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MRN celebra 43 anos com cuidado às pessoas e respeito ao meio ambiente
Em mais de quatro décadas, a empresa segue o compromisso com uma mineração sustentável na Amazônia, promovendo ações socioambientais e de relacionamento com as comunidades tradicionais
Por trás dos 43 anos da Mineração Rio do Norte (MRN), celebrados neste sábado, 13 de agosto, data do primeiro embarque da bauxita, há a trajetória de uma empresa construída de pessoas, com o propósito de promover uma mineração sustentável da Amazônia para o mundo. Com a extração e o beneficiamento da bauxita, no município de Oriximiná, oeste de Pará, a MRN atua no início da cadeia produtiva do alumínio, sendo a matéria-prima deste importante metal que incide nas experiências e qualidade de vida de milhões de pessoas.
“São 43 anos de empresa. O mundo mudou muito neste período e a mineração também. Nessas quatro décadas, a necessidade de ter responsabilidade ambiental e com as comunidades vizinhas, para nós, sempre foi primordial. Estar aqui é mais do que trabalhar em uma empresa e cuidar de um empreendimento. É cuidar do entorno, da floresta, dos rios e das comunidades. Não é apenas retirar o minério, vender e ganhar dinheiro, é preservar, recuperar e gerar um desenvolvimento sustentável para a região”, afirma Guido Germani, CEO da MRN.
A atuação da companhia é norteada por uma gestão de cuidado às pessoas e ao meio ambiente. “Nossa gestão está baseada em um modelo participativo e transparente com a sociedade. As iniciativas e as boas práticas da empresa combinam o pleno atendimento às condicionantes socioambientais com ações de responsabilidade social da empresa, como projetos de apoio e assistência voltados à melhoria da qualidade de vida, que consideram o respeito aos direitos humanos”, ressalta Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da empresa.
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Conservação do meio ambiente
Consciente da importância de preservar o bioma amazônico e de promover a sensibilização à conservação do meio ambiente, a MRN desenvolve iniciativas, projetos, planos e metodologias inovadoras, que abrangem a recuperação, o resgate e o manejo de flora e fauna, monitoramento de ar, solo, água, gestão de resíduos urbanos e industriais, entre outras. Todas essas práticas sustentáveis, além de estarem em conformidade com a legislação ambiental vigente, são essenciais para a mitigar possíveis impactos derivados de suas operações.
Para o processo de reflorestamento, a mineradora mantém um Viveiro Florestal com a capacidade de produção de 1 milhão de mudas ao ano e mais de 100 espécies nativas. A empresa é referência no desenvolvimento de técnicas de restauração de áreas mineradas. Desde 1979, mais de 7.500 hectares já foram reflorestados. Somente nos últimos três anos, de 2019 a 2021, a MRN realizou um investimento de mais de R$ 10 milhões em reflorestamento de áreas mineradas.
O empreendimento de mina bauxita está inserido na Floresta Nacional Saracá-Taquera, ocupando apenas 4,22 % da área total da referida unidade de conservação, sendo que a maior parte das áreas mineradas está em processo de reflorestamento. Para recuperação florestal desta área, a empresa também faz o resgate de flora, reproduzindo espécies florestais no Epifitário para posterior reintrodução em áreas em processo de recuperação, após o término das atividades de lavra. Em 2021, foram resgatados 14.362 espécimes de plantas.
Integrante da equipe de resgate, João Silva, consultor técnico da MRN, atua há mais de 40 anos no cuidado de plantas. Ele contribui, juntamente a outros pesquisadores e técnicos da empresa, na identificação e na catalogação de milhares de exemplares, que são monitorados e fazem parte de um acervo científico. “Temos mais de 150 espécies de orquídeas, 75 espécies de bromélias, 25 espécies de aráceas no Epifitário. É onde garantimos a sobrevivência das espécies”, explica.
Relacionamento com as comunidades
Uma das principais diretrizes da MRN é manter um relacionamento transparente e constante com as comunidades tradicionais da região onde atua. Esse relacionamento é conduzido de forma participativa, com ações e programas que contribuem para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, sempre respeitando sua forma tradicional de vida.
Em 2021, foram investidos mais de R$ 23 milhões em iniciativas socioambientais – voluntárias e em cumprimento a condicionantes ambientais –, apoios e patrocínios junto às comunidades. Essas ações atenderam importantes eixos, como geração de renda, educação, cultura, promoção à saúde, e preservação ambiental e patrimonial.
