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Terminal Trombetas é destaque em workshop sobre segurança no transporte marítimo
O evento foi promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal), em parceria com a Marinha do Brasil
O Terminal Trombetas da Mineração Rio Norte (MRN), foi destaque no 3º Workshop Abal sobre segurança no transporte marítimo, que ocorreu em novembro, no Auditório do Centro de Instrução Almirante Brás Aguiar (CIABA), da Marinha do Brasil, em Belém. O evento foi promovido pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal), para os formandos do Centro de Instrução e demais interessados. O terminal da MRN foi apresentado pelo gerente de operações Paulo Ricardo Maretti.
O objetivo do evento foi mostrar aos participantes os processos que envolvem o transporte seguro e as operações feitas para o embarque de alumínio, incluindo questões regulatórias da International Maritime Organization (IMO), que é uma agência das Nações Unidas responsável pela segurança do transporte feito por navios. A programação debateu, ainda, a prevenção da poluição marítima e atmosférica relacionadas à circulação de navios.
“Trata-se de uma grande oportunidade para celebrar a parceria construída entre a indústria do alumínio e a Marinha do Brasil no aprimoramento das regras internacionais estabelecidas pela IMO além de apresentar, com dados científicos, a segurança do transporte da bauxita no Brasil, em especial, aos formandos do CIABA”, explicou Janaina Donas, presidente-executiva da Abal.
Experiências
Ao longo do evento, o Terminal Trombetas foi apresentado como um bom exemplo de segurança e sustentabilidade no Pará. Outro destaque da apresentação foram os investimentos em tecnologias que têm aprimorado o funcionamento do terminal, como Sistema de Atracação a Laser. Paulo Marreti explicou que a tecnologia permite monitorar e disciplinar as atividades envolvidas em uma manobra de atracação.
“Esses sensores medem a distância e a velocidade durante a aproximação do navio, o que traz mais segurança ao processo. Nós ficamos muito honrados em poder partilhar nossas experiências porque eficiência também é um de nossos compromissos e por fim, são investimentos que resultam no alinhamento de uma gestão econômica e produtividade”, pontuou Maretti.
O terceiro Workshop Abal também abordou os estudos sobre transporte marítimo de bauxita realizados pelo Global Bauxite Working Group (GBWG), grupo formado para realizar pesquisas sobre o comportamento e as características das bauxitas comercializadas por via marítima. Além da MRN, o workshop contou com a participação de outras mineradoras instaladas no Pará.
Premiação
Neste mês, a MRN foi uma das empresas vencedoras da 5ª edição do Prêmio da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários (ANTAQ), órgão ligado ao Governo Federal, pelas boas práticas ambientais no Terminal Trombetas. A mineradora conquistou pela primeira vez a certificação, ficando em 2º lugar na modalidade “Maior evolução anual do índice de desempenho ambiental”, na submodalidade “Terminal de uso privado”.
O Terminal Trombetas está situado na margem direita do rio Trombetas e pertence à Mineração Rio do Norte. Em se tratando de volume de escoamento, é o maior terminal de uso privado do Norte do país, sendo destinado ao carregamento de navios graneleiros. Entre os anos de 2020 e 2021, mais de 400 embarcações passaram pelo terminal. Aproximadamente 40% da produção é destinada ao mercado externo, como Canadá, Irlanda e África do Sul. O restante é destinado ao mercado interno, principalmente as cidades de Barcarena, no Pará, e São Luís, no Maranhão.
De acordo com a executiva da Abal, não há como debater o transporte marítimo de bauxita sem a participação da nossa associada MRN. “A empresa é referência em segurança, inovação e eficiência na operação do Terminal Trombetas. Para nós é motivo de muito orgulho contar com a participação da empresa no evento, uma vez que a MRN é responsável pela mineração anual de 12 milhões de toneladas de bauxita”, apontou Janaina.
MRN conquista prêmio nacional de comunicação
Com o case "MRN pra todos: Afirmativas, diversidade e inclusão em Porto Trombetas (PA)", a empresa saiu vitoriosa na categoria Diversidade & Inclusão do Prêmio Aberje
A Mineração Rio do Norte (MRN) foi uma das vencedoras da 48ª edição do Prêmio Aberje. Com o case "MRN pra todos: Afirmativas, diversidade e inclusão em Porto Trombetas (PA)", a empresa conquistou o primeiro lugar na categoria Diversidade & Inclusão. A cerimônia de premiação ocorreu na noite desta terça-feira (29), em São Paulo.
