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Novo ciclo do manejo sustentável de quelônios
Projeto Pé-de-Pincha engaja 30 comunidades de Oriximiná e Terra Santa no planejamento para
fases de desova, coleta e eclosão de ovos e manejo dos filhotes nos berçários
Dezenas de comunidades de Oriximiná e Terra Santa, no oeste do Pará, estão participando do novo ciclo do Projeto Pé-de-Pincha, que está na fase de planejamento para as etapas de desova e coleta de ovos, que ocorrerão em setembro. Em novembro, começa a fase de eclosão dos ovos e as atividades de soltura estão previstas para os meses de fevereiro e março de 2022. Mais de 6 milhões de filhotes já foram devolvidos à natureza nos 22 anos desta iniciativa de conservação de espécies.
Nascida na comunidade São Sebastião - Boca dos Currais, em Oriximiná, a dona de casa Daniele da Costa Amaral é uma das voluntárias mais engajadas, que participa desde o ano de 2016 do Pé-de-Pincha. Ela contribui com várias etapas do projeto como a confecção dos ninhos e o monitoramento de uma das chocadeiras, que fica na casa do pai dela. "Eu faço um pouco de cada coisa. No tempo da coleta, a gente tem que cavar a terra para fazer o ninho e os tampos. Na maioria das vezes, sou eu quem faço e cuido para formigas não atacarem os ninhos. Também cuido da chocadeira, que fica na casa do meu pai. Eu faço as anotações dos ovos, dos coletores e da eclosão. E quando ocorre a eclosão, eu tiro os tracajazinhos dos ninhos. Quando os tracajazinhos estão no berçário, ajudo meu pai na lavagem do berçário e a buscar alimentação para eles", relata.
A voluntária comenta que os desafios da pandemia não impactaram no seu entusiasmo pelo projeto. "Foi um pouco difícil, mas não é impossível, tomando os cuidados. Usando máscara e álcool em gel vamos seguindo firme e forte com esse lindo projeto", assinala. Para Daniele, a maior satisfação é ver o nascimento dos tracajás. "É o momento que a gente vê que o esforço do nosso trabalho tem resultado porque dá muito trabalho, mas no final é muito gratificante. Queria que as pessoas se conscientizassem mais e ajudassem mais no projeto porque essa ação de conservação ambiental é para nós, para nossos filhos e para as futuras gerações", destaca.
Realizado pelo Programa de Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) e pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) desde 1999, o projeto “Pé-de-Pincha” recebeu parceria da Mineração Rio do Norte (MRN) a partir de 2002 e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) nesta ampla iniciativa de incentivo à conservação de quelônios. “É um dos maiores projetos de proteção de espécies que somos parceiros nesta região. Aproximadamente 3.000 pessoas, entre quilombolas e ribeirinhos das 30 comunidades participam de todas as etapas do projeto, seguindo todos os protocolos de segurança em saúde neste período de pandemia. Um dos seus méritos é engajar um considerável número de voluntários que compartilham suas experiências e saberes sobre o manejo participativo e educação ambiental”, explica Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias e coordenadora do projeto pela MRN.
Nos últimos anos, em média, mais de 60 mil filhotes são soltos em cada temporada. Ano passado foram protegidos em Terra Santa e Oriximiná, 63.589 filhotes de tracajá (Podocnemis unifilis), 2.616 de tartaruga (P. expansa), 1.781 filhotes de pitiús ou iaçás (P. sextuberculata), 148 filhotes de calalumã ou irapuca (P. erythrocephala) e 5 filhotes de cabeçudo (Peltocephalus dumerilianus). Um total de 68.139 filhotes foram devolvidos à natureza em fevereiro e março deste ano.
Nos anos de 2020 e 2021, 30 comunidades, sendo 20 de Oriximiná e 10 de Terra Santa, precisaram adaptar algumas dinâmicas do projeto por conta da pandemia de Covid-19. “Tivemos que adaptar as atividades para evitar aglomerações nas solturas e durante as reuniões nas sedes dos municípios. Trabalhamos neste período com um número bem reduzido de acadêmicos, porém, não foi reduzido o número de locais de conservação, pois os comunitários estão bem treinados e são acompanhados pela coordenação do projeto”, relata Sandra Azevedo, coordenadora do Pé-de-Pincha pela UFAM em Oriximiná.
Atualmente, estão sendo realizadas visitas nas comunidades para o planejamento das próximas atividades do projeto: treinamento, coleta dos ovos e eclosão dos filhotes como apoio da MRN. “A Mineração Rio do Norte foi fundamental nestes tempos de crise, dando o suporte necessário em todas as etapas do projeto, nas quais as pessoas tendem a unir esforços e contribuir para soluções que viabilizem o manejo racional e sustentável de quelônios pelas próprias comunidades”, conclui Azevedo.
MRN celebra 42 anos ampliando parcerias socioambientais
Ao longo dessas quatro décadas, a mineradora também vem expandindo suas ações
em diversidade e inclusão para uma evolução sustentável
Contribuir para o desenvolvimento socioeconômico do oeste do Pará por meio da produção de bauxita e do incentivo a mais de 65 iniciativas socioambientais realizadas nesta região move a Mineração Rio do Norte (MRN) em seus 42 anos de operação, celebrados nesta sexta-feira (13), no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná (PA).
