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Desafios para novos trainees na mineração
Jovens profissionais iniciam em várias áreas da MRN com a missão de também contribuir para programas de Diversidade & Inclusão e sustentabilidade da empresa
A diversidade de perfis e habilidades dos 13 novos talentos, selecionados para contribuir com os desafios de áreas como Tecnologia da Informação, Segurança, Operação de Minas e Industrial, marca a atual edição do Programa de Trainee da Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil, sediada no distrito de Porto Trombetas (Oriximiná/PA).
“Construímos essa edição com o olhar reforçado para Diversidade & Inclusão. Nossos trainees são plurais em suas experiências, regiões, formações e nesse Programa conseguimos aumentar a expressividade de gênero com maior presença de mulheres iniciando a carreira na mineração. Ao longo do Programa, tanto gestores, mentores, quanto trainees, participarão de diversas iniciativas que apoiarão o repertório para diversidade de gênero, gerações, culturas, no intuito de permitir que todos possam ter uma experiência ímpar em um ambiente de transformação”, declara Luciane Mello, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN.
O Programa adotou o modelo de ambientação on-line para garantir a saúde preventiva dos trainees por conta do cenário atual de pandemia. “Nos adaptamos para recrutá-los, selecioná-los e, nessa etapa do programa, ambientá-los de maneira on-line sem impacto para o cronograma e execução das atividades”, assinala Mello. Quando a pandemia estiver sob controle, os jovens profissionais terão a oportunidade de vivenciar presencialmente o Programa. “Quando chegarem em Porto Trombetas, eles iniciarão a Trilha de Desenvolvimento, com várias ações presenciais e on-line, em um desenho que contempla os melhores conceitos de aprendizagem, como treinamentos comportamentais, Mentoria, Creathon, Inglês, Roda de Conversa com Diretores, Liderança de Projetos, entre outros, sendo toda a trajetória suportada por plataformas de aprendizagem”, comenta a gerente de Desenvolvimento de Pessoas.
Neste primeiro momento do Programa, os trainees estão participando da integração institucional, que propõe o contato com a cultura da empresa por meio das histórias dos empregados, para que os jovens profissionais possam reconhecer na prática como a MRN vivencia seus valores e competências. “Eles receberam também as boas-vindas de diretores, gestores, ex–trainees e outros profissionais. Eles tiveram oportunidade de conhecer outros processos que apoiarão sua adaptação no primeiro momento como segurança do trabalho, cadeia produtiva, sustentabilidade e outros”, conta Mello.
Ao selecionar os talentos, considerando a afinidade dos valores de cada um com a MRN, a gerente de Desenvolvimento de Pessoas afirma que a expectativa da empresa é poder contribuir para a formação destes profissionais em início de carreira, para que sejam cada vez mais completos, e contar com suas habilidades para colaborar com a solução dos desafios em suas respectivas áreas. “Acreditamos que a bagagem que já trazem através de suas histórias agregará novos olhares em suas áreas de atuação, contribuindo continuamente com o desenvolvimento da MRN”, completa.
Trajetórias - A engenheira de computação paraense Vivian Sousa, 23 anos, foi selecionada para a área de Tecnologia da Informação da MRN, onde espera contribuir e aprender mais sobre os desafios deste estratégico setor. “Durante a integração, a empresa está pontuando bastante os desafios de segurança da informação, projetos de inovação e transformação digital. Estudei com foco nesse caminho. Por isso, poderei contribuir com estes trabalhos”, declara. A jovem profissional também destaca o entusiasmo em conhecer o Programa MRN Pra Todos, iniciativa de diversidade e inclusão de talentos nos vários departamentos da empresa. “Fiquei empolgada, pois valorizar a diversidade é importante e necessário no mercado de trabalho porque abre portas que, às vezes, não são abertas para muitos talentos”, comenta.