Promovida pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), a honraria reconhece estratégias inovadoras na área da comunicação organizacional de todo o país. Investindo em qualidade e em credibilidade ano após ano, a premiação se transformou em uma importante vitrine para a comunicação brasileira, fortalecendo as tendências e boas práticas que atualizam os saberes e fazeres do mercado.
Após a conquista de três prêmios na disputa regional Norte/Nordeste, a MRN era triplamente finalista na etapa nacional do Aberje. Os outros dois cases que disputaram a premiação foram “Sou MRN: transformação digital para comunicação corporativa” (Categoria Público Interno) e “MRN – uma nova marca para o mesmo objetivo: produzir bauxita de maneira sustentável do Pará para o mundo” (Categoria Marca).
De acordo com Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da MRN, a premiação é fruto de um trabalho contínuo pela garantia do respeito às diferenças. “Estamos muito felizes pelo reconhecimento nacional. Os desafios de promover uma mineração sustentável no coração da Amazônia também passam pela valorização e respeito à pluralidade de talentos, base do MRN pra Todos. Isso demonstra que estamos conquistando cada vez oportunidades igualitárias e equitativas em nossas operações”, comemorou.
Iniciativa
O programa “MRN pra Todos” foi criado para agregar toda pluralidade de talentos e fomentar o respeito às diferenças na mineradora. Após o lançamento da iniciativa, em março do ano passado, a empresa contratou uma consultoria especializada, que realizou um diagnóstico e um censo com todos os empregados. O objetivo do diagnóstico foi entender, a partir de entrevistas, quais ações obtiveram êxito e quais poderiam ser melhoradas. Já o censo analisou a composição demográfica do público interno e o nível de afinidade dos empregados com o tema.
Após o levantamento, foram implementadas ações para abordar a diversidade dentro da empresa. Além disso, com o intuito de abrir espaços em que todos se sintam representados, a MRN criou grupos de afinidade, como gerações, origem étnico-racial, gênero, PCD e LGBTQIA+, este liderado pelo analista de Planejamento de Embarque, Antônio Ribeiro, de 26 anos. “Para mim, não só como membro de um pilar, mas como alguém que também compõe a comunidade, ver a MRN recebendo este prêmio é mais que um reconhecimento, é uma validação dos nossos esforços em tornar a mineração mais inclusiva, segura e confortável para que pessoas como eu entrem e cresçam aqui. Fico feliz demais em saber que trabalho em uma empresa que torna a diversidade uma de suas metas”, destacou.
Resultados
Os resultados da iniciativa já estão surgindo. A maior participação de mulheres na empresa também é um dos frutos gerados pelo “MRN pra Todos”. Nos últimos dois anos, a presença feminina subiu de 6,6% para 9,2% em todas as áreas da mineradora. Além disso, centenas de pessoas foram alcançadas por campanhas e capacitações ofertadas para empregados, líderes e equipe do programa.
A analista de Recursos Humanos e uma das lideranças do “MRN pra Todos”, Fernanda Mario, conta que o caminho trilhado pela mineradora evidencia o olhar empresarial para a importância da diversidade. Em 2019, com o programa “Minerando Juntas”, a empresa visava um olhar para a pauta de gênero e, atualmente, essa visão se estende a outros grupos também. “Construir uma empresa livre de preconceitos, que abraça as diferenças e abre espaços a todos e todas, é um compromisso da MRN. A premiação Aberje nos energiza e nos mostra que estamos trilhando o caminho certo”, celebrou.
As ações do “MRN pra Todos” também estão alinhadas às oito estratégias da Carta Compromisso do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), que pauta a questão da diversidade no setor mineral, e ao Guia de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, ao Bullying, à Discriminação de Gênero e ao Preconceito Étnico-Racial, uma ferramenta criada pela empresa para viabilizar uma rede de apoio e espaço de segurança e integridade.
“Costumo destacar que a cultura de respeito e de cuidado da MRN com o meio ambiente também se estende às pessoas. O reconhecimento da Aberje só mostra a materialização dessa prática. O Brasil é um país com uma diversidade tamanha e é satisfatório saber que, ano após ano, temos acompanhado essa realidade, fazendo com que o nosso empregado se perceba como peça central de nossa evolução", destacou Guido Germani, CEO da MRN.
