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Melhorias em processos aprimoram operação da maior produtora de bauxita do Brasil
Experiências inovadoras garantem mais segurança, redução de custos e agilidade nos trabalhos
Mais de 30 projetos de melhorias nas dimensões Segurança, Saúde, Custos, Produtividade, Meio Ambiente e Qualidade foram inscritos no Seminário de Círculos de Controle Qualidade (CCQ) 2021, realizado neste mês de outubro pela Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil, que opera no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná (PA).
Os projetos foram desenvolvidos por empregados da MRN e avaliados por uma banca de especialistas, composta por representantes das Diretorias, para analisar a qualidade dos trabalhos. Os três projetos de melhoria e inovação selecionados como os mais eficazes foram premiados e outros três destaques nas categorias de Segurança, Meio Ambiente e Melhor Apresentação foram reconhecidos.
Organizado pela Gerência de Gestão Estratégica e Riscos da empresa, o seminário deste ano reuniu projetos concluídos em 2020/2021, desenvolvido com o engajamento das equipes. “Quando o empregado está engajado com a empresa e compartilha desses objetivos, ambos caminham na mesma direção, e o alcance dos resultados se torna mais fácil e prazeroso, gerando um sentimento de bem-estar coletivo. Nos trabalhos de CCQ deste ano, no total de 32, vimos a alegria e satisfação das pessoas em contribuir e melhorar junto com a empresa, e essa atitude reflete muito aquilo que acreditamos como forma de engajamento”, destacou Wvagno Ferreira, gerente de Gestão Estratégica e Riscos da MRN.
A solução que conquistou o primeiro lugar foi desenvolvida pelo grupo “Geração de Ideias”. O projeto consiste em uma melhoria em um dos componentes do Motor MAN 9L 48/60, que são responsáveis por geração de energia. Esse componente é o compensador volumétrico que, eventualmente, quebrava devido à vibração do motor e tem como função equalizar o volume de ar a ser inserido em cada cilindro do equipamento. “Após análises e adotando a metodologia do CCQ, verificamos que era possível realizar uma alteração nesse componente eliminando essas quebras, trazendo como benefício a segurança e confiabilidade do equipamento”, explicou o gerente técnico Carlos Leite, da seção de Manutenção Mecânica de Motogeradores.
Para Carlos, foi uma grande satisfação participar do Seminário CCQ, pois é um espaço no qual os empregados têm a oportunidade de colocar em prática suas ideias. “O programa CCQ é muito importante pois com ele podemos estar atuando nas oportunidades de melhorias nas áreas, tornando o ambiente mais seguro e agradável para se trabalhar”, comentou.
O grupo “STQ”, conduzido pelo gerente técnico Milton Anjos, da Seção de Manutenção de Subconjuntos e Lubrificação Industrial, conquistou o segundo lugar no seminário. A melhoria consiste na internalização de um serviço que antes era feito externamente pelo próprio fabricante do equipamento, em São Paulo, devido à falta de ferramental apropriado. “Com o desenvolvimento do dispositivo (ferramental) fazemos a manutenção dos excitadores dentro da nossa instalação, reduzindo custo, tempo e aumentando assim a confiabilidade dos equipamentos, pois o tempo de resposta é menor”, explicou Milton.
O terceiro lugar ficou com o grupo “Renovação”, liderado pelo técnico de manutenção da Oficina de Manutenção em Subconjuntos de Equipamentos de Mina, Gleiton Nery. A solução trata da redução de custo e tempo na manutenção de esteira de trator D11. “Observamos nossos principais custos de reforma de componentes e percebemos que dentre eles o maior eram as recuperações de esteiras de trator D11. Analisamos os pontos de oportunidades e criamos um dispositivo para realizar as manutenções pontuais nas correntes”, afirmou Gleiton Nery.
Além dos primeiros colocados, foram reconhecidas durante o CCQ 2021 as melhores práticas nas dimensões: Segurança com o projeto “Risco de Acidente durante a montagem e desmontagem da janela de visita de acesso ao porão das Escavadeiras”, Meio Ambiente com o projeto “Redução de turbidez devido à alteração de projeto no dispositivo filtro gabião” e Melhor Apresentação com o projeto “Instalação de um aplicador automático de óleo antiaderente para básculas de caminhões”.
