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Projeto musical envolve crianças e adolescentes de Oriximiná
Mais de 60 anos alunos vão aprender viola e violino em aulas gratuitas com a Orquestra Maré do Amanhã
Mais de 60 crianças e adolescentes de Porto Trombetas e da comunidade do Boa Vista estão inscritas no projeto Orquestra Maré do Amanhã para aprender viola e violino em aulas gratuitas. A iniciativa social da Mineração Rio do Norte (MRN) tem parceria desta orquestra e do colégio Equipe, onde ocorrem as aulas, que fica no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, oeste do Pará.
O projeto estava previsto para o início de 2020, mas precisou ser adiado por conta da pandemia de Covid-19. Com o avanço da vacinação e a retomada gradual das aulas no colégio Equipe, as atividades iniciaram neste último mês de junho, seguindo ainda os protocolos de segurança preventiva como turmas reduzidas em sala de aula, garantindo o distanciamento social, além do uso de máscaras e higienização com álcool em gel.
As aulas ocorrem às terças, quartas, quintas e sextas. A partir de agosto, se o contexto da pandemia estiver mantido sob controle, a proposta é incluir também aulas itinerantes, às segundas-feiras, nas escolas municipais das comunidades Boa Vista e Moura. “Fizemos as audições e a seleção para avaliações rítmica e melódica dos alunos que fariam parte do projeto ainda em janeiro de 2020, antes da pandemia. Já temos os 66 alunos selecionados para o projeto e a proposta do calendário até o final do ano”, comenta Rodrigo Araújo, coordenador do projeto Orquestra Maré do Amanhã, núcleo Porto Trombetas.
Com o propósito principal de levar música clássica a pessoas que não têm acesso, a Orquestra Maré do Amanhã foi convidada pela MRN para implantar um núcleo de ensino na região depois de uma série de apresentações realizadas pela orquestra em 2019 em municípios do oeste do Pará como parte das comemorações dos 40 anos da empresa. “A MRN busca ampliar as oportunidades de desenvolvimento das comunidades com as quais tem interface, o que pressupõe a atuação em um amplo leque de temáticas. Ao trazer essa importante parceria na esfera cultural, com a Orquestra Maré do Amanhã, consideramos que os alunos que moram nas comunidades ganham a possibilidade de desenvolverem novas habilidades, socializarem-se e, de maneira geral, descobrirem novas perspectivas de vida. Os planos iniciais são para que as atividades ocorram em Porto Trombetas, beneficiando os alunos que residem tanto no distrito quanto nas comunidades. Também estão previstas aulas nas comunidades Boa Vista e Moura, que ainda não puderam ser iniciadas devido à pandemia da Covid-19”, relata Raphael Esteves, analista de Relações Comunitárias da MRN.
O mecânico Cledinaldo Durão, da comunidade Boa Vista, é pai de Clemerson, 14 anos, que está participando das aulas de violino no projeto. O pai, que também tem relação com a área musical, onde já atuou como DJ e com bandas, conta orgulhoso que sempre incentivou o filho a participar de cursos e projetos de música. “Quando a gente morava em Manaus, eu matriculei o Clemerson, que na época tinha uns 5 ou 6 anos, para fazer aulas de teclado. Em 2019, ele assistiu uma apresentação da Orquestra Maré do Amanhã. Quando soubemos que haveria um projeto desta orquestra aqui, eu e a mãe dele incentivamos para ele se inscrever. Ele me falou que está gostando de aprender violino”, relata Cledinaldo.
O operador de equipamento industrial Josielton Santos, também de Boa Vista, inscreveu a filha Joiciane, 16 anos, para aprender viola no projeto. “A Joiciane já tinha habilidades musicais com violão e inscrevemos ela para adquirir mais conhecimentos. Ela está gostando bastante e muito empolgada com as aulas”, declara.
Rodrigo Araújo, coordenador do projeto, destaca a importância do engajamento dos participantes e a dedicação deles nas aulas ministradas pelo professor Matheus Silvestre. “No aniversário de 40 anos da MRN, a orquestra veio a Porto trombetas e levou consigo a semente deste novo projeto. A ideia de trabalhar com as comunidades foi rapidamente absorvida por toda a equipe da orquestra e agora tomou forma. Com certeza, devemos descobrir grandes talentos quando os participantes amadurecerem mais seus conhecimentos musicais”, assinala Rodrigo.
