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Projeto de Copaíba incentiva conscientização ambiental e geração de renda em comunidades quilombolas de Oriximiná
Desde 2010, o Projeto Manejo de Copaíba, da Mineração Rio Norte (MRN), leva capacitação e assessoria técnica para o manejo sustentável da copaíba às comunidades quilombolas do Território Quilombola de Alto Trombetas 2, no município de Oriximiná, no oeste do Pará, além de realizar o inventário e o monitoramento das copaibeiras.
A iniciativa faz parte do Programa de Educação Socioambiental (PES) e atende a condicionantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em 2021, o projeto realizou quatro campanhas, com a participação das comunidades quilombolas do Alto Trombetas II. No total, 36 comunitários foram envolvidos nas atividades.
Com o Projeto Manejo de Copaíba, a MRN apoia a modernização do processo de extração de óleo para gerar um fluxo de renda permanente com estoques do produto para melhoria da condição econômica e da qualidade de vida dos comunitários.
O objetivo das campanhas é promover boas práticas e educação ambiental, a partir de um conjunto de técnicas e de procedimentos que visam a melhoria da produção e a regeneração natural das copaibeiras, garantindo, desta forma, o uso contínuo da espécie. Nas campanhas, foram ministrados cursos, treinamentos e palestras sobre plantio de mudas, manuseio de Global Positioning System (GPS), Sistemas Agroflorestais (SAF's) e práticas de compostagem, entre outros temas.
“Entre as diversas boas práticas que disponibilizamos, a destinação correta de resíduos orgânicos por meio da compostagem é uma forma sustentável de valorização da matéria orgânica. Os comunitários podem aplicá-la tanto no uso de adubo natural em mudas de copaibeiras como no sistema agroflorestal”, destaca Juliana Mello, consultora do Projetos Copaíba da MRN.
“Com esse projeto, visamos aprimorar técnicas e conhecimentos para melhor colocação do produto óleo de copaíba no mercado e deixar um legado para que as comunidades possam dar continuidade no trabalho com a copaíba de forma sustentável. O óleo desta planta é muito usado na medicina como cicatrizante e anti-inflamatório e na indústria de cosméticos para a produção de sabonetes, xampus e cremes hidratantes”, acrescenta Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias Sênior da MRN e coordenadora do Programa de Educação Socioambiental da MRN.
Para João Raimundo dos Santos, morador da comunidade de Juquirí Grande, que participa do projeto desde 2017, a iniciativa da MRN permite um aprimoramento dos conhecimentos ambientais sobre a extração do óleo de copaíba. “Para mim e para minha família, o projeto trouxe diversas coisas boas. Nós aprendemos a cuidar da natureza com orientações dos técnicos da empresa, que trouxeram informações para a comunidade. É também mais uma forma de obtermos renda”, afirma João.
Jonildo Andrade, morador da comunidade Curuçá-Mirim, destaca a oportunidade de contribuir com o projeto e o apoio financeiro proporcionado para a família. “Antes, eu não tinha essa renda da copaíba e, em parceria com a Mineração, consegui esta ajuda a mais para minha família. Desde o começo, eu participo do projeto e, com a extração do óleo, tenho mais oportunidades”, ressalta.
Garantia de segurança no inventário e manejo florestal
A MRN também disponibiliza treinamentos de segurança aos comunitários para garantia do seu bem-estar, que abrange redução de riscos, métodos seguros de coleta e uso de equipamento de segurança para manejo, além de adotar todos os protocolos de saúde contra Covid-19. Ao adentrar em uma floresta, o produtor está sujeito a uma série de riscos, que podem dificultar a execução da sua atividade. Com os treinamentos, a equipe da MRN define etapas da extração do óleo de copaíba e medidas preventivas para evitar acidentes e manter a integridade física dos comunitários.
MRN destaca a importância dos cuidados com a saúde mental de seus empregados
Este tipo de atendimento está disponível, a qualquer momento, no Hospital de Porto Trombetas
Nos últimos dois anos, principalmente em função da Covid-19, a saúde mental foi pauta constante nos ambientes corporativos. As restrições impostas pela pandemia fizeram com que muitas empresas investissem cada vez mais em ações de conscientização e prevenção permanente junto a seus empregados para que eles cuidem da saúde mental, tão importante quanto a saúde física. Este mês, quando se realiza a campanha Janeiro Branco, as empresas reforçam a atenção ao tema na vida das pessoas, justamente quando estão mais focadas em resoluções e metas para o ano.
