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Programa leva educação e qualificação profissional a comunidades do Trombetas
Criada em junho do ano passado, a iniciativa da MRN em parceria com o Centro de Estudos Sociais Interestadual já formou 75 profissionais
Acompanhar a construção da casa própria, que já está na fase de acabamento, faz a bombeira civil Josiane Monteiro, da comunidade quilombola Boa Vista, localizada no município de Oriximiná, oeste do Pará, relembrar os desafios superados para alcançar esse sonho. “Eu estava desempregada quando o projeto trouxe para nossa comunidade o curso de Bombeiro Civil. Quando tentei fazer uma época atrás, esse mesmo curso, por outra instituição, me falaram que eu não passaria nos testes pelo fato de eu ser baixinha. Dessa vez, eu disse que tentaria, pois aprenderia alguma coisa. E foi aí que tudo deu certo”, comemora.
Josiane está entre os 75 profissionais qualificados por meio dos cursos oferecidos pelo Projeto Educação no Trombetas, uma parceria da Mineração Rio do Norte (MRN) com o Centro de Estudos Sociais Interestadual (CESI), que leva educação básica e qualificação profissional às comunidades.
“É uma estratégia ampla, na qual nos conectamos com as comunidades e com as demandas delas, porque acreditamos que o maior legado que podemos deixar para esses comunitários é a educação, além de uma formação profissional para que se preparem para oportunidades do mercado”, explica Jéssica Naime, gerente geral de Relações Comunitárias.
O projeto começou a ser articulado em junho de 2022 e, desde o mês de agosto, já formou 19 profissionais de Solda e Vulcanização, 24 operadores de equipamentos de mineração e 32 bombeiros civis, somando 75 pessoas no total.
Segundo Marcela Acioli, coordenadora local do CESI, o projeto foi uma resposta ao aumento do desemprego observado durante a pandemia de Covid-19. No total, 198 moradores, divididos entre as comunidades Ajudante, Aldeia Mapuera, Boa Vista, Maria Pixi, Moura, Tapagem e Último Quilombo, foram atendidos. A meta agora é ampliar o número de estudantes. “Tem sido uma parceria de sucesso, pois já estamos colhendo os frutos do projeto”, conta.
Conhecimento
O Projeto Educação no Trombetas está organizado em três eixos de atuação. Na modalidade Elevação de Escolaridade, é ofertado um curso preparatório para o Exame Nacional de Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja), destinado a estudantes e/ou trabalhadores que não concluíram o Ensino Fundamental e o Ensino Médio. Já nas modalidades Cursos Livres e Formação e Qualificação Profissional, o objetivo é gerar renda, seja preparando as pessoas para vagas oferecidas pela MRN e empresas da região ou para terem seu próprio negócio.
Para cada comunidade, foram pensadas estratégias especificas, baseadas em pesquisas realizadas pela Universidade Federal Fluminense (UFF) – Campus Oriximiná, junto às lideranças comunitárias. Atualmente, 20 comunitários estão matriculados no curso de Corte e Costura, 40 no curso de Panificação e 63 no preparatório para o Encceja, com formações previstas para fevereiro, março e agosto, respectivamente.
Oportunidades
Josiane Monteiro não pensou duas vezes quando se inscreveu em um dos cursos. Aos 42 anos de idade, ela atua como bombeira civil em Porto Trombetas e tem orgulho da própria trajetória. Em poucos meses de trabalho, ela participou de primeiros socorros a resgates em altura e em locais confinados. “O que eu mais gosto é ver que o aprendizado continua. Todo dia é uma coisa nova. Hoje, trabalhando como bombeira civil, eu vejo o quanto a profissão é importante”, ressalta. Além de ajudar na construção da casa própria, Josiane conta que a formação gerou alívio para as contas da família. “Eu sou muito grata a esse projeto porque hoje eu posso ajudar meu esposo. Eu indico e dou a maior força para as pessoas que querem fazer o curso”.
Outro quilombola que também viu no projeto uma porta de entrada para oportunidades foi o jovem Carlos Eduardo Campelo de 19 anos. No curso de Panificação, se planeja para abrir seu próprio negócio. “Os desafios sempre têm, mas a gente consegue superar. É muito bom conhecer e aprender coisas novas, e o curso tem sido excelente”. Ele conta que não vê a hora de aplicar os conhecimentos adquiridos, mas que reconhece a importância de se aperfeiçoar. “Temos muitos sonhos, mas quero primeiro suprir as necessidades. Daí ir crescendo cada vez mais. Ser um profissional, ensinar outras pessoas, ajudar”, ressalta.
