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Banco de Germoplasma da MRN colabora para a conservação da biodiversidade na Amazônia
Espaço contém milhares de espécimes de Castanha-do-Pará, vindas de diversas regiões no Norte, utilizadas para recuperação florestal
Um importante compromisso ambiental da Mineração Rio do Norte (MRN) é contribuir para conservação da castanha-do-pará (Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae), por meio do Programa Banco de Germoplasma, criado em 2013. Com o espaço, a empresa desenvolve plantas mais produtivas e adaptadas às áreas que serão reflorestadas, contribuindo também para aumentar a produção de castanhas. O fruto da espécie é umas das principais fontes de alimentação e renda das populações tradicionais da Amazônia.
As coletas de sementes que compõem o Banco de Germoplasma da MRN iniciou em 2014, a partir de ouriços de castanheiras. Essas amostras são oriundas de castanhais nativos de diferentes estados da Amazônia. No total, 260 árvores-matrizes desses castanhais serviram como base para a coleta de sementes, dando início a produção de mudas no Viveiro Florestal da empresa, de 2014 a 2016. De 2017 até 2020, mais de 10 mil castanheiras foram plantadas no Platô Almeidas, situado na Flona Saracá-Taquera.
“As sementes de Castanha-do-Pará podem demorar de 6 a 18 meses para germinar. Uma muda de castanheira que foi plantada em 2017, por exemplo, foi semeada em 2014 no Viveiro Florestal e permaneceu rustificando lá até atingir condições específicas para ser transferida para o local definitivo e, assim, ser parte das áreas reflorestadas. As mudas são cuidadas para crescerem saudáveis e fortes, aumentando a sobrevida delas em campo e com qualidade genética, ou seja, com maior resistência e produtividade. Temos uma taxa de aproximadamente 87% de sobrevivência das mudas no Banco de Germoplasma”, explica Talita Godinho, analista ambiental da MRN.
O Banco de Germoplasma é um programa voltado exclusivamente à conservação da castanheira do Pará. A bioeconomia é um dos muitos caminhos para o desenvolvimento sustentável, que concilia as urgências ambientais e sociais. O manejo da Castanha-do-Pará, por exemplo, é uma das atividades da bioeconomia que melhor aproveita esse recurso, movimentando a renda de milhares de famílias extrativistas da Amazônia, na produção de alimentos e comidas típicas na região.
“Há 19 anos eu trabalho com castanhas e amo fazer doces cristalizados para ajudar na minha renda. Faço coleta da castanha nas árvores, mas também compro na região para complementar os meus pedidos. É um produto muito consumido na região, o ‘carro chefe’ dos meus doces. A castanha é importante para gente, para o desenvolvimento local. Hoje, a produção de doces é uma das minhas principais fontes de renda junto com a piscicultura, então não pode faltar", salienta Francisca Gomes, da comunidade de Acapuzinho, localizada no município de Oriximiná, oeste paraense.
Em 2021, foi iniciado o monitoramento dos plantios de castanhais, visando auxiliar o desenvolvimento da espécie e estimular a produção de castanha nas áreas que se encontram em processo de recuperação florestal pela MRN. Frequentemente são feitas adubação, medições, marcações e retirada de espécies que competem por espaço, nutrientes ou luz solar. Essas informações contribuem para a formação de um banco de dados sobre as castanheiras, melhoramento genético de plantas e fontes para pesquisas e estudos. “As castanheiras, normalmente, atingem entre 30 e 50 metros de altura e de um a dois metros de diâmetro, e queremos que as nossas alcancem este nível, futuramente. Temos, em outros locais reflorestados no projeto MRN, castanheiras com 38-40 anos de plantio que já estão produzindo bons frutos”, pontua Talita.
Nos trabalhos de reflorestamento de áreas mineradas, a MRN também envolve comunidades ribeirinhas e quilombolas da região. Os comunitários fornecem uma variedade de sementes de espécies nativas para produção de mudas no Viveiro Florestal. Em 2021, a empresa adquiriu mais de cinco mil quilos de sementes junto a estes comunitários. “Esse quantitativo de espécies engloba a castanha-do-pará que, hoje, está classificada pelo Ministério de Meio Ambiente como sendo uma espécie vulnerável à extinção. A empresa busca atender todos os requisitos legais e ambientais para conservação da espécie na região”, complementa a analista ambiental.
