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Banco de Germoplasma da MRN é apresentado durante painel da COP-27
Programa criado em 2013 foi apresentado durante o painel “Contribuições da indústria do alumínio para uma economia de baixo carbono” em Brasília (DF)
Unir gestão ambiental para a restauração de áreas mineradas de bauxita com pesquisas de apoio ao desenvolvimento econômico da região é um dos principais compromissos da Mineração Rio do Norte (MRN), localizada no distrito de Porto Trombetas, no oeste do Pará. Não é à toa que os resultados desse alinhamento levaram a empresa a compartilhar as experiências obtidas por meio do Programa Banco de Germoplasma de Castanha-do-Pará, durante o painel “Contribuições da indústria do alumínio para uma economia de baixo carbono”, na 27ª Conferência do Clima da Organização das Nações Unidas (COP27), que está sendo realizada em Sharm El-Sheikh, no Egito. A apresentação foi realizada pelo gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais da MRN, Marco Antônio Fernandez no estúdio da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Brasília (DF), e transmitida pelo canal do Ministério do Meio Ambiente (MMA).
Na ocasião, Marco Antônio agradeceu ao MNA e ao CNI pela oportunidade. Ele destacou que o Banco de Germoplasma está entre os mais de 60 projetos socioambientais desenvolvidos pela MRN. “É um projeto bonito, que nos dá orgulho e que tem gerado interesse de muitos pesquisadores. Estamos localizados em uma floresta nacional de uso sustentável, a Flona Sacará-Taquera, no coração da Amazônia. Uma região magnífica e privilegiada em vários sentidos, e nós também nos sentimos muito privilegiados por poder operar lá dentro. A MRN produz aproximadamente 12,5 bilhões de toneladas de bauxita por ano, empregando um total de 6.000 funcionários”.
Criado em 2013, o Programa Banco de Geoplasma estuda a Castanha-do-Pará (Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae). Por meio do projeto a MRN desenvolve plantas mais produtivas e adaptadas às áreas em reflorestamento, contribuindo para a conservação do fruto que é umas das principais fontes de renda das populações tradicionais da Amazônia. O gerente geral de Licenciamento e Controles Ambientais destacou ainda que o projeto também tem contribuído para o avanço dos processos de reflorestamento.
“Diferentemente de outras minerações, onde são feitas cavas e ali se extrai o minério por décadas, a extração da bauxita é feita em faixas. Retira-se a vegetação, o top soil (terra preta), e o estéril que são estocados, extrai-se a bauxita e na sequência esse material é retornado e é feito o plantio. Ao longo de nossas operações, nós já recuperamos 7.500 hectares com o plantio de 15 milhões de mudas nativas. Nosso objetivo é reduzir ainda mais o tempo entre o final da operação e o replantio. Hoje temos cerca de 8.570 castanheiras plantadas”, explicou Marco.
A coleta das sementes que compõem o Banco de Germoplasma da MRN iniciou em 2014, com 260 matrizes distribuídas ao longo de 13 castanhais oriundos de diferentes estados da região amazônica. Após o processo de semeadura, a taxa de sobrevivência das sementes é de 87%, podendo atingir entre 30 e 50 metros de altura e de um a dois metros de diâmetro. Em 2021, a empresa iniciou o monitoramento dos plantios de castanhais, para auxiliar o desenvolvimento da espécie e fomentar a bioeconomia que envolve comunidades ribeirinhas e quilombolas da região que também fornecem sementes de outras espécies nativas para a produção de mudas.
“Esse acompanhamento é constante, é um processo que de uma ponta a outra envolve muita pesquisa, muita tecnologia e principalmente a satisfação de quem está ali. Isso é muito interessante porque a energia das pessoas que lidam com o projeto é sempre muito boa e nós sentimos com intensidade essa energia que vem da floresta e nos contagia e nos dar prazer em manter essa floresta maravilhosa que nos cerca”, finalizou.
MRN está entre as três melhores empresas para se trabalhar no Norte do país
No ranking das corporações de grande porte, a empresa alcançou o segundo lugar, subindo duas posições na premiação regional do GPTW
Velocidade, tecnologias sociais e valorização das pessoas estão cada vez mais presentes no meio corporativo. Para acompanhar essa nova realidade, é necessário construir um espaço que promova o engajamento dos empregados, por meio de transparência, inclusão e respeito à diversidade. É alinhada a estes princípios que a Mineração Rio do Norte (MRN), que opera bauxita no distrito de Porto Trombetas (Oriximiná/PA) conquistou pelo terceiro ano consecutivo o título de uma das melhores empresas para se trabalhar no Norte do país, eleita pela pesquisa Great Place To Work (GPTW).