“O pioneirismo que marcou a implantação da empresa soma-se aos aprendizados, aprimoramentos contínuos e investimentos para viabilizarmos uma operação sustentável, inovadora e parceira das mais de 50 comunidades tradicionais da região, para juntos, construirmos oportunidades que proporcionem melhor qualidade de vida na região”, declara Guido Germani, CEO da MRN.
Entre as iniciativas desenvolvidas na região está o Programa de Educação Socioambiental (PES), que atende às diretrizes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e da Política Nacional de Educação Ambiental. Em 2020, por exemplo, foram aportados cerca de R$ 3,4 milhões em ações integradas ao PES, como os projetos de Educação Ambiental e Patrimonial; Educação Ambiental; Apoio à Meliponicultura; Combate à Malária; Quilombo; Sistemas Agroflorestais; Apoio à Agricultura Familiar; Apoio à Piscicultura; Manejo de Copaíbas; Microssistemas e Poços Artesianos; Pé-de-Pincha; Quelônios do Rio Trombetas e Leme.
Paralelamente ao compromisso de responsabilidade social, a MRN desenvolveu diversas ações em parceria com o poder público, para suporte às comunidades locais: implantou dez microssistemas de água em quatro comunidades, apoiou a estruturação e o fortalecimento de associações comunitárias, ofereceu suporte técnico para tratativas relativas à titulação de terras de comunidades, apoiou na definição do plano de vida e constituição do Fundo Quilombola, o qual viabilizará a gestão dos recursos para garantia das condições de vida das gerações futuras. “Iniciativas como estas mostram o compromisso da empresa com o desenvolvimento socioeconômico juntamente aos nossos parceiros sociais, institucionais e governamentais da região”, destaca Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.
Oportunidades de crescimento
Há 40 anos em Porto Trombetas, Luiz Arnaldo de Souza, gerente técnico da área de Infraestrutura, acompanha a evolução da MRN, abraçando oportunidades profissionais em diversos setores da empresa. Ele nasceu em Belém e, depois de concluir o curso Técnico de Mineração, inscreveu-se e foi selecionado como estagiário para trabalhar na mina Saracá. “Fiquei três meses como estagiário e depois fui contratado para a área de Controle de Qualidade, onde passei três anos. Depois fui convidado a trabalhar no porto como analista de Controle de Produção, onde passei mais 4 anos”, relata.
Entre os principais desafios profissionais na MRN, Luiz Arnaldo destaca as experiências de abertura e fechamento das minas do Papagaio, Almeidas, Bacaba e alguns marcos de produção e implantação, quando ele esteve na supervisão da Operação de Mina, onde passou mais de 25 anos. “Eu liderava 60 pessoas na abertura e fechamento das minas. Outros grandes desafios foram o marco da produção de 18 milhões de toneladas de bauxita e a implantação da infraestrutura de mina, que envolve processos de construção, implantação, manutenção, desenvolvimento e segurança operacional”, conta.
Natural de Santarém, Valdeli dos Santos Guimarães, 59, começou sua trajetória na MRN como telefonista, em 1991. Há 15 anos, ela trabalha como assistente administrativa na área de Tecnologia da Informação (TI) da empresa. “Meu pai morava e trabalhava em Porto Trombetas. Vim para ficar mais perto da minha família. Aos 24 anos, comecei a prestar serviços para uma loja e depois em uma empresa de telefonia. Em 91, fui admitida como telefonista na MRN, onde passei 15 anos e há 15 anos passei a trabalhar como assistente administrativa na área de TI”, conta Valdeli.
Para ela, sua trajetória na empresa traz muitos aprendizados, integração social e benefícios que contribuem para sua qualidade de vida. “Para quem vive na região, é um sonho trabalhar na MRN porque é uma empresa excelente para se trabalhar. Aqui é como uma segunda família para mim porque temos muita interação social e diálogo aberto. A empresa também dá muitas oportunidades de conhecimento, mudança de área, treinamentos e cursos. Eu me identifico muito com o que faço e abraço as oportunidades que recebo na empresa”, afirma.
Respeito ao meio ambiente
Pioneira no desenvolvimento de técnicas de restauração de áreas mineradas no interior da Floresta Nacional (Flona) de Sacará-Taquera, a MRN aprimora ao longo destes 42 anos estas metodologias de recuperação, a partir de pesquisas científicas e da própria observação dos técnicos em campo. Dos 441.282,63 hectares da Flona, a empresa utiliza para sua operação apenas 4,24%, sendo que boa parte desta área já está em processo de reflorestamento.
Em 2020, a empresa cumpriu a meta de reflorestar uma área de 519 hectares, acima da média anual, que gira em torno de 350 a 400 hectares. Para este trabalho recorde em reflorestamento foram utilizadas 537.352 mudas de 64 espécies nativas, produzidas no viveiro florestal da empresa, e outros 3.837 quilos de sementes nativas, adquiridos junto a comunitários quilombolas e ribeirinhos da região, gerando renda local. Neste mesmo ano, a empresa também produziu mais de 700 mil mudas de 80 espécies vegetais nativas. Paralelamente, a empresa desenvolve uma série de iniciativas voltadas para o monitoramento do ar, da água, o resgate da flora e fauna, a gestão de resíduos, entre outras.
