá na frente para a gente é ainda maior. Agradeço a cada um que nos apoiou bastante”, pontuou.
O gerente de Treinamento do Programa KIP, Ideraldo Soares, destacou o sentimento ao ver jovens em busca de qualificação profissional e a importância desta iniciativa para a formação de pessoas interessadas em ingressar no mercado de trabalho. “Eu posso garantir que a emoção sentida foi algo excepcional e falo não apenas por mim, mas por todas as pessoas que declararam nunca ter sentido algo assim antes. Estamos trabalhando forte para que possamos dar continuidade na melhoria do programa e na busca incessante de oportunidades para os alunos. Eles são muito especiais para as organizações Komatsu, MRN e Senai”, ressaltou.
Com o sucesso deste curso, abrem-se as portas para futuras parcerias, com a expectativa de oferecer novas atividades de capacitação aos comunitários. "Este é um momento de 'virada de chave', de continuar desenvolvendo projetos em conjunto com outros parceiros. Conseguimos oferecer a 12 pessoas a oportunidade de se especializarem em uma profissão extremamente relevante para a mineração. Recebemos boas avaliações do programa e chegamos até aqui com a sensação de que valeu a pena o esforço para a execução deste projeto", declarou o diretor Comercial e de Suprimentos da MRN, Ricardo Alves.
MRN, ICMBio e associações comunitárias unem forças em ação humanitária para atender comunidades atingidas pela seca em Oriximiná, Terra Santa e Faro
Em um gesto de solidariedade e compromisso com as comunidades quilombolas e ribeirinhas do município de Oriximiná, no Oeste do Pará, a Mineração Rio do Norte (MRN) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) começaram, esta semana, uma importante ação humanitária que visa atender à população atingida pela seca dos rios da região.
A iniciativa conta com a parceria de diversas associações comunitárias, que têm sido fundamentais na mobilização dos comunitários, além do apoio de entidades e empresas, como a Coopbarcos, Pantoja Navegação e Mercantil Oliveira. O time de Voluntariado da MRN também mobilizou doações junto aos moradores do distrito de Porto Trombetas, arrecadando mais de 1600 litros de água, que serão distribuídos para a comunidade Lago do Ajudante.
Nesta última quinta-feira, 02, as equipes e voluntários se deslocaram até as comunidades do Abuí, Mãe Cué, Paraná do Abuí, Sagrado Coração de Jesus, Santo Antônio e Tapagem, que integram a Associação Mãe Domingas, para entregar cestas de alimentos e água potável para 356 famílias. A ação busca fortalecer a solidariedade entre as instituições parceiras e as comunidades locais, reforçando o compromisso com o bem-estar da população. Foram entregues cestas básicas e cerca de 40 litros de água por família da região.
O coordenador da Associação Mãe Domingas, Ari Carlos Printes, detalhou a situação em que as comunidades se encontram devido ao baixo nível dos rios da região. “A seca deixa um sofrimento muito grande. A escassez de água e a falta de alimentos são os principais problemas que as comunidades estão enfrentando. Com a falta de água potável, as pessoas ficam doentes e aumentam os problemas na saúde também”, explicou.
Segundo Printes, a ação humanitária chega em um momento crucial. “Fizemos uma solicitação à MRN devido à seca e essa ajuda será fundamental. Sempre que chamamos a empresa nas emergências, eles estão dispostos a nos ajudar”, completou.
Para a realização da ação, o ICMBio colocou à disposição a embarcação do instituto e combustível para apoio durante as atividades, e a MRN também está fornecendo o suporte logístico necessário para a execução das ações. O chefe substituto do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) ICMBio Trombetas, Misael Freitas, destacou a importância da iniciativa. “A seca histórica vivida neste ano de 2023 tem imposto diversas dificuldades às famílias que vivem na região do rio Trombetas. Após reunião com lideranças comunitárias, a equipe gestora do NGI ICMBio Trombetas contatou a MRN, a qual informou que também estava se mobilizando para apoiar as comunidades e concordou imediatamente com a possibilidade de parceria. Atuar em parceria nesses momentos de crise é uma das principais estratégias para se obter êxito nas ações pretendidas”, comentou.
