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Voluntários levam aulas de inglês para crianças quilombolas de Oriximiná
A proposta é preparar este público para iniciar o ensino fundamental Il familiarizado com a língua estrangeira
Falar um novo idioma deixou de ser apenas um diferencial no currículo das pessoas. O pré-requisito tem sido constantemente cobrado em processos seletivos, passando a ser um item básico na contratação de profissionais, especialmente dos que querem atuar em grandes corporações. De acordo com a última pesquisa do British Council e do Instituto de Pesquisa Data Popular, de 2021, apenas 5% da população do país falam a língua, sendo 1% deles fluente. E quanto mais cedo se tem o contato com o idioma, mais rápido é possível chegar à fluência.
Pensando neste cenário e na forma de levar o aprendizado do inglês para crianças da região do oeste do Pará, o grupo de voluntariado da Mineração Rio do Norte (MRN) iniciou o projeto piloto “Semeando o Saber” na comunidade quilombola Boa Vista, localizada no município de Oriximiná. A ideia é familiarizar as crianças no idioma inglês, inserindo a língua na rotina de estudos. A ação conta com um time de 19 voluntários, entre professores e auxiliares, e contemplará cerca de 100 alunos, entre 05 e 11 anos, divididos em oito turmas com aulas em sábados intercalados, na escola da comunidade.
Nesse primeiro semestre, os alunos estão aprendendo as letras do alfabeto e aumentando o vocabulário por meio de aulas lúdicas e dinâmicas, com muita brincadeira. Eles também recebem material escolar e alimentação. “Verdadeiramente acredito no poder da educação para as mudanças queremos e precisamos na nossa sociedade. Não tenho dúvidas que ter o conhecimento da língua inglesa pode impactar de forma significativa a vida dessas crianças, explica a voluntária Jaiane Queiroz, que atua como analista de Comunicação na MRN.
Entre os materiais escolares, estão lápis de cor, canetas, cadernos, colas, e massinhas para trabalhar de forma interativa com as crianças, explorando os sentidos do corpo humano e a sua imaginação a partir de estímulos à criatividade. “Em todas as aulas, os professores trabalharão com as quatro habilidades de comunicação em inglês: escuta, fala, leitura e escrita, com um plano de ensino voltado ao enriquecimento do vocabulário e com um rodízio de professores e auxiliares. Acreditamos que essa abordagem diversificada é muito positiva para que os alunos tenham contato com diferentes pronúncias e didáticas”, acrescenta a voluntária.
“Estou feliz porque a gente aprende e pode levar isso para nossa vida”, disse Jenifer Michele, de 11 anos, que vive na vila Patauá, da comunidade Boa Vista. “Gostei do primeiro dia, foi bom para aprender algumas palavras junto com meus amigos. Quando eu for para outra escola, vou aprender tudo e estar preparado”, acrescentou Ruan Patrick Santos, de 09 anos. “Eu posso aprender a falar inglês e ensinar a minha avó. Também posso usar a língua quando eu viajar por aí”, comemora Stephane dos Santos, de 11 anos.
A empolgação nas palavras dos alunos, junto aos seus sorrisos nos rostos, foi compartilhada entre uma aula e outra com os voluntários, colegas de turma e professores. Para Joene Sena, coordenadora na Escola Municipal da Comunidade Boa Vista, a ação é uma oportunidade muito importante na preparação dos alunos às séries seguintes. “É muito relevante para nós que eles tenham esse contato com a língua inglesa. Apenas a partir do 6º ano, eles começam a estudar o idioma, quando saem das comunidades e vão para a escola da vila de Porto Trombetas. Então, para eles, é tudo muito novo. Portanto, chegar na série seguinte sem ter o básico, pode dificultar o aprendizado. Estamos com as melhores expectativas em relação aos resultados do projeto”, acrescenta.
Sentimento também relatado por Antônio Ribeiro, 26 anos, morador de Porto Trombetas e voluntário. “Tenho uma grande expectativa com o projeto e quero devolver tudo que recebi da MRN. Fui criado aqui e me sinto privilegiado por todos os estímulos que recebi da empresa, que impactaram de forma positiva a minha vida. Eu sou voluntário e, há mais de seis anos, atuo em outras ações. Para mim, isso é a continuidade do que eu adoro fazer, que é ter contato com as lideranças, crianças e jovens das comunidades, propagando à educação”, destaca.
Feira de artesanato e gastronomia movimenta a economia em Oriximiná
O evento expôs peças de cerâmica, biojoias, objetos de decoração, artesanato indígena, produtos reciclados, danças populares e comidas regionais
A primeira Feira de Artesanato, organizada pelo Programa de Voluntariado da Mineração Rio do Norte (MRN) reuniu, no último final de semana, comunidades quilombolas, moradores locais e profissionais da empresa, em um evento especial com trabalhos manuais, gastronomia, apresentações culturais e muita música, no Centro Comunitário do distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná.