Uma empresa mais plural, diversa e inclusiva
O desenvolvimento e a integração das pessoas que fazem a MRN é um dos pilares da empresa, que nestes mais de 40 anos realiza investimentos contínuos em treinamentos, na aquisição de novos talentos por meio de programas como Jovem Aprendiz e Trainee e de profissionais experientes. Diante dos desafios da pandemia, a empresa adaptou-se a uma nova realidade, reforçando a estruturação de suas ações. Foram realizadas iniciativas para manter o engajamento na continuidade do desenvolvimento operacional em campo por meio da metodologia GPTW (Great Place to Work). Foram realizadas 4.227 participações em treinamentos corporativos e operacionais, totalizando mais de 53.000 horas de treinamentos.
No caminho de aprimoramento da cultura organizacional, Diversidade & Inclusão tornou-se um tema estratégico para a empresa, segundo Carina Coelho, especialista de Controles Internos e líder do programa MRN pra Todos. “É um pilar indispensável na construção de um ambiente cada vez mais inclusivo e que propicie um novo olhar para o que é diferente, um novo olhar para o outro”, assinala.
O MRN pra Todos vem consolidando o tema na empresa considerando eixos que a diversidade possibilita trabalhar como gerações, gênero, sexualidade, raça e etnia e pessoas com deficiência. Implantado em março de 2021, o programa de Diversidade e Inclusão (D&I) segue as etapas de diagnóstico, censo de D&I, ciclo de capacitações, estruturação da governança e planejamento estratégico do programa, com o suporte técnico de uma consultoria especializada no tema. “Ainda estamos no início desta jornada, mas temos algumas conquistas importantes, que vão desde mudança do formato de divulgação de vagas, considerando ambos os gêneros nos comunicados, até a introdução do tema de assédio, preconceito e discriminação nos Diálogos Diários de Segurança, reflexo do pós-lançamento da cartilha sobre o tema. Também houve maior engajamento dos gestores da empresa nos processos de recrutamento e seleção”, relata Carina Coelho.
Para a líder do MRN pra Todos, promover um ambiente inclusivo é também romper com as barreiras do preconceito e proporcionar um espaço em que as diferenças são valorizadas. “Acredito que investir em diversidade de forma genuína como a empresa está fazendo pode transformar a vida das pessoas porque cada pessoa traz consigo uma bagagem de conhecimento, que pode ser aplicado em diferentes processos e áreas. Logo, essa transformação também traz consigo um enorme potencial criativo para o negócio”, finaliza.
Relacionamento com as comunidades
Projetos sociais em áreas como educação, saúde e infraestrutura, viabilizados pela MRN, beneficiam comunidades como do Boa Vista, onde vive Deni Mara Pereira, associada da Cooperboa, que é prestadora de serviço para a empresa. Sua filha, Rebeca Pereira, 13 anos, é bolsista há quatro anos no Colégio Equipe. “Eu vejo como uma boa iniciativa da MRN essa oportunidade da minha filha estudar em um colégio particular, onde recebe uma educação de qualidade, todo o material didático, o transporte e a alimentação. Só tenho a agradecer por essa parceria social com a empresa”, declara Deni Mara.
Outras iniciativas proporcionadas pela empresa são o financiamento do plano de saúde para os associados da Cooperboa durante o período mais crítico da pandemia, a implantação de geradores de energia e combustível para a manutenção destes equipamentos. “O plano de saúde financiado pela MRN ajuda bastante no atendimento de saúde para os cooperados e seus dependentes. E os geradores fornecem energia para toda a comunidade, que tem, em torno, de 500 famílias”, completa a associada da Cooperboa.
Clemerson Durão, 14 anos, da comunidade Boa Vista, está participando das aulas de violino no projeto Orquestra Maré do Amanhã, iniciativa social da MRN em parceria com esta orquestra e o colégio Equipe. O projeto oferece aulas gratuitas de viola e violino para mais de 60 crianças e adolescentes de Porto Trombetas e da comunidade do Boa Vista.
Para o pai dele, o mecânico Cledinaldo Durão, a iniciativa está incentivando e despertando a curiosidade do filho a conhecer mais sobre música instrumental. “Eu vejo o entusiasmo do meu filho, que tem mostrado em casa e para os amigos os conhecimentos que ele está aprendendo com violino. Projetos sociais como esse são importantes porque ocupam os jovens com aprendizados que podem ajudar na formação deles”, declara Cledinaldo.
A Associação das Comunidades do Trombetas e Área da Gleba Sapucuá (ACOMTAGs) mantém relacionamento com a MRN desde 1999. Segundo Emerson Carvalho, diretor jurídico da associação, a empresa contribuiu de forma importante no processo de titulação de terras dos comunitários associados. “Temos convivência com a MRN desde 1999 na comunidade de Aimim. A partir daí, que iniciamos a criação da ACOMTAGs. No campo da reforma agrária, a Mineração teve papel fundamental com apoio financeiro para auxiliar a demarcação e titulação das terras em 2010, quando nossos associados receberam o título coletivo de concessão do direito real de uso, beneficiando 29 comunidades ribeirinhas. Atualmente, também estamos fazendo a limpeza do pico da área coletiva de mais de 100 quilômetros da ACOMTAGs com o apoio da MRN”, relata Carvalho.