Segundo Claudia Belchior, gerente de Relações Comunitárias e Responsabilidade Social Corporativa da MRN, a participação da empresa reforça o papel de atenção e cuidado com as pessoas da região. “Esta ação humanitária está acontecendo graças à formação de uma preciosa rede de colaboração e ao apoio das lideranças comunitárias presentes em toda a organização, desde o recebimento da demanda até a entrega dos insumos. Sabemos que a MRN tem um papel social importante no território e a nossa atuação, nesses momentos emergenciais, está totalmente alinhada com a nossa forma de agir”, declarou.
Mais solidariedade
Também serão realizadas ações em outros territórios. Nesta sexta-feira, 03, serão levados mantimentos e água que beneficiarão comunidades que fazem parte da Associação das Comunidades das Glebas Trombetas e Sapucuá (ACOMTAGS). Serão destinadas cestas básicas e água potável às regiões dos Lagos Maria Pixi, Sapucuá 1 e Sapucuá 2, atendendo 1.217 famílias. A distribuição contará com o apoio da Defesa Civil de Oriximiná.
Emerson Carvalho, diretor administrativo da ACOMTAGS, destacou a parceria de mais de 20 anos com a MRN e que, mais uma vez, é reforçada em um momento crucial para as comunidades. “A gente fica muito feliz porque a MRN sempre manteve essa parceria com a gente e, hoje mais uma vez, a gente tem a demonstração dessa parceria e transparência. A nossa associação é muito forte, até porque conta com associados fortes, então isso diz muito sobre o porquê conseguimos avançar. Temos sido protagonistas, junto com a Mineração Rio do Norte, em uma parceria que já dura mais de 20 anos. Estamos demonstrando solidariedade porque estas pessoas estão precisando imensamente de apoio”, ressaltou.
No território quilombola do Alto Trombetas II, a empresa também disponibilizará água e cesta básica para 380 famílias, além das comunidades Bom Jesus e Vila Boa Esperança, ambas no Lago do Batata, onde 129 famílias serão beneficiadas.
Presença na região
Além da atuação junto às comunidades de Oriximiná, a MRN também colaborou com outras localidades na região. O trabalho, que envolve a doação de cestas básicas e água potável, apoiou 592 famílias dos municípios de Terra Santa e Faro, em ação conjunta com a Defesa Civil desses municípios.
Mineração do Brasil apresenta projeto setorial voltado à descarbonização
Lançamento do projeto ocorreu nesta 5ª feira (26/10) e resulta de parceria entre o IBRAM, o Governo Britânico no Brasil e o Mining Hub. Projeto será base para metas setoriais de redução das emissões de GEE da indústria mineral.
A indústria da mineração do Brasil passa a contar com um projeto setorial voltado à descarbonização de suas atividades industriais, por meio da inovação de rotas, modelos de visão sistêmica integrada, com ênfase na transição energética para fontes renováveis. Logo de início, 11 mineradoras aderiram ao projeto. Esta iniciativa resulta de uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), o Governo Britânico no Brasil e o Mining Hub – espaço de inovação do setor mineral. O lançamento foi nesta 5ª feira (26/10), na sede do IBRAM, em Brasília.
O ‘Projeto de Descarbonização do Setor Mineral’ e mais o 3º Inventário de Gases e Efeito Estufa, em elaboração pelo IBRAM desde agosto, servirão de base para o Instituto estruturar, a partir de 2024, um roadmap do carbono na mineração, o que irá permitir estipular metas setoriais de redução de emissões. É uma resposta que a Mineração do Brasil dará ao país sobre o controle e a mitigação de suas emissões. A Direção do IBRAM acredita que o roadmap irá influenciar na tramitação dos processos de licenciamento ambiental, favoravelmente às mineradoras que se engajarem na agenda setorial do clima, conduzido pelo Instituto.