No âmbito educacional, ao abraçar oportunidades como o Programa de Apoio ao Ensino Básico (PAEB), Cledinaldo Oliveira, operador de máquinas da MRN, realiza o sonho de ver o filho Clemerson, de 15 anos, na escola. “Hoje, ele faz o 1º ano do Ensino Médio no colégio onde eu também estudei, há muitos anos. Ele tem todo o incentivo da empresa, suporte com material e alimentação, além do meu apoio e da minha esposa Ordélia, para construir uma carreira, que é o nosso sonho”, ressalta. Cerca de 490 alunos foram beneficiados, desde o início do programa, em 1997. A MRN também mantém o Programa de Apoio ao Ensino Superior (PAES) destinado aos moradores das comunidades Boa Vista e do Alto Trombetas II, que ingressam em curso superior e técnico. O PAES oferece uma bolsa para manter os estudos em outras cidades. No total, 72 bolsistas já foram beneficiados com o programa.
O incentivo à geração de renda também integra os temas das iniciativas. Há 15 anos, o Projeto de Apoio a Sistemas Agroflorestais (SAFs) atende comunidades na região. O projeto auxilia na produção de alimentos, por meio da agricultura, resultando em rentabilidade econômica e melhoria da qualidade de vida. Os agricultores fazem cursos e recebem visitas técnicas para aprimorarem o manejo dos seus plantios, movimentando a cadeia produtiva da região e a economia local.
Outra importante iniciativa de geração de renda é o Projeto Manejo de Copaíba que, desde 2010, leva capacitação e assessoria técnica para o manejo sustentável da copaíba às comunidades quilombolas. Para Jonildo Andrade, morador de Curuçá-Mirim, esta ação permite um aprimoramento dos conhecimentos ambientais sobre a extração do óleo de copaíba e uma oportunidade de ajudar em casa. “Antes, eu não tinha essa renda da copaíba e, em parceria com a Mineração, consegui esta ajuda a mais para minha família”, ressalta.
O futuro do meio ambiente é pensado no presente pela MRN. Um bom exemplo disso, são as iniciativas de preservação de quelônios da Amazônia, por meio do Projeto Pé-de-Pincha e Programa Quelônios do Rio Trombetas. A partir dessas ações, mais de 11 milhões de filhotes de tracajás, pitiús e tartarugas-da-Amazônia já foram devolvidos à natureza.
Segurança das operações e das pessoas
A gestão de segurança de barragens e reservatórios é um tema de grande destaque no dia a dia da empresa. A MRN investe, constantemente, em novas tecnologias, sistemas de gestão de monitoramento e inspeção com o intuito de minimizar os riscos dessas estruturas, como a Sala de Monitoramento de Barragens, que é 100% dedicada à segurança. “No total, temos 24 reservatórios de rejeitos e 2 barragens pequenas de sedimentos contando com mais de mil sensores de controle instalados e monitoramento 24 horas por dia. Por meio do monitoramento automatizado das inspeções diárias no sistema de rejeito e nas barragens de sedimento, podemos obter respostas e tomar ações rapidamente, para que não haja maiores riscos às estruturas”, destaca Alexandre Schuler, gerente de Geotecnia da MRN.
Para a gestão da segurança de barragens e reservatórios, a MRN investiu nos últimos anos mais de R$ 60 milhões em um projeto de expansão e automação do sistema de monitoramento, em inspeções, na expertise de profissionais de Geotecnia, e em outras tecnologias com sistemas de vídeo, imagens por satélites e sistemas de sirene, além de estudos e pesquisas por diversas empresas nacionais e internacionais, para o desenvolvimento de projetos, consultoria e auditoria nos assuntos relacionados à segurança de barragens.
As boas práticas de segurança se estendem aos seus profissionais, desde a sua integração na chegada a empresa passando por capacitações, apoio e acompanhamento em área, somados às campanhas de reforço de conscientização, às iniciativas preventivas e ações corretivas na área de segurança. Em 2021, a MRN investiu R$ 16,5 milhões na prevenção de acidentes, mais investimentos na manutenção frequente das condições de instalações, equipamentos e processos, além da capacitação das equipes.
Respeito e desenvolvimento dos empregados
Mais de 5 mil pessoas constroem, diariamente, a MRN em um trabalho que resulta na produção anual de cerca de 12 milhões de toneladas. Uma construção motivada pelo cuidado, valorização, transparência, respeito e confiança nos seus profissionais. Estes princípios incentivam um clima produtivo e impulsionam o engajamento das pessoas com o propósito da empresa de conectar sua produção de bauxita ao mundo sustentável.