EDITAL DE PROJETOS INCETIVADOS - Nº 01 /2021 MINERAÇÃO RIO DO NORTE
REGULAMENTO GERAL
- APRESENTAÇÃO
1.1 A Mineração Rio do Norte SA, pessoa jurídica de direito privado com sede na Rua rio Jari s/n, Distrito de Porto Trombetas, Município de Oriximiná - PA, inscrita no CNPJ/MF sob o número 04.932.216/0001-46, estabelece este Regulamento e torna pública as regras gerais para inscrição e participação no “Edital de Projetos Incentivados – Nº 1º/2021- MRN”.
- OBJETIVO
2.1. Consolidar o compromisso da empresa com o crescimento sustentável, garantindo o alinhamento estratégico dos investimentos, incentivando o desenvolvimento de projetos culturais, esportivos e de saúde, com foco na melhoria da qualidade de vida, promovendo a transformação das comunidades que a MRN têm interface.
- PÚBLICO ALVO
3.1 Processo seletivo será destinado as instituições que possuam projeto aprovado em leis de incentivo fiscal, publicado no Diário Oficial da União até da data limite da inscrição.
O Projeto deve promover o desenvolvimento, através de iniciativas sociais que gerem melhoria nas condições de vida das comunidades, preferencialmente, localizadas nas áreas de influência e abrangência dos 4 (quatro) municípios que tem interface com MRN, sendo:
3.1.1 Oriximiná, Terra Santa, Faro e Óbidos.
4.CONDIÇÕES PARA PARTICIPAR
A instituição deve comprovar que trabalha com execução de projetos incentivados há pelo menos 2 (dois) anos, e os projetos deverão estar aprovados nas Leis de Incentivos Fiscal e publicados no DOU- Diário Oficial da União; caso não atendam esses pré-requisitos, será automaticamente desclassificado.
Leis de incentivo elegíveis ao Processo de Seleção de Projetos Incentivados da Mineração Rio do Norte:
- Lei Rouanet de Incentivo à Cultura; deverá contemplar os municípios de Óbidos- PA, Terra Santa- PA, Faro- PA, Oriximiná-PA e Comunidades Quilombolas do Município de Oriximiná.
- Lei Federal de Incentivo ao Esporte; deverá contemplar Porto Trombetas-PA, comunidades quilombolas do Boa Vista e Moura e Terra Santa-PA.
- LINHAS TEMÁTICAS
5.1 Cultura- Ações que tenham como finalidade promover o amplo acesso do público às seguintes atividades: Formação novos artistas, ao aproximar a atividade artística do processo educativo-cultural; Manifestações artísticas e culturais (artes cênicas; artes visuais; cinema e vídeo; literatura e música); Valorização, transmissão e difusão e/ou a salvaguarda de bens culturais de natureza imaterial que sejam fundados na tradição paraense/quilombola como expressão de sua identidade cultural e local, como festividades, danças, artesanato, etc; Alcance de público de forma ampla, apoiando a diversidade cultural, social, econômica, de gênero, étnica e racial que compõe a sociedade brasileira;
5.2 Esporte- Desenvolver eventos esportivos comunitários, promovendo a integração social através de atividades de lazer, proporcionando melhoria na qualidade de vida, da saúde e educação através de práticas esportivas.
5.3 Educação- Promover ações visando a criação de uma cultura voltada para o aprendizado, no âmbito educacional, cultural e profissional, criando condições e incentivando as comunidades envolvidas para que possam elevar o nível de conhecimento e cultura do aprendizado coletivo; suportar as rápidas e continuas mudanças na sociedade; Formar cidadãos para transformar e/ou melhorar os destinos pessoais, regionais e do país e Ampliar o processo de inclusão no mercado de trabalho.