Projeto Quilombo conclui 13 meses de assistência em saúde ampliada
Ação médica emergencial e itinerante beneficiou
24 comunidades quilombolas e ribeirinhas no oeste paraense
O projeto Quilombo vai retomar a rotina normal de suas atividades na região do Alto Trombetas 1 e 2 no mês de julho, após concluir 13 meses de ação médica emergencial estendida, beneficiando mais de 6 mil pessoas de 24 comunidades quilombolas e ribeirinhas de Oriximiná, no oeste paraense, durante momentos de pico da pandemia de Covid-19.
Este projeto faz parte do Programa de Educação Socioambiental da Mineração Rio do Norte (MRN) em atendimento às condicionantes do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já sua ampliação neste período está entre as iniciativas da empresa, alinhada ao grupo interinstitucional “Pela Vida no Trombetas”, para contribuir com a saúde preventiva destas comunidades durante a crise do novo coronavírus.
A extensão do projeto Quilombo, que será concluída em 30 de junho, começou no final de março de 2020 por conta do risco de exposição e vulnerabilidade das comunidades da região durante a pandemia. A partir de então, a MRN disponibilizou equipe médica que realizou um trabalho intenso com visitas diárias, que envolviam orientações preventivas, monitoramento, diagnóstico e tratamento. “Foram 13 meses de ação em campo. Após as consultas, o paciente era encaminhado para o Hospital de Porto Trombetas os casos possíveis. Esses atendimentos e encaminhamentos contribuíram para reduzir, consideravelmente, casos críticos nas comunidades atendidas. Assim, em outubro do ano passado, concluímos o ciclo estendido do projeto em atenção à pandemia, momento em que se estabilizou o número de casos internados e de isolamento. Em janeiro de 2021, ao identificarmos uma tendência de retorno do número de casos, retomamos a ação emergencial, que se conclui neste mês de junho, após monitorarmos e constatarmos que o contexto voltou a ficar estabilizado”, relata Jéssica Naime, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
Parcerias - Os atendimentos tiveram importante parceria com hospitais e agentes comunitários locais de saúde como o professor Rubens Cordeiro Rocha, coordenador local do projeto em Cachoeira Porteira, beneficiado com a extensão do Quilombo. “Para a gente, foi uma grande satisfação ter o apoio da equipe médica do Projeto Quilombo na comunidade Cachoeira Porteira, para nos orientar. Só temos a agradecer a MRN por esse apoio porque a nossa comunidade é muito distante”, declara.
Entre os parceiros locais importantes para a viabilização do projeto Quilombo na região também está Domingos Printes, da comunidade do Abuí, que pontua os benefícios do Projeto Quilombo. “Queria agradecer pelas parcerias. Apesar das lutas nesta pandemia, tivemos a vitória com este projeto na comunidade do Abuí”, afirma.
Na comunidade quilombola do Boa Vista, segundo Amarildo Santos de Jesus, coordenador comunitário local de saúde, desde o início, o projeto foi um suporte muito seguro na comunidade. “Hoje estamos mais tranquilos e agradecemos ao projeto Quilombo. Espero que a gente sempre esteja com essa parceria porque a gente precisa dos conhecimentos que foram passados pelo projeto para a comunidade”, comenta.
O coordenador da comunidade ribeirinha Lago do Ajudante, Antônio Eunápio Matos Figueira, destacou a importância das orientações para os comunitários manterem o isolamento social e dos atendimentos e tratamentos preventivos. “O projeto Quilombo orientou nossas comunidades como se prevenir desta doença desconhecida, cortando festas e futebol, e hoje estamos sem novos casos. Agradecemos a MRN que deu suporte às nossas comunidades, realizando atendimentos e trazendo remédios”, assinala.
O agente comunitário de saúde José Adomiro, o “Bila”, da comunidade do Palhal, reforça a relevância das recomendações preventivas e da identificação precoce de casos, que garantiram maior efetividade nos tratamentos. “O projeto fez com que a gente aprendesse a lidar com a pandemia porque não tínhamos modelo de como lidar com esse momento, para avançarmos diante da crise. A comunidade sentiu essa contrapartida muito positiva, entendendo as informações. Com o projeto Quilombo, conseguimos multiplicar esses conhecimentos na comunidade. Somos gratos de fazer parte deste trabalho”, completa.