Valores compartilhados por Sara Bastos, técnica de operação, que atua na empresa há quase 25 anos, estando atualmente na Estação Ferroviária. “Na MRN, eu tive o meu primeiro emprego, e eu só tinha 21 anos. Nesta época, havia poucas mulheres nas áreas operacionais e tive todo o suporte dos colegas de trabalho. Então, eu sou parte da construção desse espaço feminino. Após três meses, fui promovida e com cinco anos de empresa migrei de área. Consegui aprender muito rápido sobre as operações ferroviárias, conduzir e liderar as equipes”, lembra.
“A MRN sempre se preocupou em dar ênfase ao seu capital humano. Hoje, o programa de Diversidade e Inclusão, o “MRN pra Todos”, tem dado a oportunidade de emergirmos nestes assuntos que são muito importantes para fazermos a diferença, não somente aqui, mas em qualquer lugar da sociedade”, completa Sara.
A cultura de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho é estimulada pela combinação de diferentes culturas que agregam valor, promovem a inovação, melhoram a convivência e permitem a troca de aprendizado, premissas que formam o “MRN pra Todos”. O programa é uma iniciativa que busca a evolução de ambientes mais inclusivos e integrados, abrange todo e qualquer gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas, tendo como base a competência do profissional.
No ano passado, a MRN foi premiada como a 4ª Melhor Empresa Para Trabalhar no Norte, conforme a metodologia Great Place to Work (GPTW), evoluindo quatro posições em relação a 2020. Além disso, a empresa figurou, pela primeira vez, entre as 50 empresas no Ranking GPTW Brasil - Melhores Indústrias para Trabalhar de Grande Porte. Reconhecimento de um cuidado genuíno com as pessoas e partilhado por José Guilherme Holanda, gerente técnico da Seção Planejamento Operacional e Topografia. Ele completa este ano40 anos de MRN.
“Ingressei na empresa, em abril de 1982, como estagiário do curso de Mineração. Fui admitido e passei pela área operacional técnica e, em 2011, me tornei gerente. Minha experiência e conhecimentos foram ampliados graças ao ambiente harmônico e ao convívio com excelentes profissionais, que sempre fizeram parte do quadro da companhia. Eu me sinto extremamente realizado ao ter construído toda a minha profissão na MRN, uma empresa que inspira pessoas e investe no desenvolvimento dos empregados, além de ter a preocupação em se tornar uma organização mais plural e inclusiva”, afirma.
O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, comenta que a MRN se adequa e exerce os valores e propósitos promovidos pela entidade, com uma mineração indutora das boas práticas de Environmental, Social and Governance (ESG), ética e transparência em seus relacionamentos com as pessoas; inclusiva e parceira nas iniciativas promotoras do desenvolvimento socioeconômico e ambiental. “Pela sua atuação na região Amazônica e sempre em harmonia com o meio ambiente e as comunidades, a MRN é um excelente exemplo de boas práticas em ESG. O comprometimento da empresa com as boas práticas, de uma forma geral, retrata a realidade da mineração do Brasil que o IBRAM procura mostrar às pessoas comuns, às autoridades, ao público estrangeiro. Essa é a essência de nosso setor e a MRN é um dos seus expoentes”, afirma.
Curso de bombeiro civil forma quilombolas e indígenas de Oriximiná
Iniciativa faz parte de projeto piloto de capacitação profissional da MRN, em parceria com o Centro de Estudos Sociais Interestadual
Não há dúvida de que a educação tem o poder de transformar e extrair o melhor do potencial que cada um tem. Por acreditar nesta premissa, a Mineração Rio do Norte (MRN) investe no eixo de educação, apoiando diversas iniciativas. Com o suporte técnico e parceria do Centro de Estudos Sociais Interestadual (CESI), a empresa conduziu o projeto piloto de capacitação profissional de comunitários do município de Oriximiná, no oeste do Pará. Os primeiros frutos dessa experiência já foram colhidos. Mais de 30 alunos, oriundos da comunidade quilombola Boa Vista e aldeia indígena Mapuera, receberam, na última terça-feira (02), o certificado do curso de Qualificação de Bombeiro Civil.
A capacitação teve carga horária de 240 horas, com parte teórica e prática. Os alunos tiveram acesso ao aprendizado sobre prevenção e combate a incêndio; aspectos legais, teoria do fogo, proteção contra incêndio, técnicas de combate a incêndio; equipamentos de operação manual, equipamentos de sistemas fixo e operação automática e equipamentos auxiliares; EPI e EPR (Legislação, proteção individual, origem e os riscos) e salvamento em altura, normas, procedimentos, técnicas de resgate, entre outros.
