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Teletrabalho vem apresentando bons resultados na indústria
Modelo previsto na CLT conta com ajuda de custo para internet, energia e até auxílio ergonomia para garantir saúde e segurança
Dados divulgados pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostram que o percentual de pessoas trabalhando de forma remota manteve-se em queda, em novembro de 2020 no Brasil. Ainda assim, hoje são 7,3 milhões de pessoas neste regime de trabalho, resultado das adaptações que as empresas tiveram que fazer por conta da pandemia de covid-19. De acordo com o Ipea, mais de 20 milhões de trabalhadores ocupados no país teriam potencial de atuar por teletrabalho: 71,7% estão no setor privado, o equivalente a 14,977 milhões de pessoas.
De fato, algumas empresas encontraram no teletrabalho uma oportunidade. Importante ressaltar a diferença entre esta modalidade e o home office: o teletrabalho já está previsto na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT) e tem regras próprias para a pessoa que trabalha predominantemente em casa. Já o home office refere-se à pessoa que eventualmente trabalha em casa.
A Mineração Rio do Norte, maior produtora de bauxita do Brasil, com sede no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), adotou o teletrabalho desde novembro do ano passado para que empregados, de forma voluntária, aderissem à modalidade, cuja natureza do trabalho seja compatível a modalidade a distância. “Nosso objetivo é conseguir melhoria da atratividade e competitividade nos processos seletivos, além do engajamento de nossos talentos. Com a inclusão desta modalidade há possibilidade do empregado conciliar a vida familiar e o trabalho, além de alinhar a MRN a novas tendências e práticas de mercado”, conta a gerente do departamento de Administração de Pessoas da empresa, Claudia Canto.
Para Fernando Reis, analista de Sistemas da mineradora, o teletrabalho permitiu unir o útil ao agradável. Depois de cinco anos morando em Porto Trombetas trabalhando presencialmente, com o novo modelo de trabalho ele pôde retornar a sua cidade natal, Itabirito (MG), continuar atuando na MRN e morar mais perto de sua família. “Estou em teletrabalho há um mês e acredito que isso favorece a autogestão, organização e, consequentemente, a confiança entre os membros da equipe”, enumera.
Da infraestrutura à postura
Quando a jornalista Fabiana Gomes foi contratada como analista de Comunicação, em agosto de 2020, começou suas atividades de forma remota em Belém (PA), por conta da pandemia, tendo a boa notícia em novembro de optar pelo teletrabalho. “Para mim a maior dificuldade sempre foi ficar longe da minha família e confesso que me imaginar morando longe de casa, era um pouco difícil. Quando surgiu esta oportunidade de teletrabalho, fiquei imensamente feliz por saber que ficaria com a minha família e, ao mesmo tempo, trabalharia numa das maiores empresas de mineração do mundo. A empresa proporcionou todo o conforto para que eu pudesse desempenhar da melhor forma o meu trabalho. Tenho orgulho de trabalhar na MRN e admiro o zelo e preocupação da empresa com o bem-estar de seus empregados”, destaca.
Seguindo todos os procedimentos, a MRN tem custeado todo o processo de desmobilização para o local de origem do empregado, além de fornecer benefícios como ajuda de custo mensal para internet, energia elétrica, para educação por um ano por filho ao empregado que residia com a família em Porto Trombetas. “A MRN fornece também um auxílio ergonomia, com valor único, para aquisição de apoio para os pés, suporte para notebook, suporte para pulso, cadeira ergonômica e mesa para que o empregado possa desempenhar um bom trabalho preservando sua saúde e bem-estar. Fornecemos também notebook ou desktop ou outro recurso, quando necessário, ficando o empregado responsável pela guarda, conservação e devolução quando solicitado pela MRN”, ressalta Claudia Canto.
Guilherme Pires, especialista de Mineração, mora em Campo Belo (MG). Ele foi contratado em janeiro deste ano pela MRN e está muito satisfeito com o novo momento no teletrabalho. “Acredito que pouquíssimas empresas do Brasil estejam aderindo a este modelo desta forma. A empresa me apoiou em tudo que precisei em termos de infraestrutura e a melhor parte é que fico perto da minha família”, comemora.