Biblioteca voluntária estimula leitura em Porto Trombetas
Projeto é desenvolvido por integrantes do Programa de Voluntariado da MRN
Por meio dos livros, nós soltamos a imaginação e viajamos para outros universos sem sair do lugar. Foi vestindo a camisa “Fazer o bem é contagiante” que o grupo de voluntários da Mineração Rio do Norte (MRN) inaugurou uma Biblioteca Voluntária. O objetivo do projeto é estimular o hábito da leitura em pessoas de todas as idades, das crianças aos idosos, por meio do empréstimo de livros.
Crianças do pré-escolar e fundamental I dos colégios Equipe e Balão Mágico participaram do lançamento da iniciativa, atividade que foi recheada de contação de histórias e brincadeiras lúdicas. “Nós sabemos que mais de 40% das pessoas não têm o hábito de ler, sendo que 30% desses nunca compraram um livro na vida. Queremos dar essa oportunidade para que as pessoas exercitem e criem esse hábito”, explicou o voluntário e especialista de Planejamento da Gestão de Projetos da MRN, Rafael Chistè.
A iniciativa começou com uma pequena campanha de arrecadação de livros. A meta agora é que, ao se depararem com o espaço, os moradores também façam novas doações de maneira voluntária. “A leitura é conhecimento e conhecimento é vida. Se a pessoa se empenhar pela leitura e se empenhar pelo conhecimento, nós acreditamos que poderemos viver melhor em comunidade, melhores como seres humanos e melhores em nossas próprias vidas”, ressaltou Rafael.
A dona de casa Nívea Lucia dos Santos, de 44 anos, acompanhou o filho João Guilherme, de 4 anos, durante a inauguração do projeto. Ela conta que gosta de ler, mas reconhece a necessidade de melhorar o hábito. “Gostei muito porque é uma iniciativa que vai fazer com o que as crianças leiam mais e se divirtam bastante. Eu preciso desenvolver um pouco esse hábito, mas agora, vendo meu filho apaixonado pelos livros, eu sei que vou em frente. Toda sexta-feira, ele leva os livrinhos da escola para ler em casa e nós estamos pegando o costume de ler para ele antes de dormir”, revela.
Entre livros infantis, juvenis e de diferentes gêneros, incluindo uma coleção completa de clássicos do consagrado escritor brasileiro Monteiro Lobato, o acervo da Biblioteca Voluntária reúne, aproximadamente, 200 obras. Localizado no Centro Comunitário de Porto Trombetas, o espaço disponibiliza empréstimos gratuitos para moradores do distrito e das comunidades vizinhas. Para ter acesso aos livros, o interessado deve fazer um cadastro prévio na sede do projeto.
O analista contábil da MRN, Eduardo Quaresma, de 29 anos, está no grupo desde o início deste ano. Ele conta que é satisfatório estar envolvido em ações que tenham impactos positivos na vida dos moradores do distrito. “Esperamos que com essa iniciativa, a circulação de livros ocorra de maneira constante. Nossas expectativas são as melhores porque é uma ação que tem muito a agregar à nossa comunidade como um bom incentivo à leitura, tanto para as crianças quanto para os adultos”, destacou.
MRN doa cestas básicas para famílias assistidas em programas sociais do governo
Com o intuito de contribuir para o bem-estar de milhares de famílias paraenses em situação de vulnerabilidade social e insegurança alimentar, a Mineração Rio do Norte (MRN) doou nesta sexta-feira (23/12), 100 cestas para a Ouvidoria do Estado do Pará. A doação é parte de um total de 2 mil cestas que serão entregues ao órgão para a ação nesse final de ano e começo do próximo.
A distribuição será feita para as pessoas que são assistidas pelos programas sociais do Governo do Estado. “Com essa iniciativa, conseguimos levar um pouco de esperança, de amor e carinho a essas pessoas. Para elas é muito importante também serem lembradas pelas empresas que estão instaladas no Pará, que exercem uma atividade econômica e contribuem para o desenvolvimento. Essa parceria público/privada é fundamental para a manutenção do bem-estar social como um todo”, destacou Arthur Houat, Ouvidor Geral do Estado do Pará.
“Parcerias público-privadas são uma das formas de implementar ações sociais pela MRN. Durante a pandemia, a empresa realizou a doação de milhares de cestas básicas como forma manter as comunidades em seus territórios, evitando seu deslocamento e assegurando alimentação para as famílias no período mais crítico de contágio da doença. A ação foi feita por meio do diálogo intersetorial com o poder público, universidade, sociedade civil organizada e a empresa. É assim que entendemos ser a melhor forma de atuar”, ressaltou Vladimir Moreira, Diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.