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Veja aqui os vencedores da 3ª edição de concurso cultural MRN
Os mais de 170 trabalhos inscritos, entre fotos e desenhos, evidenciaram a preocupação com proteção, respeito e cuidado com o meio ambiente e destacaram a interação das pessoas com a natureza
A conexão com o meio ambiente é o direcionador do propósito que a Mineração Rio do Norte (MRN) tem trabalhado no Concurso Cultural "Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta", que chega à sua terceira edição, consolidando o compromisso e respeito à região amazônica. Um momento especial e que sempre supera as expectativas, revelando talentos combinados com o sentimento de proteção à natureza, tendo a inspiração nas iniciativas socioambientais que buscam deixar um legado para a região. E nesta terceira edição, mais de 170 trabalhos foram inscritos. Uma escolha difícil, mas que já tem os vencedores nas categorias Fotografia, Desenho I e Desenho II.
Este ano, os premiados na categoria Fotografia foram: Jessiane Nogueira (primeiro lugar com o trabalho "A beleza da natureza está nos detalhes"), Leonardo Guerreiro (2º lugar com a foto “Desbravando e crescendo com a natureza”) e Rafael Loureiro (3º lugar com a foto “Descobrindo a natureza”). Na Categoria Desenho I (3 a 7 anos), os três primeiros colocados, respectivamente, foram os estudantes: Alice Oliveira Proence Fonseca, Danilo Almeida e Alice Macedo Lima. Na Categoria Desenho II (8 a 15 anos), os três primeiros lugares, respectivamente, foram os estudantes: Natália Sampaio, Heitor Sampaio e Miguel Sarubbi Silva.
A Menção Honrosa do concurso ficou com a estudante Alice dos Santos Consentine, que retratou na forma de desenho uma história em quadrinhos, usando personagens cuidando de árvores e e fazendo a coleta seletiva, além de chamar atenção para o perigo do descarte de lixo nos rios. “A Alice sempre gostou de desenhar desde pequena. A inspiração dela para o desenho surgiu quando ela viu as pessoas jogando lixo de forma incorreta. Ela perguntou para pessoa se sabia onde tinha que jogar e ela respondeu que não. Daí, Alice explicou que era na lixeira e foi especificando por cor o destino de cada resíduo. Para mim é uma honra saber que a minha filha está entre os melhores trabalhos do concurso. Sempre a incentivamos, dizendo que a arte, por meio do desenho, é a forma pela qual ela pode se expressar e mostrar que é capaz”, disse emocionada a dona de casa Ianne Karen dos Santos, mãe de Alice.
“Eles tiveram o desafio de retratar as experiências vivenciadas no dia a dia de quem cresce com a natureza à volta. É muito bom ver que esse olhar é de cuidado ao meio ambiente. Ficamos alegres que, por meio das boas práticas de preservação à natureza propagadas com os projetos socioambientais, eles tenham se sentido inspirados a compartilhar seus aprendizados e talentos sendo referências para outras pessoas”, ressaltou Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da MRN.
Os trabalhos artísticos foram avaliados por uma comissão julgadora, que analisou os desenhos e as fotografias com base em critérios como capacidade técnica, criatividade, originalidade e relevância ao tema. O grupo foi composto pelo professor Marcelino Conti (Universidade Federal Fluminense, campus de Oriximiná), Claudinete Colé, Gabriela Cardoso Almeida e Josielson Costa – ambos da Associação dos Remanescentes de Quilombos do município de Oriximiná (ARQMO) –, Aelynne Garcia, Carolina Carvalho, Nivaldo Silva e Dayane Moreira – empregados da área ambiental da MRN –, professor Edmilson Garcia Pereira (comunidade ribeirinha do Ajudante), Luciane Printes (comunidade quilombola do Boa Vista), professor Luiz Carlos Queiroz (músico Óbidos) e Joaci Lima (diretor do Colégio Equipe, de Porto Trombetas).
“Fiquei muito feliz de ser parte dessa iniciativa de defesa ao meio ambiente. Foi difícil escolher, pois todos estão muito lindos. As crianças e adolescentes fizeram desenhos e fotografias que mostraram uma representatividade da nossa região e do nosso meio. Acredito que todos os jurados fizeram boas escolhas para este ano”, pontuou Claudinete Colé, membro do Conselho Diretor da Associação dos Remanescentes de Quilombos do município de Oriximiná (ARQMO).