A empresa também está realizando um estudo socioterritorial em parceria com a ACOMTAGs nas comunidades do Lago Maria Pixi, que ficam próximas do platô Aramã. “Fizemos o estudo socioterritorial durante 10 dias nas comunidades com o objetivo de fazer o reconhecimento das populações tradicionais e para termos dimensão das bacias hidrográficas, da área onde está localizado o assentamento e da relação destas comunidades com o platô Aramã. Esperamos que essa parceria também continue nos próximos anos com a MRN, que tem apoiado nossas atividades com diálogo e transparência”, assinala o diretor jurídico da associação.
Ações de enfrentamento à Covid-19
Para minimizar os impactos da Covid-19 para os empregados, familiares e comunidades, por meio de seu Comitê de Crise, a MRN exerceu a sua responsabilidade social e investiu recursos e esforços no combate à pandemia. Foram cerca de R$ 10 milhões investidos na proteção de comunidades quilombolas, ribeirinhas e municípios do entorno da MRN.
Integrada e alinhada ao Grupo de Trabalho para o Enfrentamento à Covid-19 “Pela Vida no Trombetas”, formado pelo Ministério Público, Universidade Federal Fluminense – UFF, associações quilombolas, ribeirinhas e indígenas, gestão municipal de Oriximiná, entre outras instituições, a empresa desenvolveu uma série de ações de combate à pandemia como a ampliação do atendimento de saúde básica e medicina preventiva, por meio do Projeto Quilombo, beneficiando milhares de pessoas de 25 comunidades quilombolas e ribeirinhas.
Também investiu na compra de equipamentos hospitalares, mobiliários, medicamentos, Equipamentos de Proteção Individual, testes rápidos, materiais de limpeza e higiene para hospitais de Oriximiná, Santarém, Terra Santa, Faro, Óbidos e Alenquer. Distribuiu, de março a dezembro de 2020, 19 mil cestas básicas para 27 comunidades e 3 mil para a Prefeitura de Santarém e doou R$ 39 mil em 2020 e R$ 45.500 em 2021 para incentivar a geração de renda de microempreendedores quilombolas de Oriximiná com a produção de máscaras de tecido para a proteção individual de comunitários.
Diálogo transparente - Para o professor e antropólogo Marcelino Conti, da Universidade Federal Fluminense (UFF), campus Oriximiná, a gestão da MRN tem buscado olhar para a mesma direção que a comunidade, estabelecendo uma escuta ativa e proporcionando abertura para dialogar com as demais instituições e pesquisadores da região. “Percebo que hoje a MRN sabe que a sustentabilidade está diametralmente proporcional à intensidade com que estabelece essas relações, para além das obrigações legais. Nesse cenário, tenho tido a oportunidade como pesquisador da UFF de dialogar com a equipe da MRN”, assinala.
Entre as recentes iniciativas positivas de parceria institucional com diálogo participativo e transparente está o grupo “Pela Vida no Trombetas”, criado para buscar soluções para o enfrentamento da Covid-19 na região. O grupo foi composto por representantes do Ministério Público do Estado do Pará, Universidade Federal Fluminense, Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná, Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Alto Trombetas II, Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Boa Vista, Associação dos Moradores da Comunidade Remanescente de Quilombo de Cachoeira Porteira, Associação das Comunidades da Gleba Trombetas e Gleba Sapucuá, Associação Mãe Domingas, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, Fundação Nacional do Índio (Funai), Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) e Mineração Rio do Norte.
Referência nacional em produção sustentável e responsável
O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Flávio Penido, comenta que o IBRAM e as mineradoras associadas estão à frente de um dos maiores desafios setoriais na história da mineração do Brasil, que é o de promover uma ampla transformação em todos os processos produtivos, de modo a tornar a mineração ainda mais sustentável e responsável com todos à sua volta. Para atingir este objetivo, é preciso comprometimento com este esforço, evidenciar e seguir bons exemplos de sucesso corporativo: “A Mineração Rio do Norte é um desses exemplos. Aos 42 anos, ela segue como referência em produção nacional de minérios; em responsabilidade social; em cuidados com o meio ambiente; em geração direta e indireta de empregos de qualidade e de renda; em atenção às comunidades e às suas demandas e, assim, se consolida como uma das principais promotoras da qualidade de vida das pessoas onde atua”, declara.
O diretor-presidente do IBRAM destaca ainda que a MRN, maior produtora e exportadora de bauxita do Brasil, exerce a mineração que o Instituto entende ser a mais adequada à realidade e ao futuro do país. “Seu resultado vai além das toneladas movimentadas ou das receitas obtidas. Seu maior feito é ser reconhecida como uma verdadeira parceira do desenvolvimento socioeconômico da sociedade, um desempenho que deve ser perseguido por todas as empresas do setor mineral, onde quer que atuem”, completa Penido.
Nestes mais de 40 anos de trajetória, a MRN é indutora do desenvolvimento da região Oeste do Pará, segundo José Conrado Santos, presidente do Sistema Fiepa. “Não só pelo viés econômico, com a movimentação da economia, mas também pelo lado social, com a geração de empregos e projetos voltados para atender as vocações das comunidades locais. Ela é um belo exemplo de como a mineração contribui positivamente para as regiões onde está presente”, conclui o presidente do Sistema Fiepa.