No ranking das empresas de grande porte, a MRN subiu duas posições este ano na comparação com 2021: passou de quarto para o segundo lugar. A cerimônia de premiação ocorreu em Belém, no Pará, na última terça-feira (8).
O gerente geral de Recursos Humanos, Almer Moreira, e o gerente de Planejamento e Controle Financeiro, Raimundo Estumano, representaram a empresa no evento. “Esse prêmio é uma coroação a todos os esforços dos empregados da MRN que, a cada ano, têm construído um ambiente mais inclusivo e acolhedor. Isso é fundamental para que os resultados em gestão de pessoas aconteçam. É um orgulho fazer parte dessa conquista, da qual cada empregado faz a diferença e contribui com seu talento para tornar nossa empresa um lugar especial para trabalhar”, destacou Almer.
Para Raimundo Estumano, esse reconhecimento é gratificante. Há pouco mais de cinco anos no quadro de empregados da mineradora, ele destaca que esse prêmio teve um significado especial. “É uma grande responsabilidade porque, ao vermos nosso crescimento no ranking, só nos mostra que a MRN está num bom caminho ao ouvir cada vez mais os empregados”, afirmou.
Com o objetivo de incentivar o envolvimento, a mineradora criou e tem fortalecido, ano após ano, o Programa de Engajamento. A iniciativa tem o objetivo de estruturar governanças, desenvolver feedbacks, além de aplicar as práticas recomendadas pelo GPTW para eficácia de lideranças e valores. No total, 45 empregados integram grupos de afinidade para fomento das ações. “Nós temos construído um espaço propício para que nossos empregados possam transitar nos diferentes ambientes da empresa. Por isso, fazemos a pesquisa ‘Pulses’ para acompanhar o desenvolvimento dessas práticas. Temos, ainda, o MRN pra Todos, nosso programa de diversidade e inclusão, que também tem fortalecido esse espaço inclusivo dentro da empresa”, pontuou Almer.
Cultura e desenvolvimento
Entre os empregados à frente dos grupos de engajamento está a geóloga Keila Palheta, de 45 anos. Os 12 anos de trabalho na empresa a levaram à liderança do grupo ‘Maximização do Potencial Humano’. A profissional conta que a participação efetiva dos empregados nesses grupos tem desmistificado a ideia de que o engajamento corporativo é feito por apenas uma pessoa. “É muito evidente a integração das equipes. Aos poucos, os integrantes dos grupos percebem que o engajamento está dentro de cada um. É entender que, se você está em um dos melhores espaços para se trabalhar, você também é responsável por isso”, afirmou.
Uma satisfação que também é compartilhada por quem está entre os recém-chegados da empresa, como é o caso do operador Benedito Cunha, de 33 anos. Com pouco mais de três anos na MRN, o profissional celebra a satisfação do envolvimento gerado nos dois grupos em que participa. “Sou muito realizado por fazer parte da companhia e muito feliz de saber que também faço parte dessa conquista alcançada na no ranking da GPTW porque sei que também contribuo para um ambiente de trabalho saudável e de harmonia”, declarou.
Sobre a premiação
Desde 1997, a pesquisa Great Place to Work (GPTW) analisa as Melhores Empresas para Trabalhar em 53 países. No Brasil, o levantamento conta com mais de 1.500 companhias participantes, representando mais de 1 milhão de empregados. É uma das pesquisas mais importantes do mercado sobre excelência em ambientes de trabalho.
Para chegar ao ranking final, a GPTW realiza três levantamentos: Perfil Demográfico 1 e 2 e uma pesquisa com os empregados focada nas dimensões de credibilidade, respeito e imparcialidade dos gestores, orgulho em relação ao trabalho e à empresa e camaradagem entre os colegas. Receber o reconhecimento dos próprios empregados é o que torna o resultado ainda mais satisfatório para as empresas premiadas.