“A realização do curso de bombeiro civil, teve como propósito incentivar a qualificação profissional de Quilombolas e Indígenas da região do Município de Oriximiná. O objetivo é prepará-los tecnicamente, para que eles tenham oportunidades de ingressar no mercado de trabalho, garantindo um futuro de sucesso, explicou Elessandra Correa, analista de Relações Comunitárias da MRN. Ela destaca que foi feito um mapeamento para identificar as principais oportunidades locais e, entre as demandas, sobressaíram os cursos de bombeiro civil e vulcanizador.
O professor e pesquisador Marcelino Conti é voluntário do CESI e se diz orgulhoso de ter intermediado a parceria entre o centro e a MRN. Ele destacou que o curso de bombeiro civil é parte de um projeto maior de desenvolvimento regional. “A partir das vertentes de qualificação profissional e elevação da escolaridade, vamos atingir as áreas ribeirinhas e quilombos no entorno da empresa para que essas pessoas possam competir no mercado de trabalho e tenham geração de renda e, quem sabe, possam preencher as vagas de emprego na própria mineradora”, comentou.
Conti ressaltou que o potencial nas comunidades é imenso e que muitos talentos precisam ser aproveitados. “Temos pessoas que estão aptas a desenvolver competências e habilidades necessárias para conquistar qualquer vaga dentro da MRN. O que falta são oportunidades. Dessa forma, estamos proporcionando essa chance para que as pessoas cheguem preparadas para competir de igual para igual”, completou.
Criado em 1999 como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), o CESI foi idealizado por pesquisadores e ativistas humanitários para atuar nas comunidades e periferia do Rio de Janeiro. O centro compõe uma rede de movimentos da sociedade civil, que trabalham com políticas antirracistas e de integração dos negros.
Portas abertas
Casado e pai de duas filhas, Rafael Sena, de 32 anos, disse estar grato pela oportunidade e não vê a hora de colocar em prática o que aprendeu no curso. “Agradeço a oportunidade desta capacitação. Foram 30 dias de teoria e prática. Meu objetivo, depois destas portas abertas, é que a gente não pare. A turma está focada e em busca de oportunidades. Estou muito feliz com o resultado, não esperava que fosse tudo isso o aprendizado. A equipe é nota 1000. Acredito, que depois desta capacitação, vamos conseguir algo bem melhor”, declarou.
Marilene dos Santos, 43 anos, também compartilha da mesma alegria que Rafael. “Agradeço de coração essa oportunidade. Chegamos até o topo com força e com coragem, alcançando nosso objetivo de concluir o curso. Agora são 32 pessoas na comunidade Boa Vista, para ajudar, fortalecer e dizer que, hoje, nós somos bombeiros civis. Agradeço à MRN e ao professor Conti por todo apoio. Tivemos desafios, enfrentando sol e chuva, mas ninguém desistiu e teve garra para ir até o fim. Queria dizer que, por meio desta experiência, nossa expectativa é que se abram as portas para que não paremos só neste curso, mas tenhamos outras oportunidades”, afirmou.
MRN desenvolve ação no Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho
Com atividades educativas e de inspeção, a empresa intensifica o cuidado e a proteção aos profissionais na mineração
Na Mineração Rio do Norte (MRN), produtora de bauxita localizada no Oeste do Pará, a segurança no trabalho é um valor que permeia toda a organização. Com o intuito de promover as práticas de segurança, a empresa realizou uma ação de inspeção integrada nas suas instalações, nesta quarta-feira (27), data em que é celebrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho.
Comemorar a data é importante para alertar e reforçar aos empregados, empregadores, governos e sociedade civil sobre a importância das atitudes e práticas que eliminam ou mitigam os riscos de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho nas empresas, além de contribuir na promoção de ambientes adequados e saudáveis.
Na MRN, as inspeções deste dia contaram com mais de 32 equipes entre lideranças, empregados próprios, contratados e profissionais que compõem a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da MRN (CIPAMIN). “Para celebrar esta data, nada melhor do que envolver diversas áreas em uma atividade de prevenção na prática. A ideia surgiu pelas próprias equipes, e reforça o respeito, o cuidado e a segurança das pessoas que fazem parte do dia a dia da empresa. As equipes percorreram várias instalações no Porto e nas Minas. Outro ganho desta ação é o fortalecimento da nossa cultura de segurança”, enfatizou Flávio Trioschi, gerente geral de Segurança no Trabalho da MRN.
