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Desempenho socioambiental compartilhado
Empresa lança Relatório de Sustentabilidade abordando com transparência dados, desafios,
conquistas e resultados das iniciativas pelo desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região
Os desempenhos ambiental, social e de governança e as conquistas geradas pelo compromisso com a produção sustentável de bauxita no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), compõem o Relatório de Sustentabilidade da MRn que lançamos nesta terça-feira (21). “A publicação pontua como a MRN busca inovação constante em sua operação, investindo em tecnologias de ponta e melhorias contínuas, seguindo os padrões internacionais de segurança, cuidados com o meio ambiente, saúde ocupacional, responsabilidade social e governança. Aborda com transparência as iniciativas desenvolvidas para conservação ambiental, geração de renda, educação e saúde, que beneficiam, anualmente, milhares de pessoas desta região no oeste do Pará”, declara o CEO da MRN, Guido Germani. O relatório está disponível clicando aqui.
O relatório evidencia como a empresa constrói sua evolução, anualmente, pautada pelo valor às pessoas que fazem e se relacionam com a MRN, pela segurança operacional, conservação do meio ambiente, inovação, diversidade e inclusão. Traz, por exemplo, os cerca de R$ 3,4 milhões investidos em 2020 em ações integradas ao Programa de Educação Socioambiental (PES), que atende às diretrizes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e da Política Nacional de Educação Ambiental como os projetos Apoio à Meliponicultura; Apoio a Sistemas Agroflorestais; Apoio à Agricultura Familiar; Apoio à Piscicultura; Microssistemas e Poços Artesianos; Combate à Malária; Quilombo e Pé-de-Pincha.
A publicação aborda experiências positivas na área de meio ambiente como o cumprimento da meta de 2020 de reflorestar uma área de 519 hectares, acima da média anual, que gira em torno de 350 a 400 hectares. Para este trabalho recorde em reflorestamento foram utilizadas 537.352 mudas de 64 espécies nativas, produzidas no viveiro florestal da empresa. Neste ano, a empresa também comprou 3.837 quilos de sementes nativas, adquiridos junto a comunitários da região, gerando renda local e contribuindo para a restauração florestal.
No relatório também estão disponíveis informações sobre os investimentos, ao longo de 2020, de aproximadamente R$ 166 milhões em projetos e obras associadas à segurança das estruturas e as iniciativas voltadas para o monitoramento do ar, da água, o resgate da flora e fauna, a gestão de resíduos, entre outras. “Produzir bauxita com sustentabilidade vai além de resultados comerciais. É um compromisso da MRN com a excelência na segurança e em contribuir também com o desenvolvimento socioeconômico, o cuidado e a conservação ambiental da região onde a empresa está e se faz presente”, declara Vladimir Senra Moreira, Diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.
O relatório destaca ainda as iniciativas realizadas em parceria com as associações de comunidades tradicionais, universidades e instituições, que visam garantir um legado de desenvolvimento socioeconômico sustentável para a região oeste do Pará. Entre as recentes ações neste caminho está a parceria com o grupo Pela Vida no Trombetas, formado pelo Ministério Público, Universidade Federal Fluminense – UFF, associações quilombolas, ribeirinhas e indígenas, gestão municipal de Oriximiná, entre outras instituições, e criado para minimizar os impactos da Covid-19 para os empregados, familiares e comunidades.
Alinhada com o Pela Vida no Trombetas, a MRN investiu cerca de R$ 10 milhões na proteção de comunidades quilombolas, ribeirinhas e municípios do entorno da MRN por meio de uma série de ações de combate à pandemia como a ampliação do atendimento de saúde básica e medicina preventiva, por meio do Projeto Quilombo, beneficiando milhares de pessoas de 25 comunidades quilombolas e ribeirinhas.
Foram feitas campanhas de conscientização; foi estendido por mais um ano o Projeto Quilombo, que levou assistência médica a 25 localidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas; foram distribuídas 19 mil cestas básicas para garantir a segurança alimentar das famílias e incentivar o isolamento social; e doados equipamentos hospitalares, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), testes rápidos para Covid-19 e materiais de higiene. A empresa também apoiou obras nas redes hospitalares em Faro, Terra Santa e Oriximiná, como redes de canalização de oxigênio e montagem da Unidade Básica de Saúde, viabilizando a oferta de novos leitos para o tratamento da Covid-19, entre outras iniciativas.