MRN homenageia empregados por décadas de empenho e dedicação à empresa
Cerimônia reconheceu o trabalho de 139 profissionais que atuam na MRN há 10, 20, 30 e até 40 ano
Após mais de dois anos de pandemia, a Mineração Rio do Norte (MRN) voltou a reunir presencialmente seus empregados em uma grande celebração para homenagear a trajetória profissional, o empenho e a dedicação de cada um deles em várias décadas na empresa. A cerimônia foi realizada no último sábado, 5, e homenageou 139 empregados que atuam na MRN há 10, 15, 20, 25, 30, 35 e 40 anos.
Na ocasião, o CEO da MRN, Guido Germani, falou da emoção de voltar a reunir toda a equipe após o período mais crítico da pandemia. “Sem dúvida, é um tempo singular de muitos desafios, conquistas e contribuições para a empresa. E o compartilhar de todas essas belas histórias, para nós, é muito gratificante! Com certeza, foi um momento muito aguardado por todos os homenageados, mas certamente também pela MRN. Devido à pandemia, ficamos 2 anos sem evento com a participação dos familiares e é uma grande satisfação ver todos que fazem parte desses 43 anos de história da MRN reunidos novamente. Cada um destes empregados contribuiu para escrever a história de sucesso da empresa”, comentou, entusiasmado.
Foram homenageados 58 empregados com 10 anos de empresa; 34 trabalhadores que atuam na MRN há 15 anos; 25 que estão na empresa há pelo menos duas décadas; 14 que trabalham na mineradora há 25 anos; dois trabalhadores que estão na MRN há três décadas; 4 que já têm mais de 35 anos de casa e 2 com 40 anos de MRN.
Orgulho e pertencimento
Nascida no município de Terra Alta, no nordeste do Pará, a assistente administrativa Rafaela Maciel, de 32 anos, que começou na empresa como Jovem Aprendiz, foi uma das homenageadas da noite. Com 10 anos de MRN, ela falou sobre o orgulho que sente por integrar a equipe. “Fazer parte desta empresa me traz uma gratidão imensa. Aqui, somos desafiados a cada dia para sermos melhores, vencer obstáculos, buscar sonhos e ter coragem para enfrentar qualquer batalha! Além de acreditar na cultura e nos valores da empresa, tenho muita admiração e orgulho das pessoas que trabalham comigo. Além disso, o sentimento que juntos iremos mais longe é o que alimenta a minha paixão pela MRN”, afirmou.
Outro homenageado com 10 anos de casa foi o desenhista Elison Araújo, de 47 anos. Ele também chegou à MRN como Jovem Aprendiz, passou por treinamentos e capacitações e foi efetivado pouco tempo depois. “Cheguei aqui em 2012 como Aprendiz, virei Assistente Administrativo em 2013, onde tive a felicidade de trabalhar na área da Mina. Nesse período, pude fazer o curso técnico de mecânica. Com essa capacitação, fui promovido a desenhista no final do ano de 2015, passando a trabalhar na área. São 10 anos de muitas conquistas, fiz muitas e boas amizades neste tempo. MRN como sempre proporcionando alegrias e conquistas na vida de quem passa por ela, assim como meu pai passou, eu estou passando agora com muita alegria e orgulho. Nesse momento o sentimento é de gratidão a Deus e minha família, pois trabalhar em uma empresa de grande porte é extraordinário, com todas as dificuldades de logística, área remota, no meio de uma floresta amazônica, não é para qualquer um. Então, o sentimento é de extrema grandeza poder estar aqui há tanto tempo”, relembrou, emocionado.
Empregada da MRN há 21 anos, a compradora de Aquisições de Serviços Ana Carla Duarte, de 43 anos, começou na empresa como estagiária. Para ela, a companhia é como um lar. "Cheguei aqui em 2001 para concorrer a uma vaga de estagiária. Concorri com outros 30 alunos de escolas da região e fiquei na vaga. Após um ano, entrei para o time da MRN. Eu fiz faculdade e fui impulsionada pela empresa a me aperfeiçoar em muitas atividades. Me apaixonei pela área de compras e busquei aprender tudo o que eu precisava para crescer como profissional dentro dessa área. Após concluir a faculdade, tive a oportunidade de me tornar uma compradora júnior, com o passar do tempo e com as oportunidades, cheguei até aqui como compradora master. Nunca quis sair da MRN, aqui eu me sinto em casa, estou em casa. Aqui eu encontrei o amor da minha vida, me casei, tive meus filhos, criei laços com amigos que se tornaram família. Tenho orgulho de trabalhar nessa empresa e se Deus permitir, encerrarei minha carreira por aqui", conta.