11 mineradoras participam inicialmente
As primeiras mineradoras a participarem do projeto de descarbonização são: Alcoa; Anglo American; CBMM; Gerdau; Hydro; Kinross; Lundin Mining; MRN; Samarco; Nexa; Vale. Para o diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, “a questão climática é o ‘desafio dos desafios’ contemporâneos da humanidade. Ninguém pode se excluir de agir para enfrentar a questão climática, já que afeta a todos nós. E temos ainda um desafio ético e moral, que é legar às futuras gerações uma natureza melhor do a nossa geração encontrou. O projeto que lançamos atende a um compromisso do setor mineral, incontornável e inadiável, que é diagnosticar suas emissões e agir para descarbonizar suas operações”.
Ele e a Embaixadora de Sua Majestade na República Federativa do Brasil, Stephanie Al-Qaq, e também a presidente do Mining Hub, Alessandra Prata, assinaram convênio para implantar o projeto de descarbonização. A Embaixadora disse que “a liderança do setor mineral com este projeto, além de outras iniciativas (em relação às questões climáticas) fazem toda a diferença (...) juntos podemos inovar e criar soluções (...) não faltam recursos financeiros para projetos como esse; faltam visão, liderança e vocês (do setor mineral) têm”.
Otávio Cavalheira, CEO da Alcoa, falou em nome das 11 primeiras mineradoras signatárias do projeto de descarbonização. Ele lembrou que a mineração é uma atividade industrial de baixa emissão, mas, mesmo assim, as empresas do setor têm tomado atitudes para reduzir constantemente a pegada de carbono. E o atual projeto de descarbonização permitirá avanços setoriais nessa direção. Alessandra Prata, presidente do Mining Hub, também enfatizou a importância do novo projeto: “ele significa integração e sinergia das ações e dos dados” das empresas relacionados à mitigação das emissões “e, para avançar, vamos precisar de inovação, daí a importância do envolvimento do Mining Hub”.
Também participaram do evento em Brasilia Márcio Rojas da Cruz, coordenador-geral de Ciência do Clima do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, representante da ministra Luciana Santos; o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração, Mauro Henrique Sousa; o diplomata Gustavo Rosa, da divisão de Energia e Mineração do Ministério das Relações Exteriores – ele representou o ministro Mauro Vieira; e CEOs e gestores das mineradoras participantes do projeto de descarbonização.
MRN lança edital para impulsionar ações culturais, educacionais e esportivas no Oeste do Pará
As inscrições começam no dia 25 deste mês. A iniciativa é voltada a instituições que têm projeto aprovado em leis de Incentivo Fiscal, publicado no Diário Oficial da União.
A Mineração Rio do Norte (MRN) lançou, nesta sexta-feira (20), o Edital de Projetos Incentivados, que visa fortalecer o desenvolvimento de ações culturais, educacionais e esportivas, com foco na melhoria da qualidade de vida e na transformação sustentável das comunidades que a MRN tem interface.
Os interessados devem comprovar que trabalham com a execução de projetos incentivados há pelo menos 2 anos. Os projetos devem estar aprovados em leis de Incentivo Fiscal e publicados no Diário Oficial da União (DOU). As iniciativas devem atuar, preferencialmente, em 4 municípios e suas comunidades quilombolas, que possuem interface com a MRN: Faro, Óbidos, Oriximiná e Terra Santa.
Estão aptos a participar da seleção os projetos que possuem sinergia com as temáticas:
Cultura - Ações que tenham como finalidade promover o amplo acesso do público as seguintes atividades: formação de novos artistas, ao aproximar a atividade artística do processo educativo-cultural; manifestações artísticas e culturais (artes cênicas; artes visuais; cinema e vídeo; literatura e música); valorização, transmissão e difusão e/ou a salvaguarda de bens culturais de natureza imaterial que sejam fundados na tradição paraense/quilombola como expressão de sua identidade cultural e local, como festividades, danças, artesanato.
Educação - Projetos que desenvolvam iniciativas inovadoras em educação que tenham como objetivo promover ações visando a criação de uma cultura voltada para o aprendizado, no âmbito educacional, cultural e profissional, criando condições e incentivando as comunidades envolvidas para que possam elevar o nível de conhecimento e cultura do aprendizado coletivo; suportar as rápidas e contínuas mudanças na sociedade; formar cidadãos para transformar e/ou melhorar os destinos pessoais, regionais e do país e ampliar o processo de inclusão no mercado de trabalho.