- PROCESSO DE INSCRIÇÃO
A inscrição para “Edital de Projetos Incentivados – Nº 01/2021- MRN” será gratuita, e os interessados deverão acessar o site: www.mrn.com.br, preencher formulário para validar inscrição, só serão analisados projetos que sejam inscritos por meio desta plataforma. Ressaltamos que, é indispensável que o projeto já esteja aprovado em uma das leis de incentivo fiscal e publicação no Diário Oficial da União até da data limite da inscrição.
A Mineração Rio do Norte irá validar o recebimento das inscrições através do e-mail informado pela instituição no ato da inscrição. Ressaltamos que, “A MRN, em observância com os requerimentos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), utilizará os dados pessoais coletados com a exclusiva finalidade de participar do processo seletivo do edital. Para maiores informações, consulte a nossa Política de Privacidade no site www.mrn.com.br”
7.ANÁLISE / SELAÇÃO
A análise dos projetos será realizada por membros de um Comitê Multidisciplinar da Mineração Rio do, e o Comitê Social irá deliberar os projetos levando em consideração todos os critérios elencados no EDITAL DE PROJETOS INCETIVADOS- Nº 01 /2021 MRN.
- CRONOGRAMA
- Lançamento do Edital Nº 01/2021-MRN: 18/10/2021;
- Inscrições de projetos: 18/10/2021 a 31/10/2021 (não serão aceitos projetos fora do prazo);
- Avaliação dos projetos: 01/11/2021 a 15/11/2021;
- Comunicação dos projetos selecionados:22 /11/2021;
- Envio dos recibos de mecenato para aporte: até 30/11/2021;
- Realização dos aportes: Após a assinatura do respectivo Contrato de Patrocínio e até o último dia útil do ano de 2021.
- DIVULGAÇÃO DO RESULTADO
Os projetos aprovados serão divulgados no site da Mineração Rio do Norte (www.mrn.com.br) no mês de novembro de 2021.
10.TERMO DE COMPROMISSO/CONTRATO
Informamos que, a minuta seguirá modelo padrão da MRN e sua assinatura será realizada de forma eletrônica e/ou física. A Mineração Rio do Norte enviará para as instituições a minuta de contrato para análise e assinatura.
Estaremos enviando via e-mail todas as orientações referentes ao processo de assinatura.
- RECURSOS FINANCEIROS
11.1 Os recursos que serão disponibilizados pela Mineração Rio do Norte, serão provenientes de incentivos fiscais, através das seguintes leis federais:
- Lei Rouanet de Incentivo à Cultura: A Lei Federal nº 8.313, do dia 23 de dezembro de 1991;
- Lei Federal de Incentivo ao Esporte: A LIE – Lei 11.438/2006 é regulamentada pelo Decreto 6.180, de 2007.
11.2 –Os aportes serão depositados em conta bancária com titularidade do proponente selecionado e será feita em cota única.
- PRESTAÇÕES DE CONTAS
12.1 O proponente deverá enviar os relatórios com evidências das atividades e resultados da execução do projeto, cumprindo os prazos estabelecidos nos contratos.
12.2 –A Mineração Rio do Norte, poderá solicitar prestações de contas parciais a qualquer tempo, dentro do período de execução do projeto.
12.3 – Ao concluir a prestação de contas, o proponente deverá encaminhar a Mineração Rio do Norte uma cópia do comprovante que foi enviado à Secretaria Especial de Cultura.
13.INFORMAÇÕES E DÚVIDAS
Para mais informações e/ou esclarecimentos de dúvidas sobre o presente Edital, enviar e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Desempenho socioambiental compartilhado
Empresa lança Relatório de Sustentabilidade abordando com transparência dados, desafios,
conquistas e resultados das iniciativas pelo desenvolvimento socioeconômico e ambiental da região
Os desempenhos ambiental, social e de governança e as conquistas geradas pelo compromisso com a produção sustentável de bauxita no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), compõem o Relatório de Sustentabilidade da MRn que lançamos nesta terça-feira (21). “A publicação pontua como a MRN busca inovação constante em sua operação, investindo em tecnologias de ponta e melhorias contínuas, seguindo os padrões internacionais de segurança, cuidados com o meio ambiente, saúde ocupacional, responsabilidade social e governança. Aborda com transparência as iniciativas desenvolvidas para conservação ambiental, geração de renda, educação e saúde, que beneficiam, anualmente, milhares de pessoas desta região no oeste do Pará”, declara o CEO da MRN, Guido Germani. O relatório está disponível clicando aqui.
