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Produtores participam da Feira do Peixe Vivo em Oriximiná
Eles fazem parte do Projeto de Piscicultura e vão levar novidades, como diferentes cortes do tambaqui. A feira ocorrerá na praça Nicolino
Apresentar produtos gerados a partir do peixe tambaqui, como cortes nobres, defumados, picadinho e linguiça, é a proposta do Projeto de Piscicultura em sua participação na Feira do Peixe Vivo do município de Oriximiná (PA), importante espaço de comercialização da produção pesqueira local durante a Semana Santa. O evento está previsto para os dias 31 de março, 01 e 02 de abril na praça Nicolino.
O Projeto de Piscicultura é executado pela consultoria INCANTO Piscicultura e pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) por meio do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Ambiental do campus de Oriximiná. Desenvolvido desde 2002 nas comunidades Acapuzinho, Bacabal, Tarumã e Jacuraru, em Oriximiná (PA), envolve oito famílias e comemora a evolução dos trabalhos na viabilização de segurança alimentar e fonte de renda para os produtores de peixe. “O projeto gera conhecimento, renda e segurança alimentar para as famílias participantes e as comunidades por proporcionar acesso à proteína de qualidade neste momento de escassez. Outro grande resultado é a renda gerada pela atividade comercial, que vem promovendo a possibilidade da aquisição de bens importantes para os piscicultores como sistemas de telefonia rural, de produção de energia solar e equipamentos de conservação de alimentos, como freezers ou geladeiras, intermediados pelo projeto e pagos pelos produtores, gerando qualidade de vida”, relata Miguel Canto, pesquisador da Ufopa e consultor do projeto.
O Projeto de Piscicultura faz parte do Programa de Educação Socioambiental (PES) da Mineração Rio do Norte (MRN) em atendimento às condicionantes ambientais. Suas atividades, em 2021, seguem de forma híbrida através de comunicação remota e visitas pontuais, nas quais também são feitas orientações de combate ao novo coronavírus como o uso de máscara e álcool em gel, este último distribuído aos piscicultores. “Respeitando os decretos, fazemos, quando possível, as visitas presenciais, orientações técnicas e distribuição de insumos e procuramos intensificar a comunicação via telefone para evitar a exposição deles neste período de pandemia. Não paramos por entender a importância deste projeto para as famílias atendidas”, assinala Canto.
Assim, para garantir a segurança preventiva na Feira do Peixe Vivo, boa parte dos piscicultores será representada por um número reduzido de familiares, que comercializará os pescados. “Esta feira é um espaço anual, que vem se consolidando como o principal momento de comercialização da produção. É fruto de parceria entre Ufopa, Prefeitura de Oriximiná e MRN. Vamos aproveitar para os familiares dos piscicultores levarem produtos novos como cortes nobres de tambaqui, tambaqui defumado, linguiça e picadinho de tambaqui”, adianta o consultor do projeto.
Para a MRN, a participação dos produtores atendidos pelo projeto na Feira do Peixe Vivo é uma relevante oportunidade de incrementar mais ainda a renda dos piscicultores. “Acompanhamos com grande satisfação a evolução deste projeto, que, além de garantir alimentação de qualidade para comunidades da região, tem viabilizado o desenvolvimento econômico dos produtores de peixe e esta feira é um dos importantes espaços e contribui muito para a geração de renda deles”, declara Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias e coordenadora do projeto pela MRN.
A piscicultura Francisca Gomes, conhecida como Vovó Chiquinha, vai ser representada por seu filho na Feira do Peixe Vivo. Para ela, o projeto traz aprendizados constantes, alimentação de qualidade e evolução econômica. “Esse projeto é muito importante para nós, pois traz sabedoria para aprendermos cada dia um pouco mais da piscicultura e fazer dela nosso dia a dia feliz. Com a renda desse projeto, estamos fazendo nossa casa, compramos flutuante e uma lancha. Através dele, muitos dos nossos comunitários compram o peixe, colocando uma alimentação de qualidade na mesa deles. O projeto trouxe mudanças em nossa vida e dos comunitários”, relata Vovó Chiquinha.
