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MRN lança programa com foco na inclusão, integração e equidade com respeito à diversidade
Com o MRN pra Todos, empresa busca incentivar a pluralidade de pessoas, pensamentos e ideias, mostrando que competência não tem gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas
A assistente administrativa Erivane de Sousa e a analista de Relações Comunitárias Sara Quaresma estão entre os talentos femininos que contribuem para a liderança da operação da Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil, localizada no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná (PA). A programação do Dia Internacional da Mulher deste ano, nesta segunda-feira (08), será um marco para elas e os demais empregados da empresa com o lançamento do Programa MRN pra Todos. Esta iniciativa surge para mostrar que competência não tem gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas e busca a evolução de ambientes mais inclusivos e integrados com respeito, harmonia e equidade.
O MRN pra Todos inclui ações integradas às oito estratégias da Carta Compromisso do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), que pauta a questão da diversidade e inclusão de mulheres no setor mineral, pois este é um dos públicos do programa. Entre os temas estão práticas inclusivas para oportunidades de carreiras, desenvolvimento de talentos para o futuro, investimento nas mulheres presentes nas comunidades e diversidade de fornecedores – contratação de empresas lideradas por mulheres.
A gerente de Comunicação da MRN, Karen Gatti, fará a abertura do evento on-line de lançamento na manhã do dia 08/03, que será seguida da palestra sobre diversidade & inclusão, com Liliane Rocha, que é especialista neste tema no Brasil. A programação inclui também o lançamento do “Guia de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, ao Bullying, à Discriminação de Gênero e ao Preconceito Étnico-Racial”, publicação com o posicionamento institucional da empresa sobre estes temas, reforçando a importância do respeito à diversidade, que deverá pautar a conduta de empregados e prestadores de serviços em seus relacionamentos dentro e fora da empresa.
O MRN pra Todos vai contribuir para ampliar o pilar de diversidade & inclusão com o suporte técnico de uma consultoria especializada no tema, que irá acompanhar a empresa a partir deste mês de março e durante o ano de 2021. “O MRN pra Todos tem como objetivo incluir, valorizar e integrar de forma harmônica talentos diversos como mulheres, negros, pessoas com deficiência e LGBTQIA+ na empresa”, comenta Carina Coelho, analista de Controles Internos, que coordena o programa.
Entre as metas para 2021 estão a elaboração do planejamento estratégico exclusivo do Programa de Diversidade & Inclusão da MRN, a contratação de mais mulheres na empresa, além de campanhas e capacitações para empregados, líderes e equipe do programa colocarem em prática as ações do MRN pra Todos. “Nesta jornada, somos todos agentes da diversidade e inclusão. Temos um propósito de desconstruir vieses, fortalecer a cultura de não discriminação, abraçar todas as diferenças e adaptar oportunidades para todos os públicos que fazem parte da MRN. Falar de diversidade é falar de todos nós. Essa é a essência do MRN pra Todos”, destaca Carina Coelho.
Guido Germani, diretor-presidente da Mineração Rio do Norte, destaca o orgulho da evolução da empresa ao abrir espaço para ser, cada vez mais, uma companhia que valoriza a pluralidade de pessoas, pensamentos e ideias. “Uma empresa que é líder no segmento de bauxita no Brasil, um país com tamanha diversidade, não poderia ficar de fora dessa evolução. Tenho orgulho de dizer que começamos a construir uma iniciativa sólida, por meio do MRN pra Todos, para proporcionarmos, todos os dias, um ambiente organizacional pautado na coletividade, diversidade e reconhecimento mútuo. E nesse ambiente de oportunidades e grandes transformações, as pessoas, cada uma com sua singularidade, são peças fundamentais. Estamos muito felizes e a data do Dia Internacional da Mulher é especial para tornar memorável esse novo marco para MRN”, ressalta o executivo.
Talentos - O Programa MRN pra Todos representa, entre outros ganhos, um olhar de respeito às pessoas com deficiência, segundo a assistente administrativa Erivane de Sousa, que é deficiente auditiva. “Pensar em inclusão não é, simplesmente, achar que todo mundo é igual, mas trabalhar para que, apesar de sermos todos diferentes, todas as pessoas recebam a mesma atenção e respeito que as igualem. Estou convicta de que este programa vai contribuir para que mais pessoas se sintam importantes, valorizadas e integradas como eu me sinto por fazer parte da MRN. Que todos percebam que é possível realizarmos muito mais do que imaginamos”, relata Erivane.