Essas práticas colaboram com as ações de melhoria contínuas das áreas e operações, controlando ou eliminando os riscos, e assegurando ambientes de trabalho produtivos, saudáveis e seguros. “Este compromisso é de todos os times, próprios e contratados, e tem sido demostrado dia a dia por meio dos indicadores. Neste primeiro semestre de 2022, a taxa de ocorrências performou abaixo de 1, ou seja, menos de uma a ocorrência a cada 1.000.000 horas trabalhadas, e totalizando 0,18 em todas as operações”, destacou o gerente.
Verônica Scalzer, engenheira da RIP Serviços Indústrias, empresa parceira contratada da MRN desde 2019, destaca que ela e seu time possuem grande representatividade em todos os processos de segurança da mineradora. “Habilitamos as equipe sobre os procedimentos e as normas, visando engajá-los a disseminar a cultura de segurança. E temos todo o suporte para isso. Algumas das boas práticas envolvem campanhas, reuniões mensais de segurança com os times, programas, simulações e o focômetro, que é um equipamento “lúdico” de registro e análise das consequências da falta de foco no trabalho”, comentou.
Segundo Isenildo Marques, gerente de Geração e Distribuição de Energia da MRN, campanhas iguais a essa, que unem as lideranças da empresa e de suas contratadas para tratar sobre prevenção de acidentes, são muito importantes para a abrangência das ações. “É uma boa oportunidade para conhecer as fragilidades e buscar meios de eliminar ou reduzir os riscos, de forma conjunta e participativa. A MRN promove essa prática há bastante tempo e incentiva a sua liderança a estar presente nos ambientes operacionais, em parceria com as contratadas e assim fortalecer as ações de prevenção de acidentes. Acredito que esse é um dos caminhos para o acidente zero”, afirmou.
Proteção às Florestas: MRN atua na recuperação florestal em áreas da Flona Saracá-Taquera
Empresa conta com diversas iniciativas para a preservação de espécies da unidade de conservação
O Brasil abriga uma das mais importantes florestas do mundo: a floresta amazônica, com a maior biodiversidade do planeta. Este domingo (17/07) é marcado pela comemoração do Dia de Proteção às Florestas, uma data escolhida para estimular reflexão, sensibilização e promoção de ações efetivas à preservação das espécies florestais. Consciente da importância de conservar o bioma amazônico, a Mineração Rio do Norte (MRN) busca desenvolver práticas sustentáveis para mitigação de possíveis impactos. O empreendimento de bauxita da empresa está inserido na Floresta Nacional Saracá-Taquera, ocupando apenas 4,24 % da área total da referida unidade de conservação.
A mineradora conta com diversos programas e iniciativas na região da Flona para auxiliar na conservação da floresta, com um robusto plano de ações de produção e plantio de mudas; monitoramento da flora e solo; acompanhamento de espécies arbóreas e arbustivas, entre outras ações que auxiliam na restauração florestal. Uma dessas iniciativas é o desenvolvimento do Programa de Resgate, Salvamento, Multiplicação e Reintrodução da Flora (PRSF), que tem o objetivo de realizar o resgate e reprodução de espécies da flora, para posterior reintrodução em áreas em processo de recuperação após o término das atividades de lavra.
Em 2021, foram resgatados 14.362 espécimes, distribuídas em 103 espécies, de 44 gêneros e 07 famílias botânicas. Esse quantitativo é composto em sua maioria por espécimes epífitas (76,72%), seguidos de hemiepífitas (15,07%) e terrestres (8,20%). “O Epifitário da MRN é um espaço de conservação dessas espécies e começou, de forma voluntária, em 2001. Após o resgate, é feita triagem e o beneficiamento das plantas. Em seguida, se estiverem aptas, são reintroduzidas na área de floresta. Colocamos até dez indivíduos de uma mesma espécie em cada árvore e, após isso, fazemos o monitoramento delas”, explica Talita Godinho, analista ambiental da MRN.
Ela acrescenta que epifitismo é uma relação de inquilinismo entre duas plantas, na qual uma planta vive sobre a outra, utilizando-se apenas de apoio e suporte e sem retirar delas nutrientes, numa relação harmônica, podendo ou não estabelecer contato com o solo.