O médico do trabalho da Mineração Rio do Norte (MRN), Alessandro Montuori, ressalta que os profissionais que atuam na atenção psicossocial vivem dias desafiadores e que a maioria das desordens mentais estão ligadas à carga da depressão, estresse e ansiedade. “Devemos prevenir o aumento dos impactos na saúde mental relacionados à redução do bem-estar psicossocial provocado pelos efeitos sanitários, sociais e econômicos que estão atingindo toda a população durante pandemia, sendo que alguns grupos populacionais vivenciam isto de modo mais agudo”, analisa.
Alessandro Montuori alerta que cuidar da saúde mental é cuidar do ser humano de forma integral. Ele destaca que é importante estar atento aos sinais e adotar um pensamento sempre positivo para garantir o bem-estar, evitando não se isolar do convívio social. “Hoje, a tecnologia nos permite a conexão com outras pessoas para não ficarmos sozinhos, mas é importante fazermos atividades extratrabalho, que nos dê prazer, como exercícios físicos, ler livros, estabelecer novos hábitos alimentares saudáveis e obedecer a um bom ciclo de sono”, lista.
O médico do trabalho diz que as pessoas não devem sentir vergonha diante de uma saúde mental instável. “Deve-se buscar ajuda profissional quando a tristeza for muito recorrente”, aconselha. Além disso, ele diz que é preciso disseminar a empatia onde os colaboradores da mesma equipe consigam se reconhecer, identificar e perceber quando um colega de trabalho não está bem ou com o comportamento diferente do normal, para que seja ajudado.
No ambiente corporativo, questões emocionais podem afetar diretamente a produtividade dos trabalhadores e resultar em afastamentos. “Daí a importância de estarmos sempre levando informações sobre saúde mental e em constante monitoramento das pessoas que necessitarem de ajuda”, argumenta. Atualmente, o Hospital de Porto Trombetas, mantido pela MRN e gerenciado em cogestão com a Associação Brasileira de Entidades de Assistência Social, conta com excelente estrutura para prestar atendimentos na área de saúde mental.
Concurso de Natal premia empregados e moradores de Porto Trombetas
Concurso de Natal premia empregados e moradores de Porto Trombetas
Trabalhos premiados valorizam o aproveitamento de resíduos e diferentes e corretas formas de descarte
Com o objetivo de manter a tradição natalina, o espírito de fraternidade, de respeito e de amor ao próximo e, principalmente, estimular a criatividade dos moradores do distrito de Porto Trombetas, a Mineração Rio do Norte (MRN) premiou nesta última quarta-feira, 22, os vencedores da segunda edição do Concurso de Natal "Faça brilhar nosso lugar".
Quatro modalidades foram contempladas no concurso. A primeira delas, "Decoração do ambiente de trabalho nas áreas", foi voltada para todos os empregados da MRN (diretos e terceirizados) que atuam em Porto Trombetas. Nela, cada participante/equipe deveria desenvolver a decoração do seu ambiente de trabalho. Da segunda modalidade, "Decoração de Natal na Vila", puderam participar todos os moradores do distrito, enfeitando suas residências.
A terceira modalidade foi "Árvore Sustentável", na qual todos os moradores de Porto Trombetas puderam participar, produzindo árvores natalinas em suas casas ou alojamentos, utilizando materiais recicláveis. Já a quarta e última modalidade foi "Mensagem Natalina", também voltada para todos os moradores do distrito com vídeo de, no máximo, 1 minuto. Para concorrer, os participantes tiveram que enviar para a comissão organizadora fotos e/ou vídeos dos trabalhos. Só foram consideradas as decorações construídas pelos próprios participantes, sem auxílio de contratação de decoradores profissionais.