Quatro décadas de dedicação
Atuando na MRN há 40 anos, o gerente técnico José Guilherme Holanda, de 62 anos, tem pela empresa um sentimento de profundo afeto e gratidão. Uma trajetória profissional longa, que começou em 1982, quando ele era ainda estagiário da empresa. Desde então, José Guilherme passou por diversos cargos e coleciona muitas histórias felizes nessas quatro décadas de MRN. “Meu sentimento de estar tanto tempo na empresa é de pertencimento, dedicação, muito orgulho pelos resultados alcançados e de dever cumprido. Na MRN cresci como profissional e como pessoa, até hoje é uma escola para mim. Minha experiência e conhecimentos adquiridos ao longo desses 40 anos de empresa foram ampliados graças ao ambiente harmônico e ao convívio com excelentes profissionais que sempre fizeram parte do quadro da MRN”, recordou.
Ao olhar para trás, o gerente técnico é só orgulho pela história escrita na empresa. “Eu me sinto extremamente realizado em ter construído toda a minha base profissional na MRN. Tenho muito orgulho de fazer parte desta empresa moderna, bem-sucedida, que possui cultura e valores fortes, como a preocupação com a segurança do trabalho, o cuidado com as pessoas, que inspira pessoas e investe no desenvolvimento e crescimento dos empregados, além da preocupação em se tornar uma empresa mais plural e inclusiva”, frisou o empregado.
“Uma empresa não se torna especial por suas máquinas modernas e o quanto investe em inovação e tecnologia. Nem tão pouco ocupa os mais altos patamares apenas pela adoção de técnicas e processos operacionais de última geração. Primeiro porque nada disso ocorre sem pessoas. Sim, são elas que fazem a diferença e tornam o lugar especial. Cada uma com o seu jeito, talento e pluralidade de ideias e pensamentos. E com certeza a soma de tudo isso, a partir das pessoas, faz da MRN uma empresa especial, da qual temos orgulho de integrar porque, afinal, escrevemos junto com ela, todos os dias, um capítulo de uma história de muito êxito e sucesso”, finalizou Guido Germani, CEO da MRN.
Projeto Quilombo é homenageado em premiação da ONU por trabalho com comunidades tradicionais do oeste do Pará durante a pandemia
Embarcação do Projeto levou orientação, consultas médicas e prevenção contra a covid-19 para ribeirinhos e quilombolas
O Projeto Quilombo, desenvolvido há 20 anos pela Mineração Rio do Norte (MRN), recebeu a Medalha Covid, uma homenagem realizada pela Associação Brasileira das Forças Internacionais de Paz da Organização das Nações Unidas (ABFIP ONU), em reconhecimento ao trabalho desempenhado com os povos quilombolas e ribeirinhos da região. O Projeto da MRN foi responsável por cuidar, proteger e salvar a vida de centenas de moradores de comunidades tradicionais do Oeste do Pará durante os períodos mais críticos da pandemia da covid-19 em 2020 e 2021.
A premiação foi em outubro, em São Paulo, e homenageou diversos projetos, profissionais da saúde e outros trabalhadores brasileiros que estiveram na linha de frente do combate à pandemia, entre eles o Projeto Quilombo. A honraria foi recebida pelo médico Joseraldo Furlan, mais conhecido pelo apelido carinhoso de Dr. Jô, que é o médico do Projeto Quilombo.
À frente do Projeto Quilombo há quatro anos, Dr. Jô relembrou o trabalho da equipe de saúde e suporte durante os primeiros meses da pandemia, quando as comunidades tradicionais precisavam ser isoladas do contato com os moradores das cidades da região oeste paraense para evitar a proliferação do vírus entre uma população que já é social e economicamente vulnerável. “A gente fez um trabalho muito forte, que a gente chamou de ação emergencial do Projeto Quilombo. Em boa parte do tempo nós fomos a única equipe médica na região do Alto Trombetas em vários quilômetros. Quando estava todo mundo em casa, escondido, preocupado, se preservando, a gente estava no rio, cuidando das pessoas. Foi um divisor de águas para salvar vidas. Íamos de comunidade em comunidade e fazíamos um monitorando de isolamento. A gente fez um projeto no qual a gente ia todos os dias, de segunda a sábado, de 5h a 8h por dia”, recordou o médico.
