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Projeto Quilombo é homenageado em premiação da ONU por trabalho com comunidades tradicionais do oeste do Pará durante a pandemia
Embarcação do Projeto levou orientação, consultas médicas e prevenção contra a covid-19 para ribeirinhos e quilombolas
O Projeto Quilombo, desenvolvido há 20 anos pela Mineração Rio do Norte (MRN), recebeu a Medalha Covid, uma homenagem realizada pela Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da Organização das Nações Unidas (ABFIP ONU), em reconhecimento ao trabalho desempenhado com os povos quilombolas e ribeirinhos da região. O Projeto da MRN foi responsável por cuidar, proteger e salvar a vida de centenas de moradores de comunidades tradicionais do Oeste do Pará durante os períodos mais críticos da pandemia da covid-19 em 2020 e 2021.
A premiação foi em outubro, em São Paulo, e homenageou diversos projetos, profissionais da saúde e outros trabalhadores brasileiros que estiveram na linha de frente do combate à pandemia, entre eles o Projeto Quilombo. A honraria foi recebida pelo médico Joseraldo Furlan, mais conhecido pelo apelido carinhoso de Dr. Jô, que é o médico do Projeto Quilombo.
À frente do Projeto Quilombo há quatro anos, Dr. Jô relembrou o trabalho da equipe de saúde e suporte durante os primeiros meses da pandemia, quando as comunidades tradicionais precisavam ser isoladas do contato com os moradores das cidades da região oeste paraense para evitar a proliferação do vírus entre uma população que já é social e economicamente vulnerável. “A gente fez um trabalho muito forte, que a gente chamou de ação emergencial do Projeto Quilombo. Em boa parte do tempo nós fomos a única equipe médica na região do Alto Trombetas em vários quilômetros. Quando estava todo mundo em casa, escondido, preocupado, se preservando, a gente estava no rio, cuidando das pessoas. Foi um divisor de águas para salvar vidas. Íamos de comunidade em comunidade e fazíamos um monitorando de isolamento. A gente fez um projeto no qual a gente ia todos os dias, de segunda a sábado, de 5h a 8h por dia”, recordou o médico.
O médico disse atuar no Projeto Quilombo durante a pandemia foi um privilégio. “Eu lembro no começo da pandemia, meus amigos, preocupados, diziam para eu ir embora, eu dizia: não vou. Foi também um privilégio a MRN acreditar no trabalho, na proposta que a gente fez junto. A gente estava lidando com uma coisa que a gente não conhecia, não sabia o que ia acontecer, mas o peso de estar no campo foi muito dividido, muito compartilhado com uma equipe extraordinária”, destacou o médico.
Durante a pandemia, o barco do Projeto Quilombo estendeu as ações de atendimento para 24 comunidades – originalmente, o projeto atende 14 comunidades dos territórios Alto Trombetas I e II –, levando assistência clínica e médica, informações sobre cuidados e prevenção contra o novo coronavírus, distribuição de medicação e encaminhamento para realização de exames em casos de agravamento da Covid-19.
No período dos dois primeiros anos da pandemia, foram feitos mais de 7 mil atendimentos, com 2.376 consultas médicas e 4.458 consultas de enfermagem, além de 72 palestras educativas e 91 ações de cuidado em saúde, com orientações de uso de máscaras, higienização de mãos e superfícies e distanciamento social.
As medidas de combate à pandemia continuam sendo desenvolvidas pela equipe de saúde do Projeto Quilombo, mas as ações emergenciais foram diminuídas com o avanço da vacinação e recuo dos casos de Covid-19 na região.
Premiação coletiva
Jéssica Naime, gerente geral de Relações Comunitárias da MRN, destacou a relevância da premiação como uma forma de reconhecer o trabalho da empresa em parceria com outros atores sociais para frear os casos de covid-19 na região. Para ela, a parceria foi um exemplo de cooperação fundamental para a conter o avanço da doença na localidade. “Foi um trabalho conjunto da empresa com as lideranças das comunidades vizinhas e atores sociais, como Ministério Público do Estado, Universidade e outros, no grupo criado para essa interlocução, que foi denominado Pela Vida no Trombetas. A MRN, de fato, tomou todas as medidas para evitar a contaminação da covid-19, e foi bem-sucedida, pois os índices de contaminação foram muito abaixo da média nacional. Tivemos pouquíssimos registros de óbitos. Sem dúvida, é um reconhecimento a todo o trabalho de responsabilidade social da MRN em conjunto com seus parceiros”, destacou Naime.