O relatório também pontua a valorização da empresa nos investimentos em aquisição e qualificação de novos talentos com perfis de diversidade e na aquisição e desenvolvimento de novas tecnologias para automatizar e aprimorar processos. Destaque para implementação do Programa de Diversidade & Inclusão: o MRN pra Todos, que projeta a diversidade e inclusão de todos os eixos, como gênero, gerações, raça e etnia, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, promovendo a construção de um ambiente mais inclusivo e plural na empresa. “É com esse olhar diverso, o diálogo transparente, parcerias locais e boas práticas operacionais e socioambientais como as compartilhadas neste Relatório de Sustentabilidade que a MRN vem construindo anualmente sua história nesta região”, conclui Karen Gatti, gerente de área de Comunicação da MRN.
Apoio à associação que luta pelos direitos da mulher
Materiais elétricos doados pela MRN vão viabilizar a retomada de atendimentos
e programações na Associação de Mulheres Trabalhadoras do Município de Oriximiná
Uma das entidades mais representativas sobre os direitos da mulher no município de Oriximiná, no oeste paraense, poderá retomar suas programações e atendimentos de forma integral com a reestruturação de sua infraestrutura elétrica, que havia sido furtada há 8 meses. Os materiais, doados pela Mineração Rio do Norte (MRN), foram entregues no dia 28 de agosto para a Associação de Mulheres Trabalhadoras do Município de Oriximiná (AMTMO).
Criada há 30 anos, a associação atende, atualmente, 300 mulheres quilombolas, indígenas e ribeirinhas por meio de atividades como visitas em comunidades, palestras e cursos sobre geração de renda, preconceito de gênero, empoderamento feminino, feminicídio, violência contra a mulher e educação ambiental. “Também participamos de eventos, como congressos, que debatem estes temas no Pará. Nas capacitações que realizamos na AMTMO, identificamos talentos femininos na produção de artesanato de biojóias, crochê, reaproveitamento criativo de materiais em pet e pneus, produções de costura para confecções, entre outras”, relata Lenivalda Xavier, presidente da associação.
Em 2020, a AMTMO passou por dois arrombamentos, em que foi furtada toda a fiação elétrica de sua sede. Por conta da pandemia, a associação não está conseguindo receber os recursos para repor esses materiais. Sem a rede elétrica, as programações e os atendimentos estão restritos. A parceria com a MRN viabilizou a doação dos seguintes itens para a associação: 300 metros de cabo elétrico flexível 10,0 mm; 200 metros de cabo elétrico flexível 2,5 mm; 100 metros de cabo elétrico flexível 4,0 mm; 13 interruptores elétricos; 16 luminárias elétricas e 16 lâmpadas fluorescentes compactas.
Um dos pilares da MRN é a valorização das mulheres tanto no ambiente de trabalho quanto na sociedade. “Esta parceria só reafirma o compromisso da empresa com esse público, além de estar colaborando com o retorno dos atendimentos, que são fundamentais no município, principalmente neste período, onde dados mostram aumento dos casos de violência doméstica em todo Brasil”, assinala Gabriela do Nascimento, analista de Relações Comunitárias.
A empresa desenvolve diversas ações para suporte às comunidades locais. “A MRN tem apoiado projetos sociais em parceria com as associações comunitárias da região, que envolvem desde a doação de cestas básicas, apoio em titulação de terras, fortalecimento institucional, incentivo à geração de renda como ocorreu com a ARQMO (Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná), até suporte em materiais para infraestrutura como foi o caso da AMTMO. Estas ações fazem parte da política de responsabilidade social da empresa”, comenta Jeferson Santos, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
Entre as parcerias já realizadas pela MRN com a AMTMO estão apoios com transporte e alimentação para eventos que a associação promove, além da doação de utensílios domésticos, como ventiladores, para contribuir na estruturação da sede. “Sempre tivemos parceria com a MRN em nossas solicitações. A mais recente ocorreu porque estávamos há mais de 8 meses sem energia. Por isso, solicitamos esses materiais elétricos, que vão restaurar nossa infraestrutura de energia. Estamos muito felizes porque trabalhamos agora na fase de planejamento para a implantação do Conselho da Mulher de Oriximiná. Com esta doação, poderemos utilizar recursos que demandam eletricidade em nossas atividades”, conclui Lenivalda Xavier.
Mais de 20 mil epífitas resgatadas e reintroduzidas à natureza
Programa de Resgate de Flora da MRN contribui para o reflorestamento da Flona de Saracá-Taquera
e para a catalogação de centenas de espécies
No distrito de Porto Trombetas, Oriximiná (PA), amostras de mais de 2 mil plantas de todas as espécies da Floresta Nacional (Flona) de Saracá-Taquera resgatadas e já reintroduzidas são mantidas no Epifitário da Mineração Rio do Norte (MRN). Anualmente, mais de 20 mil epífitas são resgatadas e reintroduzidas à natureza por meio do Programa de Resgate de Flora, que também já tem catalogadas mais de 130 espécies de orquídeas, 25 espécies de bromélias e 75 de aráceas - família botânica composta por espécies como antúrios e copos-de-leite.