Disciplina é a chave
Para Fabiana Gomes, o sucesso do teletrabalho também depende muito da organização e comprometimento das pessoas. “Esses são dois quesitos fundamentais. Claro que na sua casa, você tem a liberdade para, de vez em quando, fazer uma pausa para o ócio criativo, mas isso não pode ser confundido como uma agenda particular de trabalho, que você escolhe quando quer cumpri-la. Se a empresa está dando uma opção que é boa para ela e para o empregado, temos que dedicar todos os esforços para fazer as entregas com muita excelência e isso exige planejamento, organização das tarefas, check list diário e atenção total aos prazos”, reforça.
Guilherme Pires conta que possui um espaço dedicado ao trabalho dentro de casa, para separar bem os dois momentos e ter tranquilidade. “É preciso ter disciplina, seguir seus horários, não trabalhar de pijama e realizar pausas para esticar as pernas e refrescar a mente, respeitando seus limites”, aconselha.
Após aumento de casos, Projeto Quilombo amplia atividades para comunidades de Oriximiná
Iniciativa é conduzida pela MRN, que também assegura assistência médica particular para mais de 690 pessoas de cooperativas por mais um mês
A região oeste do Pará tem registrado, conforme últimos dados dos órgãos de saúde locais, aumento no número de casos de covid-19. Para apoiar comunidades quilombolas e ribeirinhas da região, a Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil, com sede no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), reativou a extensão do Projeto Quilombo para atender comunitários com informações sobre a doença.
Em mais de 20 anos de atuação, o projeto trabalha na melhoria da saúde e qualidade de vida das populações. Mensalmente, 14 comunidades dos territórios quilombolas Alto Trombetas 1 e 2 recebem atendimento de equipe de saúde formada por médicos, enfermeiros e técnicos. O objetivo é prover as comunidades com assistência curativa e preventiva. Com a pandemia, a extensão do projeto atende 24 comunidades.
“Desde março do ano passado, estamos monitorando e dando suporte às mais diversas comunidades da região. O objetivo é atender o paciente que está isolado, com foco nos idosos. Casos graves são imediatamente encaminhados para o Hospital de Porto de Trombetas para receber todos os cuidados necessários”, explica Joseraldo Furlan, médico do Projeto Quilombo.
Comunitários com sintomas são orientados e medicados e, em alguns casos, submetidos ao teste para detectar o coronavírus. Para José Adomiro dos Santos, o “Bila”, agente comunitário e morador da comunidade Palhal Grande, o projeto é fundamental neste momento. “Já venho acompanhando o Projeto Quilombo há um bom tempo e ele vem fazendo todas as orientações e monitoramentos necessários para as comunidades. Também tenho acompanhado junto ao projeto todos os protocolos de saúde recomendados às famílias da região”, conta.
Benefício ampliado
Além disso, mais de 300 trabalhadores das cooperativas Cooperboa, Coopermoura e Cooperbarcos, de comunidades quilombolas e ribeirinhas de Oriximiná que prestam serviços para a MRN e seus dependentes legais, totalizando mais de 690 pessoas, estão sendo beneficiados com um plano de saúde, viabilizado pela mineradora.
A assistência médica particular inicialmente seguiria até janeiro deste ano, mas foi estendida para o mês de fevereiro tendo em vista a situação da pandemia na região.
A iniciativa, debatida no âmbito do grupo interinstitucional “Pela Vida no Trombetas”, é uma solução para aumentar as alternativas de tratamento em caso de eventual contaminação, reduzindo a dependência dos cooperados ao sistema público de saúde. “Por meio deste financiamento, a Mineração Rio do Norte reforça seu compromisso com a vida dos cooperados. Com a nova cepa do coronavírus e mudança do bandeiramento da região oeste do Pará para preto, iniciativas que auxiliem no atendimento dos moradores da região são bem-vindas”, relata Jéssica Naime, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
O plano de saúde tem cobertura em enfermaria, transferência em UTI aérea e atendimento por telefone. Entre os 70 serviços disponíveis pelo plano estão consultas, internações e exames nos principais hospitais, clínicas e consultórios da rede credenciada.