Quilombola, doutor em Sociologia e Direito e mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Fluminense (UFF), o professor Marcelo Conti, que atuou no Grupo Pela Vida no Trombetas, diz que a premiação pelas ações do Projeto Quilombo é uma conquista coletiva.
“Eu sou preto e quilombola. E como preto e quilombola eu sei que nenhuma premiação é individual. Se o Projeto Quilombo está recebendo uma premiação, no meu modo de ver a vida, é uma premiação que me atinge também, atinge cada uma das comunidades, atinge não só a Mineração Rio do Norte, mas também o Ministério Público, é uma premiação coletiva”, reforça o educador. “Esse projeto foi legitimado pelas comunidades quilombolas. Essa legitimidade social eu acho que vale mais do que qualquer outra coisa. Eu diria até que o prêmio veio da comunidade em reconhecer a importância de estar junto, de trabalhar junto”, complementou o quilombola.
Reconhecimento
O remanescente quilombola e presidente da Associação dos Moradores da Comunidade Remanescente de Quilombos de Cachoeira Porteira (AMOCREQ-CPT), de Oriximiná, também no oeste do Pará, Rubens Rocha, de 36 anos, agradeceu o trabalho realizado pelo Projeto Quilombo na região. “Foi pedido que o Projeto Quilombo atuasse na comunidade de Cachoeira Porteira, até porque a comunidade não faz parte da abrangência da empresa. E graças ao Projeto Quilombo tivemos visitas médicas, com muitos atendimentos. Foram prestados diversos serviços. Foi fundamental, muito eficiente nesse momento (a pandemia) aqui na comunidade de Cachoeira Porteira. Atendeu quilombolas e indígenas, com todo suporte. Pegavam sol, chuva, temporais no rio, enfrentavam várias horas de viagem, rios secos, pedras... Este trabalho foi feito na cara, coragem e coração. Somos muito gratos”, afirmou, comovido.
Presidente do Conselho da ABFIP, Ernesto Janus falou da relevância da premiação. “Para nós, é uma honra. É uma medalha que homenageia heróis e tem uma simbologia muito grande. Então, é fundamental poder reconhecer essas pessoas e esses projetos que fazem a diferença no Brasil e no mundo. É importante reconhecer as pessoas que lutam e fazem o bem para os outros e elas têm que ser reconhecidas em vida pelo trabalho fantástico que fazem”, destacou.
MRN recebe recomendação de certificações que atestam compromisso de melhoria contínua da segurança no trabalho e a gestão ambiental de suas atividades
A auditoria realizada pelo Bureau Véritas Certification e acompanhada pelo INMETRO, confirmou a aptidão do sistema integrado de gestão da empresa para manter as certificações nas normas ISO 14001 e ISO 45001
A Mineração Rio do Norte (MRN) recebeu recomendação para manter a certificação do seu Sistema Integrado de Gestão, baseado nas normas ISO 45001 (Segurança e Saúde Ocupacional) e ISO 14001 (Gestão Ambiental), para os processos, desde a extração até o embarque de bauxita no navio. As duas normas são essenciais para a empresa garantir a otimização dos seus processos.
Em termos mais didáticos, a ISO 45001 aborda o controle dos perigos e riscos das atividades desenvolvidas, o atendimento aos requisitos legais aplicáveis de SSO (Saúde e Segurança Ocupacional) e ações de prevenção, por meio de iniciativas corretas de gestão e a prevenção de incidentes na companhia. Já a ISO 14001 atua com premissas para garantir o desenvolvimento do monitoramento e controle ambiental, com foco na prevenção da poluição, preservação do meio ambiente e diminuição dos impactos ambientais.