Trainee da Operação de Mina, a engenheira de minas Isabella Andrade, 25 anos, de Belo Horizonte (MG), conta que conheceu a MRN por meio de uma palestra na sua primeira aula no curso da faculdade. Na ocasião, ficou interessada em conhecer mais sobre o processo de produção de bauxita na Amazônia. A curiosidade da então universitária transformou-se na motivação para participar do processo seletivo da empresa e conquistar a vaga. “Ao longo da minha faculdade, estudei mais sobre outras cadeias de minério como o ferro e eu queria aprender algo diferente como métodos de lavra de bauxita, que são desenvolvidos na MRN. Esse foi um fator motivador junto aos investimentos da empresa em tecnologias”, relata.
Entre os destaques do período de integração na MRN, Isabella cita os programas de sustentabilidade da empresa, a disponibilidade e o entusiasmo dos empregados em responder às questões dos trainees. “Foi bastante motivador conhecer os programas de sustentabilidade, que demonstram os cuidados da MRN com as pessoas e o meio ambiente. Gostei muito também da abertura dos empregados para sanar nossas dúvidas. Eles falam com brilho nos olhos, o que me dá segurança de que escolhi o lugar certo para trabalhar. Minha expectativa é aprender muitos conhecimentos técnicos, participar de todas as ações da empresa e contribuir com o que tenho de experiência”, pontua.
Isabella também destaca a importância da empresa desenvolver um programa de diversidade e inclusão como o MRN Pra Todos. “Esse programa abre um importante leque de inclusão e valorização de competência não só para mulheres como eu, engenheira de minas, e, sim, para vários talentos, independente de gênero, raça ou religião por exemplo. Quero fazer parte ativamente deste programa, para contribuir e garantir a representatividade de talentos na empresa”, assinala.
Em sua primeira oportunidade profissional, a baiana Michelle Barbosa, 25 anos, formada em Engenharia Química, conquistou a vaga de trainee na área de Segurança do Trabalho, motivada pela valorização da segurança e inovação nas operações da empresa. “Sempre tive interesse nesta área. Um pouco antes do processo ocorrer, pesquisei o quanto a MRN preza pela segurança com muita prioridade e sempre buscando inovação, o que despertou muito minha atenção e vontade de ajudar nesse desafio de fazer parte dessa transformação. As minhas expectativas são as melhores possíveis. Não vejo a hora de começar a contribuir com o crescimento da área, de aprender muito com os profissionais de excelência, mergulhar de cabeça nessa oportunidade e começar a fazer a minha história na MRN”, conta.
Entre as experiências vivenciadas na semana de integração, Michelle destaca que confirmou sua percepção positiva sobre a atuação da MRN no oeste do Pará. “Tenho certeza que fiz a escolha certa ao me inscrever no processo por acreditar que a MRN é uma empresa que se preocupa com o contexto geral de onde ela está inserida, se preocupa com as pessoas, com o desenvolvimento de cada uma delas e na integração essas percepções só estão se reafirmando a cada dia. Gostei demais também do Programa MRN Pra Todos. Mobilizações como essa mostram como a empresa tem uma preocupação com essas pautas de diversidade e inclusão, que são de extrema importância”, menciona.
O engenheiro naval carioca Júlio Parada, 26 anos, comenta que a oportunidade como trainee na MRN vai além de mais uma experiência de trabalho porque também envolve uma trilha de desenvolvimento profissional, que inclui aquisição de novos conhecimentos. “Vejo como uma oportunidade muito boa porque é um programa bastante completo. Além da dinâmica do trabalho, vamos desenvolver mais habilidades como o idioma inglês e soft skills e também acompanhamento psicológico, entre outros benefícios”, declara.
Júlio vai trabalhar como trainee na área industrial de operações de carregamento. Será sua primeira oportunidade de vivenciar a rotina profissional diretamente com navios, pois, até então, ele só havia trabalhado em setor administrativo. “Será desafiador, mas me sinto apto a qualquer desafio porque sei que terei o apoio dos meus colegas capacitados e solícitos a me ajudar no que eu precisar. Acredito também que poderei contribuir com ideias para propostas de melhorias na estrutura e instalações do porto”, afirma.