Desenho
O primeiro e o segundo lugares da categoria Desenho II (8 a 15 anos) foi dos irmãos Natália Sampaio, de 14 anos, e do Heitor Sampaio, de 15 anos. “A Natália desenha desde pequena. A inspiração dela veio de uma castanheira que tinha perto da nossa antiga casa, e é muito grande. Ela quis mostrar a visão que tínhamos todos os dias dos nossos trajetos na comunidade, com o rio, o navio e as canoas”, contou a mãe Samea Monteiro.
“Já o Heitor sempre gostou de desenhar e inovar com misturas. O EcoPonto e as novas lixeiras espalhadas pela vila de Porto Trombetas serviram como inspiração para ele. Os desenhos, origamis, colagem, isso tudo, ajuda ele no seu desenvolvimento e interação com as pessoas e meio. Ele é disléxico, tem um certo grau de autismo e Distúrbios Auditivo Grau Severo (DPAC). Desenhar é a forma dele se expressar. Por um bom tempo, isso foi a sua única forma de comunicação. Hoje, ele é bem mais comunicativo. Então esse resultado é muito bom para eles”, disse a mãe Samea, bastante emocionada, com os dois filhos vencedores.
Para superação dos desafios e oportunidades de inclusão, Heitor tem o acompanhamento do Núcleo de Educação Inclusiva e Acompanhamento Multidisciplinar (NEIAM), em Porto Trombetas, mantido pela MRN. O NEIAM é um espaço que contribui para a evolução educacional e social de crianças e adolescentes autistas no distrito de Porto Trombetas.
Fotografia
O primeiro lugar da categoria foi para a bióloga Jessiane Nogueira, que trabalha na empresa Biota, consultoria ambiental da MRN. A foto "A beleza da natureza está nos detalhes" mostra uma cobra da espécie Corallus caninus, feita durante uma atividade de campo. “O animal, conhecida como periquitamboia, é uma das raras espécies do gênero Corallus, da Amazônia. Não é peçonhenta e pode ser considerada uma das serpentes mais lindas da Amazônia. Como sou uma bióloga que ama a natureza e gosta de serpentes, não poderia deixar de fotografar a beleza e os detalhes desse animal. Estou muito feliz de participar de um concurso que destaca a importância da natureza e o respeito ao meio ambiente”, afirmou.
Leonardo Guerreiro, eletricista da MRN, também celebra a conquista do prêmio, que para ele teve o click especial com a participação do filho Lorenzo. A foto, intitulada “Desbravando e crescendo com a natureza”, ficou em segundo lugar no concurso cultural. “Essa imagem foi registrada em um dos nossos passeios pelo igarapé do Água Fria. O Lorenzo gosta de interagir com a natureza e é sempre muito bom para mim e minha esposa levar nosso filho para contemplar as belezas naturais ao nosso redor, em Porto Trombetas. É muito importante a empresa fazer uma programação, como a do concurso cultural, que busca interagir com a comunidade e seus empregados. Só temos a agradecer por essa oportunidade”, declarou.
Pela sexta vez consecutiva, MRN recebe Prêmio de Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica
Com o case sobre aumento da produtividade e redução de custo, a empresa foi reconhecida pela sua iniciativa sustentável, na 24ª edição do evento
A Mineração Rio do Norte (MRN), que opera no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná (PA), foi premiada na 24ª edição do Prêmio de Excelência da Indústria Minero - Metalúrgica Brasileira em 2022, promovida pela Revista Minérios e Minerales. A premiação ocorre anualmente com o objetivo de compartilhar as boas iniciativas desenvolvidas por equipes de diversos setores da indústria mineral.
Com o case “Aumento da produtividade e redução de custo na atividade de enleiramento de galharia e topsoil utilizando a lâmina Ancinho”, a empresa destacou-se com resultados positivos na área de operações. A partir de investimentos na aquisição da ferramenta, que apresenta uma estrutura vazada e é implementada no trator que opera na mistura de topsoil (camada superficial do solo) e galhos, a MRN aumentou a produtividade, eficiência e reduziu custos na atividade de enleiramento de galharia.