O relatório evidencia como a empresa constrói sua evolução, anualmente, pautada pelo valor às pessoas que fazem e se relacionam com a MRN, pela segurança operacional, conservação do meio ambiente, inovação, diversidade e inclusão. Traz, por exemplo, os cerca de R$ 3,4 milhões investidos em 2020 em ações integradas ao Programa de Educação Socioambiental (PES), que atende às diretrizes do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e da Política Nacional de Educação Ambiental como os projetos Apoio à Meliponicultura; Apoio a Sistemas Agroflorestais; Apoio à Agricultura Familiar; Apoio à Piscicultura; Microssistemas e Poços Artesianos; Combate à Malária; Quilombo e Pé-de-Pincha.
A publicação aborda experiências positivas na área de meio ambiente como o cumprimento da meta de 2020 de reflorestar uma área de 519 hectares, acima da média anual, que gira em torno de 350 a 400 hectares. Para este trabalho recorde em reflorestamento foram utilizadas 537.352 mudas de 64 espécies nativas, produzidas no viveiro florestal da empresa. Neste ano, a empresa também comprou 3.837 quilos de sementes nativas, adquiridos junto a comunitários da região, gerando renda local e contribuindo para a restauração florestal.
No relatório também estão disponíveis informações sobre os investimentos, ao longo de 2020, de aproximadamente R$ 166 milhões em projetos e obras associadas à segurança das estruturas e as iniciativas voltadas para o monitoramento do ar, da água, o resgate da flora e fauna, a gestão de resíduos, entre outras. “Produzir bauxita com sustentabilidade vai além de resultados comerciais. É um compromisso da MRN com a excelência na segurança e em contribuir também com o desenvolvimento socioeconômico, o cuidado e a conservação ambiental da região onde a empresa está e se faz presente”, declara Vladimir Senra Moreira, Diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.
O relatório destaca ainda as iniciativas realizadas em parceria com as associações de comunidades tradicionais, universidades e instituições, que visam garantir um legado de desenvolvimento socioeconômico sustentável para a região oeste do Pará. Entre as recentes ações neste caminho está a parceria com o grupo Pela Vida no Trombetas, formado pelo Ministério Público, Universidade Federal Fluminense – UFF, associações quilombolas, ribeirinhas e indígenas, gestão municipal de Oriximiná, entre outras instituições, e criado para minimizar os impactos da Covid-19 para os empregados, familiares e comunidades.
Alinhada com o Pela Vida no Trombetas, a MRN investiu cerca de R$ 10 milhões na proteção de comunidades quilombolas, ribeirinhas e municípios do entorno da MRN por meio de uma série de ações de combate à pandemia como a ampliação do atendimento de saúde básica e medicina preventiva, por meio do Projeto Quilombo, beneficiando milhares de pessoas de 25 comunidades quilombolas e ribeirinhas.
Foram feitas campanhas de conscientização; foi estendido por mais um ano o Projeto Quilombo, que levou assistência médica a 25 localidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas; foram distribuídas 19 mil cestas básicas para garantir a segurança alimentar das famílias e incentivar o isolamento social; e doados equipamentos hospitalares, Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), testes rápidos para Covid-19 e materiais de higiene. A empresa também apoiou obras nas redes hospitalares em Faro, Terra Santa e Oriximiná, como redes de canalização de oxigênio e montagem da Unidade Básica de Saúde, viabilizando a oferta de novos leitos para o tratamento da Covid-19, entre outras iniciativas.
O relatório também pontua a valorização da empresa nos investimentos em aquisição e qualificação de novos talentos com perfis de diversidade e na aquisição e desenvolvimento de novas tecnologias para automatizar e aprimorar processos. Destaque para implementação do Programa de Diversidade & Inclusão: o MRN pra Todos, que projeta a diversidade e inclusão de todos os eixos, como gênero, gerações, raça e etnia, LGBTQIA+ e pessoas com deficiência, promovendo a construção de um ambiente mais inclusivo e plural na empresa. “É com esse olhar diverso, o diálogo transparente, parcerias locais e boas práticas operacionais e socioambientais como as compartilhadas neste Relatório de Sustentabilidade que a MRN vem construindo anualmente sua história nesta região”, conclui Karen Gatti, gerente de área de Comunicação da MRN.