Para cada coleta são realizados o registro e a identificação das amostras por meio das fichas de campo, contemplando as seguintes informações: nome do coletor; número da coleta; nome científico; data e local da coleta. Há resgate de propágulos vegetais - parte de um organismo que possa dar origem a novos indivíduos da mesma espécie - bem como espécies raras, ameaçadas de extinção e/ou protegidas, entre outras. A coleta das espécies terrestres é executada com a retirada da planta do solo, ainda com o “torrão” (parte da terra aderente às raízes). Essa medida evita danos ao sistema radicular das plantas, que é responsável pela fixação dos vegetais e pela absorção de água e nutrientes, facilitando o transporte e aumentando as chances de sucesso durante o replantio.
Integrante da equipe do Programa, João Batista, consultor técnico da MRN, atua há mais de 40 anos no cuidado de plantas em áreas remotas e na floresta, com dedicação exclusiva ao estudo da botânica de epífitas e hemiepífitas. Desde 2008, o profissional conduz o programa de resgate e reintrodução destes exemplares na Flona. “Eu atuo no salvamento de epífitas, entre elas orquídeas, bromélias e aráceas, que são resgatadas durante a supressão vegetal e depois levadas para o Epifitário”, explica. Ele contribui, juntamente a outros pesquisadores e técnicos da empresa, na identificação e catalogação dos exemplares resgatados, que são monitorados e fazem parte do acervo da empresa. “Temos mais de 150 espécies de orquídeas, 75 espécies de bromélias, 25 espécies de aráceas no Epifitário. É onde garantimos a sobrevivência das espécies”, afirma.
Desde 2016, a MRN faz a preservação de materiais botânicos para compor a sua coleção científica. Ao todo, já foram armazenados 892 exemplares vegetais. Nos últimos anos, foram identificadas 14 novas espécies dentro do Projeto MRN, entre elas Catasetum taquerense e Catasetum sacará-taquerense, pertencentes à família das orquídeas, que receberam esses nomes em homenagem à unidade de conservação. Esta atividade de resgate também tem interface com o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, pois fornece espécimes para enriquecimento ambiental de áreas em restauração florestal.
Banco de Germoplasma da MRN colabora para a conservação da biodiversidade na Amazônia
Espaço contém milhares de espécimes de Castanha-do-Pará, vindas de diversas regiões no Norte, utilizadas para recuperação florestal
Um importante compromisso ambiental da Mineração Rio do Norte (MRN) é contribuir para conservação da castanha-do-pará (Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae), por meio do Programa Banco de Germoplasma, criado em 2013. Com o espaço, a empresa desenvolve plantas mais produtivas e adaptadas às áreas que serão reflorestadas, contribuindo também para aumentar a produção de castanhas. O fruto da espécie é umas das principais fontes de alimentação e renda das populações tradicionais da Amazônia.
As coletas de sementes que compõem o Banco de Germoplasma da MRN iniciou em 2014, a partir de ouriços de castanheiras. Essas amostras são oriundas de castanhais nativos de diferentes estados da Amazônia. No total, 260 árvores-matrizes desses castanhais serviram como base para a coleta de sementes, dando início a produção de mudas no Viveiro Florestal da empresa, de 2014 a 2016. De 2017 até 2020, mais de 10 mil castanheiras foram plantadas no Platô Almeidas, situado na Flona Saracá-Taquera.
“As sementes de Castanha-do-Pará podem demorar de 6 a 18 meses para germinar. Uma muda de castanheira que foi plantada em 2017, por exemplo, foi semeada em 2014 no Viveiro Florestal e permaneceu rustificando lá até atingir condições específicas para ser transferida para o local definitivo e, assim, ser parte das áreas reflorestadas. As mudas são cuidadas para crescerem saudáveis e fortes, aumentando a sobrevida delas em campo e com qualidade genética, ou seja, com maior resistência e produtividade. Temos uma taxa de aproximadamente 87% de sobrevivência das mudas no Banco de Germoplasma”, explica Talita Godinho, analista ambiental da MRN.
O Banco de Germoplasma é um programa voltado exclusivamente à conservação da castanheira do Pará. A bioeconomia é um dos muitos caminhos para o desenvolvimento sustentável, que concilia as urgências ambientais e sociais. O manejo da Castanha-do-Pará, por exemplo, é uma das atividades da bioeconomia que melhor aproveita esse recurso, movimentando a renda de milhares de famílias extrativistas da Amazônia, na produção de alimentos e comidas típicas na região.
“Há 19 anos eu trabalho com castanhas e amo fazer doces cristalizados para ajudar na minha renda. Faço coleta da castanha nas árvores, mas também compro na região para complementar os meus pedidos. É um produto muito consumido na região, o ‘carro chefe’ dos meus doces. A castanha é importante para gente, para o desenvolvimento local. Hoje, a produção de doces é uma das minhas principais fontes de renda junto com a piscicultura, então não pode faltar", salienta Francisca Gomes, da comunidade de Acapuzinho, localizada no município de Oriximiná, oeste paraense.