II Encontro de Jornalismo da MRN reúne comunicadores do Oeste do Pará
Evento ofereceu uma manhã de imersão profissional e troca de experiências para jornalistas, comunicadores e influenciadores digitais
Com a participação de palestrantes nacionais, a Mineração Rio do Norte (MRN) realizou o II Encontro de Jornalismo do Oeste do Pará, nesta sexta-feira (25), em Santarém. A programação permitiu troca de experiências entre jornalistas, comunicadores e influenciadores digitais da região. A jornalista Juliana Perdigão, o influenciador digital Petterson Farias e o diretor de Comunicação do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Paulo Henrique Soares, foram os convidados que discutiram as novas ferramentas do jornalismo e a comunicação.
A imersão iniciou com a jornalista Juliana Perdigão. Com mais de 20 anos de experiência no telejornalismo mineiro, foi a primeira vez que a profissional esteve no Pará. Com a palestra “Storytelling: A arte de contar histórias”, a profissional falou sobre a importância e a necessidade de humanização do processo de captura e disseminação dos fatos frente ao crescimento das multiplataformas. “Nós não podemos ignorar que temos uma grande oportunidade de fazer com que o nosso conteúdo seja lido. Se nós queremos que o nosso conteúdo seja relevante, precisamos pensar em novas formas de falar”, pontuou.
Juliana também abordou questões relacionadas ao Jornalismo de Solução, no qual a competência de olhar para além de um problema é imprescindível. “Eu fiquei muito emocionada de estar aqui porque sempre quis vir ao Pará. Eu gostei muito de ouvir as pessoas porque nós temos problemas muito parecidos. Minas Gerais tem uma região muito difícil de cobrir, não é tão grande quanto o Pará, mas é o estado com o maior número de municípios, então ao trocar essas experiências foi possível perceber que as soluções encontradas estão convergindo. Apostar nas pessoas como as verdadeiras fontes de informações é fundamental”, destacou.
Há 30 anos atuando na imprensa santarena, o jornalista Zé Rodrigues vive a ‘Contação de Histórias’ na prática, por meio de suas reportagens de TV. Segundo o comunicador, o contato com profissionais dos grandes centros estimula o aprimoramento da atuação local. “Às vezes as histórias passam em nossa frente e acabamos deixando de contá-las porque o nosso feeling está adormecido. Tenho certeza de que não somente eu, mas como outros colegas que também atuam no interior, saíram do evento com esse novo olhar sobre o ‘fazer jornalismo de qualidade’”, ressaltou.
Mineração e Conteúdo
A abordagem sobre o uso adequado das ferramentas digitais ficou por conta do social media e influenciador digital Petterson Farias, paraense radicado no Rio de Janeiro. Utilizando diferentes cases, o creator destacou que essa contação de histórias também depende da presença digital, o que pode ser monetizado a depender do ângulo utilizado. “Com quanto mais conhecimento, melhor a gente trabalha, então ter as redes sociais aliadas a todo esse processo de registro é importantíssimo porque aliar o jornalismo tradicional ao Facebook e Instagram, por exemplo, é o que pede o mercado atual”, garantiu.
Para a jornalista Martha Costa, a democratização de veículos e mídias sociais já é discutida há muito tempo, mas a prática e o conhecimento sobre o uso delas ainda são deixados de lado. Atuando com assessoria de imprensa em comunidades tradicionais da região, a profissional afirmou que as experiências compartilhadas pelo influenciador digital enriquecerão a assertividade e a criatividade dos comunicadores locais. “O Oeste do Pará é diverso em povos tradicionais, onde a própria MRN está incluída. Hoje, é possível unir o saber tradicional aos conhecimentos das tecnologias, de modo que isso possa gerar engajamento para essas comunidades. Ou seja, aquela velha ideia de pensar que o indígena e o quilombola, que vivem em seus territórios, precisam estar isolados. Isso é passado”, afirmou.