Desde 2008, o pesquisador João Batista da Silva, 78 anos, coordena o programa de resgate e reintrodução de epífitas na Flona de Saracá-Taquera, iniciativa da MRN que tem sido essencial para a conservação das epífitas e hemiepífitas nesta unidade de conservação. As epífitas são plantas que vivem nas árvores e têm elas como suporte para sobreviver, podendo crescer do tronco até a copa. Entre os exemplos mais conhecidos estão espécies como orquídeas e bromélias. Quando germina na árvore, vive a fase como epífita. Quando começa a enramar, florescer, frutificar e soltar as sementes e raízes, então se transforma em hemiepífita. “São plantas muito importantes porque têm seu próprio mecanismo de sobrevivência. São esponjosas e, por isso, captam umidade e nutrientes das árvores onde estão para sobreviver. São boas indicadoras de tempo e umidade. Também são uma casa para muitos animais pequenos como insetos que moram em epífitas, que viabilizam sobrevivência para eles. Desta forma, sinalizam um bom desenvolvimento do reflorestamento e têm importância ornamental”, explica João Batista.
Por meio do Programa de Resgate de Flora são desenvolvidas as seguintes atividades: reprodução de espécies resgatadas, montagem de coleção de referência e reintrodução das espécies resgatadas e propagadas no Epifitário nas áreas em recuperação. Um engenheiro florestal, um biólogo e cinco auxiliares de campo compõem a equipe de João Batista, que desenvolve o trabalho de preservação de epífitas e hemiepífitas coletadas, realizado antes e após a supressão da vegetação para a lavra mineral. Neste ano de 2021, foram descritas três espécies novas: Encyclia aliceae (publicada na Revista Biota Amazônia, v. 11, n. 01, p. 102-104, 2021), Catasetum saracataquerense (publicada na Revista Richardiana, v. 05, p. 206-2016, 2021) e Catasetum taquerense (será publicada na Revista Richardiana, mês de setembro de 2021). “Além disso, tivemos a participação da MRN na publicação do Guia de Campo ‘Passiflora of the Brazilian Amazon’, publicado no Field Museum (2020/2021), sobre a diversidade de espécies de maracujá na Amazônia brasileira, sendo que 14 delas ocorrem na Flona de Saracá-Taquera. Uma delas é inédita para a ciência, a Passiflora longifilamentosa", comenta o pesquisador.
Reflorestamento - As atividades de resgate de João Batista e sua equipe ocorrem antes e após a etapa de supressão vegetal. Antes, a equipe entra na área para resgatar todas as epífitas que estão numa altura correta para a coleta. “Após a supressão, vamos árvore por árvore, coletando as epífitas que encontramos do tronco até a copa”, declara. Outra frente é contribuir com as ações de reflorestamento. “A maior importância em nosso trabalho também é repor à natureza parte do que foi retirada. Tratamos destas plantas no Epifitário: lá elas são identificadas, contadas, limpas e levadas de volta para serem repostas através do reflorestamento”, assinala João Batista.Marco Antonio Fernandez, gerente de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN, destaca a biodiversidade da Flona e como as epífitas mantêm-se reintegradas a este ambiente após os processos de reflorestamento: “Na Flona de Saracá-Taquera é possível percorrer caminhos desde a intimidadora robustez até a infinidade de minúsculos detalhes. É uma riqueza inimaginável, deslumbrante e empolgante. As epífitas integram esse universo único e oferecem, em cada fragmento seu, uma história de delicada e complexa integração com as demais plantas e animais da floresta. É muito satisfatório podermos oferecer a estrutura para o desenvolvimento longevo dessa rica atividade de conhecimento, cuidados e reintegração das epífitas nos processos de reflorestamento das áreas mineradas”, relata.
Monitoramento - O pesquisador João Batista assinala que a experiência tem sido gratificante pela possibilidade de compartilhar seu amplo conhecimento e de vivenciar uma dinâmica de campo diferenciada de sua trajetória anterior, em que o foco era fazer inventários amplos e gerais sobre a flora em vários estados brasileiros. Nos trabalhos na Flona de Saracá-Taquera, além de levantamentos e planos de manejo, ele e sua equipe têm como foco acompanhar todas as etapas de desenvolvimento de uma mesma espécie por até 11 anos. “A mineração me deu uma experiência que eu ainda não tinha conseguido em nenhum outro lugar: passar um ano, 10 e até 11 anos observando a mesma planta: descobrindo as suas fases: floração, crescimento, dispersão e frutificação”, conclui o pesquisador.