A auditoria que confirmou a aptidão da empresa para receber as certificações foi realizada pelo órgão certificador Bureau Véritas Certification (BVC) e foi acompanhada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), órgão acreditador que verificou a conduta e postura dos auditores em relação aos critérios da norma ISO 14001.
Entre os pontos destacados pelo órgão certificador BVC, sobre a evolução da empresa no ciclo de auditorias realizadas nos últimos anos, estão a capacitação dos auditores internos nas normas e a capacidade dos gestores auditados em atender aos requisitos especificados de forma ágil e profissional.
Segundo Wvagno Ferreira, gerente geral de Gestão, Desempenho e Risco da MRN, a certificação confirma que a empresa está comprometida com uma gestão focada na segurança e gestão ambiental responsável. “Esta manutenção da certificação, evidencia que estamos no caminho certo na busca da melhoria contínua do Sistema Integrado de Gestão e no atendimento de requisitos legais relacionados à gestão de segurança no trabalho, saúde ocupacional e meio ambiente”, afirma.
O escopo da auditoria de manutenção envolveu os processos de planejamento, mineração, transporte, beneficiamento, embarque fluvial de bauxita, geração de energia e as instalações do distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, onde a MRN mantém suas operações de produção de bauxita.
De acordo com Ferreira, essas conquistas acabam influenciando positivamente o trabalho das equipes da MRN. “Este ciclo costuma nos impulsionar sempre para executarmos ações que visam melhoria de desempenho, adequação e eficácia, tendo a área de gestão estratégica e riscos como um mediador entre as demais áreas da empresa, promovendo a disseminação de conhecimento metodológico e entendimento adequado dos requisitos aplicáveis das normas em questão”, comenta animado.
MRN promove semana de prevenção de acidentes de trabalho
Evento contou com diversas atividades para reforçar a importância do tema nos ambiente de trabalho. Também foram realizados concursos para estimular a criatividade entre as equipes
Com o compromisso de assegurar um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e motivador para todos, a Mineração Rio do Norte (MRN), que opera bauxita no distrito de Porto Trombetas (Oriximiná/PA), promoveu, entre os dias 24 e 28 de outubro, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (SIPATMIN). Com o tema “Segurança é a energia que nos move e fortalece”, o evento teve a finalidade de trazer questões ligadas a prevenção e cuidado entre os empregados e suas atividades, reforçar as práticas seguras para manter as áreas sem acidentes e partilhar experiências acerca da temática.
A programação do evento contou com palestras internas e externas, jogos interativos, concursos diversos, stands nas áreas, transmissões ao vivo e gravadas, interações presenciais e muitas dinâmicas que destacaram a importância de praticar e manter comportamentos seguros, seja em casa ou no trabalho.
O gerente geral de Segurança no Trabalho, Flávio Trioschi, fez uma avaliação positiva do evento e destacou a importância desta semana para reforçar o engajamento das equipes no cuidado e o fortalecimento da cultura de segurança na empresa. "Foi um grande desafio alcançar quase 6.000 empregados nas áreas de Porto, Industrial, Projetos e Minas. As equipes estavam animadas e deram o seu melhor! Parabenizamos a organização do evento, as equipes de apoio e todos que contribuíram para a realização desta semana. O mais importante é que foi um evento de gente, falando com gente e para gente –, reforçando a prevenção, demonstrando e compartilhando o cuidado genuíno que a MRN e os times têm todos os dias”, comentou, entusiasmado.
Compromisso com o bem-estar e proteção dos trabalhadores
Atuando na MRN há quatro anos, Alice Vasconcelos, técnica em Processos Administrativos, que também faz parte da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (CIPAMIN), destacou a importância de abordar continuamente o tema. “Eu vejo a segurança como algo indispensável, seja ela no trabalho ou fora, porque tanto no trabalho quanto na vida pessoal, a falta de segurança pode ocasionar as mesmas consequências e algumas podem ser fatais, infelizmente. Desta forma, não adianta eu seguir os procedimentos, praticar segurança dentro da empresa, se a partir do momento que saio dela eu não ajo corretamente. Então, que possamos refletir e nos conscientizar de que a segurança é algo que precisa estar na nossa essência, que precisa ser praticada na vida, em todo lugar, para nosso bem e das outras pessoas”, alertou Alice.