MRN conquista recomendação de manutenção de certificações do Sistema Integrado de Gestão
Empresa reafirma o seu compromisso de atendimento aos requisitos das normas ISO 14001 e OHSAS 18001 para manter o melhor nível da operação de bauxita no Pará
Uma nova conquista relevante demonstra o comprometimento da Mineração Rio do Norte (MRN) com a melhoria contínua do seu Sistema Integrado de Gestão: a empresa obteve a recomendação pelo órgão certificador internacional Bureau Veritas Certification (BVC) da manutenção das certificações baseadas nas normas ISO 14001, que envolve iniciativas de proteção ao meio ambiente, e OHSAS 18001, que abrange segurança e saúde ocupacional dos empregados.
O escopo da auditoria de manutenção, realizada neste mês de março, envolveu os processos de planejamento, mineração, transporte, beneficiamento e embarque fluvial de bauxita, geração de energia e as instalações do distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, oeste do Pará, onde a MRN mantém suas operações de produção de bauxita.
Com a manutenção da certificação do Sistema Integrado de Gestão, a empresa reafirma o seu compromisso de atendimento aos requisitos das normas ISO 14001 e OHSAS 18001 para manter a operação no melhor nível. “A recomendação desta manutenção permite a integração das diversas atividades com os requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente, aplicáveis aos diversos processos e atividades da MRN, e demonstra a evolução do desempenho ambiental e de segurança em conformidade com os requisitos pertinentes”, comenta Wvagno Ferreira, gerente da área de Gestão Estratégica e Riscos da MRN.
Entre os pontos destacados pela auditoria sobre a evolução da empresa no ciclo de auditorias realizadas nos últimos anos, estão os envolvimentos diretos da alta direção da MRN e das lideranças das áreas por meio do comprometimento com a melhoria contínua do Sistema Integrado de Gestão. Todo esse processo contou com a coordenação dos analistas de Gestão, Sônia Patrícia Costa e Flávio Medeiros. “Esse compromisso foi demonstrado através da análise crítica da eficácia do Sistema Integrado de Gestão, da disponibilização de recursos para que os objetivos e metas fossem alcançados e da integração dos requisitos obrigatórios de saúde, segurança ocupacional e gestão ambiental com os processos operacionais e de suporte da empresa”, destaca Flávio Medeiros.
A conquista da manutenção das certificações também está relacionada à implementação de melhorias contínuas como o software SE-Softexpert, que viabiliza suporte automatizado à Gestão Integrada, Riscos, Documentos, Não Conformidades, Ações Corretivas e Auditorias Internas.
No radar dos próximos desafios, segundo Wvagno Ferreira, estão a adequação dos requisitos da norma ISO 45001 (segurança e saúde ocupacional). “Realizamos um planejamento para a transição à norma IS0 45001 e estamos desenvolvendo um cronograma de trabalho para a adequação dos requisitos de segurança e saúde ocupacional para alcançar a conformidade com a nova certificação na próxima auditoria. Em relação à certificação ISO 9001, está em estudo a preparação e adequação do Laboratório Químico/Físico/Estação de Tratamento de Água-ETA, que será um piloto, primeiramente, para a obtenção de uma acreditação, baseada na norma ISO 17025, que engloba a realização de ensaios e calibração, tendo como objetivo principal reforçar a confiança na operação dos laboratórios. Posteriormente, vamos avançar para a obtenção da ISO 9001, que abrange qualidade”, conclui o gerente da área de Gestão Estratégica e Risco da MRN.
Mais de 15 mil quelônios são devolvidos à natureza em Terra Santa
Pé-de-Pincha segue o ciclo de soltura neste município e em Oriximiná e deve totalizar 65 mil espécies atendidas pelo projeto neste semestre
Mais de 15 mil espécies de quelônios foram devolvidas à natureza, no dia 14 deste mês, na Fazenda Aliança Piraruacá em Terra Santa. A ação faz parte do ciclo de soltura do projeto de conservação ambiental Pé-de-Pincha, que neste semestre deve totalizar, aproximadamente, 65 mil quelônios soltos neste município e em Oriximiná, ambos no oeste do Pará.
Por conta do período pandêmico e objetivando preservar a saúde de todos, não foi possível realizar o amplo encontro, que reúne convidados comunitários, para evitar aglomerações. Assim, a ação simbólica de soltura envolveu equipe reduzida do Pé-de-Pincha como representantes da Mineração Rio do Norte (MRN), Prefeitura Municipal de Terra Santa, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Terra Santa, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Fazenda Aliança e voluntários.