Para a analista de Relações Comunitárias da MRN Sara Quaresma, da comunidade quilombola Boa Vista, o lançamento do Programa de Diversidade & Inclusão da MRN está sendo lançado em um momento importante para promover um ambiente mais inclusivo e harmonioso. “Nos dias atuais, em que a sociedade tem presenciado diversos eventos em torno do preconceito étnico racial, eu, como mulher negra, descendente do Quilombo Boa Vista, sinto-me abraçada por essa iniciativa. Fico muito feliz com esse movimento. Espero que a participação da mulher no mercado de trabalho seja vista de forma mais respeitosa em todos os segmentos, pois nós, mulheres, somos capazes de ocupar qualquer espaço. Que juntos possamos celebrar as diferenças”, comenta Sara.
Reforço à conduta de respeito à diversidade dentro e fora da MRN
Coordenado pela área de Compliance da MRN, o “Guia de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, ao Bullying, à Discriminação de Gênero e ao Preconceito Étnico-Racial” está alinhado ao Programa de Compliance e envolveu em sua elaboração empregados de várias áreas em um trabalho multidisciplinar do grupo de diversidade & inclusão. “O Guia é um marco importante porque traz o posicionamento da MRN de não tolerar qualquer violação à dignidade da pessoa humana. Buscamos um convívio harmonioso baseado na preocupação e respeito com as pessoas”, declara Henrique Orlando, Compliance Officer da MRN.
O guia terá o papel de orientar e contribuir para esclarecer as condutas ali previstas. “O objetivo é instruir para evitar rótulos. É importante esclarecer e compartilhar externamente também a preocupação que a MRN possui com o respeito às pessoas”, assinala Henrique Orlando. O Compliance Officer informa ainda que a Ouvidoria da MRN é o canal para denúncias. “Espero que o MRN Pra Todos e o Guia contribuam para promover um ambiente saudável”, conclui Henrique Orlando.
Histórico do MRN pra Todos
O embrião do MRN pra Todos foi o movimento Minerando Juntas, implantado em março de 2020 na empresa. Foi criado para incrementar a captação e o desenvolvimento de talentos femininos para cargos de liderança e cargos em todas as áreas da empresa como, por exemplo, administrativa, manutenção e operação, gerando ações afirmativas focadas no empoderamento feminino. Os rápidos resultados do Minerando Juntas sinalizaram que a MRN estava no caminho certo para ampliar sua frente de diversidade e inclusão.
Assim, no final de 2020, a empresa realizou o reposicionamento da marca do seu Programa de Diversidade & Inclusão, fazendo a transição do Minerando Juntas, que estava focado na diversidade de gênero, para o MRN pra Todos, considerando todos os perfis da diversidade: gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas.
A transição para o MRN pra Todos gerou maior engajamento dos gestores da empresa nos processos de recrutamento e seleção. A edição 2020 do Programa Jovens Aprendizes viabilizou, por exemplo, maior participação de comunitários. Neste mesmo ano, o Programa Trainee não considerou itens como idade e idiomas como pré-requisitos no processo seletivo para captar mais talentos diversos.
Encontro reúne especialistas latino-americanos em mineração
Pará estará representado pela Mineração Rio do Norte, que leva sua experiência de atuação em Porto Trombetas, no município de Oriximiná
O Encontro Latino-Americano de Mineração (ELAMI), criado pelo Banco Internacional de Desenvolvimento (BID), reunirá especialistas para dialogar sobre como o setor mineral tem se transformado para enfrentar as novas condições globais tanto econômicas quanto ambientais e sociais. O evento tem o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).
O evento será realizado virtualmente, de 2 a 5 de março, e contará com representantes governamentais, sociedade civil, academia, organismos de cooperação e o setor privado de várias nações. A Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora brasileira de bauxita, com sede no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná (PA), participa do painel “Mineração Latino-Americana, vetor de desenvolvimento da região” no dia 4 de março, a partir das 10h, representada pelo seu diretor de Sustentabilidade e Jurídico, Vladimir Moreira.