Em 2021, foi iniciado o monitoramento dos plantios de castanhais, visando auxiliar o desenvolvimento da espécie e estimular a produção de castanha nas áreas que se encontram em processo de recuperação florestal pela MRN. Frequentemente são feitas adubação, medições, marcações e retirada de espécies que competem por espaço, nutrientes ou luz solar. Essas informações contribuem para a formação de um banco de dados sobre as castanheiras, melhoramento genético de plantas e fontes para pesquisas e estudos. “As castanheiras, normalmente, atingem entre 30 e 50 metros de altura e de um a dois metros de diâmetro, e queremos que as nossas alcancem este nível, futuramente. Temos, em outros locais reflorestados no projeto MRN, castanheiras com 38-40 anos de plantio que já estão produzindo bons frutos”, pontua Talita.
Nos trabalhos de reflorestamento de áreas mineradas, a MRN também envolve comunidades ribeirinhas e quilombolas da região. Os comunitários fornecem uma variedade de sementes de espécies nativas para produção de mudas no Viveiro Florestal. Em 2021, a empresa adquiriu mais de cinco mil quilos de sementes junto a estes comunitários. “Esse quantitativo de espécies engloba a castanha-do-pará que, hoje, está classificada pelo Ministério de Meio Ambiente como sendo uma espécie vulnerável à extinção. A empresa busca atender todos os requisitos legais e ambientais para conservação da espécie na região”, complementa a analista ambiental.
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Veja aqui os vencedores da 3ª edição de concurso cultural MRN
Os mais de 170 trabalhos inscritos, entre fotos e desenhos, evidenciaram a preocupação com proteção, respeito e cuidado com o meio ambiente e destacaram a interação das pessoas com a natureza
A conexão com o meio ambiente é o direcionador do propósito que a Mineração Rio do Norte (MRN) tem trabalhado no Concurso Cultural "Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta", que chega à sua terceira edição, consolidando o compromisso e respeito à região amazônica. Um momento especial e que sempre supera as expectativas, revelando talentos combinados com o sentimento de proteção à natureza, tendo a inspiração nas iniciativas socioambientais que buscam deixar um legado para a região. E nesta terceira edição, mais de 170 trabalhos foram inscritos. Uma escolha difícil, mas que já tem os vencedores nas categorias Fotografia, Desenho I e Desenho II.
Este ano, os premiados na categoria Fotografia foram: Jessiane Nogueira (primeiro lugar com o trabalho "A beleza da natureza está nos detalhes"), Leonardo Guerreiro (2º lugar com a foto “Desbravando e crescendo com a natureza”) e Rafael Loureiro (3º lugar com a foto “Descobrindo a natureza”). Na Categoria Desenho I (3 a 7 anos), os três primeiros colocados, respectivamente, foram os estudantes: Alice Oliveira Proence Fonseca, Danilo Almeida e Alice Macedo Lima. Na Categoria Desenho II (8 a 15 anos), os três primeiros lugares, respectivamente, foram os estudantes: Natália Sampaio, Heitor Sampaio e Miguel Sarubbi Silva.
A Menção Honrosa do concurso ficou com a estudante Alice dos Santos Consentine, que retratou na forma de desenho uma história em quadrinhos, usando personagens cuidando de árvores e e fazendo a coleta seletiva, além de chamar atenção para o perigo do descarte de lixo nos rios. “A Alice sempre gostou de desenhar desde pequena. A inspiração dela para o desenho surgiu quando ela viu as pessoas jogando lixo de forma incorreta. Ela perguntou para pessoa se sabia onde tinha que jogar e ela respondeu que não. Daí, Alice explicou que era na lixeira e foi especificando por cor o destino de cada resíduo. Para mim é uma honra saber que a minha filha está entre os melhores trabalhos do concurso. Sempre a incentivamos, dizendo que a arte, por meio do desenho, é a forma pela qual ela pode se expressar e mostrar que é capaz”, disse emocionada a dona de casa Ianne Karen dos Santos, mãe de Alice.
“Eles tiveram o desafio de retratar as experiências vivenciadas no dia a dia de quem cresce com a natureza à volta. É muito bom ver que esse olhar é de cuidado ao meio ambiente. Ficamos alegres que, por meio das boas práticas de preservação à natureza propagadas com os projetos socioambientais, eles tenham se sentido inspirados a compartilhar seus aprendizados e talentos sendo referências para outras pessoas”, ressaltou Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da MRN.