Segundo João Vítor Soares, engenheiro de Infraestrutura e Drenagem de Mina da MRN, a necessidade da substituição da lâmina veio como uma alternativa de otimização do processo de reflorestamento, além da redução de tempo e trabalho da equipe e aumento da produtividade no uso do trator que faz a separação de galhos e terra, materiais que servem como base para a recuperação de áreas mineradas.
“Com a substituição da lâmina, obtemos uma melhor separação dos materiais, assim, há maior quantidade de terra disponível para utilização no plantio de mudas que auxiliam no reflorestamento e galhos para compor ilhas de vegetação. Em 2021, esse equipamento auxiliou na preparação de mais de 300 hectares de reflorestamento. A expectativa é que diversos veículos possam ser otimizados nos próximos anos”, ressaltou João.
Ainda por meio da implementação da nova modalidade de lâmina, houve a diminuição de tempo de utilização do equipamento por uso em hectare, de 1 hora e 36 minutos para 48 minutos. “Desta forma, tivemos 100% de ganho de produtividade, se comparado ao uso da lâmina convencional. E com a redução de tempo, utilizamos menos combustível na atividade, essa redução equivale a 26% do produto. No geral, a inovação proporcionou uma economia de R$171 mil para a MRN, em 2021”, complementou o engenheiro.
Pela sexta vez consecutiva, a MRN recebe a premiação. Neste ano, concorreu com soluções de outras 130 empresas do setor. “O reconhecimento recebido pelo desenvolvimento desse projeto, reforça que estamos no caminho certo, na busca de uma operação cada vez mais sustentável, com responsabilidade ambiental e eficiente em termos de custos. Ficamos muito satisfeitos com esse reconhecimento e estamos com mais projetos para serem apresentados ao mercado de mineração para que possamos evoluir em conjunto e, a cada dia, referência de uma mineração sustentável e responsável na Amazônia”, destaca Bruno Prado, gerente geral de Operação de Mina da MRN.
O 24º Prêmio de Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica foi realizado durante dois dias, 21 e 22 de junho, em Minas Gerais, com transmissão ao vivo por uma plataforma digital. No evento, houve apresentações de diversas empresas do setor mineral, evidenciando novidades em processos, tecnologias, gestão de pessoas, inovação e segurança em busca de novos patamares de produtividade e sustentabilidade na mineração.
Engenheiras evidenciam as conquistas na mineração
Nesta quinta-feira, 23 de junho, no Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, elas compartilham desafios e destacam as principais qualidades femininas na área.
No conjunto de engenharias, segundo dados do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea), a participação das mulheres na engenharia, área majoritariamente ocupada por homens, vem aumentando ao longo do tempo. São mais de 210 mil engenheiras no Brasil, inscritas no sistema da entidade. Até fevereiro deste ano, o percentual de mulheres registradas como engenheiras correspondia a 19,3%. Das pioneiras até os dias de hoje, cada uma tem uma história para ser contada. Algumas destas histórias fazem parte da MRN, mineradora de bauxita localizada no distrito de Porto Trombetas, oeste do Pará.
A empresa possui um programa de inclusão e diversidade, o “MRN pra Todos'', que entre atua para aumentar a expressividade de gênero. Nos últimos dois anos, a empresa ampliou de 6,6% para 9,2% a participação de mulheres, em todas as áreas, inclusive na Engenharia. Em celebração ao Dia Internacional das Mulheres na Engenharia, comemorado nesta quinta-feira, 23 de junho, a empresa evidencia histórias de engenheiras que atuam na mineração e contribuem para que mais profissionais ganhem espaço.
Quando Julia Gabriela da Silva entrou na faculdade de Engenharia Mecânica, em 2019, inspirada pelo seu tio e pela curiosidade em descobrir como objetos, máquinas e veículos funcionavam, dos 30 alunos da turma, apenas cinco eram mulheres. “Sempre percebi como a presença masculina é mais forte na área, mas vejo que estamos avançando. Fui a primeira engenheira dentro da Gerência de Obras na MRN e conquistei isso em menos de dois anos. Há uma cultura de inclusão e incentivo para que as mulheres também cresçam na empresa”, ressalta a profissional, que atua na Gerência de Projetos e Obras da MRN.