“Temos orgulho em dizer que fazemos uma mineração sustentável, com respeito ao meio ambiente e às pessoas, em plena Amazônia. A sustentabilidade é fundamental para desenvolver as iniciativas estratégicas que possam contribuir com a melhoria de indicadores sociais, econômicos e ambientais das comunidades vizinhas ao nosso empreendimento e da região onde estamos presente”, conta.
No painel, Vladimir participará de um bate-papo com representantes de empresas do Panamá, Colômbia e Chile sobre a contribuição integral do setor mineral para o desenvolvimento sustentável da região. Ele destacará ações de sustentabilidade que a MRN vem desenvolvendo na região, como forma de deixar um legado para as futuras gerações e, assim, incentivá-las a serem protagonistas de sua própria história para que possam descobrir suas habilidades e talentos e desenvolvam empreendimentos para além da mineração, aproveitando todo o potencial da região, com sua vocação agroflorestal e pesqueira.
Outro tema que será abordado pelo executivo são as iniciativas do Grupo de Trabalho Interinstitucional “Pela Vida de Trombetas”, experiência inovadora de parceria do setor privado com instituições de governo, Ministério Público e sociedade civil para prevenção e combate à pandemia da Covid-19 e do qual a Mineração Rio do Norte participa ativamente.
Para mais informações e inscrições gratuitas no ELAMI, acesse: www.encuentrodemineria.com.
Hospital de Porto Trombetas inaugura sua primeira Usina de Oxigênio
Unidade terá a capacidade de produção de 10.5 m³ de oxigênio e 25 m³ de ar comprimido medicinal
O Hospital de Porto Trombetas (HPTR) inaugura nesta segunda-feira, dia 1º de março, sua usina de oxigênio. O HPTR é mantido pela Mineração Rio do Norte (MRN) e gerenciado em cogestão com a Pró-Saúde. A chegada da usina para o Hospital representa um apoio importante, principalmente, no atendimento de pacientes com covid-19. "Com a instalação da usina de oxigênio no HPTR teremos autonomia na produção do gás medicinal e maior segurança para os profissionais e pacientes neste momento de pandemia", conta o Diretor Administrativo do Hospital, Sandro Oliveira.
O oxigênio sempre foi essencial para utilização em hospitais por diversos aspectos. Com a pandemia, a compra ficou escassa em todo o país. Para o Hospital de Porto Trombetas, a usina vem em bom momento, pois a região do oeste do Pará segue em bandeira vermelha, ainda com risco alto de contágio. “Essa iniciativa com certeza irá garantir ainda mais segurança nos processos assistenciais aos moradores de Porto Trombetas e das comunidades vizinhas, mitigando riscos e promovendo a saúde. Essa estratégia visa maior precaução no cuidado direto ao paciente”, destaca Edina Barboza, gerente assistencial do hospital.
O HPTR é uma unidade de referência da covid-19 e, com a usina, terá a capacidade de produção de 10.5 m³ de oxigênio e 25 m³ de ar comprimido medicinal, ambos por hora. A usina funciona pelo processo PSA (Pressure Swing Adsorption), que tem como um de seus atributos a pureza estável de 95% e é projetada para atender até 10 leitos de UTI adulto, 5 salas de cirurgia e um hospital com 150 leitos gerais, assim, como o HPTR é de menor complexidade, o equipamento tornará a unidade autossuficiente com sua produção.
“A implantação deste equipamento traz segurança assistencial imensurável. Na pandemia, é mais um aliado, assim como todas as medidas que a MRN vem tomando para prevenção e segurança dos moradores de Porto Trombetas e região. Trata-se de um projeto firme pela valorização da vida”, explica Diogo Abreu, gerente do Departamento de Saúde da MRN.
Mineração Rio do Norte destina de forma sustentável 99% de seus resíduos sólidos industriais
Equipe focada e com planejamento em dia conseguiu a marca mesmo em ano difícil com a pandemia da covid-19
No ano desafiador de 2020, todas as áreas industriais precisaram se adaptar para manter programas em funcionamento, seja pelo home office, seja transformando suas campanhas de conscientização para o formato on-line. Manter os bons resultados diante da pandemia da covid-19 foi difícil, mas possível.