Uma das experiências mais motivadoras para Júlio durante o período de integração foi a disponibilidade dos empregados da MRN em integrar os novos trainees, destacando a importância de reunir talentos com diferentes competências e de várias partes do Brasil para apresentá-los aos desafios e à vida no distrito de Porto Trombetas. “As pessoas estão muito disponíveis para tirar dúvidas e serem facilitadoras neste processo de integração com vontade genuína de ajudar a integrar a gente neste novo desafio em uma cidade remota na Amazônia. Deu pra ver também que a empresa está colocando em prática o seu programa de diversidade e inclusão porque 11 de 13 trainees são mulheres, selecionadas por competência. Acho que esse programa, ao valorizar, por exemplo, diversos gêneros e raças por suas habilidades, vai render muitos frutos e resultados para a MRN”, acredita.
Núcleo multidisciplinar gera avanços no desenvolvimento de crianças e adolescentes autistas em Oriximiná
Espaço, que tem parceria da MRN, contribui para a evolução educacional e social dos aprendizes atendidos no distrito de Porto Trombetas
Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), estima-se que há 70 milhões de autistas no mundo e 2 milhões de diagnosticados no Brasil. Neste 02 de abril, Dia Mundial da Conscientização do Autismo, crianças e adolescentes autistas do distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná, oeste do Pará, celebram avanços no desenvolvimento por meio de um atendimento integrado, que prioriza a aprendizagem contínua com acolhimento e afeto no Núcleo de Educação Inclusiva e Acompanhamento Multidisciplinar (NEIAM), mantido pela Mineração Rio do Norte (MRN) em uma escola deste distrito.
A partir do tema central “Autismo, através de um olhar integrador”, durante este mês de abril a equipe do NEIAM realizará quatro lives, que serão transmitidas, sempre às 19h30, pela rede social Instagram do NEIAM e do Colégio Equipe Trombetas, em alusão à conscientização sobre o autismo, abordando as questões “Nutrição e Autismo” (09/04); “Atraso de Linguagem” (16/04); “Integração Sensorial” (23/04) e “Comportamento e Socialização” (30/04).
Implantado em agosto de 2017 no Colégio Equipe, o NEIAM atende 62 crianças e adolescentes de até 19 anos, sendo 15 com Transtorno do Espectro Autista – TEA, encaminhados pelo Hospital de Porto Trombetas ou pela escola. Quando entram no núcleo, passam a ser aprendizes e acompanhadas por uma equipe multiprofissional, formada por uma coordenadora psicopedagoga, uma fonoaudióloga, uma psicóloga, uma terapeuta ocupacional e três professoras mediadoras.
Durante a pandemia, os atendimentos ocorrem em modelo híbrido: os terapêuticos seguem no formato presencial, que inclui um rigoroso protocolo de segurança com medidas preventivas contra a disseminação da Covid-19, estabelecidas pela equipe e acordadas com os pais e responsáveis pelos aprendizes. Já os atendimentos de mediação pedagógica ocorrem no formato on-line, seguindo o mesmo modelo adotado pela escola para as aulas regulares.
Humanização - Os trabalhos realizados pelo NEIAM, segundo Almer Moreira, gerente de Recursos Humanos da MRN, têm contribuído para a evolução da aprendizagem e social dos aprendizes atendidos. “O atendimento integrado e humanizado da equipe do NEIAM com a parceria das famílias tem feito a diferença, gerando avanços no desenvolvimento educacional e social destas crianças e adolescentes”, destaca.
A terapeuta Luana Bernardes também celebra estes três anos de resultados significativos e assinala a importância da parceria da MRN na manutenção do núcleo. “O NEIAM contribui significativamente para o desenvolvimento educacional e social de crianças e adolescentes da comunidade de Porto Trombetas, priorizando um atendimento integrado, buscando, por meio de procedimentos e técnicas, o desenvolvimento nos processos cognitivos, comportamentais e emocionais, possibilitando aos aprendizes atendidos até hoje uma melhor funcionalidade e qualidade de vida. E a MRN é uma grande parceira do projeto. Esteve presente desde o momento da criação do núcleo, quando vislumbrou o projeto junto com a equipe, e até hoje vem dando todo o suporte necessário para a assistência dos atendimentos prestados aos aprendizes”, relata Bernardes.