Apoio à associação que luta pelos direitos da mulher
Materiais elétricos doados pela MRN vão viabilizar a retomada de atendimentos
e programações na Associação de Mulheres Trabalhadoras do Município de Oriximiná
Uma das entidades mais representativas sobre os direitos da mulher no município de Oriximiná, no oeste paraense, poderá retomar suas programações e atendimentos de forma integral com a reestruturação de sua infraestrutura elétrica, que havia sido furtada há 8 meses. Os materiais, doados pela Mineração Rio do Norte (MRN), foram entregues no dia 28 de agosto para a Associação de Mulheres Trabalhadoras do Município de Oriximiná (AMTMO).
Criada há 30 anos, a associação atende, atualmente, 300 mulheres quilombolas, indígenas e ribeirinhas por meio de atividades como visitas em comunidades, palestras e cursos sobre geração de renda, preconceito de gênero, empoderamento feminino, feminicídio, violência contra a mulher e educação ambiental. “Também participamos de eventos, como congressos, que debatem estes temas no Pará. Nas capacitações que realizamos na AMTMO, identificamos talentos femininos na produção de artesanato de biojóias, crochê, reaproveitamento criativo de materiais em pet e pneus, produções de costura para confecções, entre outras”, relata Lenivalda Xavier, presidente da associação.
Em 2020, a AMTMO passou por dois arrombamentos, em que foi furtada toda a fiação elétrica de sua sede. Por conta da pandemia, a associação não está conseguindo receber os recursos para repor esses materiais. Sem a rede elétrica, as programações e os atendimentos estão restritos. A parceria com a MRN viabilizou a doação dos seguintes itens para a associação: 300 metros de cabo elétrico flexível 10,0 mm; 200 metros de cabo elétrico flexível 2,5 mm; 100 metros de cabo elétrico flexível 4,0 mm; 13 interruptores elétricos; 16 luminárias elétricas e 16 lâmpadas fluorescentes compactas.
Um dos pilares da MRN é a valorização das mulheres tanto no ambiente de trabalho quanto na sociedade. “Esta parceria só reafirma o compromisso da empresa com esse público, além de estar colaborando com o retorno dos atendimentos, que são fundamentais no município, principalmente neste período, onde dados mostram aumento dos casos de violência doméstica em todo Brasil”, assinala Gabriela do Nascimento, analista de Relações Comunitárias.
A empresa desenvolve diversas ações para suporte às comunidades locais. “A MRN tem apoiado projetos sociais em parceria com as associações comunitárias da região, que envolvem desde a doação de cestas básicas, apoio em titulação de terras, fortalecimento institucional, incentivo à geração de renda como ocorreu com a ARQMO (Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná), até suporte em materiais para infraestrutura como foi o caso da AMTMO. Estas ações fazem parte da política de responsabilidade social da empresa”, comenta Jeferson Santos, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
Entre as parcerias já realizadas pela MRN com a AMTMO estão apoios com transporte e alimentação para eventos que a associação promove, além da doação de utensílios domésticos, como ventiladores, para contribuir na estruturação da sede. “Sempre tivemos parceria com a MRN em nossas solicitações. A mais recente ocorreu porque estávamos há mais de 8 meses sem energia. Por isso, solicitamos esses materiais elétricos, que vão restaurar nossa infraestrutura de energia. Estamos muito felizes porque trabalhamos agora na fase de planejamento para a implantação do Conselho da Mulher de Oriximiná. Com esta doação, poderemos utilizar recursos que demandam eletricidade em nossas atividades”, conclui Lenivalda Xavier.