A ação teve também a participação dos artesãos do Projeto de Educação Ambiental e Patrimonial (PEAP), que levaram peças de cerâmica e biojoias para expor e vender na feira, e representantes da etnia indígena Wai Wai, que apresentaram a arte por meio de brincos de penas coloridas e colares feitos de sementes e estilizados com os símbolos da tribo. Dessa forma, o evento contribuiu para movimentar a economia da região e promover a cultura local.
“Ainda não tínhamos tido essa oportunidade, então é a primeira vez que podemos vender em uma feira e ter um lucro maior. Estou feliz de estar aqui, e é importante para gente, então fiz todos os esforços para participar. O projeto também é muito importante e nos ajuda muito a aprender com a natureza”, comentou Ana Cristina Passos, produtora de biojoias e artesã no PEAP, residente da comunidade Nova Esperança.
Ray Silva e o pai Raimundo Silva, moradores de Oriximiná, produtores de doces e bolos, receberam treinamentos e capacitações, antes do evento. O grupo de voluntariado disponibilizou quatro cursos: manipulação de alimentos, descarte de resíduos, empreendedorismo e finanças pessoais, para auxiliar os artesãos no aprimoramento das suas vendas.
“No treinamento, o que mais me chamou a atenção foi o livro de Terapia Financeira porque trouxe melhoria para o meu lado empreendedor. O curso me ensinou como vender o produto e como torná-lo mais apresentável. Também aprendi sobre controle de gastos e como me planejar para ter um bom lucro”, disse Ray. “Com a feira, nossa expectativa é vender ainda mais os nossos produtos de castanha e coco, expandindo nosso negócio", complementou.
Incentivo à economia regional
Segundo Gabriela Nascimento, analista de Relações Comunitárias da MRN, a ideia surgiu a partir da iniciativa do grupo de voluntariado da empresa para conciliar o interesse mútuo entre os artesãos que participam do PEAP, empreendedores locais e das comunidades circunvizinhas para aprimorarem suas rendas e propagarem a cultura local. No total, o evento reuniu 36 expositores de sete comunidades quilombolas e da Vila de Porto Trombetas.
“A ideia é que tivéssemos um bom fluxo de pessoas, por isso optamos por fazer o evento no Centro Comunitário da vila, com 40 estandes. Tivemos biojoias, cerâmicas, objetos de decoração, artesanato indígena, reciclagens, crochês, artes em tecidos, comidas regionais e muitos outros produtos. Já havia um interesse das comunidades e de empreendedores locais em expor suas mercadorias, então unimos esses públicos e fizemos toda uma mobilização nas comunidades e na vila para que todos participassem. Tivemos um leque de opções em artesanato e gastronomia e as expectativas foram superadas. Estamos muito felizes com a ação”, ressaltou a profissional que faz parte do Programa de Voluntariado MRN.
Fazer o bem é contagiante
Paulo Azevedo, líder de Projetos da MRN e coordenador da Feira de Artesanato, destaca a importância da ação dos voluntários. “O grupo de voluntariado surgiu semeando ações do bem e trabalhando a inclusão social. Na Feira, as pessoas conseguem conhecer os pequenos produtores de cada comunidade e o nível de qualidade dessas produções. Os retornos que recebemos dos produtores são os melhores e conseguimos perceber a diferença que uma ação voluntária faz na vida das pessoas. O nosso maior reconhecimento é ver que essas pessoas estão felizes com suas produções, conseguindo uma melhoria das suas rendas e acreditando ainda mais nas suas capacidades de realizar e crescer. É só o começo de muitas outras ações, porque fazer o bem é contagiante”, afirmou.
MRN lança Relatório de Sustentabilidade
Na publicação anual, a empresa traz um balanço dos investimentos em reflorestamento, ações de responsabilidade social corporativa, programas socioambientais e educacionais, inovação, segurança das operações e o cuidado com as pessoas
Respeito, cuidado, inclusão, inovação. É na conexão desses valores que uma ação sustenta a outra dentro de uma cadeia de valor. Tudo com o propósito de gerar oportunidades de desenvolvimento sustentável, preservar o meio ambiente e construir de forma conjunta um legado para gerações futuras. Todas essas ações, incluindo a forma como elas tem refletido na qualidade de vida dos moradores da região, estão destacadas no “Relatório Sustentabilidade MRN 2021 – O orgulho do presente em cada passo para o futuro”, disponível no site da empresa.
Com foco na transparência e na qualidade das informações, a publicação traz dados sobre investimentos em reflorestamento, ações responsabilidade social corporativa, inovação, segurança das operações e a conquista de importantes certificações, como o Padrão de Performance ASI (Aluminium Stewardship Initiative), única iniciativa global de sustentabilidade voluntária para a cadeia de valor do alumínio, com 59 princípios que vão de biodiversidade e liderança à transparência. O selo atesta ao mercado e à sociedade o compromisso da companhia com uma mineração sustentável de bauxita.