A Mineração Rio do Norte (MRN), por exemplo, conseguiu que 99% dos resíduos sólidos industriais gerados pela empresa tivessem destinação sustentável, em 2020, por meio de reciclagem, reprocessamento e/ou reuso. O resultado é fruto de um trabalho intenso do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da empresa que é a maior produtora de bauxita do Brasil, com sede em Porto Trombetas, no município de Oriximiná, no oeste do Pará. A iniciativa existe desde 2010 e atende à Política Nacional de Resíduos Sólidos.
“O resultado foi alcançado graças ao empenho e dedicação de todas as áreas geradoras de resíduos sólidos industriais da MRN que, mesmo diante dos desafios impostos pela pandemia, colaboraram com a gerência de Controle Ambiental”, conta Dayane Cecília Moreira, analista ambiental da empresa.
Com a pandemia da covid-19, foi preciso repensar a forma de realizar, por exemplo, o cronograma de Educação Ambiental 2020, que havia sido estabelecido no Programa de Gerenciamento da empresa. “Tínhamos um planejamento de atividades em campo e ele precisou ser refeito. Continuamos atuando nos diálogos diários de segurança, mas com menos pessoas, prezando pelo distanciamento e, muitas vezes, participando on-line. Tivemos grande apoio dos líderes que repassavam as informações nas atividades, disponibilizamos material de apoio e o suporte necessário”, reforça Dayane.
João Paulino Pessoa, gerente técnico da seção de Manutenção, Lubrificação, Abastecimento e Borracharia da MRN, é um exemplo de líder que atuou de forma incisiva para garantir que a coleta fosse realizada de forma correta. “Separamos a área de descarte de resíduos na área e identificamos cada tambor pelo tipo de resíduo. Depois, realizamos um trabalho intenso de conscientização nos diálogos diários de segurança e em bate-papos para criar a cultura da conscientização dos empregados, reforçando que essa ação traz benefícios para o meio ambiente e para a empresa”, conta.
Em 2020, foram geradas 3.669 toneladas de resíduos industriais na empresa. Do total, 99% dos resíduos tiveram destinação sustentável, por meio de reciclagem, reprocessamento e/ou reuso. O programa da MRN foca na minimização, segregação, rastreabilidade, valoração e na destinação apropriada de todos esses resíduos.
A reutilização como prioridade
O Programa de Gestão de Resíduos Sólidos da MRN foca na atuação de três frentes principais: redução na geração por meio de trabalhos de conscientização ambiental junto às áreas operacionais; reaproveitamento/reciclagem dos resíduos industriais e aplicação de novas tecnologias e controle dos fornecedores envolvidos no processo de gerenciamento de resíduos industriais, a partir de processos rígidos de avaliação ambiental que proporcionam a redução de riscos relacionados à disposição inadequada.
A conscientização tem funcionado, resultando em ações desenvolvidas dentro das áreas, a exemplo do que foi realizado pela seção de Manutenção de Mecânica do Porto da MRN. “A empresa precisava de pontos de coleta de resíduos e nossa área costuma gerar bastante, mas ainda precisávamos aprimorar o ambiente para o descarte. Então, montamos nosso próprio ponto, que recebe em torno de 10 a 15 toneladas de sucata. Com essa ação, somada aos diálogos diários de segurança, a gente já percebe maior consciência ambiental dos colegas da área”, conta o soldador Antônio Edno Silva, que esteve à frente desses trabalhos na área em 2020.
Empresas terceirizadas que atuam na MRN também encontraram oportunidades no reaproveitamento, tornando-se parceiras da empresa para garantir um gerenciamento ambientalmente adequado de todos os resíduos que são gerados. A AC Parceria, por exemplo, reaproveita estruturas e materiais de construção, entre outros.
“Nossa turma fica sempre atenta às oportunidades de reuso de materiais que seriam descartados por outras áreas, utilizando-os para construção, reforma, ampliação e melhorias nas condições de segurança de nossas atividades. Trilhos usados retirados da rodoferrovia, correias, telhas metálicas velhas e outros diversos materiais são transformados em estruturas para armazenamento, canteiros de obras, reforço de pisos e uma série de outras melhorias. Exemplo disso foi a construção de um ponto para abastecimento dos caminhões pipas, utilizando básculas de caminhões desmobilizados, e resto de tubos oriundos das sobras de obra. Atualmente, estamos num projeto de transformação do campo de futebol Real Trombetas, onde também serão reutilizados diversos desses materiais”, conta o gerente geral de Obras da AC Parceria, José Roberto Guimarães.