Realizado desde 1999, o projeto é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com a parceria da Mineração Rio do Norte (MRN), e prefeituras municipais que tem contribuído para garantir a conservação de quelônios na Amazônia.
Com a pandemia da covid-19, foram grandes desafios para superar em 2020. “Esse ano foi diferenciado. Tivemos que efetivamente rever e repensar o sentido e significado da palavra proteção e prevenção, pois a espécie em ameaça já não era somente as dos quelônios. O principal desafio foi realizar todas as ações mantendo nossos parceiros e voluntários motivados e engajados no objetivo de proteção à espécie”, conta Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN e coordenadora do projeto pela empresa.
Balanço - Desde 1999, já foram devolvidos à natureza 5,65 milhões, contribuindo para a conservação destas espécies. Para 2021, a previsão total de soltura é de 65 mil filhotes de tartarugas, tracajás, pitiús, calalumãs ou irapucas, que serão inseridos na natureza com o apoio da MRN, do governo, da instituição de pesquisa e de 26 comunidades das cidades de Oriximiná e Terra Santa.
O graduando de Zootecnia da UFAM, Ruben Rodrigues, destaca que o ano de 2020 foi bem desafiador para desenvolver o projeto, mas foi possível manter o alinhamento com as comunidades. “Já que o projeto existe há muitos anos em Oriximiná, os comunitários conseguiram trabalhar por já terem o manuseio da técnica, contando com o nosso apoio de forma remota. Vamos seguir acompanhando como pudermos, sempre tendo em vista a segurança deles e a nossa também”, comenta Rodrigues.
Envolvimento - As 26 comunidades ribeirinhas participantes do projeto em Oriximiná e Terra Santa são envolvidas em todas as etapas do processo: desde a identificação das covas dos ovos até a ida dos filhotes para os berçários, onde os filhotes permanecem até o momento da soltura dos animais nos lagos e rios de origem. No início do projeto, a MRN doou canoas, motores, rabeta e combustível para as comunidades envolvidas. Atualmente, a empresa tem contrato de patrocínio com a Universidade Federal do Amazonas – UFAM, através da Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (Unisol). Além do patrocínio, a MRN continua fornecendo combustível, para os trabalhos de coleta e eclosão dos ovos, e ração para a manutenção dos filhotes nos berçários.
Programa pioneiro na Amazônia é destaque em revista científica internacional
Monitoramento de primatas no município de Oriximiná, no oeste do Pará, vem sendo tema de diversas produções acadêmicas
Nascido em 2010, o Programa de Monitoramento de Primatas, iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN), já foi tema de três dissertações de mestrados e uma tese de doutorado que está em andamento. Foram publicados sete artigos científicos, um livro (e-book), dez resumos em congressos e eventos nacionais e dois resumos em eventos internacionais. E mais um artigo acadêmico acaba de ser publicado sobre o programa pioneiro na Amazônia, desta vez no periódico internacional Primates Conservation, do grupo de especialistas em primatas (sigla em inglês: PSG – Primate Specialist Group) da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). O artigo também está disponível no Research Gate, rede social voltada para profissionais da área de ciência e pesquisadores, sendo uma das maiores neste campo.
Os autores do artigo “Effect of Seasonality on the Feeding Behavior of Martins’ Bare-faced Tamarin Saguinus martinsi martinsi (Primates: Callitrichidae) in the Brazilian Amazon” são Fabiano R. de Melo, Letícia P. Silva e Leandro S. Moreira. Fabiano é biólogo e pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (FUNAPE) e professor da Universidade Federal de Viçosa. Ele também é o consultor que coordena há 11 anos o amplo estudo nesta linha científica, envolvendo equipes de biólogos e veterinários no monitoramento de primatas na Floresta Nacional Saracá-Taquera, no município de Oriximiná, no oeste do Pará.
Nesse trabalho, eles descrevem questões básicas sobre a ecologia de Saguinus martinsi martinsi (sauim), primata nativo da Amazônia brasileira. Dados de um grupo de sauins habituados foram coletados entre maio de 2013 e abril de 2014 e mostraram que grande parte da dieta do grupo era composta principalmente por frutas (84,5%). A árvore murici (Byrsonima crispa) foi o recurso mais explorado em termos de tempo de alimentação (20%). Em média, foram visitadas 10 árvores frutíferas por dia na estação chuvosa e oito por dia na estação seca. Mais espécies de plantas foram incluídas na dieta na estação chuvosa, totalizando 41 espécies, do que na estação seca, em que foram consumidas apenas 24 espécies. A escassez de frutos na estação seca afetou a diversidade dietética do grupo e, assim, eles exploraram menos espécies de frutas (comendo, principalmente, Byrsonima crispa e Cecropia sp. – embaúbas), também recorrendo à goma de Parkia sp. (visgueiro) como alternativa de suplementação alimentar.