Projeto prevê soltura de 65 mil quelônios em fevereiro e março de 2021
Desde sua criação, em 1999, Pé-de-Pincha já devolveu à natureza mais de 5 milhões de quelônios
Foto registrada antes da pandemia.
Para começar o ano com muita esperança, o projeto de conservação ambiental Pé-de-Pincha realiza ainda neste semestre a soltura de aproximadamente 65 mil quelônios nos municípios de Oriximiná e Terra Santa, no oeste do Pará. Realizado desde 1999, o projeto é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com a parceria da Mineração Rio do Norte (MRN), e prefeituras municipais que tem contribuído para garantir a conservação de quelônios na Amazônia.
Com a pandemia da covid-19, foram grandes desafios para superar em 2020. “Esse ano foi diferenciado. Tivemos que efetivamente rever e repensar o sentido e significado da palavra proteção e prevenção, pois a espécie em ameaça já não era somente as dos quelônios. O principal desafio foi realizar todas as ações mantendo nossos parceiros e voluntários motivados e engajados no objetivo de proteção à espécie”, conta Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN e coordenadora do projeto pela empresa.
Para vencer as dificuldades, foi utilizada uma metodologia de revezamento de equipes e muita orientação aos comunitários envolvidos, com distribuição de álcool em gel e máscaras. Além disso, a próxima soltura, prevista para março, será diferente: sem convidados e parceiros envolvidos, com equipe reduzida, objetivando a saúde de todos e a manutenção da vida dos quelônios.
“Tivemos muitas dificuldades em 2020 devido à pandemia e outras questões que acabaram nos desmotivando um pouco. Mas a comunidade e uma equipe muito boa de mulheres abraçou a causa, ergueu a cabeça e foi à luta. Espero que, em 2021, possamos ter mais segurança ao realizar as nossas atividades no projeto”, conta Cezarina Pinheiro, professora da comunidade do Acapuzinho, em Oriximiná.
Para 2021, a previsão é de 65 mil filhotes de tartarugas, tracajás, pitiús, calalumãs ou irapucas que serão inseridos na natureza com o apoio da MRN, do governo, da instituição de pesquisa e de 26 comunidades das cidades de Oriximiná e Terra Santa. Desde 1999, já foram devolvidos à natureza 5,65 milhões, contribuindo para a conservação destas espécies.
“O ano de 2020 foi bem desafiador mesmo, mas conseguimos manter o alinhamento com as comunidades. Já que o projeto existe há muitos anos em Oriximiná, os comunitários conseguiram trabalhar por já terem o manuseio da técnica, contando com o nosso apoio de forma remota. Vamos seguir acompanhando como pudermos, sempre tendo em vista a segurança deles e a nossa também”, comenta Ruben Rodrigues, graduando de Zootecnia da UFAM.
Empatia e respeito ao próximo e meio ambiente
Atualmente, são 26 comunidades ribeirinhas participantes do projeto nos municípios de Oriximiná e Terra Santa. Os comunitários são envolvidos em todas as etapas do processo: desde a identificação das covas dos ovos até a ida dos filhotes para os berçários, onde os filhotes permanecem até o momento da soltura dos animais nos lagos e rios de origem. No início do projeto, a MRN doou canoas, motores, rabeta e combustível para as comunidades envolvidas. Atualmente, a empresa tem contrato de patrocínio com a Universidade Federal do Amazonas – UFAM, através da Fundação de Apoio Institucional Rio Solimões (Unisol). Além do patrocínio, a MRN continua fornecendo combustível, para os trabalhos de coleta e eclosão dos ovos, e ração para a manutenção dos filhotes nos berçários.
“As ações não poderiam ocorrer sem a participação dos comunitários voluntários e demais parceiros do Pé-de-Pincha. Mesmo com as dificuldades, o cuidado com o meio ambiente e com outro prevaleceu. Temos que pensar em aprendizados e reflexões sobre nós mesmos, como sociedade, no coletivo, pensar em exercitar a empatia, respeito ao próximo e ao meio ambiente e como podemos garantir o bem-estar comum”, avalia Genilda Cunha, da MRN.