Prevenção - O projeto Quilombo normalmente atende 14 comunidades dos territórios do Alto Trombetas 1 e Alto Trombetas 2. Durante a extensão, esse número aumentou para 24 comunidades, chegando ao Batata, Flechal, Bacabal, Ajudante, Boa Vista, entre outras comunidades que receberam o suporte da extensão nos momentos de pico da pandemia. “Este projeto do Programa de Educação Socioambiental da MRN mostra a importância desse tipo de parceria com as comunidades e hospitais da região, viabilizando assistência médica e contribuindo para manter a saúde preventiva em momentos críticos desta pandemia”, destaca Jéssica Naime.
Talentos femininos impulsionam engenharia na mineração
Engenheiras das áreas químicas, mecânica, geotécnica e ambiental contribuem para o desenvolvimento de pesquisas inovadoras, para o planejamento
de projetos e soluções sustentáveis na MRN
Criado pela Women’s Engineering Society do Reino Unido, o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia é celebrado anualmente em 23 de junho com o objetivo de fortalecer o espaço que as engenheiras vêm ganhando na profissão, antes majoritariamente ocupada por homens. Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, entre 2016 e 2018, o número de registro anual dessas profissionais no sistema do conselho cresceu 42%, demonstrando maior presença feminina neste mercado.
Na Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil e que opera no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná, no oeste do Pará, talentos femininos ocupam cargos de engenharia, que contribuem para o desenvolvimento inovador e sustentável da empresa. Entre as iniciativas de incentivo à maior participação feminina nos últimos anos está o programa Minerando Juntas, que contribuiu para o aumento do número de mulheres na MRN em 18% no ano de 2020 em comparação ao ano de 2019. Para ampliar as ações relacionadas ao tema, a empresa realizou no final de 2020 o reposicionamento da marca do seu Programa de Diversidade & Inclusão, fazendo a transição do Minerando Juntas, que estava focado na diversidade de gênero, para o MRN pra Todos, considerando todos os perfis da diversidade: gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas.
Há 1 ano e 6 meses, a engenheira química Eliane de Andrade Pereira, 36 anos, aceitou o desafio profissional de ser a primeira mulher a ocupar a Gerência Interina do Departamento de Desenvolvimento e Tecnologia, Laboratórios e Estação de Tratamento de Água (ETAS) da MRN. Para tornar mais entusiasmante sua jornada, a equipe traz muitos talentos femininos. “No departamento de Desenvolvimento e Tecnologia temos uma engenheira trainee recém-contratada. No laboratório químico temos cinco técnicas em química que trabalham pela MRN, quatro analistas de Laboratório e uma preparadora de amostras pela empresa SOS360. São mulheres talentosas e inspiradoras”, relata.
Ser engenheira em um setor onde ainda há grande presença masculina tem seus desafios, mas, ao contrário de limitar, eles estimulam Eliane a evoluir em sua jornada profissional. “Minha maior satisfação até o momento foi ter conquistado meu espaço de maneira sólida por meio do meu trabalho e dedicação nestes 13 anos de carreira no setor de mineração e metalurgia. Sinto-me motivada e feliz como engenheira especializada no setor mineral, mostrando que a mineração com suas boas práticas operacionais, pesquisa e desenvolvimento tecnológico pode ser sustentável e responsável como é o caso da MRN no meio da floresta amazônica”, completa.
Os principais desafios da área conduzida por Eliane são tornar o negócio da MRN mais sustentável e competitivo através de inovação, pesquisa, desenvolvimento e boas práticas existentes no segmento da mineração. Entre as principais conquistas até o momento, a engenheira química cita a estruturação deste setor dedicado à pesquisa e desenvolvimento, que apoia a empresa em várias frentes: mina, planta de beneficiamento, porto, controle de qualidade de bauxita e fornecimento de água potável com alto padrão de qualidade para os residentes da vila de Porto Trombetas, áreas industriais e comunidades próximas da empresa. “Quando analiso a estrutura que temos e vejo a equipe dedicada e brilhante que integro, meus olhos brilham, pois sei que estamos no caminho certo para se ter uma excelência operacional todos os dias”, declara.
Paralelamente à Gerência Interina do Departamento de Desenvolvimento e Tecnologia, Laboratórios e ETAS da MRN, Eliane, participa do Programa de Diversidade & Inclusão da empresa, o MRN pra Todos. “As ações do programa promovem uma reflexão profunda em todos e nos ajudam a desconstruir e reconstruir os valores para tornamos o nosso ambiente de trabalho bem como o nossa sociedade mais diversa e inclusiva. Eu me sinto extremamente feliz de vivenciar e participar dessa mudança”, pontua.