MRN lança nova plataforma de relacionamento com as comunidades
O Falaí Comunidade ampliará a comunicação da empresa com os comunitários, que terão a oportunidade para fazer sugestões, elogios e reclamações
Com intuito de ampliar a comunicação, escuta ativa e engajamento junto às comunidades onde está presente no oeste do Pará, a Mineração Rio do Norte (MRN) lançou um novo canal de comunicação: o Falaí Comunidade. A plataforma dará a oportunidade para que os comunitários levem, de forma mais ágil e acessível, críticas, sugestões, reclamações e elogios sobre questões relacionadas à operação da empresa e sua relação cotidiana com as comunidades vizinhas.
“O canal atende as mudanças que a MRN tem buscado, como estreitamento dos laços com as populações tradicionais e comunidades vizinhas. Além disso, a ferramenta está alinhada com as melhores práticas internacionais, como o ASI Performance Standard, por exemplo, e reforça, cada vez mais, o alinhamento da empresa com às práticas de sustentabilidade e ESG (sigla em inglês para Governança, Meio Ambiente e Social). O Falaí Comunidade tratará de assuntos coletivos, de interesse das comunidades e das pessoas, naquilo que tiver interface com a atuação da empresa na região”, destaca Jéssica Naime, gerente geral de Relações Comunitárias da MRN.
Como vai funcionar?
“Falaí que conversando a gente se entende”. É nesse ritmo que dúvidas, sugestões, queixas ou reclamações serão respondidas, via ligações telefônicas, mensagens de WhatsApp ou e-mail. Também serão distribuídas urnas pelas comunidades, onde o interessado poderá deixar sua mensagem, se preferir. As demandas poderão ser encaminhadas para o telefone (93) 99189-6064, que também receberá mensagens de WhatsApp, ou para o e-mail: Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Ao registrar sua demanda no canal, o comunitário não precisa se identificar. “Ao recebermos a mensagem, nossa equipe fará a avaliação. Se for uma questão simples, a própria equipe responde o questionamento e o protocolo é encerrado. Já nas questões mais complexas, a manifestação será encaminhada a uma equipe de especialistas. Ao se manifestar, o registro é feito em até 48h e a pessoa receberá uma mensagem de confirmação e uma resposta em até cinco dias úteis. Caso não se identifique, a resposta será encaminhada às lideranças comunitárias”, explica Jaiane Queiroz, analista de Comunicação e uma das responsáveis pelo processo de implementação da ferramenta.
Canal de Ouvidoria
A MRN continua com o Canal de Ouvidoria, que é uma ferramenta importante para o Sistema de Gestão de Compliance, disponível 24 horas por dia ao longo dos 7 dias da semana. Essa plataforma possui como função receber denúncias que podem ser feitas por qualquer pessoa, sejam terceiros, comunitários, empregados, partes interessadas, entre outros. “O Canal de Ouvidoria foi estruturado considerando a melhores práticas. A operação desta ferramenta é realizada por uma empresa de consultoria independente e tem o objetivo de garantir que as denúncias recebidas sejam encaminhadas com transparência e confidencialidade”, assegura Henrique Orlando, Compliance Officer da empresa.
Os principais temas tratados pela ferramenta estão vinculados às questões de conduta e comportamento, como também a temas que trazem riscos para MRN. Para a utilização do Canal da Ouvidoria são disponibilizados:
- Telefone - 0800 727 6776);
- E-mail - Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
- Hotsite - https://relatoconfidencial.com.br/mrnouvidoria/
Ações de voluntariado e feira quilombola movimentam oeste paraense
Programações ocorreram em Portos Trombetas e em comunidades de Terra Santa
As ações promovidas pelos Grupos de Voluntariado e Pilar de Raça e Etnia do Programa MRN pra Todos da Mineração Rio do Norte (MRN) movimentaram o sábado (11). Na comunidade de Jamari, município de Terra Santa, oeste do Pará, o grupo de voluntários realizou palestras educativas sobre saúde e meio ambiente, além de brincadeiras e distribuição de brinquedos. Já em Porto Trombetas, o pilar de Raça e Etnia do Programa MRN pra Todos estimulou o empreendedorismo local e reflexões sobre o Dia da Consciência Negra.
Em Jamari, a Confraternização de Natal ocorreu em um barracão da comunidade e reuniu comunitários de Redobra, Nascimento e Paraíso, totalizando 280 crianças beneficiadas. “Essa ação faz parte do Programa de Voluntariado da MRN, que tem como um dos seus objetivos norteadores o estímulo à prática cidadã e ao espírito de responsabilidade social, por meio da difusão do voluntariado organizado e do incentivo ao comprometimento dos cidadãos com as questões sociais relevantes nas localidades em que a empresa está presente”, explicou Fernanda Mario, analista de Recursos Humanos e coordenadora do Programa de Voluntariado da MRN.