Materiais recicláveis
Nas duas modalidades, "Decoração do ambiente de trabalho nas áreas" e "Decoração de Natal na Vila", foram avaliados os critérios: criatividade; originalidade; beleza; e utilização de material reciclável. Na avaliação da modalidade "Decoração de Natal na Vila", especificamente, foram julgadas as residências com a decoração na parte externa, visível a partir da rua, ou seja, fachadas, jardins e vidraças. Já na modalidade "Árvore Sustentável", só foram aceitas as produções que utilizaram materiais recicláveis. E por fim, na modalidade "Mensagem Natalina", foram avaliados os critérios: criatividade; qualidade de imagem e de som; construção da mensagem; e tempo do vídeo.
Os vencedores das modalidades "Decoração do ambiente de trabalho" e "Decoração de Natal na Vila" receberam 01 cesta natalina com chocolates e os vencedores das modalidades "Árvore Sustentável" e "Mensagem Natalina" receberam kit com chocolates.
De acordo com Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da MRN, a confraternização natalina da empresa sempre foi uma tradição. "Neste ano, queríamos comemorar presencialmente, mas devido à pandemia da Covid-19, repetimos o modelo do ano passado, que deu muito certo em sua forma remota e individual também", avaliou.
Ainda segundo a executiva, a modalidade Árvore Sustentável sempre tem surpresas positivas pela criatividade e por repensar o aproveitamento de resíduos de forma diferenciada. "Aliás, todas as demais modalidades, com exceção da Mensagem Natalina, têm esse apelo para o uso do reciclado. Para a MRN, por ser uma empresa que preza pela sustentabilidade, é importante esse item, por mostrar diferentes formas de reaproveitamento de resíduos gerados", esclareceu.
Premiada em primeiro lugar na modalidade "Decoração do ambiente de trabalho nas áreas", Samea Borges e sua equipe da Gerência de Manutenção de Equipamentos Ferroviários (GRDM) foram os vendedores pelo segundo ano consecutivo e não escondem a felicidade de poder participar do concurso. "É sempre gratificante quebrar um pouco nossa rotina de trabalho com criatividade. Quando fiz a inscrição no concurso, não avisei aos colegas da minha equipe. Vencer mais uma vez nos deixa bastante felizes", comemorou.
Quem também comemora a classificação em primeiro lugar é Irley de Oliveira Santos, porém na modalidade "Decoração de Natal na Vila. "Como já trabalho com jardins, costumo resgatar pneus e pets para fazer reciclagem. Este ano, aproveitei o Natal para fazer um Papai Noel de copos descartáveis, uma árvore com restos de tecidos e sobra de ferro e ainda fiz a Nossa Senhora de Aparecida com cartelas de ovos. Participar foi maravilhoso", declarou.
Programa de educação ambiental da MRN ajuda a preservar e utilizar com sabedoria os recursos naturais
Programa de educação ambiental da MRN ajuda a preservar e utilizar com sabedoria os recursos naturais
Projeto executado pela empresa leva informações para crianças, jovens e adultos dos municípios de Terra Santa e Oriximiná
A Amazônia é o lar de incontáveis animais e plantas. Em quase 4.000 km² de extensão, ela abriga rica fauna e flora, com espécies encontradas somente nesta região, fazendo a integração de oito estados, incluindo o Pará, e 125 unidades de conservação. Conviver com a natureza faz parte do dia a dia dos moradores de cidades próximas a áreas mais preservadas, como é o caso do Oeste do estado. Por isso, é fundamental o entendimento e a conscientização da importância de se respeitar, preservar e utilizar com sabedoria o que a natureza nos oferece.
Em Terra Santa e Oriximiná, municípios que fazem fronteira com a Floresta Nacional Saracá-Taquera, por exemplo, 27 comunidades participam do Projeto de Educação Ambiental (PEA), executado pela Mineração Rio do Norte. A iniciativa promove ações educativas focadas na conservação ambiental e em como melhorar a qualidade de vida nestas comunidades, com foco em temas relevantes do dia a dia das localidades.
Após passar por um período sem ações devido ao pico da pandemia da Covid-19, o PEA retomou as atividades, respeitando todos os protocolos e cuidados de prevenção à doença, recomendados pelas autoridades de saúde locais. Desde outubro já vêm sendo realizadas palestras sobre dois temas: o “Cuidado com Animais Silvestres” e a “Conservação da Fauna”, bem como a distribuição de materiais impressos, como folders e cartilhas, sobre o tema.