O médico disse atuar no Projeto Quilombo durante a pandemia foi um privilégio. “Eu lembro no começo da pandemia, meus amigos, preocupados, diziam para eu ir embora, eu dizia: não vou. Foi também um privilégio a MRN acreditar no trabalho, na proposta que a gente fez junto. A gente estava lidando com uma coisa que a gente não conhecia, não sabia o que ia acontecer, mas o peso de estar no campo foi muito dividido, muito compartilhado com uma equipe extraordinária”, destacou o médico.
Durante a pandemia, o barco do Projeto Quilombo estendeu as ações de atendimento para 24 comunidades – originalmente, o projeto atende 14 comunidades dos territórios Alto Trombetas I e II –, levando assistência clínica e médica, informações sobre cuidados e prevenção contra o novo coronavírus, distribuição de medicação e encaminhamento para realização de exames em casos de agravamento da Covid-19.
No período dos dois primeiros anos da pandemia, foram feitos mais de 7 mil atendimentos, com 2.376 consultas médicas e 4.458 consultas de enfermagem, além de 72 palestras educativas e 91 ações de cuidado em saúde, com orientações de uso de máscaras, higienização de mãos e superfícies e distanciamento social.
As medidas de combate à pandemia continuam sendo desenvolvidas pela equipe de saúde do Projeto Quilombo, mas as ações emergenciais foram diminuídas com o avanço da vacinação e recuo dos casos de Covid-19 na região.
Premiação coletiva
Jéssica Naime, gerente geral de Relações Comunitárias da MRN, destacou a relevância da premiação como uma forma de reconhecer o trabalho da empresa em parceria com outros atores sociais para frear os casos de covid-19 na região. Para ela, a parceria foi um exemplo de cooperação fundamental para a conter o avanço da doença na localidade. “Foi um trabalho conjunto da empresa com as lideranças das comunidades vizinhas e atores sociais, como Ministério Público do Estado, Universidade e outros, no grupo criado para essa interlocução, que foi denominado Pela Vida no Trombetas. A MRN, de fato, tomou todas as medidas para evitar a contaminação da covid-19, e foi bem-sucedida, pois os índices de contaminação foram muito abaixo da média nacional. Tivemos pouquíssimos registros de óbitos. Sem dúvida, é um reconhecimento a todo o trabalho de responsabilidade social da MRN em conjunto com seus parceiros”, destacou Naime.
Quilombola, doutor em Sociologia e Direito e mestre em Antropologia pela Universidade Federal de Fluminense (UFF), o professor Marcelo Conti, que atuou no Grupo Pela Vida no Trombetas, diz que a premiação pelas ações do Projeto Quilombo é uma conquista coletiva.
“Eu sou preto e quilombola. E como preto e quilombola eu sei que nenhuma premiação é individual. Se o Projeto Quilombo está recebendo uma premiação, no meu modo de ver a vida, é uma premiação que me atinge também, atinge cada uma das comunidades, atinge não só a Mineração Rio do Norte, mas também o Ministério Público, é uma premiação coletiva”, reforça o educador. “Esse projeto foi legitimado pelas comunidades quilombolas. Essa legitimidade social eu acho que vale mais do que qualquer outra coisa. Eu diria até que o prêmio veio da comunidade em reconhecer a importância de estar junto, de trabalhar junto”, complementou o quilombola.
Reconhecimento
O remanescente quilombola e presidente da Associação dos Moradores da Comunidade Remanescente de Quilombos de Cachoeira Porteira (AMOCREQ-CPT), de Oriximiná, também no oeste do Pará, Rubens Rocha, de 36 anos, agradeceu o trabalho realizado pelo Projeto Quilombo na região. “Foi pedido que o Projeto Quilombo atuasse na comunidade de Cachoeira Porteira, até porque a comunidade não faz parte da abrangência da empresa. E graças ao Projeto Quilombo tivemos visitas médicas, com muitos atendimentos. Foram prestados diversos serviços. Foi fundamental, muito eficiente nesse momento (a pandemia) aqui na comunidade de Cachoeira Porteira. Atendeu quilombolas e indígenas, com todo suporte. Pegavam sol, chuva, temporais no rio, enfrentavam várias horas de viagem, rios secos, pedras... Este trabalho foi feito na cara, coragem e coração. Somos muito gratos”, afirmou, comovido.