Esporte - Desenvolver eventos esportivos comunitários, promovendo a integração social a partir de atividades de lazer, proporcionando melhoria na qualidade de vida, da saúde e educação por meio de práticas esportivas.
A gerente de Departamento em Relações Comunitárias da MRN, Claudia Belchior, destaca a iniciativa como um passo importante em direção a um futuro mais sustentável e colaborativo com as comunidades contempladas no projeto. “É gratificante anunciarmos o lançamento deste edital que reforça o compromisso da MRN com as comunidades da região Oeste do Pará. Com esta iniciativa, estamos investindo em projetos significativos que permitirão o desenvolvimento de ações culturais, educacionais e esportivas que realmente vem fazendo diferença em nossa região de atuação. Estamos ansiosos para ver as propostas inovadoras e transformadoras que surgirão a partir deste edital”, destaca.
O download da ficha de inscrição pode ser feito aqui.
Cronograma do edital (clique aqui para acessar o edital completo):
- Inscrições de projetos: 25/10 a 06/11 (não serão aceitos projetos fora do prazo);
- Avaliação dos projetos: 08/11 a 15/11;
- Comunicação dos projetos selecionados: 20/11;
- Envio dos recibos de mecenato para aporte: até 20/12;
Realização dos aportes: Após a assinatura do respectivo Contrato de Patrocínio e até o último dia útil do ano de 2023.
Relação duradoura: Empregados com décadas de dedicação à MRN recebem homenagens
Evento foi marcado por emoção e agradecimentos
Bernardo dos Santos, de 64 anos, atua como operador de Estação Aeronáutica no Aeroporto de Porto Trombetas, localizado no município de Oriximiná, Oeste do Pará, administrado pela Mineração Rio do Norte (MRN). Com uma trajetória impressionante de quatro décadas de dedicação à empresa, ele foi um dos destaques em um evento muito especial, realizado no último sábado (21). A tradicional festa de homenagens para reconhecer os empregados com mais de 10 anos de casa. Assim como Bernardo, outros 197 empregados que estão há 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 anos na MRN foram homenageados pela empresa, em uma cerimônia realizada desde o ano de 1991, sempre regada a agradecimentos e emoções entre aqueles que ajudam a construir o legado da empresa. A história de Bernardo é um reflexo do compromisso duradouro que caracteriza a MRN, destacando a importância de seus empregados para uma mineração sustentável na Amazônia.
“Nestes 40 anos eu conquistei muita coisa. No início foi difícil, mas depois as coisas foram melhorando. Foram muitas as mudanças e a empresa passou por todos estes desafios com planejamento a curto, médio e longo prazo. Sinto orgulho e tenho a sensação de dever cumprido”, diz Bernardo dos Santos, que também destacou os motivos por estar na empresa há tanto tempo. “O que mais me motivou foi estar em um lugar tranquilo para educar meus dois filhos. E hoje me enche de alegria poder dizer que eles estão formados”, completou.
O Diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Senra Moreira, apontou o momento de celebração como uma forma de compartilhar com todos os empregados as histórias de sucesso que tornaram a empresa uma referência da mineração na Amazônia. “Bernardo e todos os demais empregados são testemunhas do nosso crescimento e da nossa capacidade de adaptação ao longo dos anos. Eles personificam o compromisso e a excelência que nos impulsionaram até aqui. Para a MRN, é uma honra homenageá-los”, afirma.
Compromisso por gerações
O eletricista industrial da MRN, Kelvin Santos, é uma inspiração para quem busca crescer profissionalmente. Em 2010, ele começou sua jornada na empresa como jovem aprendiz. Com dedicação e vontade de aprender, ele foi contratado pela empresa e, em 2023, celebra 10 anos de casa. Ao lado do pai, Mário Luís, que celebrou incríveis 15 anos de trabalho na MRN, Kelvin foi um dos homenageados na cerimônia. “Na minha trajetória profissional eu tive muitos aprendizados que me fizeram evoluir, muitas pessoas que me ajudaram a crescer e que sou muito grato”, contou.