Sandra Azevedo, coordenadora do Pé-de-Pincha pela UFAM, tem o mesmo pensamento: o empenho dos comunitários voluntários e parceiros foi fundamental em 2020. “O caminho pode ter sido difícil, às vezes até demais, mas todos souberam manter a confiança uns nos outros, e não desistiram em manter o projeto vivo. Nosso muito obrigada a todos os voluntários, comunitários e demais parceiros”, ressalta.
Jovens aprendizes iniciam atividades na maior produtora de bauxita do Brasil
Dezenas de jovens de várias comunidades de Oriximiná vão participar da nova edição do Programa, desenvolvido em parceria da MRN e do Senai
Foto registrada antes da pandemia.
Erilane Silva dos Santos, 22 anos, da comunidade quilombola Boa Vista, é uma das dezenas de jovens que participará da nova edição do Programa Jovem Aprendiz, realizado pela Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil que opera em Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Esta iniciativa tem como propósito disponibilizar aos jovens da região a primeira experiência profissional, proporcionando uma formação de qualidade, que envolve aulas teóricas e atividades práticas nas áreas operacionais e administrativas da empresa.
A motivação de Erilane para participar do Programa Jovem Aprendiz ocorreu depois de ouvir os relatos de seus primos, que participaram da turma anterior do Programa. “Meus primos aqui do Boa Vista falaram que esse programa é um ‘empurrão’ para a gente entrar no mercado de trabalho”, conta.
Animada com as experiências dos primos, ela se inscreveu e foi selecionada para o curso de eletricista de manutenção industrial. “Minha expectativa é aproveitar bastante esse programa de formação porque vou poder aprender teoria e prática e, depois da formação, estar preparada para oportunidades de trabalho nesta área”, declara.
Neste novo ciclo do programa, as vagas estão sendo distribuídas nos cursos de eletricista de manutenção industrial e operador de manutenção de máquinas industriais, que foram disponibilizadas oportunidades para 18 comunidades vizinhas à MRN.
Kevin Patrick Souza, 20 anos, também é da comunidade do Boa Vista, mas reside em Porto Trombetas. Ele sempre teve interesse em ser selecionado pelo programa, incentivado pelos amigos que já participaram, pois observa como uma grande oportunidade de aprendizado em uma grande corporação. Para ele, a participação no Jovem Aprendiz vai contribuir para avançar no sonho de tornar-se um engenheiro de produção. “Vou participar da turma do curso de eletricista de manutenção industrial. Eu acredito que vou aprender vários conhecimentos neste curso profissionalizante, que vão somar para a minha formação e carreira profissional”, comenta.
As turmas iniciam a integração este mês. A formação tem duração de um ano, realizado em quatro horas diárias. Luciane Mello, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN, reforça que o Jovem Aprendiz proporciona, além do aprendizado profissional, benefícios como bolsa auxílio, plano de saúde, seguro de vida e transporte. “Esse modelo viabiliza que os jovens dediquem-se e façam melhor aproveitamento deste programa de formação, contribuindo para deixá-los mais habilitados para oportunidades profissionais em áreas técnicas, incentivando também sua evolução educacional”, destaca.
Natanael de Souza, 22, da comunidade Lago do Ajudante, conta que sempre teve afinidade com as áreas de Elétrica e Mecânica, o que o motivou a buscar uma oportunidade no Programa Jovem Aprendiz. Ele será um dos participantes da turma de eletricista de manutenção industrial. “Espero que este curso profissionalizante traga mais aprendizados e práticas na área de eletricista. Acho que pode ser também uma porta de entrada profissional para mim no mercado de trabalho”, declara.
Mineração Rio do Norte é uma das melhores empresas para se trabalhar no Norte
Referência e padrão de excelência alinhados a um clima organizacional favorável e baseado no respeito, orgulho e transparência, a pesquisa Great Place To Work (GPTW) divulgou o ranking das 15 melhores empresas para se trabalhar na região Norte, junto à revista PIM Amazônia. A Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil, sediada no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), é uma das contempladas, figurando como a oitava melhor empresa no Norte.
Foto registrada antes da pandemia.
O diretor-presidente da MRN, Guido Germani, comemora o resultado: “Isso consolida todas as iniciativas que a empresa vem fortalecendo ao longo dos últimos anos no intuito de tornar a companhia, continuamente, um melhor lugar para se trabalhar. Sermos certificados pela GPTW nos posiciona em um patamar competitivo na busca e manutenção de nossos talentos para continuarmos construindo nossa história!”, destaca.