Diversidade & Inclusão - A engenheira mecânica Julia Silva, 27 anos, é um dos talentos femininos da engenharia na MRN. Há seis meses, ela trabalha como Engenheira de Planejamento de Projetos na empresa. Entre os desafios principais desta área, Julia cita o dinamismo e a rapidez dos processos, que, segundo ela, envolvem uma equipe que está sempre disposta a ajudar para que tudo seja resolvido. “A função que exerço é uma grande conquista e sou muito orgulhosa disso. Conseguir desenvolver atividades que há um tempo pareciam extremamente difíceis também é uma grande conquista”, declara.
Para Júlia, é gratificante e motivador trabalhar como engenheira na MRN pela oportunidade de aprender coisas novas todos os dias. “Sou muito grata por hoje ter conseguido algo que lutei bastante para ter. Sinto muito orgulho de mim quando olho para trás e vejo o que passei por ser mulher, negra, mãe adolescente, mas, mesmo com todas as adversidades, consegui me formar em Engenharia Mecânica e hoje trabalho na maior produtora de bauxita do Brasil”, assinala. O programa MRN pra Todos foi citado por Júlia como outro ponto positivo por promover a diversidade em uma empresa do setor mineral. “Acho o programa fantástico. Penso que a capacidade de uma pessoa independe de gênero, cor de pele ou religião. É gratificante ver que a MRN se preocupa em captar o potencial das pessoas e diversificar o ambiente da mineração”, comenta.
Sustentabilidade - A engenheira geotécnica Nathália Marques da Silva, 29 anos, começou sua trajetória em Porto Trombetas em uma prestadora de serviços da MRN, onde passou 18 meses. Há 7 meses foi contratada pela empresa, onde tem como missão entregar soluções técnicas que atendam as boas práticas e exigências legais no setor de mineração. “Minhas principais conquistas até momento foram entregar projetos sustentáveis em atendimento aos requisitos de segurança para o desenvolvimento das atividades operacionais da empresa”, assinala.
As possibilidades de crescimento, a vivência de novas experiências e a valorização de talentos da diversidade motivam Nathália na MRN. “É desafiador e gratificante contribuir com uma atividade econômica e social tão importante para o país de forma segura e tendo a oportunidade de conviver e aprender com pessoas e culturas diferentes. Também é muito importante saber que a empresa está de portas abertas para promover ações para inclusão e diversidade e que se preocupa em estar alinhada com essa mudança de padrões”, conclui.
Para a engenheira ambiental Jeanna Fróis, 33 anos, que trabalha desde julho de 2017 com licenciamento ambiental da MRN, o maior desafio é desenvolver de forma ágil as demandas desta área estratégica. “Quase todo dia buscamos uma conquista, pois os processos mudam e a gente tem que adequar e conseguir fazer em tempo hábil para que a empresa mantenha a produção, o alcance e os processos para os quais já temos diplomas ambientais”, afirma.
A interface com órgãos ambientais e o incentivo à diversidade e inclusão motivam Jeanna em seu trabalho na empresa. “Fico muito feliz pela oportunidade de ter interface com órgãos ambientais e áreas da empresa que demandam processos de licenciamento. Sempre que consigo, também participo das ações do MRN pra Todos. Acho esse programa excelente. É muito gratificante saber que sou respeitada e ouvida em um ambiente que tem mais profissionais do sexo masculino”, finaliza.
Concurso cultural da MRN anuncia vencedores
A estudante Júlia Oliveira foi primeiro lugar em Desenho e a bióloga Daiane dos Santos, em Fotografia
Mais de 120 trabalhos foram inscritos no concurso cultural “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta – Ano 2”, iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN), que tem como objetivo valorizar talentos locais e dar visibilidade a experiências de interação com o meio ambiente e de desenvolvimento sustentável na região. A estudante Júlia Oliveira, 9 anos, foi primeiro lugar em Desenho e a bióloga Daiane dos Santos, 28 anos, conquistou o primeiro lugar em Fotografia. As premiações foram divulgadas nas redes sociais da empresa.