Para ela ainda é um desafio se tornar líder e gestora na indústria, em particular nãos segmentos da construção, obras e mineração. Mas ela acredita que no mundo corporativo como um todo este cenário está mudando. “As pessoas não estão acostumadas a ver mulheres como líderes de projetos, no chão da fábrica, direcionando muitas pessoas. Temos que propagar essa mudança de visão sobre a posição da mulher e o espaço ou cargo que ela ocupa, além de evidenciar suas competências e habilidades”, enfatiza Julia Gabriela, que também é especialista em Gestão de Projetos.
Lorena Ávila, engenheira de Produção com especialização em tratamento de minérios, nasceu em Minas Gerais e a inspiração para seguir na área começou ainda na sua atuação como jovem aprendiz, no mundo corporativo e no setor de produção. Há mais de 10 anos na área de processamento mineral e recém-contratada da MRN, ela presta suporte técnico à Planta de Beneficiamento da empresa. “Nós, engenheiras, temos vencido diversos desafios, e, hoje, percebemos que há uma evolução e quebra de estereótipos, o que há 10 anos eu não conseguia observar. A percepção feminina contribui muito para a Engenharia, seja na organização e adaptabilidade às abordagens mais humanizadas e aconselhadoras, qualidades que vão muito além da técnica e faz diferença na entrega final”, pontua a profissional.
“Já tive outras gestoras mulheres e, atualmente, na MRN minha gestora é mulher e é uma inspiração para mim. Isso nos motiva e, até mesmo, facilita a gestão e a prática no dia a dia de trabalho. Uma troca de aprendizado e experiência que nos inspira. É muito bom ver mulheres líderes e gestoras, nos mostra que qualquer uma de nós pode alcançar isso”, acrescenta Lorena, que trabalha no Departamento de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação da MRN.
Comunidades de Oriximiná recebem oficinas sobre conservação da fauna, animais silvestres e lixo
Neste mês, em que se comemora o Meio Ambiente, diversas iniciativas estão sendo realizadas para sensibilizar as pessoas para a proteção da natureza. Em Oriximiná, no oeste do Pará, a Mineração Rio do Norte vem dando um bom exemplo desse cuidado com as ações do Projeto de Educação Ambiental (PEA). Com o suporte técnico de consultoria, a empresa está realizando oficinas educativas nas comunidades quilombolas dos territórios Boa Vista, Alto Trombetas I e II, e localidades ribeirinhas na região do lago Sapucuá e lago Batata, além do distrito de Porto Trombetas. O objetivo dos encontros é propagar orientações sobre a “Conservação da fauna e animais silvestres” e do “Lixo e seus impactos”.
“No total, o projeto contempla 27 comunidades, entre quilombolas e ribeirinhas, em sete territórios diferentes na região. É por meio das oficinas que o PEA sensibiliza quanto ao meio ambiente, com uso de recursos didáticos e orientações de especialistas”, afirma Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da empresa e coordenadora do PEA, que integra o Programa de Educação Socioambiental (PES).
O projeto abrange jovens e adultos e a expectativa é de beneficiar mais de 600 pessoas com as aulas e oficinas. O método de ensino envolve o conhecimento técnico científico e o conhecimento tradicional, a partir de dinâmicas e perguntas sobre os temas, e com auxílio de cartilha e panfletos sobre os “Cuidados com os Animais Silvestres”.
“Com a cartilha, nosso objetivo é disseminar a educação ambiental, dialogando e entregando para os comunitários um material de ótima qualidade, bem didático, com linguagem acessível e que sirva sempre de consulta para esclarecer as dúvidas que surgirem”, Stella Malcher, bióloga e consultora do PEA.
Por meio de exposição dialogada com os comunitários, diversas dúvidas e questionamentos podem ser respondidos, sobre os tipos de animais silvestres da região; quais são os biomas existentes no Brasil e quais animais ameaçados de extinção no país; cuidados e formas de evitar acidentes com os animais; quais possíveis doenças podem ser transmitidas por eles e quais medidas tomar para evitá-las, e as maiores ameaças, como: caça, poluição, atropelamentos, entre outros.
“Aprendi muito sobre os cuidados com animais e as leis de defesa que protegem eles, assim como entendi que é crime maltratar e caçar de qualquer forma. É importante saber que a natureza tem um fluxo, e que devemos preservar os animais para não ter extinção, pois havendo extinção a natureza entra em desequilíbrio, e os animais são fundamentais para o meio ambiente”, comenta Edinara de Souza Régis, da comunidade Último Quilombo.