Famílias são engajadas nos atendimentos do NEIAM
Engajar as famílias em várias etapas do atendimento também é um dos diferenciais do NEIAM, tornando-as parceiras na evolução do desenvolvimento de seus filhos. A bancária Soraia Vinente é uma das entusiastas da metodologia do núcleo, onde foi acolhida quando seu filho, Antônio Lucas Vinente, de 7 anos, recebeu o diagnóstico de TEA (Transtorno do Espectro Autista). “O NEIAM tem um papel fundamental no desenvolvimento das crianças atendidas. É uma instituição rara. Tenho formação em Instituições reconhecidas no Brasil em desenvolvimento infantil como CBI Of Miami, Instituto Singular, ABA Luna, Farol do Autismo e sempre falo sobre o NEIAM nos treinamentos, onde todos ficam encantados com um núcleo multidisciplinar dentro de uma escola. Instituição única, o NEIAM vai além de uma equipe multiprofissional exemplar, acolhe famílias”, declara Soraia.
Ao acompanhar o filho, a bancária também aprende com as atividades do núcleo, que a incentivaram a buscar mais conhecimento para também contribuir com o desenvolvimento de Antônio em casa, onde adaptou um espaço para intervenções terapêuticas. “Desde que descobrimos o autismo do Antônio, comecei também a estudar e me formei em Análise do Comportamento Aplicada e Intervenções Lúdicas para o Desenvolvimento Infantil. Atualmente, estou terminando psicopedagogia e pude dar continuidade às intervenções que ele já recebe no NEIAM em casa. Isso é ser coterapeuta. As famílias precisam ser coterapeutas de seus filhos, seguir lado a lado com o núcleo para um melhor resultado no desenvolvimento de seus filhos. As crianças não precisam apresentar um diagnóstico para receber estímulos, todas são merecedoras de atenção em seu desenvolvimento. Elas são crianças apenas uma vez na vida e é o resultado do que vivem, aprendem e recebem nessa fase que levam para a vida toda”, afirma.
Entre os vários resultados positivos, segundo Soraia, Antônio está com avanço grande em motricidade fina. “Antes, ele não escrevia nada. O NEIAM é totalmente acolhedor. Os profissionais atendem as crianças de forma humanizada, contribuindo para o desenvolvimento do meu filho. Agradeço por tudo que aprendemos em cada terapia”, assinala a bancária que, em 2020, pode comprovar e celebrar esta evolução de Antônio, quando o estudante recebeu Menção Honrosa na modalidade Desenho do Concurso Cultural da MRN, retratando a diversidade das árvores em diversos tons: preto, marrom, branco, amarelo e azul. “O Antônio nos mostrou que podemos sair do nosso mundo para viver no dele. Não me pergunte se eu quero sair daqui, porque eu também achei tantas coisas para fazer, tantas famílias para ajudar, compartilhar experiências e vivências”, declarou a mãe de Antônio quando o filho foi premiado.
O estudante Elói Chrystian Souza, de 9 anos, também tem registrado vários avanços no desenvolvimento desde que começou a ser atendido pelo NEIAM com cinco anos. “Muitas dificuldades foram superadas com melhorias na comunicação. Ele era muito tímido, conversava apenas em casa e não interagia com outras pessoas. Com as atividades no NEIAM, ele passou a conversar com mais pessoas, a brincar com outras crianças e a fazer atividades sem depender tanto da gente”, conta Enoqui Lima Souza, eletricista na MRN, pai de Elói.
Enoqui destaca também a importância da manutenção do trabalho do NEIAM durante a pandemia com alertas e orientações para apoiar a família na contínua aprendizagem do filho Elói. “Não tem sido fácil durante a pandemia, mas conseguimos driblar as dificuldades. Seguem os atendimentos presenciais três vezes na semana no núcleo, seguindo os protocolos de cuidados preventivos com a saúde e as mediações pedagógicas on-line. Sou muito grato porque o NEIAM despertou em nós o cuidado especial que deveríamos ter com o Elói, alertou e orientou a gente a como trabalhar pelo desenvolvimento dele”, conclui.