Os vencedores em cada modalidade, em 1°, 2° e 3° lugar, foram eleitos por uma comissão julgadora composta pelo professor e antropólogo Marcelino Conti do campus da Universidade Federal Fluminense (UFF), em Oriximiná, a coordenadora executiva da Associação dos Remanescentes de Quilombos do município de Oriximiná (ARQMO), Claudinete Colé e profissionais da área ambiental, de relacionamento com comunidades e comunicação da MRN. “Mais uma vez, ficamos bastante felizes com a representativa participação e com a criatividade, qualidade e originalidade dos trabalhos apresentados”, destaca Karen Gatti, gerente de Comunicação da MRN.
Esta segunda edição do concurso faz parte da programação do Mês do Meio Ambiente 2021 da MRN e contemplou duas modalidades culturais: Desenho e Fotografia Amadora. O desafio foi retratar em imagens o cotidiano de quem vive em meio a uma área de proteção e conservação do meio ambiente sob o tema “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta”. “A natureza realmente inspira, não faltaram criatividade e originalidade nas fotografias e desenhos que concorreram. Foi muito difícil escolher o melhor, o alta qualidade dos trabalhos me surpreendeu. Parabéns a todos”, declara o professor e antropólogo Marcelino Conti, que integrou o júri do concurso.
O primeiro lugar na modalidade Desenho foi para a estudante Júlia Melo Oliveira, 9 anos, que inscreveu o desenho que simboliza a relação sustentável entre a mineração, as comunidades e a natureza, utilizando lápis grafite e lápis de cor sobre papel.
A abordagem surgiu da curiosidade dela em conhecer os programas sobre sustentabilidade que a MRN desenvolve junto às comunidades, que ela quis representar através do desenho. “Júlia tem boas habilidades manuais e gosta de desenhar de tudo, inclusive sobre a natureza”, assinala a mãe Nilma Oliveira.
Os pais de Júlia vieram de Minas Gerais e vivem há 13 anos em Porto Trombetas, onde a estudante nasceu. Para Nilma, o concurso cultural da MRN é uma ação que ajuda a divulgar e gerar mais conhecimento para crianças e adultos sobre a região. “Muito legal a iniciativa, pois provoca um movimento positivo de busca de conhecimento nas pessoas e, principalmente, nas crianças, ajudando a aguçar a criatividade e a mostrar a identidade e a cultura da região”, comenta. O segundo lugar na modalidade Desenho foi para o estudante Heitor de Oliveira Sampaio, 14 anos; e o terceiro lugar para o estudante José Alberto Souza Lima Neto, 13 anos.
Fotografia – A biológa e fotógrafa Daiane Chrysler Costa dos Santos, 28, de Porto Trombetas, foi o primeiro lugar em Fotografia com a imagem intitulada "Olhares e um ciclo. Ontem quem vivenciava a experiência, hoje a passa adiante", produzida na Comunidade Abuí, no território do Alto Trombetas 1. A inspiração para a foto surgiu da narrativa da ex-servidora do ICMBIO Fabrícia Reges, que sempre sonhou em participar do Programa Quelônios do Rio Trombetas e finalmente realizou o sonho como coordenadora de campo deste programa em janeiro de 2020. “Busquei captar a emoção dela no momento em que ela participava da soltura dos quelônios no Tabuleiro”, conta.
Daiane nasceu em Oriximiná e mora desde os 12 anos no distrito de Porto Trombetas. Ela conta que, desde criança, gosta de fotografar. Por isso, divide sua atual atividade profissional como terceirizada no ICMBIO com trabalhos em fotografia autoral e comercial. “Eu fotografava com a câmera analógica dos meus pais. Quando ganhei minha máquina digital, passei a produzir mais fotos e fiz um curso profissional em 2017 em Manaus. É muito bom porque eu consigo também trabalhar com fotografia e até produção de vídeos, documentando o Programa Quelônios do Rio Trombetas e também faço trabalhos comerciais em fotografia”, relata.
A bióloga e fotógrafa conta que se inscreveu pela primeira vez na edição deste ano do concurso cultural e que acha uma iniciativa inclusiva, pois envolve participantes de comunidades e do distrito de Porto Trombetas, viabilizando uma rica troca de olhares sobre a região. “Gostei muito desse projeto do concurso cultural porque ele interliga as vivências das comunidades tradicionais e de Porto Trombetas, ajudando a divulgar os olhares infantil e adulto de quem vive nesta região”, declara.