Com um folder educativo, será trabalhada a temática do “Lixo e seus impactos”, nas próximas semanas. O material destaca os principais impactos pelo descarte incorreto, como contaminações, degradação de paisagens e doenças, e como reduzir estes impactos. “Focamos nas orientações sobre separação dos tipos de resíduos, como fazer o descarte correto para ser reutilizado e/ou servir para compostagem, no caso do resíduo orgânico. Além disso, fazemos a orientação para evitar o descarte de lixo a céu aberto, pois estes locais servem de alimentação e reprodução de animais que transmitem graves doenças, tornando-se um risco para a saúde dos comunitários”, explica Stella.
O PEA também dedica atenção especial às crianças, trabalhando as atividades por meio de quiz e jogo de memória, e demais recursos didáticos para as ações de sensibilização, ampliando, ainda mais, a grade de conhecimento ambiental das comunidades alinhada aos seus saberes tradicionais.
MRN abre inscrições para 3ª edição de Concurso Cultural
Serão premiados os três melhores trabalhos nas modalidades de Fotografia e Desenho
Estão abertas as inscrições para a 3ª edição do concurso cultural “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta”, nesta quinta-feira (12). A ação faz parte da programação do Mês do Meio Ambiente, celebrado em junho. A inscrição é gratuita e pode ser feita, presencialmente, e-mail ou pelo WhatsApo, até o dia 04 de junho, por meio de formulário disponível aqui (clique para acessar o regulamento e fazer o download).
Os interessados em participar do concurso podem concorrer, apenas uma vez, nas seguintes modalidades culturais: Desenho e Fotografia. Para a modalidade de Desenho, estudantes entre 4 e 9 anos podem participar, divididos em duas subcategorias: Estudantes de Ensino Infantil e de Ensino Fundamental. A categoria de Fotografia contempla jovens, a partir de 16 anos, e adultos.
O tema do concurso cultural propõe que os trabalhos dos participantes captem, por meio da valorização de talentos locais, as experiências de interação com o meio ambiente - na forma como enxergam a natureza e fazem parte dela – dando visibilidade ao desenvolvimento sustentável da região e retratando a atuação da MRN para a proteção e conservação do meio ambiente. Eles serão avaliados por uma comissão julgadora, que avaliará critérios como capacidade técnica, criatividade, originalidade e relevância ao tema.
A MRN premiará os três participantes, 1°, 2° e 3° lugar, em cada modalidade na cerimônia de premiação do concurso que ocorrerá durante a Semana do Meio Ambiente 2022, de 5 a 10 de junho. O concurso é organizado pela área de Comunicação da MRN, em parceria com as áreas de Relações Comunitárias e de Licenciamento e Controle Ambiental. “Além de dar visibilidade aos olhares de quem constrói a história da região, o concurso promove uma programação com iniciativas culturais destinadas a incentivar a compreensão sobre a proteção ao meio ambiente”, comenta Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da empresa.
Em 2021, mais de 120 trabalhos artísticos brilharam na 2ª edição do Concurso. O desenho que simboliza a relação sustentável entre a mineração, as comunidades e a natureza, da estudante Júlia Oliveira, 09 anos, conquistou o 1º lugar no grupo infantil. E a fotografia “Olhares e um ciclo. Ontem quem vivenciava a experiência, hoje passa adiante”, da bióloga Daiane dos Santos, 28 anos, levou o prêmio de 1º lugar da sua modalidade. “Por meio dos trabalhos artísticos das crianças e das pessoas, que vivenciam no dia a dia o contato com a natureza, podemos ainda entender sobre o legado que estamos levando às comunidades e construindo para as futuras gerações, e ainda, estimular um olhar mais sensível para o cuidado com o meio ambiente”, acrescenta Karen Gatti.
Inscrições
Formulário de inscrição e o regulamento com informações sobre identificação, participantes, cidades contempladas, características gerais dos trabalhos e detalhes dos prêmios podem ser encontrados no site da empresa: www.mrn.com.br. Inscrições on-line e entrega dos trabalhos em formato digital também poderão ser feitas pelo e-mail This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it. ou pelo WhatsApp (93) 99185-7351. Para as inscrições e entregas de trabalhos presenciais, os candidatos devem obter as informações e o formulário de inscrição em um ponto de apoio localizado na Sala de Relações Comunitárias da MRN e na área da feirinha do distrito de Porto Trombetas, que funcionam de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 17h.