O diretor de comunicação do IBRAM, Paulo Henrique Soares, fechou a imersão explicando as diferentes etapas que envolvem os processos de mineração, dos primeiros estudos de impactos até o diálogo com as comunidades locais. “Foi uma oportunidade muito rica em troca com os jornalistas para o entendimento da atividade e para que eles também possam contribuir nessa relação com a sociedade com pautas, apurações e a produção de conteúdo relevante”, afirmou.
Os participantes saíram do evento com novas percepções. “Foi um encontro que nos possibilitou não apenas discutir experiências, mas fomentar o conhecimento do que de fato a MRN desenvolve em nosso município”, contou o jornalista obidense Eury Silva.
Projeto Novas Minas
Para finalizar o encontro, a gerente geral de Comunicação da MRN, Karen Gatti, apresentou o novo projeto de continuidade das atividades da empresa: o Projeto Novas Minas (PNM). Com investimentos de R$ 900 milhões, o PNM visa uma cadeia de benefícios e beneficiados em todo seu percurso. Por meio dele, a MRN garante a manutenção das suas operações no Oeste do Pará, possibilitando a criação de novos postos de trabalho e a continuidade dos atuais. Além disso, assegura a permanência da arrecadação de tributos que são revertidos em políticas públicas para os municípios de Oriximiná e Terra Santa. Com o PNM, a cidade de Faro também passará a receber esse importante recurso.
“Para nós, como empresa, é muito gratificante promover um encontro como esse, onde falamos de comunicação, apresentamos o que é o setor de mineração e mostramos os diferenciais da MRN com a sustentabilidade, desmistificando o processo e destacando como é possível retornar a floresta ao seu ecossistema anterior”, finalizou.
Terminal Trombetas conquista Prêmio ANTAQ
Com boas práticas implementadas no porto, a MRN ficou em 2º lugar na categoria "Maior evolução anual do índice de desempenho ambiental”
A Mineração Rio do Norte (MRN) foi uma das empresas vencedoras da 5ª edição do Prêmio da Agência Nacional dos Transportes Aquaviários - ANTAQ, órgão ligado ao Governo Federal. O reconhecimento é para iniciativas que melhoram a prestação de serviços das empresas de navegação e instalações portuárias reguladas pela Agência, além de incentivar a pesquisa e a produção técnico-científica.
Com boas práticas ambientais no Terminal Trombetas, a mineradora conquistou pela primeira vez a certificação, ficando em 2º lugar na modalidade “Maior evolução anual do índice de desempenho ambiental”, na submodalidade “Terminal de uso privado”. Durante a solenidade realizada no Clube Naval de Brasília (DF), a MRN foi representada pelo gerente de Operações do Porto, Paulo Ricardo Maretti, e o engenheiro naval, Dennis Hernan Silva. O evento contou com a presença de diversas autoridades do setor, incluindo o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio.
Para Paulo Maretti, o prêmio demonstra que a MRN está no caminho certo na atenção às práticas de sustentabilidade. “Seria impossível chegar aonde chegamos sem o trabalho, o comprometimento e o respeito às pessoas e ao meio ambiente. Receber esse prêmio é uma conquista coletiva. Costumo utilizar a frase, do Michael Jordan, que o talento vence jogos, mas só o trabalho em equipe ganha campeonatos. Por essa razão, somos gratos pela dedicação e pela postura positiva de cada empregado frente aos desafios, que nos permitiram conquistar esse reconhecimento”, celebrou o gerente de Operações.
Nesta edição, a ANTAQ premiou iniciativas inovadoras relacionadas com o atendimento aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da Organização das Nações Unidas (ONU) e às práticas de ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa, na sigla em inglês). Em 2021, entre os terminais privados, a MRN subiu da 68ª para a 40ª posição, em comparação com 2020, representando um salto extraordinário no ranking do Governo Federal.
Premiação
Desde a primeira edição, em 2016, o Prêmio ANTAQ reforça o compromisso da Agência em valorizar o modo aquaviário e estimular a produção e difusão de conhecimento em prol do crescimento econômico do país e do setor portuário e hidroviário brasileiro. Anualmente, a agência premia os portos públicos e os Terminais de Uso Privado (TUP), que se destacam nas seguintes categorias: Artigos Técnicos-Científicos, Iniciativas Socioambientais, Conformidades Regulatórias e Índice de Desempenho Ambiental (IDA), sendo este último em duas modalidades: Maior Índice de Desempenho Ambiental e Maior Evolução Anual do Índice de Desempenho Ambiental.