O segundo lugar na modalidade Fotografia foi para Cleomarcio Pinheiro de Oliveira, 43 anos, morador de Porto Trombetas, que apresentou a imagem “Águas que purificam”; e o terceiro lugar foi conquistado por Karla Janaina dos Santos Dias, 41 anos, também moradora de Porto Trombetas, com a foto intitulada “Contemplando o horizonte”.
Valor à biodiversidade com desenvolvimento socioeconômico
Projetos contribuem para a conservação da natureza com educação ambiental e incremento de renda a comunidades no oeste do Pará
Neste sábado, 22 de maio, é celebrado o Dia Internacional da Biodiversidade. Criada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1992, a data tem como propósito conscientizar a população sobre a relevância da diversidade biológica e sua preservação em todos os ecossistemas Na região oeste do Pará, estas boas práticas de relacionamento harmônico com o meio ambiente estão presentes em mais de 65 iniciativas socioeconômicas e ambientais, desenvolvidas pela Mineração Rio do Norte (MRN) desde os anos 80 com mais de 50 comunidades quilombolas, indígenas e ribeirinhas dos municípios de Oriximiná, Faro e Terra Santa.
Entre as ações de atendimento aos compromissos de operação sustentável, a MRN conduz 11 iniciativas do Programa de Educação Socioambiental (PES) em parceria com estas comunidades. “Estas ações têm contribuído para viabilizar melhor qualidade de vida para estes comunitários e para a conservação e preservação ambiental desta região”, Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.
Uma das iniciativas mais importantes do PES na região é o Projeto Pé-de-Pincha, que contribui para conservar espécies de quelônios por meio do manejo participativo, envolvendo comunidades e instituições locais. Desde que foi criado, em 1999, já devolveu mais de 5 milhões de filhotes à natureza. O projeto é desenvolvido pela Fundação Apoio Institucional Rio Solimões e Universidade Federal do Amazonas com a parceria da MRN.
Por meio do PES, também é desenvolvido o Projeto de Meliponicultura, que viabiliza ações de educação ambiental e assistência técnica para a produção de mel silvestre a 20 famílias de produtores rurais de Terra Santa, visando a utilização racional dos recursos naturais e a geração de renda dos comunitários. “O projeto contribui com a venda de mel, que é uma renda extra para os beneficiários, e com o aumento da produção de frutos e sua expansão por meio da polinização das flores, que é realizada pelas abelhas sem ferrão”, explica Cristina Leite, titular da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Terra Santa, parceira do projeto.
Outra iniciativa do PES tem contribuído para a preservação de espécies de peixe e para o incremento de renda de comunidades. É o Projeto de Apoio à Piscicultura, que fornece capacitação profissional, infraestrutura e assessoria técnica para pequenos produtores de peixes das famílias de ribeirinhos de Oriximiná para a criação de tambaqui em tanques flutuantes. Este Projeto do PES é executado pela consultoria INCANTO Piscicultura e pela Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa) por meio do Grupo de Pesquisa em Fisiologia Ambiental do campus de Oriximiná. “O projeto viabiliza conhecimento, renda e segurança alimentar para as famílias participantes, gerando qualidade de vida”, declara Miguel Canto, pesquisador da Ufopa e consultor do projeto.
Concurso cultural aborda proteção do meio ambiente
Seguem abertas até o dia 26 de maio as inscrições para o concurso cultural digital “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta – Ano 2”, outra iniciativa da MRN de valorização à biodiversidade. A atual edição do concurso faz parte da programação de Semana do Meio Ambiente 2021 da MRN e contempla duas modalidades culturais: Desenho e Fotografia Amadora.
Moradores de Oriximiná, Terra Santa e Faro, na região oeste do Pará, que têm interesse nestas áreas podem participar do concurso cultural digital, que tem como temática a proteção e conservação do meio ambiente. O regulamento está disponível no site da mineradora: www.mrn.com.br. Os melhores trabalhos serão premiados no dia 05 de junho dentro da programação de Semana do Meio Ambiente 2021 da MRN.
Diversidade integrada inova no ambiente de trabalho
Capacitações abordam potencial de viabilizar ambientes diversos, inclusivos e com equidade para equipes no Programa MRN pra Todos
Nesta sexta-feira (21), Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento, uma experiência que está sendo desenvolvida em Porto Trombetas, Oriximiná (PA), busca ampliar boas práticas relacionadas aos conceitos de Diversidade, Equidade e Inclusão para tornar mais plural e inovador o ambiente de trabalho na Mineração Rio do Norte (MRN). “Acreditamos que, a partir de um novo olhar, temos potencial para a construção de um ambiente inclusivo, colaborativo e plural, fortalecendo a cultura diversa e inclusiva”, declara Luciane Mello, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da empresa.