Teletrabalho vem apresentando bons resultados na indústria
Modelo previsto na CLT conta com ajuda de custo para internet, energia e até auxílio ergonomia para garantir saúde e segurança
Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que o percentual de pessoas trabalhando de forma remota manteve-se em queda, em novembro de 2020 no Brasil. Ainda assim, hoje são 7,3 milhões de pessoas neste regime de trabalho, resultado das adaptações que as empresas tiveram que fazer por conta da pandemia de covid-19. De acordo com o Ipea, mais de 20 milhões de trabalhadores ocupados no país teriam potencial de atuar por teletrabalho: 71,7% estão no setor privado, o equivalente a 14,977 milhões de pessoas.
De fato, algumas empresas encontraram no teletrabalho uma oportunidade. Importante ressaltar a diferença entre esta modalidade e o home office: o teletrabalho já está previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e tem regras próprias para a pessoa que trabalha predominantemente em casa. Já o home office refere-se à pessoa que eventualmente trabalha em casa.
A Mineração Rio do Norte, maior produtora de bauxita do Brasil, com sede no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), adotou o teletrabalho desde novembro do ano passado para que empregados, de forma voluntária, aderissem à modalidade, cuja natureza do trabalho seja compatível a modalidade a distância. “Nosso objetivo é conseguir melhoria da atratividade e competitividade nos processos seletivos, além do engajamento de nossos talentos. Com a inclusão desta modalidade há possibilidade do empregado conciliar a vida familiar e o trabalho, além de alinhar a MRN a novas tendências e práticas de mercado”, conta a gerente do departamento de Administração de Pessoas da empresa, Claudia Canto.
Para Fernando Reis, analista de Sistemas da mineradora, o teletrabalho permitiu unir o útil ao agradável. Depois de cinco anos morando em Porto Trombetas trabalhando presencialmente, com o novo modelo de trabalho ele pôde retornar a sua cidade natal, Itabirito (MG), continuar atuando na MRN e morar mais perto de sua família. “Estou em teletrabalho há um mês e acredito que isso favorece a autogestão, organização e, consequentemente, a confiança entre os membros da equipe”, enumera.
Da infraestrutura à postura
Quando a jornalista Fabiana Gomes foi contratada como analista de Comunicação, em agosto de 2020, começou suas atividades de forma remota em Belém (PA), por conta da pandemia, tendo a boa notícia em novembro de optar pelo teletrabalho. “Para mim a maior dificuldade sempre foi ficar longe da minha família e confesso que me imaginar morando longe de casa, era um pouco difícil. Quando surgiu esta oportunidade de teletrabalho, fiquei imensamente feliz por saber que ficaria com a minha família e, ao mesmo tempo, trabalharia numa das maiores empresas de mineração do mundo. A empresa proporcionou todo o conforto para que eu pudesse desempenhar da melhor forma o meu trabalho. Tenho orgulho de trabalhar na MRN e admiro o zelo e preocupação da empresa com o bem-estar de seus empregados”, destaca.
Seguindo todos os procedimentos, a MRN tem custeado todo o processo de desmobilização para o local de origem do empregado, além de fornecer benefícios como ajuda de custo mensal para internet, energia elétrica, para educação por um ano por filho ao empregado que residia com a família em Porto Trombetas. “A MRN fornece também um auxílio ergonomia, com valor único, para aquisição de apoio para os pés, suporte para notebook, suporte para pulso, cadeira ergonômica e mesa para que o empregado possa desempenhar um bom trabalho preservando sua saúde e bem-estar. Fornecemos também notebook ou desktop ou outro recurso, quando necessário, ficando o empregado responsável pela guarda, conservação e devolução quando solicitado pela MRN”, ressalta Claudia Canto.
Guilherme Pires, especialista de Mineração, mora em Campo Belo (MG). Ele foi contratado em janeiro deste ano pela MRN e está muito satisfeito com o novo momento no teletrabalho. “Acredito que pouquíssimas empresas do Brasil estejam aderindo a este modelo desta forma. A empresa me apoiou em tudo que precisei em termos de infraestrutura e a melhor parte é que fico perto da minha família”, comemora.