Visita institucional sobre transporte naval de bauxita
Praticantes a oficiais de náutica do CIABA vão conhecer instalações de mina, ferrovia e porto da Mineração Rio do Norte
Compartilhar conhecimentos sobre as dinâmicas logísticas e os desafios do transporte naval de bauxita na Amazônia é o objetivo principal da visita institucional que praticantes a oficiais de náutica do Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (CIABA) vão fazer na Mineração Rio do Norte (MRN) entre os dias 10 e 12 deste mês. A mineradora está sediada no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, Oeste do Pará.
As praticantes a oficiais de náutica do CIABA Pamela Moya e Isadora Barroso foram contempladas com a visita institucional à MRN por meio de uma premiação, realizada em dezembro de 2020 durante a cerimônia de formatura da turma de 2018 da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante (EFOMM), do CIABA. “A empresa tem uma grande parceria com a Marinha na região e estamos fortalecendo também o intercâmbio de conhecimentos com a escola do CIABA por meio de palestras sobre os desafios do transporte naval de bauxita. Ano passado, a MRN também foi parceira na reforma completa e implantação de infraestrutura de equipamentos de uma sala de aula na EFOMM, que passou a ser nomeada como Sala MRN”, relata Nilo Cavalcante, gerente técnico do Terminal de Porto Trombetas.
Em busca de conhecimentos sobre o transporte de cargas na Amazônia, Pamela Moya, 22, acredita que a visita técnica à MRN será uma oportunidade neste caminho. “Estou muito ansiosa para aprender sobre a empresa porque será algo novo conhecer o transporte de bauxita nesta região. Acho que essa experiência vai agregar muito para os nossos currículos”, comenta. Isadora Barroso, 24, também está com muita expectativa para conhecer as instalações e as equipes que trabalham na MRN, especialmente na área do porto. “Espero extrair muito conhecimento porque será um momento de aprendizado, principalmente sobre a área marítima”, declara.
Programação – A praticantes a oficiais de náutica do CIABA começam a visita nesta terça-feira, a partir das 8h, pela Casa da Memória. Em seguida, vão conhecer a vila de Porto Trombetas e as instalações dos rebocadores de navios. Na quarta-feira, vão visitar a usina de geração de energia da MRN, a mina Saracá, a planta de lavagem, as instalações da ferrovia e o descarregador de minério. Na quinta-feira, elas encerram a programação com uma visita completa ao Terminal de Porto Trombetas, que tem gestão da empresa.
Manter a saúde em dia envolve cuidados preventivos e com a alimentação
Programas desenvolvidos pela MRN e Hospital de Porto Trombetas orientam que dieta balanceada, exercícios físicos e exames de rotina contribuem para aumentar a qualidade de vida
Criado para conscientizar sobre a necessidade de cuidar melhor do corpo físico e da mente, o Dia Nacional da Saúde, celebrado nesta quinta-feira (05), traz adeptos como Sabrina Machado, 37, analista de Administração Pessoal da MRN, que sempre teve como premissa valorizar sua qualidade de vida, adotando hábitos saudáveis. Para manter a disciplina em todos os momentos, Sabrina procurou orientação profissional nas áreas de nutrição e educação física. “Procurar um profissional é a dica principal que eu compartilho com quem quer também começar a viver com mais saúde”, assinala.
Além de fazer, anualmente, exames de rotinas, Sabrina tem uma alimentação balanceada, que inclui legumes, verduras, frutas, mais proteínas e menos açúcar e carboidratos. “Também faço suplementação com algumas vitaminas e minerais”. Paralelamente, ela mantém o corpo em movimento com atividades físicas como musculação, caminhada e muay thai, sempre acompanhada por um personal trainer. “Meu treino é acompanhando e bem diversificado. Assim, eu também me divirto. São momentos que aliviam a mente e o corpo”, comenta. Para Sabrina, manter um estilo de vida mais saudável, gera benefícios que vão além da redução da frequência de doenças. “Melhora o sono, a disposição e o humor”, declara.
Consumo de alimentos saudáveis para aumentar a imunidade
Um amplo estudo em alimentação e saúde no Brasil, conduzido pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (USP), tem, entre os objetivos, conhecer o impacto da pandemia de Covid-19 sobre o comportamento alimentar da população. As primeiras análises mostram um aumento na frequência do consumo de frutas, hortaliças e feijão (de 40,2% para 44,6%) durante a pandemia.
A nutricionista Thamize Pantoja, do Hospital de Porto Trombetas (HPTR), comenta que o estudo mostra que os hábitos alimentares contribuem diretamente para manter a imunidade alta pois a alimentação pode influenciar na resposta de toda cadeia imunológica do corpo humano. “Diversos nutrientes como vitamina C, ômega 3, vitamina D, selênio e zinco são essenciais para a manutenção, o equilíbrio e um bom funcionamento de um sistema imunológico. Mas nenhum nutriente é capaz de prevenir ou combater qualquer doença viral isoladamente. O ideal é uma alimentação saudável com a inclusão de todos os alimentos sempre pensando na diversidade, pois cada nutriente tem uma função no nosso organismo”, explica.