Acompanhada dos netos, a dona de casa Eduarda Lopes Pantoja foi uma das comunitárias que participaram da confraternização. “Para nós, é motivo de alegria. Na idade que tenho, eu nunca pensei na vida que receberíamos um evento assim, onde somos acolhidos, principalmente nossas crianças, porque eu tive 10 filhos e nunca tive a oportunidade de comprar uma bola para eles”, contou a aposentada que vive em Jamari há pouco mais de 60 anos.
Arinelson Lopes Pantoja, filho de dona Eduarda, também enfatizou a satisfação de ver a as crianças participando e se divertindo na programação. Ele conta que a realidade da comunidade está mudando por meio das parcerias com a MRN. “Minha mãe sempre conta a dificuldade de acesso à comunidade. Se antes era apenas pelo rio, hoje nós também podemos chegar por meio de estradas. Então, nós ficamos muito felizes em receber os voluntários. São pessoas carismáticas e que trouxeram alegria e conhecimento para nossas crianças. A MRN está de parabéns por fazer essa diferença”, afirmou.
“Gratidão a Deus, MRN e nossa associação de moradores, que estão fazendo essa ação que é muito importante para nós. Hoje temos palestras sobre saúde tanto para as crianças quanto para os adultos, e vacinação para quem estava atrasado. Ficamos muitos felizes e esperamos que o grupo volte mais vezes”, contou a comunitária Joana Ferreira Seixa.
Voluntariado e experiências
Iniciativas como essa são realizadas durante todo o ano, conforme um cronograma desenvolvido e planejado pelo próprio grupo de voluntariado. Vestindo a camisa “fazer o bem é contagiante”, 15 voluntários participaram da ação no Jamari. “Contribuir com essas iniciativas é satisfatório. Não é só fazer o bem levando alegria para as pessoas, mas é, ao mesmo tempo, fazer o bem para nós mesmos, para o nosso coração e para a nossa alma”, ressaltou a voluntária Josiane Andrade, técnica de Planejamento de Manutenção da MRN.
A experiência foi compartilhada pela engenheira de processos Lorena Ávila. Dos 10 meses de MRN, quatro somam vivências na doação de tempo para o outro. “Estou gostando muito do trabalho voluntário. Estou amando. É gratificante porque passamos a dar um pouco mais de valor para a vida, do que nós somos e do que nós temos. É muito bom poder ajudar”, ressaltou. O analista ambiental Pedro Henrique D’Ávila palestrou sobre acidentes com animais peçonhentos. Segundo ele, as crianças ficaram atentas em cada detalhe e já estão ansiosas para o retorno do grupo. “Esse feedback delas é gratificante porque é uma capacitação que diminui complicações, sequelas e até a mortalidade de populações de risco”, garantiu.
Incentivo ao empreendedorismo
Em Porto Trombetas, outro grupo coloriu o fim de tarde com acessórios, adornos e apresentações de danças. A Feira Quilombola foi promovida para fomentar o empreendedorismo de comunidades tradicionais e estimular reflexões. Com comidas típicas e artesanatos, 10 quilombolas apresentaram suas produções. “A MRN tem apoiado os eventos sobre a Consciência Negra, então surgiu a ideia de fazermos um evento voltado ao povo quilombola. Por isso, nós convidamos algumas pessoas para a apresentação dos produtos. A Feira também teve o objetivo de promover a reflexão sobre o Dia da Consciência Negra. Sabemos que estamos em um território onde há várias comunidades quilombolas e, por isso, temos o compromisso de apoiar suas tradições”, explicou Lenilton de Jesus, analista de Relações Comunitárias da MRN.
Moradora da comunidade do Moura, a artesã Maria do Carmo Viana levou para a Feira uma amostra de sua produção de peças decorativas e as panelas de barro inspiradas nos utensílios em exposição no museu Emílio Goeldi, de Belém (PA). Tradição que, segundo ela, tem sido passada de geração em geração na comunidade. “Fomos em Belém, tiramos as medidas, pesamos e hoje vendemos réplicas das peças. Não fizemos nenhum curso, são conhecimentos deixados por nossos pais e avós. Eu vejo que o artesanato com barro vem se perdendo e a MRN tem resgatado isso com as comunidades”, comentou.