“Programas de monitoramento contribuem para apontar os padrões biológicos de espécies e auxiliam em estratégias e metodologias de manejo e conservação de espécies. A seriedade, o compromisso e a qualidade do programa foram fundamentais para torná-lo reconhecido internacionalmente. Trata-se de um marco importantíssimo para a conservação da biodiversidade na floresta amazônica”, relata.
O Programa de Monitoramento de Primatas é uma iniciativa da MRN para monitorar e estudar estas espécies na floresta diante de alterações ambientais com a presença do empreendimento e em atendimento às condicionantes ambientais de licenciamento. Por meio dele foi possível desde o início observar e acompanhar essas espécies pela floresta, revelando seus alimentos, territórios, interações sociais, nascimentos de filhotes, fugas de predadores, entre outras dinâmicas comportamentais que se transformaram em importantes dados e informações.
Para Raony Alencar, analista ambiental da MRN, um dos pontos positivos do programa é a construção de uma base de dados científicos que subsidiarão tomadas de decisão com relação à conservação desses e outros primatas na Amazônia. “Ter feito parte deste programa como pesquisador e hoje como apoiador técnico é muito gratificante. Espero continuar colaborando para o entendimento dos impactos da mineração sobre as populações de primatas e do processo de recolonização dessas espécies nas áreas recuperadas pela MRN”, destaca.
Evolução
Entre as nove espécies de primatas presentes na Floresta Nacional Saracá-Taquera, duas delas, Saguinus martinsi (sauim) e Chiropotes sagulatus (cuxiú), têm status de conservação observado dentro dos respectivos gêneros e há carência de estudos relacionando ambas as espécies. Por isso, foram escolhidas como foco de monitoramento. Utilizando métodos de censo e habituação, os pesquisadores encontram os grupos de primatas e os seguem pela floresta para coletar e avaliar diversos dados sobre estas espécies.
Desde 2017, o programa ampliou seu campo de atuação para áreas em processo de recuperação na mineração, sendo expandido para os platôs Almeidas, Aviso e Saracá da Mineração Rio do Norte. Esta nova frente também pioneira vem fornecendo uma perspectiva inédita sobre como os primatas retornam e reutilizam áreas influenciadas por mineração. “Os resultados vêm sendo incorporados ao banco de dados de censos populacionais, permitindo expandir as análises e comparações sobre a riqueza, abundância e densidade dos primatas em momentos distintos: antes, durante e após as atividades de mineração”, comenta Fabiano.
A expectativa é que em breve iniciem o uso de tecnologias e métodos inovadores no campo da primatologia, como uso de drones e armadilhamento fotográfico em dossel. Mais de 30 biólogos e veterinários já participaram das pesquisas ao longo desses onze anos do programa e a expectativa é que cada vez mais profissionais possam compartilhar seu aprendizado no projeto com o mundo.
MRN lança programa com foco na inclusão, integração e equidade com respeito à diversidade
Com o MRN pra Todos, empresa busca incentivar a pluralidade de pessoas, pensamentos e ideias, mostrando que competência não tem gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas
A assistente administrativa Erivane de Sousa e a analista de Relações Comunitárias Sara Quaresma estão entre os talentos femininos que contribuem para a liderança da operação da Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil, localizada no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná (PA). A programação do Dia Internacional da Mulher deste ano, nesta segunda-feira (08), será um marco para elas e os demais empregados da empresa com o lançamento do Programa MRN pra Todos. Esta iniciativa surge para mostrar que competência não tem gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas e busca a evolução de ambientes mais inclusivos e integrados com respeito, harmonia e equidade.
O MRN pra Todos inclui ações integradas às oito estratégias da Carta Compromisso do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), que pauta a questão da diversidade e inclusão de mulheres no setor mineral, pois este é um dos públicos do programa. Entre os temas estão práticas inclusivas para oportunidades de carreiras, desenvolvimento de talentos para o futuro, investimento nas mulheres presentes nas comunidades e diversidade de fornecedores – contratação de empresas lideradas por mulheres.