Os trabalhos artísticos foram avaliados por uma comissão julgadora, que analisou os desenhos e as fotografias com base em critérios como capacidade técnica, criatividade, originalidade e relevância ao tema. O grupo foi composto pelo professor Marcelino Conti (Universidade Federal Fluminense, campus de Oriximiná), Claudinete Colé, Gabriela Cardoso Almeida e Josielson Costa – ambos da Associação dos Remanescentes de Quilombos do município de Oriximiná (ARQMO) –, Aelynne Garcia, Carolina Carvalho, Nivaldo Silva e Dayane Moreira – empregados da área ambiental da MRN –, professor Edmilson Garcia Pereira (comunidade ribeirinha do Ajudante), Luciane Printes (comunidade quilombola do Boa Vista), professor Luiz Carlos Queiroz (músico Óbidos) e Joaci Lima (diretor do Colégio Equipe, de Porto Trombetas).
“Fiquei muito feliz de ser parte dessa iniciativa de defesa ao meio ambiente. Foi difícil escolher, pois todos estão muito lindos. As crianças e adolescentes fizeram desenhos e fotografias que mostraram uma representatividade da nossa região e do nosso meio. Acredito que todos os jurados fizeram boas escolhas para este ano”, pontuou Claudinete Colé, membro do Conselho Diretor da Associação dos Remanescentes de Quilombos do município de Oriximiná (ARQMO).
Desenho
O primeiro e o segundo lugares da categoria Desenho II (8 a 15 anos) foi dos irmãos Natália Sampaio, de 14 anos, e do Heitor Sampaio, de 15 anos. “A Natália desenha desde pequena. A inspiração dela veio de uma castanheira que tinha perto da nossa antiga casa, e é muito grande. Ela quis mostrar a visão que tínhamos todos os dias dos nossos trajetos na comunidade, com o rio, o navio e as canoas”, contou a mãe Samea Monteiro.
“Já o Heitor sempre gostou de desenhar e inovar com misturas. O EcoPonto e as novas lixeiras espalhadas pela vila de Porto Trombetas serviram como inspiração para ele. Os desenhos, origamis, colagem, isso tudo, ajuda ele no seu desenvolvimento e interação com as pessoas e meio. Ele é disléxico, tem um certo grau de autismo e Distúrbios Auditivo Grau Severo (DPAC). Desenhar é a forma dele se expressar. Por um bom tempo, isso foi a sua única forma de comunicação. Hoje, ele é bem mais comunicativo. Então esse resultado é muito bom para eles”, disse a mãe Samea, bastante emocionada, com os dois filhos vencedores.
Para superação dos desafios e oportunidades de inclusão, Heitor tem o acompanhamento do Núcleo de Educação Inclusiva e Acompanhamento Multidisciplinar (NEIAM), em Porto Trombetas, mantido pela MRN. O NEIAM é um espaço que contribui para a evolução educacional e social de crianças e adolescentes autistas no distrito de Porto Trombetas.
Fotografia
O primeiro lugar da categoria foi para a bióloga Jessiane Nogueira, que trabalha na empresa Biota, consultoria ambiental da MRN. A foto "A beleza da natureza está nos detalhes" mostra uma cobra da espécie Corallus caninus, feita durante uma atividade de campo. “O animal, conhecida como periquitamboia, é uma das raras espécies do gênero Corallus, da Amazônia. Não é peçonhenta e pode ser considerada uma das serpentes mais lindas da Amazônia. Como sou uma bióloga que ama a natureza e gosta de serpentes, não poderia deixar de fotografar a beleza e os detalhes desse animal. Estou muito feliz de participar de um concurso que destaca a importância da natureza e o respeito ao meio ambiente”, afirmou.
Leonardo Guerreiro, eletricista da MRN, também celebra a conquista do prêmio, que para ele teve o click especial com a participação do filho Lorenzo. A foto, intitulada “Desbravando e crescendo com a natureza”, ficou em segundo lugar no concurso cultural. “Essa imagem foi registrada em um dos nossos passeios pelo igarapé do Água Fria. O Lorenzo gosta de interagir com a natureza e é sempre muito bom para mim e minha esposa levar nosso filho para contemplar as belezas naturais ao nosso redor, em Porto Trombetas. É muito importante a empresa fazer uma programação, como a do concurso cultural, que busca interagir com a comunidade e seus empregados. Só temos a agradecer por essa oportunidade”, declarou.