Presidente do Conselho da ABFIP, Ernesto Janus falou da relevância da premiação. “Para nós, é uma honra. É uma medalha que homenageia heróis e tem uma simbologia muito grande. Então, é fundamental poder reconhecer essas pessoas e esses projetos que fazem a diferença no Brasil e no mundo. É importante reconhecer as pessoas que lutam e fazem o bem para os outros e elas têm que ser reconhecidas em vida pelo trabalho fantástico que fazem”, destacou.
MRN recebe recomendação de certificações que atestam compromisso de melhoria contínua da segurança no trabalho e a gestão ambiental de suas atividades
A auditoria realizada pelo Bureau Véritas Certification e acompanhada pelo INMETRO, confirmou a aptidão do sistema integrado de gestão da empresa para manter as certificações nas normas ISO 14001 e ISO 45001
A Mineração Rio do Norte (MRN) recebeu recomendação para manter a certificação do seu Sistema Integrado de Gestão, baseado nas normas ISO 45001 (Segurança e Saúde Ocupacional) e ISO 14001 (Gestão Ambiental), para os processos, desde a extração até o embarque de bauxita no navio. As duas normas são essenciais para a empresa garantir a otimização dos seus processos.
Em termos mais didáticos, a ISO 45001 aborda o controle dos perigos e riscos das atividades desenvolvidas, o atendimento aos requisitos legais aplicáveis de SSO (Saúde e Segurança Ocupacional) e ações de prevenção, por meio de iniciativas corretas de gestão e a prevenção de incidentes na companhia. Já a ISO 14001 atua com premissas para garantir o desenvolvimento do monitoramento e controle ambiental, com foco na prevenção da poluição, preservação do meio ambiente e diminuição dos impactos ambientais.
A auditoria que confirmou a aptidão da empresa para receber as certificações foi realizada pelo órgão certificador Bureau Véritas Certification (BVC) e foi acompanhada pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), órgão acreditador que verificou a conduta e postura dos auditores em relação aos critérios da norma ISO 14001.
Entre os pontos destacados pelo órgão certificador BVC, sobre a evolução da empresa no ciclo de auditorias realizadas nos últimos anos, estão a capacitação dos auditores internos nas normas e a capacidade dos gestores auditados em atender aos requisitos especificados de forma ágil e profissional.
Segundo Wvagno Ferreira, gerente geral de Gestão, Desempenho e Risco da MRN, a certificação confirma que a empresa está comprometida com uma gestão focada na segurança e gestão ambiental responsável. “Esta manutenção da certificação, evidencia que estamos no caminho certo na busca da melhoria contínua do Sistema Integrado de Gestão e no atendimento de requisitos legais relacionados à gestão de segurança no trabalho, saúde ocupacional e meio ambiente”, afirma.
O escopo da auditoria de manutenção envolveu os processos de planejamento, mineração, transporte, beneficiamento, embarque fluvial de bauxita, geração de energia e as instalações do distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, onde a MRN mantém suas operações de produção de bauxita.
De acordo com Ferreira, essas conquistas acabam influenciando positivamente o trabalho das equipes da MRN. “Este ciclo costuma nos impulsionar sempre para executarmos ações que visam melhoria de desempenho, adequação e eficácia, tendo a área de gestão estratégica e riscos como um mediador entre as demais áreas da empresa, promovendo a disseminação de conhecimento metodológico e entendimento adequado dos requisitos aplicáveis das normas em questão”, comenta animado.
MRN promove semana de prevenção de acidentes de trabalho
Evento contou com diversas atividades para reforçar a importância do tema nos ambiente de trabalho. Também foram realizados concursos para estimular a criatividade entre as equipes
Com o compromisso de assegurar um ambiente de trabalho cada vez mais seguro e motivador para todos, a Mineração Rio do Norte (MRN), que opera bauxita no distrito de Porto Trombetas (Oriximiná/PA), promoveu, entre os dias 24 e 28 de outubro, a Semana Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (SIPATMIN). Com o tema “Segurança é a energia que nos move e fortalece”, o evento teve a finalidade de trazer questões ligadas a prevenção e cuidado entre os empregados e suas atividades, reforçar as práticas seguras para manter as áreas sem acidentes e partilhar experiências acerca da temática.