Técnica em Segurança no Trabalho há dois anos na MRN, Anne de Amorim ressaltou que a iniciativa da empresa em promover, de forma permanente, atividades que visem aumentar os níveis de segurança na área de mineração é uma forma de garantir o bem-estar dos empregados e preservar vidas. “Falar de segurança é emocionante. A caminhada e experiência na área é desafiadora. O profissional de segurança conquista e acompanha o desenvolvimento das pessoas diariamente e contar com uma empresa comprometida com a segurança, como a MRN, faz toda a diferença no desenvolvimento do trabalho, desde o planejamento, passando pela execução até a entrega. Fazer o que é certo, cumprir com os procedimentos é preservar a vida. Dentro da empresa encontramos ferramentas necessárias e o apoio das lideranças. Fora desse meio devemos ter os mesmos cuidados, os mesmos comportamentos seguros e cuidar do outro, independentemente do local”, detalhou Anne de Amorim.
Batalhas de criatividade
Entre as atividades lúdicas para estimular a criatividade e promover interação entre as equipes, a organização da SIPATMIN lançou três concursos: paródias musicais, vídeos de Tiktok e melhores frases. Os vencedores foram eleitos pelos empregados da MRN e empregados das empresas contratadas por meio de votação aberta na internet. O vencedor do concurso de paródias ganhou uma guitarra e os vencedores da batalha de Tiktok e do concurso de melhores frases levaram prêmios como reconhecimento.
O concurso de frases e das paródias já é uma tradição da SIPATMIN, mas a disputa do Tiktok foi uma novidade que deixou os participantes bastante entusiasmados. “Nós abrimos um quadro novo, que é o concurso de vídeos do Tiktok, que foi inédito e deu muito certo. Esse concurso nasceu para engajar as pessoas a fazerem vídeos criativos, voltados aos temas principais da empresa como saúde, segurança e meio ambiente”, reforçou Luís de Almeida, técnico em Segurança e Higiene no Trabalho da MRN.
Empregados destaques em segurança
Foram reconhecidos durante a SIPATMIN os empregados e líder destaque em Segurança. Celebrar ações de grande relevância voltadas para a prevenção de acidentes reforça a valor do tema segurança para a MRN e estimula a engajamento e participação ativa de todos. Os profissionais destaque em segurança ganharam prêmios, como: TV, caixa de som e assistente virtual.
MRN recebe tripla premiação no Aberje regional e agora concorre no nacional
Após os trabalhos premiados nas categorias Marca, Diversidade & Inclusão e Público Interno, a empresa participa esta semana do Painel de Cases, que definirá os vencedores da etapa nacional
A Mineração Rio do Norte (MRN) está entre os finalistas do Prêmio Aberje 2022. E a chance é tripla, já que mineradora venceu em três categorias no regional Norte/Nordeste com os cases “Sou MRN: transformação digital para comunicação corporativa” (Público Interno), “MRN – uma nova marca para o mesmo objetivo: produzir bauxita de maneira sustentável do Pará para o mundo” (Marca) e “MRN pra Todos: iniciativas afirmativas, diversidade e inclusão em Porto Trombetas – PA” (Diversidade & Inclusão) – nesta última categoria empatou com a Solar Coca-Cola.
Ao longo desta semana, os vencedores regionais defendem seus trabalhos no Painel de Cases, com a expectativa da tão sonhada premiação nacional, que ocorrerá no dia 29 de novembro. O prêmio, promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), é considerado a vitrine da comunicação organizacional no país e, há 48 edições, reconhece as boas práticas e iniciativas inovadoras para o mercado.
Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da MRN, destaca o orgulho das conquistas regionais da premiação e diz que elas demonstram a essência da empresa. “A gente sabe dos desafios de uma mineração sustentável na Amazônia e isso se torna mais desafiador quando pensamos em como iríamos trazer empregados para uma plataforma digital que conversasse com toda a empresa ou ainda como apresentaríamos a proposta de mostrar o MRN pra Todos nessa pegada de diversidade e inclusão e o mais improvável: como fazer a mudança da marca para traduzir essa essência do que a empresa é e acredita que deve ser pautado por conexões e relacionamento. Estamos muito felizes porque tudo isso só se tornou possível pelo engajamento das pessoas, que acreditam na força desses projetos. Ter a possibilidade de mostrar a materialização de todo esse trabalho é uma conquista muito grande”, ressalta.
Valorização do público interno
No processo de construção de cada uma dessas iniciativas, a MRN fez uma ampla leitura do cenário atual, do setor mineral e de que forma a empresa poderia alcançar seus públicos de relacionamento para uma comunicação mais eficaz, construtiva, aderente e com maior engajamento.
A pandemia veio agilizar no mundo, por exemplo, a transformação digital. No caso da MRN, até 2020, os principais meios de comunicação interna eram mídias físicas como jornal mural, informativos, panfletos e havia poucos recursos digitais, como aplicativos de mensagem instantânea. Além disso, muitos empregados que operavam em campo, não tinha acesso imediato à comunicação presente nos escritórios.
Para acelerar a digitalização e integrá-la ainda mais, em janeiro do ano passado, a empresa lançou o “Sou MRN” dentro de uma plataforma de comunicação interna e de engajamento. Com mais de 1200 usuários ativos, a empresa leva, diariamente, informações aos empregados por meio de um design responsivo para computadores, tablets e celulares, oferecendo inúmero benefícios, como gamificação (ao visualizar, curtir ou comentar alguma publicação, o usuário pode ganhar moedas virtuais, chamadas “bauxitas” e trocar por brindes na loja do Sou MRN), cursos e capacitações digitais, entre outros.
“O Sou MRN modernizou a comunicação na empresa, trazendo notícias internas e externas de forma transparente, dinâmica e eficaz. Satisfazendo as expectativas dos empregados e ainda premiando com brindes personalizados, o que traz orgulho de fazer parte do time MRN”, afirma Josiel Conceição, técnico de operação de turno da empresa.
Respeito com pluralidade
O programa “MRN pra Todos” foi concebido em suas etapas pensando agregar toda pluralidade de talentos. Para isso, foi necessário entender quem a empresa era, como estava e em que lugar queria chegar.
Após o seu lançamento, em março do ano passado, foi contratada consultoria especializada, que realizou um Diagnóstico e um Censo com todos os empregados. O objetivo do Diagnóstico era entender, a partir de entrevistas, quais ações obtiveram êxito e quais poderiam ser melhoradas. Já o Censo, analisou a composição demográfica do público interno, bem como o nível de afinidade dos empregados com o tema. E a partir daí começaram ações para tratar do tema diversidade, além de serem criados grupos de afinidade, como gerações, origem étnico-racial, gênero, PCD e LGBTQIA+.
O programa surgiu com um viés educativo sobre o respeito às diferenças, a fim de garantir a equidade tanto nas políticas e práticas de gestão de pessoas quanto na estratégia do negócio. A maior participação de mulheres, por exemplo, é um dos frutos gerados pelo “MRN pra Todos”. Nos últimos dois anos, a empresa ampliou de 6,6% para 9,2% a presença feminina, em todas as áreas, além de realizar campanhas e capacitações para empregados, líderes e equipe do programa.
“Cheguei aqui em 2012 por meio de uma palestra e análise de currículos, especialmente para PcD. Tive preparação durante um ano pela MRN, adquirindo experiência, me capacitando e, em breve, me formo como Engenheira de Produção. Foi essencial ter essa oportunidade para chegar até aqui. Eu percebi a evolução quando comecei a ter espaço para conversar, para expor minhas necessidades, mostrando minha competência. E, hoje, percebo que a empresa está cada vez mais aberta a todos os PcDs”, declara Erivane Santos, assistente administrativa da empresa, com deficiência auditiva.