Incentivo à prevenção e ao empreendedorismo
Segunda edição de projeto da ARQMO e UFF tem parceria da MRN e beneficia 13 mil quilombolas,
indígenas e ribeirinhos e a associação Recicla Orixi com doações de máscaras reutilizáveis
Mais de 50 comunidades tradicionais de Oriximiná estão sendo beneficiadas com a segunda edição do projeto de produção e doação de máscaras reutilizáveis e geração de renda, iniciativa da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (ARQMO) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com a MRN por meio do grupo de trabalho interinstitucional “Pela Vida no Trombetas”. A empresa doou R$ 45.500 para viabilizar a produção de 13 mil máscaras reutilizáveis em tecido 100% algodão doadas para comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhos e para a associação Recicla Orixi. A iniciativa também gerou renda para 13 profissionais quilombolas que trabalham com costura, responsáveis pela confecção das máscaras. “Essas ações são importantes para prevenir a saúde dos nossos povos. Também tem o benefício social com o apoio às costureiras e costureiros quilombolas, que contribuíram produzindo suas máscaras e tiveram aumento na sua renda neste momento tão adverso da pandemia. Esse é uma parceria que temos com a MRN, que está de portas abertas para dialogar e o importante é construir juntos”, declara Claudinete Colé, coordenadora administrativa da ARQMO, que, a partir das duas experiências positivas com a arte da costura quilombola, já planeja ampliar esta iniciativa de empreendedorismo, fomentando a geração de renda e a sustentabilidade nas comunidades quilombolas.
É a segunda experiência de parceria com a ARQMO no fomento ao empreendedorismo. Em 2020, a MRN doou R$ 39 mil para incentivar a geração de renda de microempreendedores quilombolas de Oriximiná também para a produção de máscaras de tecido para a doação e proteção individual de comunitários. A ação está alinhada ao Grupo de Trabalho “Pela Vida no Trombetas”, criado para buscar soluções para o enfrentamento da Covid-19 na região, que reúne, além da MRN, representantes de instituições públicas, universidades e associações comunitárias. “Desde março de 2020, a MRN tem investido recursos e esforços para minimizar os impactos da pandemia para os empregados, familiares e comunidades, por meio de seu Comitê de Crise. A empresa já aportou cerca de R$ 10 milhões na proteção de comunidades quilombolas, ribeirinhas e municípios do entorno da MRN”, declara Jessica Naime, gerente de Relações Comunitárias da empresa.
Para Clariane Souza, da comunidade Tapagem, que sempre gostou de costurar e que tem agilidade na costura, foi um importante aprendizado participar das duas edições do projeto, que também incentivaram seu espírito de empreendedorismo. “Consegui aprender mais sobre confecção e treinei mais minha agilidade: fiz 500 máscaras em uma semana e três dias. Só tenho a agradecer também porque ajudou na minha renda e aproveitei para aprimorar meus conhecimentos para desenvolver melhor ainda essa atividade”, declara.
Novo ciclo do manejo sustentável de quelônios
Projeto Pé-de-Pincha engaja 30 comunidades de Oriximiná e Terra Santa no planejamento para
fases de desova, coleta e eclosão de ovos e manejo dos filhotes nos berçários
Dezenas de comunidades de Oriximiná e Terra Santa, no oeste do Pará, estão participando do novo ciclo do Projeto Pé-de-Pincha, que está na fase de planejamento para as etapas de desova e coleta de ovos, que ocorrerão em setembro. Em novembro, começa a fase de eclosão dos ovos e as atividades de soltura estão previstas para os meses de fevereiro e março de 2022. Mais de 6 milhões de filhotes já foram devolvidos à natureza nos 22 anos desta iniciativa de conservação de espécies.
Nascida na comunidade São Sebastião - Boca dos Currais, em Oriximiná, a dona de casa Daniele da Costa Amaral é uma das voluntárias mais engajadas, que participa desde o ano de 2016 do Pé-de-Pincha. Ela contribui com várias etapas do projeto como a confecção dos ninhos e o monitoramento de uma das chocadeiras, que fica na casa do pai dela. "Eu faço um pouco de cada coisa. No tempo da coleta, a gente tem que cavar a terra para fazer o ninho e os tampos. Na maioria das vezes, sou eu quem faço e cuido para formigas não atacarem os ninhos. Também cuido da chocadeira, que fica na casa do meu pai. Eu faço as anotações dos ovos, dos coletores e da eclosão. E quando ocorre a eclosão, eu tiro os tracajazinhos dos ninhos. Quando os tracajazinhos estão no berçário, ajudo meu pai na lavagem do berçário e a buscar alimentação para eles", relata.
A voluntária comenta que os desafios da pandemia não impactaram no seu entusiasmo pelo projeto. "Foi um pouco difícil, mas não é impossível, tomando os cuidados. Usando máscara e álcool em gel vamos seguindo firme e forte com esse lindo projeto", assinala. Para Daniele, a maior satisfação é ver o nascimento dos tracajás. "É o momento que a gente vê que o esforço do nosso trabalho tem resultado porque dá muito trabalho, mas no final é muito gratificante. Queria que as pessoas se conscientizassem mais e ajudassem mais no projeto porque essa ação de conservação ambiental é para nós, para nossos filhos e para as futuras gerações", destaca.