A programação do evento contou com palestras internas e externas, jogos interativos, concursos diversos, stands nas áreas, transmissões ao vivo e gravadas, interações presenciais e muitas dinâmicas que destacaram a importância de praticar e manter comportamentos seguros, seja em casa ou no trabalho.
O gerente geral de Segurança no Trabalho, Flávio Trioschi, fez uma avaliação positiva do evento e destacou a importância desta semana para reforçar o engajamento das equipes no cuidado e o fortalecimento da cultura de segurança na empresa. "Foi um grande desafio alcançar quase 6.000 empregados nas áreas de Porto, Industrial, Projetos e Minas. As equipes estavam animadas e deram o seu melhor! Parabenizamos a organização do evento, as equipes de apoio e todos que contribuíram para a realização desta semana. O mais importante é que foi um evento de gente, falando com gente e para gente –, reforçando a prevenção, demonstrando e compartilhando o cuidado genuíno que a MRN e os times têm todos os dias”, comentou, entusiasmado.
Compromisso com o bem-estar e proteção dos trabalhadores
Atuando na MRN há quatro anos, Alice Vasconcelos, técnica em Processos Administrativos, que também faz parte da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes na Mineração (CIPAMIN), destacou a importância de abordar continuamente o tema. “Eu vejo a segurança como algo indispensável, seja ela no trabalho ou fora, porque tanto no trabalho quanto na vida pessoal, a falta de segurança pode ocasionar as mesmas consequências e algumas podem ser fatais, infelizmente. Desta forma, não adianta eu seguir os procedimentos, praticar segurança dentro da empresa, se a partir do momento que saio dela eu não ajo corretamente. Então, que possamos refletir e nos conscientizar de que a segurança é algo que precisa estar na nossa essência, que precisa ser praticada na vida, em todo lugar, para nosso bem e das outras pessoas”, alertou Alice.
Técnica em Segurança no Trabalho há dois anos na MRN, Anne de Amorim ressaltou que a iniciativa da empresa em promover, de forma permanente, atividades que visem aumentar os níveis de segurança na área de mineração é uma forma de garantir o bem-estar dos empregados e preservar vidas. “Falar de segurança é emocionante. A caminhada e experiência na área é desafiadora. O profissional de segurança conquista e acompanha o desenvolvimento das pessoas diariamente e contar com uma empresa comprometida com a segurança, como a MRN, faz toda a diferença no desenvolvimento do trabalho, desde o planejamento, passando pela execução até a entrega. Fazer o que é certo, cumprir com os procedimentos é preservar a vida. Dentro da empresa encontramos ferramentas necessárias e o apoio das lideranças. Fora desse meio devemos ter os mesmos cuidados, os mesmos comportamentos seguros e cuidar do outro, independentemente do local”, detalhou Anne de Amorim.
Batalhas de criatividade
Entre as atividades lúdicas para estimular a criatividade e promover interação entre as equipes, a organização da SIPATMIN lançou três concursos: paródias musicais, vídeos de Tiktok e melhores frases. Os vencedores foram eleitos pelos empregados da MRN e empregados das empresas contratadas por meio de votação aberta na internet. O vencedor do concurso de paródias ganhou uma guitarra e os vencedores da batalha de Tiktok e do concurso de melhores frases levaram prêmios como reconhecimento.
O concurso de frases e das paródias já é uma tradição da SIPATMIN, mas a disputa do Tiktok foi uma novidade que deixou os participantes bastante entusiasmados. “Nós abrimos um quadro novo, que é o concurso de vídeos do Tiktok, que foi inédito e deu muito certo. Esse concurso nasceu para engajar as pessoas a fazerem vídeos criativos, voltados aos temas principais da empresa como saúde, segurança e meio ambiente”, reforçou Luís de Almeida, técnico em Segurança e Higiene no Trabalho da MRN.
Empregados destaques em segurança
Foram reconhecidos durante a SIPATMIN os empregados e líder destaque em Segurança. Celebrar ações de grande relevância voltadas para a prevenção de acidentes reforça a valor do tema segurança para a MRN e estimula a engajamento e participação ativa de todos. Os profissionais destaque em segurança ganharam prêmios, como: TV, caixa de som e assistente virtual.