Uma das participantes das rodadas de diálogo foi a moradora da comunidade Bom Jesus, Maria do Socorro, na região do Lago Batata, em Oriximiná. Para ela, tem sido válido a troca de experiência e conhecimentos. “Muitas vezes fazemos coisas erradas por não saber, não tem coisa melhor que esse programa vir até nós, comunitários, e a gente conhecer a realidade ouvindo os palestrantes e se educando”, afirmou.
A primeira rodada de palestras iniciou em outubro, passando pelo território do Médio Trombetas, Alto Trombetas 2 e distrito de Porto Trombetas, e seguiu, em novembro, para as comunidades Urubutinga, Alema e Jauaruna, no município de Terra Santa. Até este mês de dezembro, ocorrem ciclo de palestras sobre conservação da fauna nas comunidades do município de Terra Santa e Oriximiná. A expectativa é de que mais de 300 pessoas participem.
Além das palestras, o PEA utiliza outros recursos didáticos para as ações de sensibilização. “Para abordar o tema sobre a conservação da fauna, por exemplo, é feita a exposição dialogada, em que interagem com os comunitários a partir de diversas perguntas sobre o tema. Com isso, é possível avaliar se o conteúdo está sendo compreendido pelos participantes”, explica Juliana Mello, consultora do PEA. O projeto dedica ainda atenção especial às crianças, trabalhando as atividades por meio de quiz e jogo de memória.
Além disso, o PEA também lançou a cartilha e folders sobre “Cuidados com os Animais Silvestres”. “Nosso objetivo é disseminar a educação ambiental, dialogando e entregando para os comunitários um material de ótima qualidade, bem didático, com linguagem acessível e que sirva sempre de consulta para esclarecer as dúvidas que surgirem”, ressalta Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN e coordenadora do projeto.
O Projeto de Educação Ambiental é uma iniciativa do Programa de Educação Socioambiental (PES) da MRN, que é executado em atendimento às condicionantes do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para o licenciamento ambiental. Para além do seu caráter mitigatório, os projetos do PES têm o intuito de estabelecer relações e laços de proximidade com as comunidades e, por meio de processos dialógicos e coletivos, contribuir para a promoção de melhorias no cotidiano das comunidades. O programa contempla 11 projetos sociais e tem participação ativa das comunidades envolvidas, que discutem e planejam em conjunto com a MRN a execução de cada uma dessas iniciativas a serem desenvolvidas em benefício dos comunitários dos municípios de Oriximiná e Terra Santa, no oeste do Pará.
No Relatório de Sustentabilidade, lançado pela empresa em 2021, o CEO Guido Germani reforça este compromisso. “Quem acompanha a história da MRN percebe facilmente que seu DNA é permeado por uma mineração sustentável e responsável. E é isso que enche a empresa de orgulho e reforça diariamente o seu compromisso com uma sociedade melhor, a começar pela região que tão bem a acolheu no município de Oriximiná, distrito de Porto Trombetas e coração da Amazônia”, afirma o executivo. Todas as informações sobre o PEA, e demais iniciativas que integram o PES, podem ser conferidas no site da Mineração Rio do Norte, em www.mrn.com.br.
Informações à Imprensa:
Mineração Rio do Norte – www.mrn.com.br
Relacionamento com a Imprensa
Fabiana Gomes – (93) 99122-9478 / (91) 98286-9746 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Tom Lima – (91) 98510-9867 / Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Prefeitura de Faro é beneficiada pela MRN com doações de materiais para projeto Praia Limpa e computadores para UBS
Projeto de conscientização ambiental do Executivo Municipal ganhou lixeiras e placas de sinalização, enquanto que a saúde pública será informatizada
São vários os exemplos de esforços em todo o mundo no sentido de manter praias limpas, e esse desafio, em muitas situações, começa com o incentivo à população a mudar seus hábitos e mostrar que a natureza é um bem de todos. O lixo despejado nas praias, por exemplo, tem efeitos bem mais devastadores do que muitos imaginam, pois, via de regra, acaba nas águas. Os plásticos dos mais diversos tipos estão entre os principais poluidores das praias e demoram aproximadamente 450 anos para serem decompostos na natureza. Além disso, ao longo desse período secular, podem ser ingeridos por animais e acumular em corais, por exemplo.