A gerente de Comunicação da MRN, Karen Gatti, fará a abertura do evento on-line de lançamento na manhã do dia 08/03, que será seguida da palestra sobre diversidade & inclusão, com Liliane Rocha, que é especialista neste tema no Brasil. A programação inclui também o lançamento do “Guia de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, ao Bullying, à Discriminação de Gênero e ao Preconceito Étnico-Racial”, publicação com o posicionamento institucional da empresa sobre estes temas, reforçando a importância do respeito à diversidade, que deverá pautar a conduta de empregados e prestadores de serviços em seus relacionamentos dentro e fora da empresa.
O MRN pra Todos vai contribuir para ampliar o pilar de diversidade & inclusão com o suporte técnico de uma consultoria especializada no tema, que irá acompanhar a empresa a partir deste mês de março e durante o ano de 2021. “O MRN pra Todos tem como objetivo incluir, valorizar e integrar de forma harmônica talentos diversos como mulheres, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+ na empresa”, comenta Carina Coelho, analista de Controles Internos, que coordena o programa.
Entre as metas para 2021 estão a elaboração do planejamento estratégico exclusivo do Programa de Diversidade & Inclusão da MRN, a contratação de mais mulheres na empresa, além de campanhas e capacitações para empregados, líderes e equipe do programa colocarem em prática as ações do MRN pra Todos. “Nesta jornada, somos todos agentes da diversidade e inclusão. Temos um propósito de desconstruir vieses, fortalecer a cultura de não discriminação, abraçar todas as diferenças e adaptar oportunidades para todos os públicos que fazem parte da MRN. Falar de diversidade é falar de todos nós. Essa é a essência do MRN pra Todos”, destaca Carina Coelho.
Guido Germani, diretor-presidente da Mineração Rio do Norte, destaca o orgulho da evolução da empresa ao abrir espaço para ser, cada vez mais, uma companhia que valoriza a pluralidade de pessoas, pensamentos e ideias. “Uma empresa que é líder no segmento de bauxita no Brasil, um país com tamanha diversidade, não poderia ficar de fora dessa evolução. Tenho orgulho de dizer que começamos a construir uma iniciativa sólida, por meio do MRN pra Todos, para proporcionarmos, todos os dias, um ambiente organizacional pautado na coletividade, diversidade e reconhecimento mútuo. E nesse ambiente de oportunidades e grandes transformações, as pessoas, cada uma com sua singularidade, são peças fundamentais. Estamos muito felizes e a data do Dia Internacional da Mulher é especial para tornar memorável esse novo marco para MRN”, ressalta o executivo.
Talentos - O Programa MRN pra Todos representa, entre outros ganhos, um olhar de respeito às pessoas com deficiência, segundo a assistente administrativa Erivane de Sousa, que é deficiente auditiva. “Pensar em inclusão não é, simplesmente, achar que todo mundo é igual, mas trabalhar para que, apesar de sermos todos diferentes, todas as pessoas recebam a mesma atenção e respeito que as igualem. Estou convicta de que este programa vai contribuir para que mais pessoas se sintam importantes, valorizadas e integradas como eu me sinto por fazer parte da MRN. Que todos percebam que é possível realizarmos muito mais do que imaginamos”, relata Erivane.
Para a analista de Relações Comunitárias da MRN Sara Quaresma, da comunidade quilombola Boa Vista, o lançamento do Programa de Diversidade & Inclusão da MRN está sendo lançado em um momento importante para promover um ambiente mais inclusivo e harmonioso. “Nos dias atuais, em que a sociedade tem presenciado diversos eventos em torno do preconceito étnico racial, eu, como mulher negra, descendente do Quilombo Boa Vista, sinto-me abraçada por essa iniciativa. Fico muito feliz com esse movimento. Espero que a participação da mulher no mercado de trabalho seja vista de forma mais respeitosa em todos os segmentos, pois nós, mulheres, somos capazes de ocupar qualquer espaço. Que juntos possamos celebrar as diferenças”, comenta Sara.