A geóloga Keila Palheta entrou na MRN pela primeira vez em 2003 e saiu em 2010 para outro desafio. Em 2016, retornou a Porto Trombetas, onde permanece até hoje. “Quando retornei à MRN, percebi o quanto a empresa evoluiu para melhor. Temos um clima leve em que todos procuram se ajudar. É uma sintonia, uma dinâmica muito saudável. E todos nós buscamos essa melhoria todos os dias na rotina de forma muito natural, principalmente, com o apoio e incentivo das lideranças”, ressalta.
gerente de Recursos Humanos da MRN, Almer Moreira, ressalta que não há resultados sem pessoas: “A gestão de pessoas alicerça diversas práticas para apoiar os líderes nos desafios diários de gestão. Ter políticas de Gestão de Pessoas robustas e alinhadas à estratégia da MRN é essencial para seu crescimento e perenidade. Criar um ambiente de trabalho cada vez mais humanizado permite que o time trabalhe de forma muito mais confiante e conectada, gerando assim, resultados muito melhores, promovendo continuamente o atingimento de resultados”, avalia.
Reconhecimento que vem de dentro
Para chegar ao ranking final, a Great Place To Work realiza três levantamentos: Perfil Demográfico 1 e 2 e uma pesquisa com os empregados focada nas dimensões credibilidade, respeito e imparcialidade dos gestores, orgulho em relação ao trabalho e à empresa e camaradagem entre os colegas. O que torna o resultado, ainda mais, satisfatório para as empresas premiadas: receber o reconhecimento dos próprios empregados.
“Tenho orgulho e alegria de trabalhar na MRN. Temos verdadeiramente um excelente lugar para trabalhar. Aqui pude me desenvolver pessoalmente e profissionalmente. Todos os dias os desafios nos mostram que, quando fazemos algo que gostamos e somos reconhecidos por isso, o senso de pertencimento aflora e pereniza em cada um de nós. Ser empregado MRN proporciona tudo isso. O desafio não nos assusta. Pelo contrário, nos motiva”, conta o gerente técnico de Manutenção da empresa, Hernildo Ferreira, que completará este ano 23 anos de casa.
O Great Place to Work conduz a pesquisa Melhores Empresas para Trabalhar em 53 países anualmente, desde 1997. No Brasil, a pesquisa conta com mais de 1.500 companhias participantes, representando mais de 1 milhão de empregados. Trata-se de um dos levantamentos mais respeitados do mercado sobre excelência em ambientes de trabalho.
Treinar para liderar
Em um ano desafiador como 2020, a MRN atuou de forma estratégica, transformando o olhar sobre engajamento. “Nos reinventamos e reunimos 45 empregados de diversos cargos e todas as diretorias para criar a Estratégia de Engajamento da MRN. Inserir os nossos empregados no centro do processo como protagonistas proporcionou ações alinhadas com as necessidades das áreas e do negócio”, observa Almer Moreira.
Entre as ações de destaque, a empresa treinou 135 empregados em Leadership Journey. Além disso, consolidou seu Programa de Diversidade MRN & Inclusão. Há diversos programas destinados aos empregados para que eles possam conectar-se a seu propósito, expressar seus talentos, buscar desenvolvimento e crescer na empresa, construindo assim a transformação cultural na MRN.
Mais de 500 hectares reflorestados em 2020 pela MRN
O trabalho foi recorde em reflorestamento, envolvendo o plantio de mudas do viveiro florestal da empresa e sementes adquiridas junto a comunidades da região
Com os desafios da pandemia para manter em campo equipes de trabalho, seguindo os protocolos das autoridades de saúde, a Mineração Rio do Norte (MRN), que produz bauxita em Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), cumpriu a meta de reflorestar uma área de 519 hectares em 2020, acima da média anual, que gira em torno de 350 a 400 hectares. Para este trabalho recorde em reflorestamento foram utilizadas 537.352 mudas de 64 espécies nativas, produzidas no viveiro florestal da empresa, e outros 3.837 quilos de sementes nativas, adquiridos junto a comunitários quilombolas e ribeirinhos da região.