Como conscientizar também é uma ferramenta importante, no município de Faro, no Oeste do Pará, o projeto Praia Limpa, mantido pela prefeitura local, foca a preservação das praias locais, tanto pela população como turistas. Esse trabalho que exige muita disciplina acaba de ganhar uma força a mais. Após solicitado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, a MRN fez a doação, na última sexta-feira, 17, de 25 lixeiras e placas de sinalização ambiental para serem instaladas ao longo das praias de Faro. Nesse pacote, também foram inclusas 300 camisas, já que o Praia Limpa envolve ainda ações de educação ambiental nas escolas de Faro e um mutirão de limpeza nas praias durante o verão.
Para o secretário de Meio Ambiente, Arthur Guimarães Brasil, a parceria entre a prefeitura e a MRN tem sido importante e vista com bons olhos pela gestão pública. No caso específico do projeto Praia Limpa, os materiais doados pela empresa são de extrema necessidade, pois serão distribuídos nas praias, tornando as ações ainda mais efetivas.
Na opinião do prefeito Paulo Vitor Mileo Carvalho, a ajuda da MRN em projetos como esse é de suma importância para Faro. “Como todos sabem, Faro é um município muito carente e sozinho não dá conta de resolver seus problemas e suas necessidades, e tendo a Mineração com parceria, sempre dando incentivo material e implementos que solicitamos, vemos que não estamos sozinhos nessa luta. Agora, vamos aumentar a fiscalização para que possamos preservar as praias e a natureza”, comemora.
Segundo a analista de Relações Comunitárias da MRN, Gabriela Santos, atitudes simples ajudam a preservar o meio ambiente. Ela lembra que uma das principais diretrizes da empresa é o relacionamento constante com as comunidades, que é marcado pelo respeito à diversidade, garantia de direitos e transparência, além de iniciativas alinhadas à promoção da sustentabilidade. “Uma das preocupações da empresa é o estabelecimento de um legado positivo, que beneficie as comunidades de maneira duradoura em diversas dimensões: social, econômica, ambiental e cultural”, afirma a analista, referindo-se às doações para o projeto Praia Limpa.
UBS
Além de ajudar com o projeto Praia Limpa, a MRN também fez a doação de dez computadores, atendendo solicitação da Secretaria de Saúde de Faro, que foram desmobilizados pela empresa e agora instalados na Unidade Básica de Saúde (UBS) do município, que até então não contava com equipamentos de informática.
As máquinas serão usadas para prontuário eletrônico. Conhecido como PEP, o prontuário eletrônico é uma ferramenta que moderniza o acesso às informações e o histórico de saúde de um paciente. Nele, é possível aos profissionais de saúde registrarem anotações, exames e prescrições que podem ser acessadas facilmente. “Desde o começo da pandemia, a empresa vem nos ajudando em questões relacionadas à saúde, doando leitos, oxigênio, medicamentos e equipamentos e ainda disponibilizou um médico que passou 20 dias nos ajudando aqui no Faro”, lembra o prefeito Paulo Carvalho.
Livro sobre cidades minerais registra iniciativas e exemplos inspiradores
Publicação a ser lançada na próxima terça (14) destaca o projeto Pé-de-Pincha, de conservação de quelônios, e a história da líder quilombola Claudinete Colé
Oriximiná é o segundo maior município do Estado do Pará em termos territoriais. Localizado na região oeste paraense, é lá que muitas belezas ainda intocadas da Amazônia dividem espaço com sociedade moderna e encontram histórias de lutas e de preservação. Os personagens que fazem desta região uma das mais ricas do país são diversos e dois deles serão destaques do livro “Cidades Minerais e seus Personagens”: O projeto Pé-de-Pincha, da Mineração Rio do Norte, e a história da líder quilombola, Claudinete Colé. A publicação da revista “Minérios & Minerales” será lançada nesta terça-feira (14), em Belo Horizonte (MG).
Idealizado em 1999, o projeto Pé-de-Pincha é uma iniciativa do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e da Universidade Federal do Amazonas (UFAM) com a parceria da MRN, prefeituras municipais e comunitários para garantir a conservação de quelônios na Amazônia. Já Claudinete Colé é presidente da Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos do Município de Oriximiná (ARQMO), fundada em 1989 e que congrega 37 comunidades, distribuídas em oito territórios quilombolas da região.