“Nossa gratidão à ANTAQ, Marinha do Brasil e, em especial, à Capitania Fluvial de Santarém (CFS), 4° Distrito Naval e Diretoria de Portos e Costas (DPC). Agradecemos também a Associação dos Terminais Portuários Privados (ATP), pelas orientações e a todos os atores envolvidos direta e indiretamente que nos ajudaram a trilhar o caminho da sustentabilidade para sermos reconhecidos nesse evento”, destacou Maretti.
Terminal Trombetas
Está situado na margem direita do rio Trombetas e pertence à Mineração Rio do Norte. Em se tratando de volume de escoamento, é o maior terminal de uso privado do Norte do país, sendo destinado ao carregamento de navios graneleiros. Entre os anos de 2020 e 2021, mais de 400 embarcações passaram pelo terminal. Aproximadamente 40% da produção é destinada ao mercado externo, como Canadá, Irlanda e África do Sul. O restante é destinado ao mercado interno, principalmente as cidades de Barcarena, no Pará, e São Luís, no Maranhão.
Semana da diversidade e inclusão celebra o respeito às diferenças na MRN
O evento integra o programa “MRN pra Todos” e abrange todo e qualquer gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, gerações ou formações diferenciadas
A convivência respeitosa e harmônica entre pessoas diferentes agrega valor, promove a inovação e permite trocas de experiências e aprendizados. Pensando nisso, a Mineração Rio do Norte (MRN) promoveu, entre os dias 07 e 11 de novembro, a 1ª Semana da Diversidade e Inclusão, que oportunizou palestras, rodas de conversa e apresentações artísticas aos empregados.
O evento integra o programa de diversidade e inclusão “MRN pra Todos”, criado em 2021, e abrange todo e qualquer gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas, tendo como base a competência do profissional. Com o intuito de criar espaços em que todos se sintam representados por meio do seu lugar de fala ou como aliados nesse tema, a empresa também ativou, por meio do programa, os pilares de Afinidade de Gênero, Raça e Etnia, Gerações, PcD e LGBTQIA+.
Para a analista de Recursos Humanos Ílaise Silva, que trabalha há 16 anos na MRN e integra o pilar de Raça e Etnia, a realização da 1ª Semana de Diversidade e Inclusão é um importante marco nas discussões sobre a pluralidade na empresa. “Conversamos e discutimos sobre como podemos contribuir para transformar e melhorar as relações todos os dias, como posso me colocar ao lado das pessoas e apoiar nas dificuldades. Pude também falar sobre situações vivenciadas por mim como mulher preta, mãe, esposa, filha, profissional, sem me sentir envergonhada ou recriminada pelo meu jeito de ser”, contou.
Líder do Pilar LGBTQIA+, o analista de Planejamento de Embarque Antônio Ribeiro, de 26 anos, participou ativamente da programação e destacou a relevância dessas discussões no ambiente de trabalho. “Servem como um momento de reflexão e de expansão de conhecimento sobre a realidade dos outros, estimulando, principalmente, a empatia dentro da empresa. Como parte do pilar diversidade, me sinto representado e valorizado pela MRN quando vejo esse tipo de ação sendo executada”.
De acordo com o especialista em Geologia e Recursos Minerais Márcio de Souza Soares, de 49 anos, a programação gera benefício para todos. “Para que possamos promover transformações, é fundamental romper barreiras e preconceitos, evoluir na direção do respeito ao próximo, com a finalidade de melhorar as relações interpessoais, independente de estereótipos”, garantiu o líder do pilar Gerações.
As ações do “MRN pra Todos” estão alinhadas às oito estratégias da Carta Compromisso do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), que pauta a questão da diversidade no setor mineral, e ao Guia de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, ao Bullying, à Discriminação de Gênero e ao Preconceito Étnico-Racial, uma ferramenta criada pela empresa para viabilizar uma rede de apoio e espaço de segurança e integridade.
Números
Desde 2019, a empresa atua para aumentar a expressividade de gênero no quadro de empregados, saindo de 6,6% em 2019 para 9,2% ao final de 2021. A expectativa é aumentar ainda mais esse número em 2022. Este ano, a Semana da Diversidade e Inclusão da MRN promoveu o engajamento de aproximadamente 400 empregados de diferentes setores da empresa.