“Acreditamos que é possível operar de forma responsável e consciente. Somos prova disso, uma mineração com iniciativas que impulsionam o desenvolvimento e o protagonismo das pessoas. Tudo isso pensando em um futuro que vá além da mineração e que seja construído, em parceria, com as pessoas da região”, destaca Guido Germani, CEO da MRN.
Na parte ambiental, a empresa desenvolve programas robustos, como os de monitoramento de fauna, flora, recursos hídricos, ar, solo, gestão de resíduos urbanos e industriais, além de conduzir o reflorestamento com espécies nativas, que é um referencial na mineração de bauxita. Em 2021, foi feita a restauração florestal de 523,8 hectares, totalizando uma área recuperada de 7,5 mil hectares em 42 anos, o equivalente a 10.504 campos de futebol.
“Ressaltamos que nosso empreendimento ocupa apenas 4,2% da Floresta Nacional (Flona) Sacará-Taquera, sendo que um quarto está em avançado processo de regeneração florestal. O compromisso com a preservação ambiental conta com a participação fundamental dos comunitários, que têm a oportunidade de obter renda ao fornecer as sementes e mudas para nosso Viveiro Florestal, cuja capacidade de produção é de um milhão de mudas ao ano. Além disso, investimos em tecnologia e inovação em nossas operações, adotando sempre as melhores práticas globais do mercado”, complementa Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.
Parceria, aprendizados e avanços
Outro importante destaque são as projetos socioambientais de responsabilidade social corporativa, apoios e patrocínios junto às comunidades. No ano passado, foram investidos mais de R$ 23 milhões em iniciativas que atenderam importantes eixos, como geração de renda, educação, cultura, saúde, preservação ambiental e patrimonial.
Ações que beneficiam pessoas como a piscicultora Maria Mota, a dona Zuma, que reside na comunidade Bacabal, na região do médio Trombetas. Ela participa do Projeto Apoio à Piscicultura, que no ano passado reduziu custos na construção de tanques ao substituir as bombonas – equipamentos que auxiliam na estabilidade da estrutura – pelas garrafas PET (polietileno tereftalato) de dois litros, material de fácil acesso e baixo custo, que são recolhidas durante a coleta de resíduos sólidos, no distrito de Porto Trombetas, e doadas aos comunitários.
Para garantir o bom funcionamento dos reservatórios, foi criado um equipamento a partir de câmaras de ar de pneus de bicicleta e bomba de ar. Assim, é possível encher as garrafas dando a elas maior resistência à pressão e capacidade de flutuação dos tanques na água. “Antes, tínhamos que sempre trocar as bombonas dos tanques entre três e cinco anos, ou até menos. Além disso, os reservatórios afundavam e tínhamos que ir atrás de material para construir novos. Agora, a mineradora traz as garrafas e colocamos no tanque, fica mais firme para trabalhar e dura mais tempo flutuando na água, além de ser mais seguro”, festeja dona Zuma.
A conscientização ambiental realizada por meio dos projetos socioambientais da também é comemorada entre os comunitários. “Aprendi muito sobre os cuidados com animais e as leis de defesa que protegem eles, assim como entendi que é crime maltratar e caçar de qualquer forma. É importante saber que a natureza tem um fluxo, e que devemos preservar os animais para não ter extinção, pois havendo extinção a natureza entra em desequilíbrio, e os animais são fundamentais para o meio ambiente”, comenta Edinara de Souza Régis, da comunidade Último Quilombo, participante do Projeto de Educação Ambiental (PEA).
Educação que transforma
Os Programas de Apoio ao Ensino Básico (PAEB) e de Apoio ao Ensino Superior (PAES) também ganham destaque no Relatório de Sustentabilidade. As iniciativas têm contribuído para mudar a vida de comunidades quilombolas da região, ao dar oportunidade para que crianças e jovens possam concluir o ensino fundamental e conquistem a tão sonhada vaga na universidade.
Pelo PAEB é disponibilizado material escolar (como mochila, caneta, lápis) e didático (livros e apostila), transporte e alimentação, sem custo para os alunos ou suas famílias. Já o PAES oferece bolsas de estudo, com pagamento de auxílio financeiro mensal, para apoiar os discentes na sua trajetória acadêmica, além de passagem anual para retorno dos alunos às suas respectivas localidades no período de férias. Com o investimento de cerca R$ 3 milhões ao ano, os programas educacionais beneficiam comunitários dos territórios quilombolas do Boa Vista e Alto Trombetas II.