Apesar da preocupação de uma parte da população com a saúde neste momento de pandemia, outra parcela de pessoas passou a aumentar o consumo de comidas industrializadas, aproveitando o crescimento de ofertas de delivery, segundo Pantoja. “A alteração obrigatória dos hábitos de vida trouxe uma rotina que até então era algo desconhecido para nós. A quarentena, o isolamento e a falta de interação social foi responsável por essa mudança também. Portanto, nunca é demais o trabalho com conscientização para enfatizar os benefícios de uma alimentação saudável”, assinala a nutricionista.
Pantoja lembra que uma nutrição de qualidade dá a possibilidade sempre de pensar a longo prazo. “Como eu quero chegar quando eu estiver na terceira idade? Essa simples pergunta pode nos servir de direcionamento, para que tenhamos noção do quão importante é termos diariamente em nossa mesa uma variedade de frutas, verduras, legumes e carnes. Vale ressaltar que para se ter uma alimentação saudável não precisa se gastar muito, basta ter as informações adequadas. Devemos desembalar menos e descascar mais. Quanto mais meus alimentos forem naturais, oriundos de animais, vegetais, oleaginosos e frutíferos, eu estarei melhor servida de uma alimentação saudável e equilibrada”, relata.
Programas contribuem para aprimorar a saúde ocupacional
Para incentivar a cultura da alimentação saudável e o bem-estar físico, a MRN desenvolve o Programa de Qualidade de Vida e Trabalho (PQVT), por meio do qual são realizadas ações de promoção da saúde e de estímulo da prática esportiva monitorada. As atividades do PQVT são voltadas para empregados e dependentes, e terceirizados da empresa, que recebem acompanhamento de nutricionistas e profissionais de educação física.
Para manter o programa durante a pandemia, foram implantadas aulas on-line, que engajaram mais de 100 participantes. “Tivemos que nos reinventar, implantamos aulas on-line ao longo do ano de 2020 e em 2021. Além disso, estamos realizando algumas atividades presencias com todo protocolo de segurança e distanciamento necessário. O PQVT faz parte do Ação & Bem-Estar, e neste último trimestre registrou a participação de 128 pessoas entre empregados e dependentes”, assinala Diogo Abreu, gerente do Departamento de Saúde da MRN.
Revitalização - A partir de 2020, a MRN também revitalizou o “Programa Apto para a Vida, Apto para o Trabalho” com a contratação de um ergonomista exclusivo para o programa, gerou um aumento do foco nas análises das questões relacionadas à aptidão física, biomecânica e ergonômica no ambiente de trabalho. “A cada quatro meses, foram realizadas mais de 180 avaliações em empregados mapeados com acompanhamento nutricional, atividade física supervisionada e monitoramento de risco cardiovascular”, relata Abreu.
Neste período foi revigorado ainda o programa de medicina do sono com a contratação de um novo serviço de consultoria: Medsono. Os exames de polissonografia foram retomados com segurança, logo após o pico da pandemia de Covid-19, e realizados os alinhamentos semanais com o comitê de fadiga e a reestruturação do manual de fadiga. “A área de saúde ocupacional da MRN, em parceria com a Pró-Saúde, que administra o HPTR, mostrou estar empenhada e focada no processo de melhoria contínua, visando cada vez mais proporcionar saúde e bem-estar aos empregados da empresa e suas contratadas”, conclui o gerente do Departamento de Saúde da MRN.
Medicina preventiva e campanhas de incentivo são práticas anuais no HPTR
A medicina preventiva é a maior ferramenta de saúde, segundo Gustavo Estanislau, diretor médico do Hospital de Porto Trombetas. Anualmente, todos os empregados da MRN são avaliados em exames periódicos neste hospital, que tem 24 especialidades e atende empregados e comunidades. “As patologias de maior mortalidade como doenças cardiovasculares e tumorais, têm prognóstico muito melhor quando detectadas precocemente. Quanto às doenças cardiovasculares, bons hábitos alimentares e atividades físicas regulares são os melhores ‘remédios’”, declara Estanislau.
Para incentivar o cuidado preventivo, anualmente, são realizadas diversas campanhas temáticas no HPTR como Abril Verde, para a prevenção do acidente de trabalho, Agosto Dourado, incentivo à amamentação, Higienização das Mãos, Outubro Rosa, preventiva contra o câncer de mama, entre outras. “A equipe multiprofissional oferece campanhas educativas para os empregados, clientes e colaboradores do HPTR. Mensalmente, há campanhas conforme o calendário do Ministério da Saúde. Mais um exemplo é o Novembro Azul, preventiva contra o câncer de próstata. Nesse período, também são realizadas campanhas externas para os trabalhadores da MRN e contratadas e aumenta a procura para o atendimento do especialista Urologista”, relata o diretor médico do HPTR.