Produtores participam da Feira do Peixe Vivo em Oriximiná
Eles fazem parte do Projeto de Piscicultura e vão levar novidades, como diferentes cortes do tambaqui. A feira ocorrerá na praça Nicolino
Apresentar produtos gerados a partir do peixe tambaqui, como cortes nobres, defumados, picadinho e linguiça, é a proposta do Projeto de Piscicultura em sua participação na Feira do Peixe Vivo do município de Oriximiná (PA), importante espaço de comercialização da produção pesqueira local durante a Semana Santa. O evento está previsto para os dias 31 de março, 01 e 02 de abril na praça Nicolino.
O Projeto de Piscicultura é executado pela consultoria INCANTO Piscicultura e pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) por meio do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Ambiental do campus de Oriximiná. Desenvolvido desde 2002 nas comunidades Acapuzinho, Bacabal, Tarumã e Jacuraru, em Oriximiná (PA), envolve oito famílias e comemora a evolução dos trabalhos na viabilização de segurança alimentar e fonte de renda para os produtores de peixe. “O projeto gera conhecimento, renda e segurança alimentar para as famílias participantes e as comunidades por proporcionar acesso à proteína de qualidade neste momento de escassez. Outro grande resultado é a renda gerada pela atividade comercial, que vem promovendo a possibilidade da aquisição de bens importantes para os piscicultores como sistemas de telefonia rural, de produção de energia solar e equipamentos de conservação de alimentos, como freezers ou geladeiras, intermediados pelo projeto e pagos pelos produtores, gerando qualidade de vida”, relata Miguel Canto, pesquisador da Ufopa e consultor do projeto.
O Projeto de Piscicultura faz parte do Programa de Educação Socioambiental (PES) da Mineração Rio do Norte (MRN) em atendimento às condicionantes ambientais. Suas atividades, em 2021, seguem de forma híbrida através de comunicação remota e visitas pontuais, nas quais também são feitas orientações de combate ao novo coronavírus como o uso de máscara e álcool em gel, este último distribuído aos piscicultores. “Respeitando os decretos, fazemos, quando possível, as visitas presenciais, orientações técnicas e distribuição de insumos e procuramos intensificar a comunicação via telefone para evitar a exposição deles neste período de pandemia. Não paramos por entender a importância deste projeto para as famílias atendidas”, assinala Canto.
Assim, para garantir a segurança preventiva na Feira do Peixe Vivo, boa parte dos piscicultores será representada por um número reduzido de familiares, que comercializará os pescados. “Esta feira é um espaço anual, que vem se consolidando como o principal momento de comercialização da produção. É fruto de parceria entre Ufopa, Prefeitura de Oriximiná e MRN. Vamos aproveitar para os familiares dos piscicultores levarem produtos novos como cortes nobres de tambaqui, tambaqui defumado, linguiça e picadinho de tambaqui”, adianta o consultor do projeto.
Para a MRN, a participação dos produtores atendidos pelo projeto na Feira do Peixe Vivo é uma relevante oportunidade de incrementar mais ainda a renda dos piscicultores. “Acompanhamos com grande satisfação a evolução deste projeto, que, além de garantir alimentação de qualidade para comunidades da região, tem viabilizado o desenvolvimento econômico dos produtores de peixe e esta feira é um dos importantes espaços e contribui muito para a geração de renda deles”, declara Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias e coordenadora do projeto pela MRN.
A piscicultura Francisca Gomes, conhecida como Vovó Chiquinha, vai ser representada por seu filho na Feira do Peixe Vivo. Para ela, o projeto traz aprendizados constantes, alimentação de qualidade e evolução econômica. “Esse projeto é muito importante para nós, pois traz sabedoria para aprendermos cada dia um pouco mais da piscicultura e fazer dela nosso dia a dia feliz. Com a renda desse projeto, estamos fazendo nossa casa, compramos flutuante e uma lancha. Através dele, muitos dos nossos comunitários compram o peixe, colocando uma alimentação de qualidade na mesa deles. O projeto trouxe mudanças em nossa vida e dos comunitários”, relata Vovó Chiquinha.