Essência do propósito
Uma nova marca não é apenas mudar de logotipo ou cores. Por trás dela, tem toda uma construção da história, dos valores e propósito de uma empresa. A MRN sempre foi uma companhia pautada nos princípios de sustentabilidade, respeito às pessoas e ao meio ambiente, mas como traduzir tudo isso caminhando com a mesma marca? Já não era possível. Dessa forma, ao longo de mais de oito meses, a empresa reuniu seu time de profissionais e uma consultoria especializada para fazer um diagnóstico junto aos seus vários públicos de relacionamento, como empregados, comunidades, acionistas, gestores públicos e fornecedores. Por meio dessa escuta ativa, nasceu o novo branding, lançado em novembro do ano passado.
As mudanças visíveis da marca são, além das formas mais orgânicas e suaves, as cores e elementos gráficos. O tom de verde escolhido para a marca reflete o respeito ao meio ambiente e à construção de um legado sustentável para todo o ecossistema. Já o elemento abaixo da tipografia, agora totalmente redesenhado, faz referência ao leito do rio, mostrando as conexões com o negócio da empresa, já que o embarque da bauxita é feito por via fluvial, e reforçando as conexões com as pessoas e o meio ambiente da região. O rio que tudo conecta.
“A MRN é uma empresa de referência no processo produtivo, no respeito às pessoas e ao meio ambiente. O reforço deste posicionamento não é sobre uma mudança na empresa, mas sim para mostrar e ressaltar o que já fazemos, fortalecendo as conexões que possuímos com tudo ao nosso redor e com o mundo”, destaca Karen Gatti.
Comunidades recebem apoio com ações de prevenção e combate à malária
Iniciativa faz parte do Programa de Educação Socioambiental da MRN e objetiva prevenir, orientar e proteger contra doença nos territórios
O Projeto de Combate à Malária deu início, no último dia 03/10, às ações nos territórios onde a Mineração Rio do Norte (MRN) atua. Com prevenção e informação, a iniciativa é realizada há mais de 20 anos em comunidades ribeirinhas e quilombolas do Alto Trombetas. O projeto faz parte do Programa de Educação Socioambiental (PES) da MRN, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Oriximiná, e atende a condicionantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Os técnicos realizam a borrifação, pulverização nas comunidades e dentro das residências e promovem campanhas de educação. “Até o dia 27 de outubro estaremos nas comunidades, realizando ações preventivas e, também, campanhas orientativas com educação em saúde. É importante porque formamos importantes redes de apoio, tendo as comunidades como parceiras”, observa Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN.
De acordo com Natália Fandi, médica do Hospital de Porto Trombetas (HPTR), unidade de saúde mantida pela MRN, a malária é uma doença muito comum no Norte do Brasil, causada por um protozoário chamado plasmodium, transmitido por um mosquito.
“A picada do mosquito leva esse patógeno para nosso sangue. Quando um mosquito nos pica novamente, ele leva esses protozoários de novo para outras pessoas. Ele causa sintomas como: febre de horário [quase sempre no mesmo horário]. Pode deixar a pele amarela, a urina escura com a cor de café e ainda dar dor de barriga”, explica ela.
Segundo a médica, quem procura o hospital tem um certo conhecimento sobre os sintomas. “Quem é da região, normalmente, já chega ao hospital falando que está com malária e, normalmente, a pessoa acerta, de tão grande o contato da região com a doença, mas o diagnóstico não pode ser feito, apenas, pelos sintomas, precisamos do teste para dizer que o paciente está realmente positivo”.
A malária precisa de tratamento adequado, pois é uma das doenças que mais matam em todo o mundo, com altas taxas de morte, principalmente entre grávidas, crianças e idosos. “Ainda não temos uma vacina eficaz e infelizmente não criamos imunidade definitiva. Por isso, mesmo tendo sido acometido pela doença, estamos sempre suscetíveis a ser contaminados novamente. O mais importante é a prevenção: usar mosqueteiros e abrir as portas das casas quando a dedetização chega”, exemplifica Natália.