Realizado pelo Programa de Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) desde 1999, o projeto “Pé-de-Pincha” recebeu parceria da Mineração Rio do Norte (MRN) a partir de 2002 e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nesta ampla iniciativa de incentivo à conservação de quelônios. “É um dos maiores projetos de proteção de espécies que somos parceiros nesta região. Aproximadamente 3.000 pessoas, entre quilombolas e ribeirinhos das 30 comunidades participam de todas as etapas do projeto, seguindo todos os protocolos de segurança em saúde neste período de pandemia. Um dos seus méritos é engajar um considerável número de voluntários que compartilham suas experiências e saberes sobre o manejo participativo e educação ambiental”, explica Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias e coordenadora do projeto pela MRN.
Nos últimos anos, em média, mais de 60 mil filhotes são soltos em cada temporada. Ano passado foram protegidos em Terra Santa e Oriximiná, 63.589 filhotes de tracajá (Podocnemis unifilis), 2.616 de tartaruga (P. expansa), 1.781 filhotes de pitiús ou iaçás (P. sextuberculata), 148 filhotes de calalumã ou irapuca (P. erythrocephala) e 5 filhotes de cabeçudo (Peltocephalus dumerilianus). Um total de 68.139 filhotes foram devolvidos à natureza em fevereiro e março deste ano.
Nos anos de 2020 e 2021, 30 comunidades, sendo 20 de Oriximiná e 10 de Terra Santa, precisaram adaptar algumas dinâmicas do projeto por conta da pandemia de Covid-19. “Tivemos que adaptar as atividades para evitar aglomerações nas solturas e durante as reuniões nas sedes dos municípios. Trabalhamos neste período com um número bem reduzido de acadêmicos, porém, não foi reduzido o número de locais de conservação, pois os comunitários estão bem treinados e são acompanhados pela coordenação do projeto”, relata Sandra Azevedo, coordenadora do Pé-de-Pincha pela UFAM em Oriximiná.
Atualmente, estão sendo realizadas visitas nas comunidades para o planejamento das próximas atividades do projeto: treinamento, coleta dos ovos e eclosão dos filhotes como apoio da MRN. “A Mineração Rio do Norte foi fundamental nestes tempos de crise, dando o suporte necessário em todas as etapas do projeto, nas quais as pessoas tendem a unir esforços e contribuir para soluções que viabilizem o manejo racional e sustentável de quelônios pelas próprias comunidades”, conclui Azevedo.
MRN celebra 42 anos ampliando parcerias socioambientais
Ao longo dessas quatro décadas, a mineradora também vem expandindo suas ações
em diversidade e inclusão para uma evolução sustentável
Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do oeste do Pará por meio da produção de bauxita e do incentivo a mais de 65 iniciativas socioambientais realizadas nesta região move a Mineração Rio do Norte (MRN) em seus 42 anos de operação, celebrados nesta sexta-feira (13), no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná (PA).
“O pioneirismo que marcou a implantação da empresa soma-se aos aprendizados, aprimoramentos contínuos e investimentos para viabilizarmos uma operação sustentável, inovadora e parceira das mais de 50 comunidades tradicionais da região, para juntos, construirmos oportunidades que proporcionem melhor qualidade de vida na região”, declara Guido Germani, CEO da MRN.
Entre as iniciativas desenvolvidas na região está o Programa de Educação Socioambiental (PES), que atende às diretrizes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e da Política Nacional de Educação Ambiental. Em 2020, por exemplo, foram aportados cerca de R$ 3,4 milhões em ações integradas ao PES, como os projetos de Educação Ambiental e Patrimonial; Educação Ambiental; Apoio à Meliponicultura; Combate à Malária; Quilombo; Sistemas Agroflorestais; Apoio à Agricultura Familiar; Apoio à Piscicultura; Manejo de Copaíbas; Microssistemas e Poços Artesianos; Pé-de-Pincha; Quelônios do Rio Trombetas e Leme.
Paralelamente ao compromisso de responsabilidade social, a MRN desenvolveu diversas ações em parceria com o poder público, para suporte às comunidades locais: implantou dez microssistemas de água em quatro comunidades, apoiou a estruturação e o fortalecimento de associações comunitárias, ofereceu suporte técnico para tratativas relativas à titulação de terras de comunidades, apoiou na definição do plano de vida e constituição do Fundo Quilombola, o qual viabilizará a gestão dos recursos para garantia das condições de vida das gerações futuras. “Iniciativas como estas mostram o compromisso da empresa com o desenvolvimento socioeconômico juntamente aos nossos parceiros sociais, institucionais e governamentais da região”, destaca Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.