Quem optou pela praticidade dos acessórios encontrou as peças produzidas pelo ateliê da Gelciane Barbosa, da comunidade Boa Vista. A artesã divide o pequeno negócio com um amigo e já conta com vendas online por meio das redes sociais: “Essa feira é uma ótima oportunidade porque divulga para mais pessoas e, assim, temos a oportunidade de expandirmos nos negócios”, destacou.
O biólogo Maurivan Vaz Ribeiro é apaixonado por peças de artesanato e não deixou de garantir peças exclusivas durante a programação. “Eu acho excelente esse empreendedorismo que é fomentado aqui. Eu quase levo todas as peças, porque são lindas. Essa valorização cultural das comunidades quilombolas é fundamental”, pontuou o profissional.
MRN segue entre as 50 melhores empresas para se trabalhar na indústria brasileira
Em novembro deste ano, a empresa já havia conquistado o 2º lugar na categoria regional
Pela segunda vez consecutiva, a Mineração Rio do Norte (MRN) foi eleita uma das 50 melhores empresas para se trabalhar no Brasil, segundo o ranking das 100 Melhores Empresas para Trabalhar – Indústria 2022, da Great Place To Work (GPTW). Em novembro, a companhia já havia conquistado o 2º lugar na etapa regional. O reconhecimento demonstra que o compromisso da empresa com uma mineração sustentável na Amazônia também passa pela valorização do desenvolvimento pessoal e profissional de seus mais de 5 mil empregados.
“Durante muito tempo, a MRN foi e continua sendo conhecida como a maior produtora de bauxita do Brasil. Nós temos ciência dessa liderança, mas sabemos que hoje ela se entrelaça a diferentes interfaces. Por isso, queremos que a empresa seja reconhecida não só como a maior, mas como aquela que promove mineração sustentável em pleno coração da Amazônia. E ficamos muito contentes em saber que isso já está acontecendo, porque os nossos investimentos em sustentabilidade têm os nossos empregados como ponto de partida”, explicou Almer Moreira, gerente geral de Recursos Humanos da MRN.
Segundo Moreira, a empresa detém os mais diversos programas de desenvolvimento profissional, sempre acompanhando as principais tendências de mercado. “Nossa área de Recursos Humanos dispõe de ações de educação continuada que permitem aos empregados ampliarem suas competências. Temos cursos de inovação, diversidade e liderança que podem ser acessados tanto pelo computador quanto pelo celular. Em 2021, ultrapassamos a marca de 20 mil treinamentos, divididos entre segurança, qualificação e comportamental”, contou o gestor.
Pluralidade e Inclusão
A mensagem de uma mineração feita por e para as pessoas é levada a sério pela MRN. Nos últimos anos, a empresa tem investido em ações de diversidade e inclusão, como o programa “MRN pra Todos”, que busca o engajamento dos profissionais. Por meio de grupos de afinidade, como gênero, raça, cor, etnia e idade, o projeto fomenta a construção de um ambiente mais inclusivo e plural.
Membro do Grupo de Pessoas com Deficiência (PCD), o assistente administrativo Elton Gomes de Souza, de 36 anos, trabalha na MRN há uma década. Ele começou na empresa como jovem aprendiz e em pouco tempo foi efetivado no quadro de empregados. Atualmente, o profissional é responsável pelo setor de faturamento do Hospital de Porto Trombetas.
“A MRN é o lugar onde tenho crescido, aprendido e me relacionado bastante, seja com as empresas terceirizadas, seja com os moradores da vila ou com as próprias comunidades vizinhas. Tudo isso graças a Deus e a própria MRN, que me deu essa oportunidade e tem dado para todos os empregados, sem discriminação alguma. Eu me sinto feliz dentro da empresa, sabendo que posso ir além, pois fazer parte desta história me motiva a cada dia sempre me superar e dar o meu melhor”, declarou o assistente.
Para Gomes, integrar o time de uma companhia que está entre as melhores para se trabalhar no Brasil é motivo de orgulho. “Isso só nos mostra que estamos no caminho certo, cooperando para o crescimento e desenvolvimento tanto da empresa quanto da própria região, operando de forma sustentável, segura e com qualidade”.
De acordo com Guido Germani, CEO da MRN, a empresa é comprometida com um ambiente de trabalho diverso e cheio de oportunidades. “Todos os dias nós procuramos mostrar para nossos empregados que eles são peça fundamental nessa grande engrenagem que é a nossa empresa. Gratidão por esse reconhecimento nacional, que reafirma o nosso propósito de produzir bauxita que contribua para um mundo sustentável. Tudo isso, sempre com respeito ao meio ambiente e às pessoas”, destacou.