MRN conquista recomendação de manutenção de certificações do Sistema Integrado de Gestão
Empresa reafirma o seu compromisso de atendimento aos requisitos das normas ISO 14001 e OHSAS 18001 para manter o melhor nível da operação de bauxita no Pará
Uma nova conquista relevante demonstra o comprometimento da Mineração Rio do Norte (MRN) com a melhoria contínua do seu Sistema Integrado de Gestão: a empresa obteve a recomendação pelo órgão certificador internacional Bureau Veritas Certification (BVC) da manutenção das certificações baseadas nas normas ISO 14001, que envolve iniciativas de proteção ao meio ambiente, e OHSAS 18001, que abrange segurança e saúde ocupacional dos empregados.
O escopo da auditoria de manutenção, realizada neste mês de março, envolveu os processos de planejamento, mineração, transporte, beneficiamento e embarque fluvial de bauxita, geração de energia e as instalações do distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, oeste do Pará, onde a MRN mantém suas operações de produção de bauxita.
Com a manutenção da certificação do Sistema Integrado de Gestão, a empresa reafirma o seu compromisso de atendimento aos requisitos das normas ISO 14001 e OHSAS 18001 para manter a operação no melhor nível. “A recomendação desta manutenção permite a integração das diversas atividades com os requisitos de segurança, saúde ocupacional e meio ambiente, aplicáveis aos diversos processos e atividades da MRN, e demonstra a evolução do desempenho ambiental e de segurança em conformidade com os requisitos pertinentes”, comenta Wvagno Ferreira, gerente da área de Gestão Estratégica e Riscos da MRN.
Entre os pontos destacados pela auditoria sobre a evolução da empresa no ciclo de auditorias realizadas nos últimos anos, estão os envolvimentos diretos da alta direção da MRN e das lideranças das áreas por meio do comprometimento com a melhoria contínua do Sistema Integrado de Gestão. Todo esse processo contou com a coordenação dos analistas de Gestão, Sônia Patrícia Costa e Flávio Medeiros. “Esse compromisso foi demonstrado através da análise crítica da eficácia do Sistema Integrado de Gestão, da disponibilização de recursos para que os objetivos e metas fossem alcançados e da integração dos requisitos obrigatórios de saúde, segurança ocupacional e gestão ambiental com os processos operacionais e de suporte da empresa”, destaca Flávio Medeiros.
A conquista da manutenção das certificações também está relacionada à implementação de melhorias contínuas como o software SE-Softexpert, que viabiliza suporte automatizado à Gestão Integrada, Riscos, Documentos, Não Conformidades, Ações Corretivas e Auditorias Internas.
No radar dos próximos desafios, segundo Wvagno Ferreira, estão a adequação dos requisitos da norma ISO 45001 (segurança e saúde ocupacional). “Realizamos um planejamento para a transição à norma IS0 45001 e estamos desenvolvendo um cronograma de trabalho para a adequação dos requisitos de segurança e saúde ocupacional para alcançar a conformidade com a nova certificação na próxima auditoria. Em relação à certificação ISO 9001, está em estudo a preparação e adequação do Laboratório Químico/Físico/Estação de Tratamento de Água-ETA, que será um piloto, primeiramente, para a obtenção de uma acreditação, baseada na norma ISO 17025, que engloba a realização de ensaios e calibração, tendo como objetivo principal reforçar a confiança na operação dos laboratórios. Posteriormente, vamos avançar para a obtenção da ISO 9001, que abrange qualidade”, conclui o gerente da área de Gestão Estratégica e Risco da MRN.
Mais de 15 mil quelônios são devolvidos à natureza em Terra Santa
Pé-de-Pincha segue o ciclo de soltura neste município e em Oriximiná e deve totalizar 65 mil espécies atendidas pelo projeto neste semestre
Mais de 15 mil espécies de quelônios foram devolvidas à natureza, no dia 14 deste mês, na Fazenda Aliança Piraruacá em Terra Santa. A ação faz parte do ciclo de soltura do projeto de conservação ambiental Pé-de-Pincha, que neste semestre deve totalizar, aproximadamente, 65 mil quelônios soltos neste município e em Oriximiná, ambos no oeste do Pará.