Oportunidades de crescimento
Há 40 anos em Porto Trombetas, Luiz Arnaldo de Souza, gerente técnico da área de Infraestrutura, acompanha a evolução da MRN, abraçando oportunidades profissionais em diversos setores da empresa. Ele nasceu em Belém e, depois de concluir o curso Técnico de Mineração, inscreveu-se e foi selecionado como estagiário para trabalhar na mina Saracá. “Fiquei três meses como estagiário e depois fui contratado para a área de Controle de Qualidade, onde passei três anos. Depois fui convidado a trabalhar no porto como analista de Controle de Produção, onde passei mais 4 anos”, relata.
Entre os principais desafios profissionais na MRN, Luiz Arnaldo destaca as experiências de abertura e fechamento das minas do Papagaio, Almeidas, Bacaba e alguns marcos de produção e implantação, quando ele esteve na supervisão da Operação de Mina, onde passou mais de 25 anos. “Eu liderava 60 pessoas na abertura e fechamento das minas. Outros grandes desafios foram o marco da produção de 18 milhões de toneladas de bauxita e a implantação da infraestrutura de mina, que envolve processos de construção, implantação, manutenção, desenvolvimento e segurança operacional”, conta.
Natural de Santarém, Valdeli dos Santos Guimarães, 59, começou sua trajetória na MRN como telefonista, em 1991. Há 15 anos, ela trabalha como assistente administrativa na área de Tecnologia da Informação (TI) da empresa. “Meu pai morava e trabalhava em Porto Trombetas. Vim para ficar mais perto da minha família. Aos 24 anos, comecei a prestar serviços para uma loja e depois em uma empresa de telefonia. Em 91, fui admitida como telefonista na MRN, onde passei 15 anos e há 15 anos passei a trabalhar como assistente administrativa na área de TI”, conta Valdeli.
Para ela, sua trajetória na empresa traz muitos aprendizados, integração social e benefícios que contribuem para sua qualidade de vida. “Para quem vive na região, é um sonho trabalhar na MRN porque é uma empresa excelente para se trabalhar. Aqui é como uma segunda família para mim porque temos muita interação social e diálogo aberto. A empresa também dá muitas oportunidades de conhecimento, mudança de área, treinamentos e cursos. Eu me identifico muito com o que faço e abraço as oportunidades que recebo na empresa”, afirma.
Respeito ao meio ambiente
Pioneira no desenvolvimento de técnicas de restauração de áreas mineradas no interior da Floresta Nacional (Flona) de Sacará-Taquera, a MRN aprimora ao longo destes 42 anos estas metodologias de recuperação, a partir de pesquisas científicas e da própria observação dos técnicos em campo. Dos 441.282,63 hectares da Flona, a empresa utiliza para sua operação apenas 4,24%, sendo que boa parte desta área já está em processo de reflorestamento.
Em 2020, a empresa cumpriu a meta de reflorestar uma área de 519 hectares, acima da média anual, que gira em torno de 350 a 400 hectares. Para este trabalho recorde em reflorestamento foram utilizadas 537.352 mudas de 64 espécies nativas, produzidas no viveiro florestal da empresa, e outros 3.837 quilos de sementes nativas, adquiridos junto a comunitários quilombolas e ribeirinhos da região, gerando renda local. Neste mesmo ano, a empresa também produziu mais de 700 mil mudas de 80 espécies vegetais nativas. Paralelamente, a empresa desenvolve uma série de iniciativas voltadas para o monitoramento do ar, da água, o resgate da flora e fauna, a gestão de resíduos, entre outras.
Uma empresa mais plural, diversa e inclusiva
O desenvolvimento e a integração das pessoas que fazem a MRN é um dos pilares da empresa, que nestes mais de 40 anos realiza investimentos contínuos em treinamentos, na aquisição de novos talentos por meio de programas como Jovem Aprendiz e Trainee e de profissionais experientes. Diante dos desafios da pandemia, a empresa adaptou-se a uma nova realidade, reforçando a estruturação de suas ações. Foram realizadas iniciativas para manter o engajamento na continuidade do desenvolvimento operacional em campo por meio da metodologia GPTW (Great Place to Work). Foram realizadas 4.227 participações em treinamentos corporativos e operacionais, totalizando mais de 53.000 horas de treinamentos.
No caminho de aprimoramento da cultura organizacional, Diversidade & Inclusão tornou-se um tema estratégico para a empresa, segundo Carina Coelho, especialista de Controles Internos e líder do programa MRN pra Todos. “É um pilar indispensável na construção de um ambiente cada vez mais inclusivo e que propicie um novo olhar para o que é diferente, um novo olhar para o outro”, assinala.