Ao ser questionado sobre como é trabalhar com o próprio pai, ele foi enfático em afirmar que é uma jornada de aprendizados. “Ter meu pai como colega de trabalho é um privilégio. Ele é um profissional de excelência, em quem eu me inspiro todos os dias. Eu vim de uma geração de eletricistas, pois meu avô paterno era um grande eletricista, meu pai e meus tios também. Agora, se Deus permitir, darei continuidade com meus filhos como grandes engenheiros elétricos, quem sabe atuando na MRN”, declarou.
Força feminina na mineração
Única mulher com 20 anos na empresa, a técnica de processos Sara Saldanha também foi uma das empregadas homenageadas na solenidade. Ela ingressou na MRN como operadora de equipamentos no setor de Barragens. Foi nesse momento que ela teve seu primeiro contato com a indústria da mineração. Desde então, sua jornada tem sido uma história de superação e crescimento.
Influenciada pela carreira inspiradora do pai, que é um empregado aposentado pela MRN, Sara revelou que sempre sonhou em trabalhar na empresa. Em seu dia a dia, ela mostra que lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive na mineração. “As mulheres têm um papel muito importante dentro da mineração. O setor vive um movimento de crescimento na participação feminina. A empresa sempre deu suporte para o meu desenvolvimento e todos os dias eu aprendo uma coisa nova, com apoio do meu gerente. Me sinto grata por fazer parte deste processo e estar alinhada com a missão e os valores da MRN”, comenta.
Iniciativas educacionais junto às comunidades quilombolas rendem o primeiro lugar do Prêmio Aberje 2023 para a MRN
Empresa recebe o reconhecimento na etapa regional (Norte e Nordeste), na categoria Sociedade
A Mineração Rio do Norte (MRN) foi uma das grandes vencedoras da etapa regional do Prêmio Aberje 2023. A iniciativa reconhece e celebra empresas, instituições, mídias e profissionais que combinam criatividade, recursos e estratégias em comunicação organizacional para gerar melhores resultados para os negócios e impactos positivos para a sociedade. Com o case “PAEB E PAES: Transformando o futuro pela educação há mais de duas décadas”, a empresa conquistou o primeiro lugar na categoria “Sociedade” nas regiões Norte e Nordeste.
Os Programas de Apoio ao Ensino Básico (PAEB) e de Apoio ao Ensino Superior (PAES) são mantidos pela MRN, mineradora de bauxita localizada no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná, no Oeste do Pará. Trata-se de iniciativas educacionais voltadas a comunidades quilombolas dos territórios do Boa Vista e Alto Trombetas II.
O case de sucesso começou com um planejamento estratégico robusto, ainda no início de 2022, com foco em ampliar a visibilidade de seus programas de apoio à educação e dar destaque às histórias inspiradoras das pessoas beneficiadas pelas ações.
O PAEB foi criado no ano de 1997, com o objetivo de desenvolver uma base sólida de educação para jovens da comunidade Boa Vista. Mais tarde, estudantes do território quilombola Alto Trombetas II, no âmbito do acordo Teófilo e Cipó, também passaram a ser beneficiados pela estrutura do programa, que oferece, gratuitamente, educação integral, com material escolar e didático, transporte e alimentação.
Natural da comunidade quilombola Boa Vista, Cledinaldo Durão acompanha a evolução do seu filho, Clemerson de Oliveira, de 15 anos, que é bolsista do PAEB. O operador de máquinas da MRN não esconde a alegria de ver o adolescente seguindo firme e forte nos estudos, graças ao apoio dado pela empresa. “Hoje meu filho é beneficiado pelos programas educacionais e isso, para mim, é uma honra. Na escola ele está muito bem e a nossa expectativa é de que, no ano que vem, ele termine o ensino médio e entre na faculdade. Estou contando com a vitória. Esses programas dão muito apoio para as crianças das comunidades e espero que no futuro tenhamos cada vez mais pessoas formadas graças a essa iniciativa”, declarou.