Por conta do período pandêmico e objetivando preservar a saúde de todos, não foi possível realizar o amplo encontro, que reúne convidados comunitários, para evitar aglomerações. Assim, a ação simbólica de soltura envolveu equipe reduzida do Pé-de-Pincha como representantes da Mineração Rio do Norte (MRN), Prefeitura Municipal de Terra Santa, Secretaria Municipal de Meio Ambiente de Terra Santa, Universidade Federal do Amazonas (UFAM), Fazenda Aliança e voluntários.
Realizado desde 1999, o projeto é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com a parceria da Mineração Rio do Norte (MRN), e prefeituras municipais que tem contribuído para garantir a conservação de quelônios na Amazônia.
Com a pandemia da covid-19, foram grandes desafios para superar em 2020. “Esse ano foi diferenciado. Tivemos que efetivamente rever e repensar o sentido e significado da palavra proteção e prevenção, pois a espécie em ameaça já não era somente as dos quelônios. O principal desafio foi realizar todas as ações mantendo nossos parceiros e voluntários motivados e engajados no objetivo de proteção à espécie”, conta Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN e coordenadora do projeto pela empresa.
Balanço - Desde 1999, já foram devolvidos à natureza 5,65 milhões, contribuindo para a conservação destas espécies. Para 2021, a previsão total de soltura é de 65 mil filhotes de tartarugas, tracajás, pitiús, calalumãs ou irapucas, que serão inseridos na natureza com o apoio da MRN, do governo, da instituição de pesquisa e de 26 comunidades das cidades de Oriximiná e Terra Santa.
O graduando de Zootecnia da UFAM, Ruben Rodrigues, destaca que o ano de 2020 foi bem desafiador para desenvolver o projeto, mas foi possível manter o alinhamento com as comunidades. “Já que o projeto existe há muitos anos em Oriximiná, os comunitários conseguiram trabalhar por já terem o manuseio da técnica, contando com o nosso apoio de forma remota. Vamos seguir acompanhando como pudermos, sempre tendo em vista a segurança deles e a nossa também”, comenta Rodrigues.
Envolvimento - As 26 comunidades ribeirinhas participantes do projeto em Oriximiná e Terra Santa são envolvidas em todas as etapas do processo: desde a identificação das covas dos ovos até a ida dos filhotes para os berçários, onde os filhotes permanecem até o momento da soltura dos animais nos lagos e rios de origem. No início do projeto, a MRN doou canoas, motores, rabeta e combustível para as comunidades envolvidas. Atualmente, a empresa tem contrato de patrocínio com a Universidade Federal do Amazonas – UFAM, através da Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (Unisol). Além do patrocínio, a MRN continua fornecendo combustível, para os trabalhos de coleta e eclosão dos ovos, e ração para a manutenção dos filhotes nos berçários.
Programa pioneiro na Amazônia é destaque em revista científica internacional
Monitoramento de primatas no município de Oriximiná, no oeste do Pará, vem sendo tema de diversas produções acadêmicas
Nascido em 2010, o Programa de Monitoramento de Primatas, iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN), já foi tema de três dissertações de mestrados e uma tese de doutorado que está em andamento. Foram publicados sete artigos científicos, um livro (e-book), dez resumos em congressos e eventos nacionais e dois resumos em eventos internacionais. E mais um artigo acadêmico acaba de ser publicado sobre o programa pioneiro na Amazônia, desta vez no periódico internacional Primates Conservation, do grupo de especialistas em primatas (sigla em inglês: PSG – Primate Specialist Group) da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN). O artigo também está disponível no Research Gate, rede social voltada para profissionais da área de ciência e pesquisadores, sendo uma das maiores neste campo.
Os autores do artigo “Effect of Seasonality on the Feeding Behavior of Martins’ Bare-faced Tamarin Saguinus martinsi martinsi (Primates: Callitrichidae) in the Brazilian Amazon” são Fabiano R. de Melo, Letícia P. Silva e Leandro S. Moreira. Fabiano é biólogo e pesquisador da Fundação de Apoio à Pesquisa da Universidade Federal de Goiás (FUNAPE) e professor da Universidade Federal de Viçosa. Ele também é o consultor que coordena há 11 anos o amplo estudo nesta linha científica, envolvendo equipes de biólogos e veterinários no monitoramento de primatas na Floresta Nacional Saracá-Taquera, no município de Oriximiná, no oeste do Pará.