“O Programa MRN pra Todos tem o objetivo de inspirar o respeito aos indivíduos e à pluralidade em nossa organização, bem como incentivar que cada vez mais haja aqui dentro oportunidades igualitárias e equitativas que valorizem a diversidade e a inclusão. Nesta semana de D&I, proporcionamos um espaço de troca sobre as temáticas relacionadas à diversidade buscando gerar mudanças individuais nas pessoas e sistêmicas na empresa”, finalizou a analista de recursos humanos e responsável pelo programa, Fernanda Mario.
Banco de Germoplasma da MRN é apresentado durante painel da COP-27
Programa criado em 2013 foi apresentado durante o painel “Contribuições da indústria do alumínio para uma economia de baixo carbono” em Brasília (DF)
Unir gestão ambiental para a restauração de áreas mineradas de bauxita com pesquisas de apoio ao desenvolvimento econômico da região é um dos principais compromissos da Mineração Rio do Norte (MRN), localizada no distrito de Porto Trombetas, no oeste do Pará. Não é à toa que os resultados desse alinhamento levaram a empresa a compartilhar as experiências obtidas por meio do Programa Banco de Germoplasma de Castanha-do-Pará, durante o painel “Contribuições da indústria do alumínio para uma economia de baixo carbono”, na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27), que está sendo realizada em Sharm El-Sheikh, no Egito. A apresentação foi realizada pelo gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN, Marco Antônio Fernandez no estúdio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), e transmitida pelo canal do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Na ocasião, Marco Antônio agradeceu ao MNA e ao CNI pela oportunidade. Ele destacou que o Banco de Germoplasma está entre os mais de 60 projetos socioambientais desenvolvidos pela MRN. “É um projeto bonito, que nos dá orgulho e que tem gerado interesse de muitos pesquisadores. Estamos localizados em uma floresta nacional de uso sustentável, a Flona Sacará-Taquera, no coração da Amazônia. Uma região magnífica e privilegiada em vários sentidos, e nós também nos sentimos muito privilegiados por poder operar lá dentro. A MRN produz aproximadamente 12,5 bilhões de toneladas de bauxita por ano, empregando um total de 6.000 funcionários”.
Criado em 2013, o Programa Banco de Geoplasma estuda a Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae). Por meio do projeto a MRN desenvolve plantas mais produtivas e adaptadas às áreas em reflorestamento, contribuindo para a conservação do fruto que é umas das principais fontes de renda das populações tradicionais da Amazônia. O gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais destacou ainda que o projeto também tem contribuído para o avanço dos processos de reflorestamento.
“Diferentemente de outras minerações, onde são feitas cavas e ali se extrai o minério por décadas, a extração da bauxita é feita em faixas. Retira-se a vegetação, o top soil (terra preta), e o estéril que são estocados, extrai-se a bauxita e na sequência esse material é retornado e é feito o plantio. Ao longo de nossas operações, nós já recuperamos 7.500 hectares com o plantio de 15 milhões de mudas nativas. Nosso objetivo é reduzir ainda mais o tempo entre o final da operação e o replantio. Hoje temos cerca de 8.570 castanheiras plantadas”, explicou Marco.
A coleta das sementes que compõem o Banco de Germoplasma da MRN iniciou em 2014, com 260 matrizes distribuídas ao longo de 13 castanhais oriundos de diferentes estados da região amazônica. Após o processo de semeadura, a taxa de sobrevivência das sementes é de 87%, podendo atingir entre 30 e 50 metros de altura e de um a dois metros de diâmetro. Em 2021, a empresa iniciou o monitoramento dos plantios de castanhais, para auxiliar o desenvolvimento da espécie e fomentar a bioeconomia que envolve comunidades ribeirinhas e quilombolas da região que também fornecem sementes de outras espécies nativas para a produção de mudas.
“Esse acompanhamento é constante, é um processo que de uma ponta a outra envolve muita pesquisa, muita tecnologia e principalmente a satisfação de quem está ali. Isso é muito interessante porque a energia das pessoas que lidam com o projeto é sempre muito boa e nós sentimos com intensidade essa energia que vem da floresta e nos contagia e nos dar prazer em manter essa floresta maravilhosa que nos cerca”, finalizou.