Implantado em março deste ano, o MRN pra Todos, é o programa que está viabilizando essa jornada para estruturar este ambiente mais diverso, inclusivo e equitativo na empresa. Entre as iniciativas recentes que estão engajando lideranças estão uma pesquisa com diretores e gerentes e capacitações sobre estes temas, realizadas entre os meses de abril e maio. Esta pesquisa será finalizada entre maio em junho. Serão entrevistados diretores e gerentes, a fim de que se tenha uma percepção de como o tema de diversidade e inclusão perpassa em todas as áreas e pessoas dentro da MRN.
Em junho, será iniciado o censo de Diversidade & Inclusão. “Por meio do censo é possível descobrir o que os empregados da MRN pensam e identificar aqueles que têm maior afinidade e uma conexão natural com determinados assuntos e que gostariam de participar do processo de mudança. É o principal instrumento para estruturação do comitê de Diversidade e Inclusão, a estrutura de Governança do Programa MRN pra Todos, que tem como objetivo propor, colocar em prática, monitorar as ações com foco em diversidade e inclusão para todos os eixos, como gênero, gerações, raça e etnia, LGBTQI+, pessoas com deficiência”, relata Carina Coelho, analista de Controles Internos, que faz parte da equipe que coordena o programa.
As capacitações envolveram empregados, entre lideranças integrantes do grupo de trabalho do projeto e profissionais da área de Recursos Humanos com o objetivo de sensibilizar para a criação de um ambiente de trabalho acolhedor, para que todas as pessoas sejam ouvidas, respeitadas e valorizadas por suas contribuições. “Através desta jornada de capacitação focada no tema de DEI – Diversidade, Equidade, Inclusão, temos um propósito de desconstruir vieses, fortalecer a cultura de não discriminação, abraçar todas as diferenças e adaptar oportunidades para todos os públicos. O despertar da consciência gera reflexões para construir caminhos que ampliam a inclusão e o pertencimento da diversidade nas organizações, fortalecendo MRN para Todos”, assinala Mello.
Pertencimento - Neste mês de maio e em junho serão realizados novos treinamentos, abordando temas como a Importância da Inclusão e Diversidade e princípios chave de sucesso, Panorama atual, conceitos-chave e tendências atuais: gênero e sexualidade; Panorama atual, conceitos-chave e tendências atuais: raça e etnia, pessoas com deficiência e gerações e o papel do líder na mudança e liderança inclusiva. “Esperamos que estas capacitações despertem a consciência, gerem reflexão e construa caminhos para ampliar a inclusão e o pertencimento da diversidade em nossa empresa, fortalecendo MRN para Todos”, completa a gerente de Desenvolvimento de Pessoas da empresa.
Para o Gerente da Área de Mineração, Bruno Prado, foi importante envolver as lideranças da empresa na capacitação, pois elas poderão repassar os conhecimentos e colocar em prática os temas abordados entre suas equipes. “Quando a gente está capacitada, engajada e envolvida, eu acho que fica mais fácil para a gente desdobrar e fazer esse assunto permear e ganhar presença nas outras áreas da empresa como as operacionais”, comenta.
Depois de participar da capacitação, Prado pontua que começou a renovar o olhar sobre os espaços físicos e processos para avaliar o quanto sua área está preparada para receber talentos da diversidade. “Tenho motivado nossa equipe a se adaptar a esses novos conceitos, além de cuidar para que atitudes de preconceito ou assédio não aconteçam no dia a dia e, caso aconteçam, sejam tratadas com a devida relevância. Fizemos um treinamento sobre o código de conduta da MRN com todos os operadores. Também divulgamos e incentivamos que, quando sentirem necessidade, eles façam uso de nossos canais de ouvidoria”, afirma.
Para criar um ambiente propício à inclusão e interação de talentos da diversidade, o Gerente da Área de Mineração acha fundamental incentivar e dar voz a esses públicos internamente. “Eles têm que se sentir parte do negócio porque nós respeitamos as diferenças e integramos as pessoas em um espaço para ouvir opiniões distintas. Assim, passamos a inovar mais, percebendo que, a partir destas diferenças, a gente colhe o melhor de cada um e faz o melhor para a MRN”, conclui.