O MRN pra Todos vem consolidando o tema na empresa considerando eixos que a diversidade possibilita trabalhar como gerações, gênero, sexualidade, raça e etnia e pessoas com deficiência. Implantado em março de 2021, o programa de Diversidade e Inclusão (D&I) segue as etapas de diagnóstico, censo de D&I, ciclo de capacitações, estruturação da governança e planejamento estratégico do programa, com o suporte técnico de uma consultoria especializada no tema. “Ainda estamos no início desta jornada, mas temos algumas conquistas importantes, que vão desde mudança do formato de divulgação de vagas, considerando ambos os gêneros nos comunicados, até a introdução do tema de assédio, preconceito e discriminação nos Diálogos Diários de Segurança, reflexo do pós-lançamento da cartilha sobre o tema. Também houve maior engajamento dos gestores da empresa nos processos de recrutamento e seleção”, relata Carina Coelho.
Para a líder do MRN pra Todos, promover um ambiente inclusivo é também romper com as barreiras do preconceito e proporcionar um espaço em que as diferenças são valorizadas. “Acredito que investir em diversidade de forma genuína como a empresa está fazendo pode transformar a vida das pessoas porque cada pessoa traz consigo uma bagagem de conhecimento, que pode ser aplicado em diferentes processos e áreas. Logo, essa transformação também traz consigo um enorme potencial criativo para o negócio”, finaliza.
Relacionamento com as comunidades
Projetos sociais em áreas como educação, saúde e infraestrutura, viabilizados pela MRN, beneficiam comunidades como do Boa Vista, onde vive Deni Mara Pereira, associada da Cooperboa, que é prestadora de serviço para a empresa. Sua filha, Rebeca Pereira, 13 anos, é bolsista há quatro anos no Colégio Equipe. “Eu vejo como uma boa iniciativa da MRN essa oportunidade da minha filha estudar em um colégio particular, onde recebe uma educação de qualidade, todo o material didático, o transporte e a alimentação. Só tenho a agradecer por essa parceria social com a empresa”, declara Deni Mara.
Outras iniciativas proporcionadas pela empresa são o financiamento do plano de saúde para os associados da Cooperboa durante o período mais crítico da pandemia, a implantação de geradores de energia e combustível para a manutenção destes equipamentos. “O plano de saúde financiado pela MRN ajuda bastante no atendimento de saúde para os cooperados e seus dependentes. E os geradores fornecem energia para toda a comunidade, que tem, em torno, de 500 famílias”, completa a associada da Cooperboa.
Clemerson Durão, 14 anos, da comunidade Boa Vista, está participando das aulas de violino no projeto Orquestra Maré do Amanhã, iniciativa social da MRN em parceria com esta orquestra e o colégio Equipe. O projeto oferece aulas gratuitas de viola e violino para mais de 60 crianças e adolescentes de Porto Trombetas e da comunidade do Boa Vista.
Para o pai dele, o mecânico Cledinaldo Durão, a iniciativa está incentivando e despertando a curiosidade do filho a conhecer mais sobre música instrumental. “Eu vejo o entusiasmo do meu filho, que tem mostrado em casa e para os amigos os conhecimentos que ele está aprendendo com violino. Projetos sociais como esse são importantes porque ocupam os jovens com aprendizados que podem ajudar na formação deles”, declara Cledinaldo.
A Associação das Comunidades do Trombetas e Área da Gleba Sapucuá (ACOMTAGs) mantém relacionamento com a MRN desde 1999. Segundo Emerson Carvalho, diretor jurídico da associação, a empresa contribuiu de forma importante no processo de titulação de terras dos comunitários associados. “Temos convivência com a MRN desde 1999 na comunidade de Aimim. A partir daí, que iniciamos a criação da ACOMTAGs. No campo da reforma agrária, a Mineração teve papel fundamental com apoio financeiro para auxiliar a demarcação e titulação das terras em 2010, quando nossos associados receberam o título coletivo de concessão do direito real de uso, beneficiando 29 comunidades ribeirinhas. Atualmente, também estamos fazendo a limpeza do pico da área coletiva de mais de 100 quilômetros da ACOMTAGs com o apoio da MRN”, relata Carvalho.
A empresa também está realizando um estudo socioterritorial em parceria com a ACOMTAGs nas comunidades do Lago Maria Pixi, que ficam próximas do platô Aramã. “Fizemos o estudo socioterritorial durante 10 dias nas comunidades com o objetivo de fazer o reconhecimento das populações tradicionais e para termos dimensão das bacias hidrográficas, da área onde está localizado o assentamento e da relação destas comunidades com o platô Aramã. Esperamos que essa parceria também continue nos próximos anos com a MRN, que tem apoiado nossas atividades com diálogo e transparência”, assinala o diretor jurídico da associação.