Entre os vários desafios da pandemia, muitos diálogos diários de segurança para as equipes de campo seguirem as orientações de medidas protetivas necessárias como uso de máscara e distanciamento social. “Mantivemos os trabalhos durante o ano todo com o preparo de novas áreas, coleta de sementes, produção de mudas, monitoramento das áreas, Banco de Germoplasma, combate a espécies exóticas invasoras, enriquecimento e adensamento de áreas, salvamento de flora, entre outras atividades”, relata o engenheiro da MRN, Ruberval Cardoso.
As principais espécies nativas usadas no processo de reflorestamento produzidas no Viveiro Florestal da MRN em 2020 são itaúba, cumarú, jacarandá, angelim, ipê amarelo, castanha-do-pará e copaíba. Nos trabalhos de reflorestamento para a restauração de áreas mineradas, a MRN também envolve comunidades ribeirinhas e quilombolas desta região. Ano passado, a empresa adquiriu 3.837 quilos de sementes nativas junto a estes comunitários. A agricultora Maria Luísa Amaral, da comunidade Boa Nova, vende entre 8 a 10 quilos de sementes de espécies, como castanha-do-pará, andiroba, açaí e bacaba, para a empresa. “Este trabalho de fornecimento de sementes para a MRN contribui para incrementar a renda da minha família”, declara Maria Luísa.
A empresa também envolve os comunitários da região nas atividades sazonais de plantio e reflorestamento. “No viveiro florestal temos um quadro de 20 empregados e no período que favorece o plantio das mudas são contratados, em média, 90 comunitários das comunidades ribeirinhas e quilombolas para a execução do plantio para o reflorestamento destas áreas de mina”, comenta o analista ambiental da MRN Jocenildo Marinho.
Técnicas - Pioneira no desenvolvimento de técnicas de restauração de áreas mineradas no interior de uma Floresta Nacional, ao longo dos anos, a MRN foi aprimorando suas metodologias de restauração por meio de pesquisas científicas realizadas na área e da própria observação dos técnicos. O processo de restauração das áreas inicia-se no momento em que é feito o inventário florestal da área a ser solicitada para supressão. Este documento é a base para a indicação de espécies a serem utilizadas no ambiente após o processo de lavra. “Várias etapas envolvem a restauração das áreas mineradas, sendo destacada a coleta de sementes e produção de mudas, o manejo da camada superficial do solo (topsoil), a reconformação do solo, o preparo da área para receber o topsoil e as mudas e seu monitoramento”, explica o engenheiro.
Entre as principais técnicas utilizadas pela MRN para a restauração da flora está a condução de regeneração natural, com a utilização do topsoil, que é fundamental para o início da sucessão florestal na área, pois é onde se encontra o rico banco de sementes que irá realizar o recobrimento inicial da área. Este material representa uma importante fonte de matéria orgânica, sementes, nutrientes, micro e mesofauna (constituída por invertebrados de 0,1 a 2 mm), associadas ao solo.
As outras duas técnicas são o plantio de mudas, feito após a coleta de sementes e produção de mudas ao longo do ano, contribuindo para a recuperação do ambiente; e a semeadura direta, que é a utilização de sementes viáveis para germinação, utilizadas a partir do terceiro ano da restauração. “Tanto o plantio de mudas quanto a semeadura direta visam o enriquecimento e o adensamento da área, gerando maior diversidade no ambiente”, declara Cardoso.
No final de 2020, a Gerência de Controle Ambiental iniciou testes para comparar o atual método de produção de mudas com a utilização de saquinhos plásticos e camada superficial do solo com substrato industrializado enriquecido. “A ideia é identificar o melhor método para a produção de mudas com maior qualidade, otimização nas condições de trabalho e o melhor custo benefício para o desenvolvimento da atividade”, assinala o engenheiro.
Com a meta de 2020 cumprida, ainda em dezembro deste ano a MRN começou a organizar as atividades de transporte de mudas e demais insumos para o trabalho de campo em 2021. “Para este novo ano, nosso planejamento é reflorestar 520 hectares nas minas em processo de operação e 6 hectares em minas em processo de descomissionamento, totalizando 526 hectares”, adianta Marinho.