Reforço à conduta de respeito à diversidade dentro e fora da MRN
Coordenado pela área de Compliance da MRN, o “Guia de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, ao Bullying, à Discriminação de Gênero e ao Preconceito Étnico-Racial” está alinhado ao Programa de Compliance e envolveu em sua elaboração empregados de várias áreas em um trabalho multidisciplinar do grupo de diversidade & inclusão. “O Guia é um marco importante porque traz o posicionamento da MRN de não tolerar qualquer violação à dignidade da pessoa humana. Buscamos um convívio harmonioso baseado na preocupação e respeito com as pessoas”, declara Henrique Orlando, Compliance Officer da MRN.
O guia terá o papel de orientar e contribuir para esclarecer as condutas ali previstas. “O objetivo é instruir para evitar rótulos. É importante esclarecer e compartilhar externamente também a preocupação que a MRN possui com o respeito às pessoas”, assinala Henrique Orlando. O Compliance Officer informa ainda que a Ouvidoria da MRN é o canal para denúncias. “Espero que o MRN Pra Todos e o Guia contribuam para promover um ambiente saudável”, conclui Henrique Orlando.
Histórico do MRN pra Todos
O embrião do MRN pra Todos foi o movimento Minerando Juntas, implantado em março de 2020 na empresa. Foi criado para incrementar a captação e o desenvolvimento de talentos femininos para cargos de liderança e cargos em todas as áreas da empresa como, por exemplo, administrativa, manutenção e operação, gerando ações afirmativas focadas no empoderamento feminino. Os rápidos resultados do Minerando Juntas sinalizaram que a MRN estava no caminho certo para ampliar sua frente de diversidade e inclusão.
Assim, no final de 2020, a empresa realizou o reposicionamento da marca do seu Programa de Diversidade & Inclusão, fazendo a transição do Minerando Juntas, que estava focado na diversidade de gênero, para o MRN pra Todos, considerando todos os perfis da diversidade: gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas.
A transição para o MRN pra Todos gerou maior engajamento dos gestores da empresa nos processos de recrutamento e seleção. A edição 2020 do Programa Jovens Aprendizes viabilizou, por exemplo, maior participação de comunitários. Neste mesmo ano, o Programa Trainee não considerou itens como idade e idiomas como pré-requisitos no processo seletivo para captar mais talentos diversos.
Encontro reúne especialistas latino-americanos em mineração
Pará estará representado pela Mineração Rio do Norte, que leva sua experiência de atuação em Porto Trombetas, no município de Oriximiná
O Encontro Latino-Americano de Mineração (ELAMI), criado pelo Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), reunirá especialistas para dialogar sobre como o setor mineral tem se transformado para enfrentar as novas condições globais tanto econômicas quanto ambientais e sociais. O evento tem o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
O evento será realizado virtualmente, de 2 a 5 de março, e contará com representantes governamentais, sociedade civil, academia, organismos de cooperação e o setor privado de várias nações. A Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora brasileira de bauxita, com sede no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná (PA), participa do painel “Mineração Latino-Americana, vetor de desenvolvimento da região” no dia 4 de março, a partir das 10h, representada pelo seu diretor de Sustentabilidade e Jurídico, Vladimir Moreira.
“Temos orgulho em dizer que fazemos uma mineração sustentável, com respeito ao meio ambiente e às pessoas, em plena Amazônia. A sustentabilidade é fundamental para desenvolver as iniciativas estratégicas que possam contribuir com a melhoria de indicadores sociais, econômicos e ambientais das comunidades vizinhas ao nosso empreendimento e da região onde estamos presente”, conta.
No painel, Vladimir participará de um bate-papo com representantes de empresas do Panamá, Colômbia e Chile sobre a contribuição integral do setor mineral para o desenvolvimento sustentável da região. Ele destacará ações de sustentabilidade que a MRN vem desenvolvendo na região, como forma de deixar um legado para as futuras gerações e, assim, incentivá-las a serem protagonistas de sua própria história para que possam descobrir suas habilidades e talentos e desenvolvam empreendimentos para além da mineração, aproveitando todo o potencial da região, com sua vocação agroflorestal e pesqueira.
Outro tema que será abordado pelo executivo são as iniciativas do Grupo de Trabalho Interinstitucional “Pela Vida de Trombetas”, experiência inovadora de parceria do setor privado com instituições de governo, Ministério Público e sociedade civil para prevenção e combate à pandemia da Covid-19 e do qual a Mineração Rio do Norte participa ativamente.
Para mais informações e inscrições gratuitas no ELAMI, acesse: www.encuentrodemineria.com.