O controle da doença é feito a cada seis meses, considerando os períodos em que as condições climáticas favorecem a reprodução do mosquito. “Por isso, mediante permissão do morador, a equipe responsável faz a inspeção do ambiente, aplica inseticida nas paredes internas das casas, do chão até o teto, e nas áreas externas é feita a aplicação do fumacê. Essas ações têm a finalidade de atingir e matar os mosquitos infectados, que transmitem a malária”, explica a analista.
Os moradores precisam ficar atentos à programação da campanha para receber e autorizar a entrada das equipes. De acordo com Genilda, as ações desenvolvidas, também, são realizadas com o objetivo de controlar os riscos de transmissão de outras doenças endêmicas, como a leishmaniose, dengue e febre amarela.
Pela quarta vez, MRN conquista Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol
Conquista da MRN se dá com foco na transparência e na qualidade das ações de sustentabilidade
O compromisso com a sustentabilidade ambiental gerou mais um reconhecimento à Mineração Rio do Norte (MRN). Há mais de 40 anos, operando uma mina de bauxita no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), a MRN conquistou, pela quarta vez, a certificação na categoria Selo Ouro pelo Programa Brasileiro GHG Protocol.
Criado em 2008, o Programa Brasileiro GHG Protocol foi desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e World Resources Institute (WRI), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e reúne 27 empresas fundadoras.
A MRN adotou em 2013 a ferramenta GHG Protocol e, a partir de 2014, a tecnologia do Sistema Climas, de propriedade da empresa Waycarbon, considerada referência nacional em consultoria e no desenvolvimento de soluções de tecnologia e inovação voltadas para a sustentabilidade. Além disso, a empresa publicou seu Relatório de Sustentabilidade, com a edição de 2021, lançada recentemente.
“É a quarta vez que a MRN conquista Selo Ouro - edições 2015, 2016, 2020 e 2021. O órgão verificador aferiu que as informações relatadas possuem nível de exatidão que conferem à empresa a categoria ouro. Os resultados são reflexos dos projetos de redução do consumo de combustíveis nos processos relacionados à combustão móvel e estacionária, isto é, máquinas na operação na mina e operações de secagem do minério”, observa Wvagno Ferreira, gerente geral de Gestão, Desempenho e Risco da MRN.
O atual inventário da MRN traz relato das emissões que abrangem todos os processos operacionais internos de responsabilidade direta, pelo consumo de energia elétrica do sistema interligado nacional e as emissões de responsabilidade de terceiros, que fazem parte dos processos de apoio para a produção de bauxita. “Esse reconhecimento permite, ainda, a identificação e oportunidades para a redução de emissões de gases de efeito estufa em conformidade com as melhores práticas globais”, argumenta Ferreira.
A conquista da MRN se dá com foco na transparência e na qualidade das informações, com investimentos em reflorestamento, ações de responsabilidade social corporativa, inovação, segurança das operações e a conquista de importantes certificações, como o Padrão de Performance ASI (Aluminum Stewardship Initiative), única iniciativa global de sustentabilidade voluntária para a cadeia de valor do alumínio, com 59 princípios que vão de biodiversidade e liderança à transparência. O selo atesta ao mercado e à sociedade o compromisso da companhia com uma mineração sustentável de bauxita.
A empresa desenvolve programas robustos, como os de monitoramento de fauna, flora, recursos hídricos, ar, solo, gestão de resíduos urbanos e industriais, além de conduzir o reflorestamento com espécies nativas, que é um referencial na mineração de bauxita. Em 2021, foi realizada a restauração florestal de 523,8 hectares, totalizando uma área recuperada de 7,5 mil hectares em 42 anos, o equivalente a 10.504 campos de futebol.
Outro importante destaque são os projetos socioambientais, de responsabilidade social corporativa, apoios e patrocínios junto às comunidades. No ano passado, foram investidos mais de R$ 23 milhões em iniciativas que atenderam eixos como geração de renda, educação, cultura, saúde, preservação ambiental e patrimonial.