Ações de enfrentamento à Covid-19
Para minimizar os impactos da Covid-19 para os empregados, familiares e comunidades, por meio de seu Comitê de Crise, a MRN exerceu a sua responsabilidade social e investiu recursos e esforços no combate à pandemia. Foram cerca de R$ 10 milhões investidos na proteção de comunidades quilombolas, ribeirinhas e municípios do entorno da MRN.
Integrada e alinhada ao Grupo de Trabalho para o Enfrentamento à Covid-19 “Pela Vida no Trombetas”, formado pelo Ministério Público, Universidade Federal Fluminense – UFF, associações quilombolas, ribeirinhas e indígenas, gestão municipal de Oriximiná, entre outras instituições, a empresa desenvolveu uma série de ações de combate à pandemia como a ampliação do atendimento de saúde básica e medicina preventiva, por meio do Projeto Quilombo, beneficiando milhares de pessoas de 25 comunidades quilombolas e ribeirinhas.
Também investiu na compra de equipamentos hospitalares, mobiliários, medicamentos, Equipamentos de Proteção Individual, testes rápidos, materiais de limpeza e higiene para hospitais de Oriximiná, Santarém, Terra Santa, Faro, Óbidos e Alenquer. Distribuiu, de março a dezembro de 2020, 19 mil cestas básicas para 27 comunidades e 3 mil para a Prefeitura de Santarém e doou R$ 39 mil em 2020 e R$ 45.500 em 2021 para incentivar a geração de renda de microempreendedores quilombolas de Oriximiná com a produção de máscaras de tecido para a proteção individual de comunitários.
Diálogo transparente - Para o professor e antropólogo Marcelino Conti, da Universidade Federal Fluminense (UFF), campus Oriximiná, a gestão da MRN tem buscado olhar para a mesma direção que a comunidade, estabelecendo uma escuta ativa e proporcionando abertura para dialogar com as demais instituições e pesquisadores da região. “Percebo que hoje a MRN sabe que a sustentabilidade está diametralmente proporcional à intensidade com que estabelece essas relações, para além das obrigações legais. Nesse cenário, tenho tido a oportunidade como pesquisador da UFF de dialogar com a equipe da MRN”, assinala.
Entre as recentes iniciativas positivas de parceria institucional com diálogo participativo e transparente está o grupo “Pela Vida no Trombetas”, criado para buscar soluções para o enfrentamento da Covid-19 na região. O grupo foi composto por representantes do Ministério Público do Estado do Pará, Universidade Federal Fluminense, Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná, Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Alto Trombetas II, Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Boa Vista, Associação dos Moradores da Comunidade Remanescente de Quilombo de Cachoeira Porteira, Associação das Comunidades da Gleba Trombetas e Gleba Sapucuá, Associação Mãe Domingas, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Mineração Rio do Norte.
Referência nacional em produção sustentável e responsável
O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Flávio Penido, comenta que o IBRAM e as mineradoras associadas estão à frente de um dos maiores desafios setoriais na história da mineração do Brasil, que é o de promover uma ampla transformação em todos os processos produtivos, de modo a tornar a mineração ainda mais sustentável e responsável com todos à sua volta. Para atingir este objetivo, é preciso comprometimento com este esforço, evidenciar e seguir bons exemplos de sucesso corporativo: “A Mineração Rio do Norte é um desses exemplos. Aos 42 anos, ela segue como referência em produção nacional de minérios; em responsabilidade social; em cuidados com o meio ambiente; em geração direta e indireta de empregos de qualidade e de renda; em atenção às comunidades e às suas demandas e, assim, se consolida como uma das principais promotoras da qualidade de vida das pessoas onde atua”, declara.
O diretor-presidente do IBRAM destaca ainda que a MRN, maior produtora e exportadora de bauxita do Brasil, exerce a mineração que o Instituto entende ser a mais adequada à realidade e ao futuro do país. “Seu resultado vai além das toneladas movimentadas ou das receitas obtidas. Seu maior feito é ser reconhecida como uma verdadeira parceira do desenvolvimento socioeconômico da sociedade, um desempenho que deve ser perseguido por todas as empresas do setor mineral, onde quer que atuem”, completa Penido.
Nestes mais de 40 anos de trajetória, a MRN é indutora do desenvolvimento da região Oeste do Pará, segundo José Conrado Santos, presidente do Sistema Fiepa. “Não só pelo viés econômico, com a movimentação da economia, mas também pelo lado social, com a geração de empregos e projetos voltados para atender as vocações das comunidades locais. Ela é um belo exemplo de como a mineração contribui positivamente para as regiões onde está presente”, conclui o presidente do Sistema Fiepa.