Em 2000, surgiu o PAES como uma extensão do apoio ofertado na Educação Básica, dando suporte aos estudantes que desejavam ingressar na graduação. Os beneficiados são contemplados com bolsas para cursos superiores, em ensino presencial ou à distância, além de passagem aérea/fluvial anual de férias para visitar a família, pois geralmente os cursos são realizados em outras cidades, como Santarém, Belém e Manaus.
Nascida no quilombo Boa Vista, Sara Quaresma passou pelas iniciativas educacionais de transformação social e hoje, formada em Engenharia Florestal pela Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA), trabalha na MRN. “Eu fui beneficiada pelos dois programas que a empresa apoia e foi muito importante para concluir o meu curso. É um exemplo para que outros quilombolas tenham conhecimento e possam ocupar estes espaços. Eu quero que outras ‘Saras’ também ocupem esses espaços”, comentou a profissional que atualmente trabalha na área de Relações Comunitárias da empresa.
Em 2023, o PAEB tem beneficiado 129 bolsistas. Já o PAES oferta a 52 alunos a possibilidade de acesso ao ensino superior e um novo mundo de oportunidades. “Transformar a vida das pessoas por meio da educação é o mínimo que a MRN pode fazer para ajudar os moradores dos territórios quilombolas a mudarem as suas vidas e de suas famílias. Vamos continuar com esse compromisso social e esperamos inspirar cada vez mais pessoas", ressalta Guido Germani, diretor-presidente da MRN.
A educação como legado
Em abril de 2022, a MRN começou a divulgar os dois programas e seus impactos positivos em diversas plataformas de comunicação interna e externa. A empresa adotou uma abordagem abrangente para aumentar a visibilidade de seus programas. Usando uma combinação de canais oficiais já estabelecidos para comunicação com empregados, líderes, comunidades, a MRN garantiu que os bons resultados e os depoimentos dos participantes dos programas chegassem a um público diverso. Só a websérie, fruto da campanha realizada ao longo do ano passado, alcançou mais de 82 mil pessoas com os episódios publicados em diversas plataformas.
“Receber o Prêmio Aberje concorrendo com um case de educação para nós é motivo de imenso orgulho. Temos visto centenas de vidas sendo transformadas pelos programas educacionais na região, gente que inclusive ingressou como bolsista no ensino fundamental, depois participou do programa de ensino superior, entrou em uma universidade e conquistou grandes oportunidades no mercado de trabalho. E ver essas histórias de superação sendo contadas pelas próprias pessoas é emocionante! Com certeza o prêmio é delas também”, destaca Fabiana Gomes, analista de Comunicação da MRN, que esteve à frente da campanha de educação desenvolvida pela empresa, no ano passado.
Guido Germani comemorou a conquista do Prêmio Aberje que, segundo ele, não é apenas da empresa, mas de todas as comunidades beneficiadas pelos projetos. "A conquista da MRN no Prêmio Aberje é mais do que um reconhecimento, é uma celebração do compromisso da empresa em transformar vidas por meio da educação. Um dos principais legados que a empresa pode deixar para a população é o conhecimento. É algo que vai seguir com os beneficiados pelos programas pelo resto da vida deles”, afirmou.
O diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Moreira, também celebrou a conquista. “Sou um entusiasta das iniciativas educacionais e acompanho de perto o quanto elas têm impulsionado o protagonismo das comunidades quilombolas. Os relatos de pais e avós vendo seus filhos e netos conquistarem espaços em várias áreas é a maior recompensa que podemos ter. Celebramos duplamente essa premiação, por ser um importante reconhecimento de responsabilidade social corporativa e, sobretudo, por sinalizar que estamos na direção certa, pavimentando o caminho dos jovens por meio do conhecimento para que eles tenham oportunidades de um futuro brilhante pela frente”, declarou o executivo.
Após vencer a categoria regional, a MRN fará a apresentação oral e a defesa do trabalho diante da Comissão Julgadora do Prêmio Aberje Brasil, no dia 7 de novembro, em São Paulo.
Serviço
Para assistir a websérie “Como seguir crescendo juntos com a Educação?”, acesse aqui.