Mais de 20 mil epífitas resgatadas e reintroduzidas à natureza
Programa de Resgate de Flora da MRN contribui para o reflorestamento da Flona de Saracá-Taquera
e para a catalogação de centenas de espécies
No distrito de Porto Trombetas, Oriximiná (PA), amostras de mais de 2 mil plantas de todas as espécies da Floresta Nacional (Flona) de Saracá-Taquera resgatadas e já reintroduzidas são mantidas no Epifitário da Mineração Rio do Norte (MRN). Anualmente, mais de 20 mil epífitas são resgatadas e reintroduzidas à natureza por meio do Programa de Resgate de Flora, que também já tem catalogadas mais de 130 espécies de orquídeas, 25 espécies de bromélias e 75 de aráceas - família botânica composta por espécies como antúrios e copos-de-leite.
Desde 2008, o pesquisador João Batista da Silva, 78 anos, coordena o programa de resgate e reintrodução de epífitas na Flona de Saracá-Taquera, iniciativa da MRN que tem sido essencial para a conservação das epífitas e hemiepífitas nesta unidade de conservação. As epífitas são plantas que vivem nas árvores e têm elas como suporte para sobreviver, podendo crescer do tronco até a copa. Entre os exemplos mais conhecidos estão espécies como orquídeas e bromélias. Quando germina na árvore, vive a fase como epífita. Quando começa a enramar, florescer, frutificar e soltar as sementes e raízes, então se transforma em hemiepífita. “São plantas muito importantes porque têm seu próprio mecanismo de sobrevivência. São esponjosas e, por isso, captam umidade e nutrientes das árvores onde estão para sobreviver. São boas indicadoras de tempo e umidade. Também são uma casa para muitos animais pequenos como insetos que moram em epífitas, que viabilizam sobrevivência para eles. Desta forma, sinalizam um bom desenvolvimento do reflorestamento e têm importância ornamental”, explica João Batista.
Por meio do Programa de Resgate de Flora são desenvolvidas as seguintes atividades: reprodução de espécies resgatadas, montagem de coleção de referência e reintrodução das espécies resgatadas e propagadas no Epifitário nas áreas em recuperação. Um engenheiro florestal, um biólogo e cinco auxiliares de campo compõem a equipe de João Batista, que desenvolve o trabalho de preservação de epífitas e hemiepífitas coletadas, realizado antes e após a supressão da vegetação para a lavra mineral. Neste ano de 2021, foram descritas três espécies novas: Encyclia aliceae (publicada na Revista Biota Amazônia, v. 11, n. 01, p. 102-104, 2021), Catasetum saracataquerense (publicada na Revista Richardiana, v. 05, p. 206-2016, 2021) e Catasetum taquerense (será publicada na Revista Richardiana, mês de setembro de 2021). “Além disso, tivemos a participação da MRN na publicação do Guia de Campo ‘Passiflora of the Brazilian Amazon’, publicado no Field Museum (2020/2021), sobre a diversidade de espécies de maracujá na Amazônia brasileira, sendo que 14 delas ocorrem na Flona de Saracá-Taquera. Uma delas é inédita para a ciência, a Passiflora longifilamentosa", comenta o pesquisador.
Reflorestamento - As atividades de resgate de João Batista e sua equipe ocorrem antes e após a etapa de supressão vegetal. Antes, a equipe entra na área para resgatar todas as epífitas que estão numa altura correta para a coleta. “Após a supressão, vamos árvore por árvore, coletando as epífitas que encontramos do tronco até a copa”, declara. Outra frente é contribuir com as ações de reflorestamento. “A maior importância em nosso trabalho também é repor à natureza parte do que foi retirada. Tratamos destas plantas no Epifitário: lá elas são identificadas, contadas, limpas e levadas de volta para serem repostas através do reflorestamento”, assinala João Batista.Marco Antonio Fernandez, gerente de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN, destaca a biodiversidade da Flona e como as epífitas mantêm-se reintegradas a este ambiente após os processos de reflorestamento: “Na Flona de Saracá-Taquera é possível percorrer caminhos desde a intimidadora robustez até a infinidade de minúsculos detalhes. É uma riqueza inimaginável, deslumbrante e empolgante. As epífitas integram esse universo único e oferecem, em cada fragmento seu, uma história de delicada e complexa integração com as demais plantas e animais da floresta. É muito satisfatório podermos oferecer a estrutura para o desenvolvimento longevo dessa rica atividade de conhecimento, cuidados e reintegração das epífitas nos processos de reflorestamento das áreas mineradas”, relata.