Solução de eficiência energética é destaque em programa de inovação aberta
Startup parceira da MRN apresenta resultados de tecnologia que contribui
para monitorar e otimizar o consumo de energia e da operação na mineradora
Os resultados de soluções inovadoras nas áreas de desenvolvimento social, eficiência operacional, gestão de água, gestão de resíduos e rejeitos, saúde e segurança ocupacional, desenvolvidas por 14 startups em parceria com mineradoras de várias partes do Brasil, como a Mineração Rio do Norte (MRN), foram apresentados na última quarta-feira (28) no Demoday, evento on-line que concluiu o Ciclo 5 do M-Start, programa de inovação aberta, realizado pelo Mining Hub, que tem como objetivo testar tecnologias capazes de solucionar desafios comuns do setor de mineração.
Apoiar indústrias para serem mais eficientes e sustentáveis por meio do monitoramento on-line de indicadores de consumo, produção e processos, é o propósito da solução IndustryCare, que também apoia para diagnosticar, tratar e prevenir perdas e ineficiências energéticas e operacionais. “Um dos principais benefícios da solução da IndustryCare é trazer a visibilidade para o time da indústria, possibilitando monitorar dados variados de consumo, produção, processos em tempo real e visualizar seu comportamento histórico. Outro benefício é apoiar também com análise e ciência de dados, buscando oportunidades e melhorias, lado a lado com as indústrias, além de desenvolver modelos de Inteligência Artificial específicos para cada contexto fabril”, relata Wagner de Barros Neto, um dos cofundadores da IndustryCare.
Desenvolvida há dois anos em Goiânia (GO) e com atendimento a indústrias de vários estados, a IndustryCare inscreveu-se no M-Start para atender ao desafio específico de Monitoramento da Eficiência Energética, lançado pela MRN, maior produtora de bauxita do Brasil, que opera no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná (PA). “A IndustryCare construiu uma solução flexível e personalizável, em que é possível construir visualizações e monitorar quaisquer tipos de indicadores como, por exemplo, de consumo (energia, gás, combustível etc.), processos (pressão, temperatura, velocidade etc.), produção e emissões de gases de efeito estufa. Desta forma, nossa solução se adapta e é personalizável para atender necessidades particulares de cada operação industrial”, assinala o empreendedor.
Demoday - Na apresentação no Demoday, o empreendedor destacou que o maior valor da experiência com a MRN foram as interações durante os quatro meses produtivos do M-Start. “Foi bem interessante esse período, pois a mineradora tinha muitos dados já sendo gerados e o time da MRN foi bastante colaborativo em todo o processo, das reuniões técnicas até as revisões de sprints”, pontua.
Segundo Wagner Neto, o monitoramento da eficiência da usina e do processo de secagem do minério gerou um volume grande de dados para a IndustryCare, que, a partir daí, criou modelos matemáticos e de Inteligência Artificial para prever a relação de consumo de combustível e de energia a partir do volume de produção e a energia necessária a ser gerada pela usina. “Entre os impactos deste trabalho estão a transparência destes dados, que ficaram mais visíveis para o time acompanhar o impacto nos indicadores de eficiência, e o monitoramento em tempo real, que viabiliza uma tomada de decisão ágil para garantir uma operação mais sustentável”, comenta.
Isenildo Marques, gerente de Geração e Distribuição de Energia da MRN, também destaca os benefícios da parceria: “Com a implementação da solução do time da IndustryCare, conseguimos ter mais previsibilidade da quantidade do consumo de energia e otimizar mais este consumo. Destaco também a dinâmica e a colaboração de toda a equipe que viabilizou o sucesso do projeto”, afirmou.
Wagner Neto assinala que a MRN ganha muito ao participar de programas de inovação aberta como o M-Start, podendo testar tecnologias e inovações, ter contato com especialistas e profissionais que podem ajudar a mineradora com novas visões e soluções para seus processos e tomadas de decisão. “A conexão que nós da IndustryCare fizemos com o time da MRN foi muito positiva, especialmente pela grande colaboração e parceria com os envolvidos, buscando juntos um trabalho que trouxesse impactos positivos para a mineradora”, conclui.
Mining Hub - O Mining Hub é o primeiro hub de inovação aberta do setor de mineração no mundo. Reúne 25 mineradoras e 13 fornecedores associados. O programa tem o objetivo de desenvolver soluções para desafios em seis temáticas diferentes: desenvolvimento social, eficiência operacional, fontes de energia alternativas, gestão de água, gestão de resíduos e rejeitos e saúde e segurança ocupacional. Conta com o apoio do Instituto Brasileiro de Mineração e tem a Neo Ventures como aceleradora corporativa.
Cultura da segurança e do cuidado em indústrias do Pará
Investimentos em ações preventivas e tecnologias visam garantir ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis
O Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho, que será celebrado nesta terça-feira (27), tem o objetivo de alertar e reforçar a empregados, empregadores, governos e sociedade civil sobre a importância das atitudes e práticas que eliminam ou mitigam os perigos, reduzem os riscos e a possibilidade de acidentes e doenças relacionadas ao trabalho. Indústrias paraenses de Oriximiná e Barcarena investem em tecnologias e desenvolvem iniciativas que visam garantir ambientes de trabalho adequados, saudáveis e seguro, valorizando a cultura do cuidado mútuo e ativo.
No distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), a Mineração Rio do Norte (MRN) conduz sua produção de bauxita, priorizando o respeito, o cuidado e a segurança das pessoas. As ações de prevenção conjuntas entre empresa e empregados reforçam os indicadores positivos e o compromisso da empresa em manter as taxas de ocorrências em patamares abaixo de 1 (uma ocorrência a cada 1.000.000 horas trabalhadas). “Nosso indicador em 2021 está em 0,64. O cuidado e o respeito pelas pessoas, o meio ambiente e os ativos direcionam a empresa na melhoria contínua das condições de operação e trabalho, eliminação e controle de perigos e diminuição de riscos, viabilizando operações mais saudáveis e seguras. É um valor que permeia toda a organização e operações e não faz distinção entre empregados próprios e contratados”, relata Flávio Trioschi, gerente da área de Segurança no Trabalho.
Há mais de 30 anos na MRN, o operador e técnico de turno Israel Santos começa o dia de trabalho sempre às 7h, facilitando a condução do Diálogo Diário de Segurança para as equipes da área de infraestrutura operacional das minas empresa. Ao longo do dia, também tem como desafios cuidar da implantação, execução e manutenção da infraestrutura das minas. O seu comportamento seguro e o trabalho em equipe evitaram colocá-lo em situações de risco nestas três décadas de trabalho. “Nunca sofri acidente na empresa. Eu e meus colegas cumprimos as normas com autonomia para identificarmos e evitarmos situações de risco. A MRN valoriza 100% a segurança de suas equipes. A cultura do cuidado está enraizada em nós”, comenta.
Na busca pela evolução contínua na cultura de segurança, além das ações nominadas, destacam-se as Inspeções de campo; os Comitês de Segurança e Saúde (próprios); a Comissão de Segurança e Saúde (contratados), modernização da Brigada Industrial, integração dos empregados, capacitações, apoio, acompanhamento em área, campanhas de informação, reforço e conscientização e a participação ativa da gestão. “Recentemente, a MRN fez o upgrade da certificação de gestão de saúde e segurança para a norma ISO 45001. Esta ação assegura a conformidade com os mais modernos padrões de gestão em segurança e saúde ocupacional”, completa Trioschi.
QR Codes a favor da segurança
Para ajudar a otimizar as informações sobre os treinamentos de segurança dos colaboradores, a Alubar implantou este mês um sistema de leitura de QR codes, que são colados aos capacetes dos colaboradores da unidade de Barcarena. A leitura do código mostra uma carteira digital que identifica o colaborador e a validade dos treinamentos realizados por ele. Assim, fica mais fácil saber se o operador está em dia com as permissões de trabalho em altura, espaços confinados ou outros locais que precisam de capacitação específica. “Para comprovar os treinamentos, os colaboradores utilizavam uma carteirinha impressa, que poderia ser facilmente perdida ou desatualizada. Com os códigos, garantimos informação atualizada de fácil acesso, reduzindo os custos com impressão e confecção de crachás”, explica Rafael Conceição, Técnico de Segurança do Trabalho da Alubar.
Para realizar a leitura do QR code, basta ter o aplicativo leitor e acesso à internet. Os códigos serão atualizados automaticamente sempre que um treinamento for concluído. Após a implantação em Barcarena, a melhoria pode ser estendida a outras unidades da Alubar. Além do sistema QR codes, nos últimos meses a Alubar, que é líder na América Latina na fabricação de cabos elétricos de alumínio e uma das maiores do continente na produção de vergalhões de alumínio, investiu em diversas ações de segurança do trabalho operacional, sobretudo nas plantas brasileiras em Barcarena e Montenegro.
Foram várias melhorias nas instalações, revisão de rotinas, mapeamento de riscos, sinalização, pintura, organização de fluxo de pedestres e veículos, adaptações de máquinas e equipamentos de proteção coletiva que, somados, tornam o ambiente industrial ainda mais seguro para os colaboradores. Em Barcarena, também foi desenvolvida a metodologia de Análise Pré-Tarefa (APT), que tem como objetivo estimular o colaborador a relembrar diariamente todos os riscos envolvidos durante a realização de suas atividades, garantindo um ambiente cada vez mais seguro.
Engajamento e reconhecimento pelo comportamento seguro
A Imerys, mineradora, que atua com caulim no Pará, vem desenvolvendo ao longo dos anos diversas ferramentas para obter o engajamento necessário dos colaboradores da empresa na segurança. Atualmente, esta é a prioridade nº 1. “Acredito que a melhor forma de obter resultados é por meio da conscientização, prevenção e incentivo. Realizamos periodicamente campanhas de qualidade de vida, saúde e segurança dentro da empresa e fatores críticos por meio de palestras, bate-papos, sinalização visual, Diálogos Diários de Segurança, além das ferramentas que já estão na rotina dos operadores”, comenta Cleveland Fernandes, Gerente de Saúde e Segurança da Imerys no Pará.
Um destaque é o programa Capacete Dourado, desenvolvido com o intuito de aprimorar a segurança nas plantas da Imerys na América do Sul. Através da iniciativa, mensalmente um colaborador é reconhecido como a pessoa que mais contribuiu para a segurança naquele mês, tendo como base alguns indicadores de segurança. O colaborador tem direito a usar o capacete dourado durante o mês, seu mérito é divulgado para todos os funcionários. Mais de 60 trabalhadores da Imerys já receberam a premiação nas unidades da empresa no Espírito Santo, São Paulo e Pará este ano.