Disciplina é a chave
Para Fabiana Gomes, o sucesso do teletrabalho também depende muito da organização e comprometimento das pessoas. “Esses são dois quesitos fundamentais. Claro que na sua casa, você tem a liberdade para, de vez em quando, fazer uma pausa para o ócio criativo, mas isso não pode ser confundido como uma agenda particular de trabalho, que você escolhe quando quer cumpri-la. Se a empresa está dando uma opção que é boa para ela e para o empregado, temos que dedicar todos os esforços para fazer as entregas com muita excelência e isso exige planejamento, organização das tarefas, check list diário e atenção total aos prazos”, reforça.
Guilherme Pires conta que possui um espaço dedicado ao trabalho dentro de casa, para separar bem os dois momentos e ter tranquilidade. “É preciso ter disciplina, seguir seus horários, não trabalhar de pijama e realizar pausas para esticar as pernas e refrescar a mente, respeitando seus limites”, aconselha.
Após aumento de casos, Projeto Quilombo amplia atividades para comunidades de Oriximiná
Iniciativa é conduzida pela MRN, que também assegura assistência médica particular para mais de 690 pessoas de cooperativas por mais um mês
A região oeste do Pará tem registrado, conforme últimos dados dos órgãos de saúde locais, aumento no número de casos de covid-19. Para apoiar comunidades quilombolas e ribeirinhas da região, a Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil, com sede no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), reativou a extensão do Projeto Quilombo para atender comunitários com informações sobre a doença.
Em mais de 20 anos de atuação, o projeto trabalha na melhoria da saúde e qualidade de vida das populações. Mensalmente, 14 comunidades dos territórios quilombolas Alto Trombetas 1 e 2 recebem atendimento de equipe de saúde formada por médicos, enfermeiros e técnicos. O objetivo é prover as comunidades com assistência curativa e preventiva. Com a pandemia, a extensão do projeto atende 24 comunidades.
“Desde março do ano passado, estamos monitorando e dando suporte às mais diversas comunidades da região. O objetivo é atender o paciente que está isolado, com foco nos idosos. Casos graves são imediatamente encaminhados para o Hospital de Porto de Trombetas para receber todos os cuidados necessários”, explica Joseraldo Furlan, médico do Projeto Quilombo.
Comunitários com sintomas são orientados e medicados e, em alguns casos, submetidos ao teste para detectar o coronavírus. Para José Adomiro dos Santos, o “Bila”, agente comunitário e morador da comunidade Palhal Grande, o projeto é fundamental neste momento. “Já venho acompanhando o Projeto Quilombo há um bom tempo e ele vem fazendo todas as orientações e monitoramentos necessários para as comunidades. Também tenho acompanhado junto ao projeto todos os protocolos de saúde recomendados às famílias da região”, conta.
Benefício ampliado
Além disso, mais de 300 trabalhadores das cooperativas Cooperboa, Coopermoura e Cooperbarcos, de comunidades quilombolas e ribeirinhas de Oriximiná que prestam serviços para a MRN e seus dependentes legais, totalizando mais de 690 pessoas, estão sendo beneficiados com um plano de saúde, viabilizado pela mineradora.
A assistência médica particular inicialmente seguiria até janeiro deste ano, mas foi estendida para o mês de fevereiro tendo em vista a situação da pandemia na região.
A iniciativa, debatida no âmbito do grupo interinstitucional “Pela Vida no Trombetas”, é uma solução para aumentar as alternativas de tratamento em caso de eventual contaminação, reduzindo a dependência dos cooperados ao sistema público de saúde. “Por meio deste financiamento, a Mineração Rio do Norte reforça seu compromisso com a vida dos cooperados. Com a nova cepa do coronavírus e mudança do bandeiramento da região oeste do Pará para preto, iniciativas que auxiliem no atendimento dos moradores da região são bem-vindas”, relata Jéssica Naime, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
O plano de saúde tem cobertura em enfermaria, transferência em UTI aérea e atendimento por telefone. Entre os 70 serviços disponíveis pelo plano estão consultas, internações e exames nos principais hospitais, clínicas e consultórios da rede credenciada.