Monitoramento - O pesquisador João Batista assinala que a experiência tem sido gratificante pela possibilidade de compartilhar seu amplo conhecimento e de vivenciar uma dinâmica de campo diferenciada de sua trajetória anterior, em que o foco era fazer inventários amplos e gerais sobre a flora em vários estados brasileiros. Nos trabalhos na Flona de Saracá-Taquera, além de levantamentos e planos de manejo, ele e sua equipe têm como foco acompanhar todas as etapas de desenvolvimento de uma mesma espécie por até 11 anos. “A mineração me deu uma experiência que eu ainda não tinha conseguido em nenhum outro lugar: passar um ano, 10 e até 11 anos observando a mesma planta: descobrindo as suas fases: floração, crescimento, dispersão e frutificação”, conclui o pesquisador.
Incentivo à prevenção e ao empreendedorismo
Segunda edição de projeto da ARQMO e UFF tem parceria da MRN e beneficia 13 mil quilombolas,
indígenas e ribeirinhos e a associação Recicla Orixi com doações de máscaras reutilizáveis
Mais de 50 comunidades tradicionais de Oriximiná estão sendo beneficiadas com a segunda edição do projeto de produção e doação de máscaras reutilizáveis e geração de renda, iniciativa da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (ARQMO) e da Universidade Federal Fluminense (UFF) em parceria com a MRN por meio do grupo de trabalho interinstitucional “Pela Vida no Trombetas”. A empresa doou R$ 45.500 para viabilizar a produção de 13 mil máscaras reutilizáveis em tecido 100% algodão doadas para comunidades quilombolas, indígenas, ribeirinhos e para a associação Recicla Orixi. A iniciativa também gerou renda para 13 profissionais quilombolas que trabalham com costura, responsáveis pela confecção das máscaras. “Essas ações são importantes para prevenir a saúde dos nossos povos. Também tem o benefício social com o apoio às costureiras e costureiros quilombolas, que contribuíram produzindo suas máscaras e tiveram aumento na sua renda neste momento tão adverso da pandemia. Esse é uma parceria que temos com a MRN, que está de portas abertas para dialogar e o importante é construir juntos”, declara Claudinete Colé, coordenadora administrativa da ARQMO, que, a partir das duas experiências positivas com a arte da costura quilombola, já planeja ampliar esta iniciativa de empreendedorismo, fomentando a geração de renda e a sustentabilidade nas comunidades quilombolas.
É a segunda experiência de parceria com a ARQMO no fomento ao empreendedorismo. Em 2020, a MRN doou R$ 39 mil para incentivar a geração de renda de microempreendedores quilombolas de Oriximiná também para a produção de máscaras de tecido para a doação e proteção individual de comunitários. A ação está alinhada ao Grupo de Trabalho “Pela Vida no Trombetas”, criado para buscar soluções para o enfrentamento da Covid-19 na região, que reúne, além da MRN, representantes de instituições públicas, universidades e associações comunitárias. “Desde março de 2020, a MRN tem investido recursos e esforços para minimizar os impactos da pandemia para os empregados, familiares e comunidades, por meio de seu Comitê de Crise. A empresa já aportou cerca de R$ 10 milhões na proteção de comunidades quilombolas, ribeirinhas e municípios do entorno da MRN”, declara Jessica Naime, gerente de Relações Comunitárias da empresa.
Para Clariane Souza, da comunidade Tapagem, que sempre gostou de costurar e que tem agilidade na costura, foi um importante aprendizado participar das duas edições do projeto, que também incentivaram seu espírito de empreendedorismo. “Consegui aprender mais sobre confecção e treinei mais minha agilidade: fiz 500 máscaras em uma semana e três dias. Só tenho a agradecer também porque ajudou na minha renda e aproveitei para aprimorar meus conhecimentos para desenvolver melhor ainda essa atividade”, declara.