Nesse trabalho, eles descrevem questões básicas sobre a ecologia de Saguinus martinsi martinsi (sauim), primata nativo da Amazônia brasileira. Dados de um grupo de sauins habituados foram coletados entre maio de 2013 e abril de 2014 e mostraram que grande parte da dieta do grupo era composta principalmente por frutas (84,5%). A árvore murici (Byrsonima crispa) foi o recurso mais explorado em termos de tempo de alimentação (20%). Em média, foram visitadas 10 árvores frutíferas por dia na estação chuvosa e oito por dia na estação seca. Mais espécies de plantas foram incluídas na dieta na estação chuvosa, totalizando 41 espécies, do que na estação seca, em que foram consumidas apenas 24 espécies. A escassez de frutos na estação seca afetou a diversidade dietética do grupo e, assim, eles exploraram menos espécies de frutas (comendo, principalmente, Byrsonima crispa e Cecropia sp. – embaúbas), também recorrendo à goma de Parkia sp. (visgueiro) como alternativa de suplementação alimentar.
“Programas de monitoramento contribuem para apontar os padrões biológicos de espécies e auxiliam em estratégias e metodologias de manejo e conservação de espécies. A seriedade, o compromisso e a qualidade do programa foram fundamentais para torná-lo reconhecido internacionalmente. Trata-se de um marco importantíssimo para a conservação da biodiversidade na floresta amazônica”, relata.
O Programa de Monitoramento de Primatas é uma iniciativa da MRN para monitorar e estudar estas espécies na floresta diante de alterações ambientais com a presença do empreendimento e em atendimento às condicionantes ambientais de licenciamento. Por meio dele foi possível desde o início observar e acompanhar essas espécies pela floresta, revelando seus alimentos, territórios, interações sociais, nascimentos de filhotes, fugas de predadores, entre outras dinâmicas comportamentais que se transformaram em importantes dados e informações.
Para Raony Alencar, analista ambiental da MRN, um dos pontos positivos do programa é a construção de uma base de dados científicos que subsidiarão tomadas de decisão com relação à conservação desses e outros primatas na Amazônia. “Ter feito parte deste programa como pesquisador e hoje como apoiador técnico é muito gratificante. Espero continuar colaborando para o entendimento dos impactos da mineração sobre as populações de primatas e do processo de recolonização dessas espécies nas áreas recuperadas pela MRN”, destaca.
Evolução
Entre as nove espécies de primatas presentes na Floresta Nacional Saracá-Taquera, duas delas, Saguinus martinsi (sauim) e Chiropotes sagulatus (cuxiú), têm status de conservação observado dentro dos respectivos gêneros e há carência de estudos relacionando ambas as espécies. Por isso, foram escolhidas como foco de monitoramento. Utilizando métodos de censo e habituação, os pesquisadores encontram os grupos de primatas e os seguem pela floresta para coletar e avaliar diversos dados sobre estas espécies.
Desde 2017, o programa ampliou seu campo de atuação para áreas em processo de recuperação na mineração, sendo expandido para os platôs Almeidas, Aviso e Saracá da Mineração Rio do Norte. Esta nova frente também pioneira vem fornecendo uma perspectiva inédita sobre como os primatas retornam e reutilizam áreas influenciadas por mineração. “Os resultados vêm sendo incorporados ao banco de dados de censos populacionais, permitindo expandir as análises e comparações sobre a riqueza, abundância e densidade dos primatas em momentos distintos: antes, durante e após as atividades de mineração”, comenta Fabiano.
A expectativa é que em breve iniciem o uso de tecnologias e métodos inovadores no campo da primatologia, como uso de drones e armadilhamento fotográfico em dossel. Mais de 30 biólogos e veterinários já participaram das pesquisas ao longo desses onze anos do programa e a expectativa é que cada vez mais profissionais possam compartilhar seu aprendizado no projeto com o mundo.