“Eu acredito que a história deve ser contada com seus atores e personagens. Quanto mais as pessoas tomarem conhecimento das lutas que realizamos no país, mais elas se envolverão e isso com certeza trará a oportunidade de construirmos uma sociedade melhor, com soluções mais eficazes para os problemas que enfrentamos” afirma Claudinete. “É por isso que eu fico muito feliz de fazer parte dessa publicação. O diálogo é o caminho e é o que vem acontecendo aqui na região. A parceria com todos que estão presentes, a exemplo da MRN, contribui para que possamos superar nossos desafios”, avalia a presidente da ARQMO.
A gerente de Comunicação da MRN, Karen Gatti, representará a empresa durante o lançamento do livro. Ela concorda com a visão de Claudinete. “Temos que difundir os bons exemplos. Assim temos mais força para incentivar a continuidade de ações que contribuem para um mundo melhor”, comenta a executiva. “A história da Claudinete é inspiradora para toda a sociedade brasileira, assim como o projeto Pé-de-Pincha, que não só é um dos maiores projetos de conservação ambiental, mas como também é de educação para os mais jovens”, destaca Karen.
Parcerias hoje para um futuro melhor
Técnica em agropecuária e em meio ambiente, Claudinete Colé, 40 anos, é da comunidade remanescente de quilombos Boa Vista e se orgulha por ser uma das principais incentivadoras do regaste das raízes do seu povo. Desde 2015, ela assumiu o desafio de coordenar a ARQMO, entidade da qual é presidente atualmente.
“Tenho amor por esse trabalho e acho que é muito louvável que nós negros estejamos à frente dos movimentos sociais. Estamos no município de Oriximiná que é uma região muito diversificada, nossas comunidades são distantes da sede da cidade, então tudo se torna mais difícil. Por isso, a gente se organiza enquanto associação para tentar acessar as políticas públicas e levar investimentos e melhorias para a população quilombola do município”, afirma.
Entre as conquistas estão o levantamento socioeconômico, cultural e territorial para conhecer as principais demandas das comunidades e a elaboração dos planos de vidas para sete territórios quilombolas, iniciativas apoiadas pela MRN. Outra missão importante para Claudinete é perpetuar a identidade do seu povo. “O quilombola tem a sua cultura própria, que é uma cultura muito rica e muito diversificada com os seus saberes. Tudo isso, a gente tem que trabalhar para que não se perca”, avalia.
Sustentabilidade nas nossas mãos
Maior produtora de bauxita do país, sediada no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA), a Mineração Rio do Norte desenvolve e apoia 65 iniciativas socioambientais, que beneficiam anualmente milhares de pessoas na região. Dentre essas ações, destaca-se um dos maiores projetos de preservação ambiental: o Pé-de-Pincha.
“O Pé-de-Pincha nasceu com a ideia de capacitar os comunitários para fazer um trabalho de proteção aos ninhos e aos filhotes, com o objetivo de tentar recuperar a população de quelônios, principalmente o tracajá. O mais importante neste trabalho é a mudança de percepção da comunidade que participa do projeto, que passa a valorizar e a proteger esta espécie”, relata o professor Paulo Cesar Andrade, coordenador do Pé-de-Pincha pela UFAM.
O projeto é desenvolvido em 26 comunidades dos municípios de Oriximiná e Terra Santa, no oeste do Pará. Entre as etapas da iniciativa estão o acompanhamento do nascimento dos filhotes, momento em que os comunitários registram o número de filhotes nascidos e os colocam em berçários e eles recebem alimentação especial. No tempo adequado, é feita a soltura e os filhotes são devolvidos à natureza e um momento de grande felicidade.
“O projeto busca deixar um legado de conservação de quelônios para o futuro. Além de preservar essas espécies, buscamos sensibilizar as pessoas para conservarem mais o meio ambiente para as próximas gerações. A cada soltura, compartilhamos de uma grande emoção, demonstrando o amor ao meio ambiente e à vida”, declara Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias e coordenadora do Pé-de-Pincha pela MRN.