“Desde pequena, acreditei que a educação poderia me proporcionar um futuro melhor. Com o ensino médio, surgiu a oportunidade de fazer o curso superior de Engenharia Florestal, com auxílio financeiro. Valeu a pena acreditar na escola, nos programas de bolsas e na educação porque hoje eu sou formada e realizada”, declara Sara Quaresma, natural da comunidade Boa Vista, beneficiada pelos programas do PAEB e PAES.
Segurança das operações
A MRN investe constantemente em novas tecnologias, sistemas de gestão de monitoramento e inspeção com o intuito de minimizar os riscos de seus reservatórios/barragens. No ano passado, foram aportados R$ 163,7 milhões em projetos e obras associadas à segurança de barragens.
A empresa também realizou os primeiros testes industriais de remoção mecanizada de rejeito seco visando, principalmente, a disposição em cavas mineradas e a utilização nos processos de descaracterização de antigos reservatórios, aumentando a vida útil do sistema existente para uma operação mais sustentável.
Investimentos robustos em tecnologia possibilitaram a criação da Sala de Monitoramento de Barragens, 100% dedicada à segurança dos 24 reservatórios de rejeito e das duas barragens de sedimento, A1 e Água Fria, que servem para acumular e clarificar águas das chuvas que incidem sobre o pátio de embarque.
A Sala de Monitoramento é a primeira linha de defesa de segurança dos reservatórios e barragens da empresa. No local, são compilados os dados dos sensores, sendo a maior parte automatizada, onde pode ser detectada qualquer anormalidade das estruturas de disposição de rejeito e barragens de sedimento, possibilitando iniciar de imediato os protocolos de ações emergenciais, caso haja necessidade.
PAEBM - Em paralelo, foram feitas atividades do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM), documento técnico que apresenta as iniciativas a serem tomadas em potenciais situações de emergência. Além dos simulados com empregados, foram realizadas ações periódicas de treinamento do PAEBM nas comunidades Boa Vista, Boa Nova e Sacará, no Lago do Sapucuá. Foram feitos seminários orientativos em todas essas localidades e um simulado de emergência de barragem na comunidade Boa Vista. Todas essas atividades ocorrem de forma colaborativa entre a MRN, Defesa Civil do município de Oriximiná, 4º Grupamento Bombeiros Militar de Santarém, 9° PPD da Polícia Militar de Porto Trombetas e associações comunitárias.
Diversidade e inclusão na prática
O Relatório de Sustentabilidade retrata os resultados do programa de diversidade e inclusão, o “MRN pra Todos”, que completou um ano. A iniciativa engloba um leque maior de perfis profissionais visando promover ambientes inclusivos e integrados, considerando gênero, gerações, origem étnico-racial, convicções religiosas, orientação sexual, habilidades e formações diferenciadas. O programa surgiu com um viés educativo sobre o respeito às diferenças, a fim de garantir a equidade tanto nas políticas e práticas de gestão de pessoas quanto na estratégia do negócio.
A maior participação de mulheres é um dos frutos gerados pelo “MRN pra Todos”. Nos últimos dois anos, a empresa ampliou de 6,6% para 9,2% a presença feminina, em todas as áreas, além de realizar campanhas e capacitações para empregados, líderes e equipe do programa.
Os avanços dessa inclusão também são percebidos pelos empregados. “Cheguei aqui em 2012 por meio de uma palestra e análise de currículos, especialmente para PcD. Tive preparação durante um ano pela MRN, adquirindo experiência, me capacitando e, em breve, me formo como Engenheira de Produção. Foi essencial ter essa oportunidade para chegar até aqui. Eu percebi a evolução quando comecei a ter espaço para conversar, para expor minhas necessidades, mostrando minha competência. E, hoje, percebo que a empresa está cada vez mais aberta a todos os PcDs”, declara Erivane Santos, assistente administrativa da empresa, com deficiência auditiva.
“Há dez anos, faço parte do quadro de profissionais da companhia. Já participei de palestras sobre diversidade e acredito que é importante a empresa ter critérios de inclusão bem definidos em vários processos, pois assim conseguimos realmente ver pessoas de diferentes etnias no nosso dia a dia. Nessas palestras, conheço mais sobre o tema e percebo que é importante rever algumas ações e atitudes. E o programa é mais um passo e, como homem negro e quilombola, vejo um caminho aberto e um espaço para falar”, afirma Lenilton de Jesus, analista ambiental da MRN.
Uma nova marca para traduzir o propósito de ser
Um outro marco importante implementado pela MRN, em 2021, foi o lançamento do novo branding. As mudanças visíveis da marca são, além das formas mais orgânicas e suaves, as cores e elementos gráficos. O tom de verde escolhido para a marca reflete o respeito ao meio ambiente e à construção de um legado sustentável para todo o ecossistema. Já o elemento abaixo da tipografia, agora totalmente redesenhado, faz referência ao leito do rio, mostrando as conexões com o negócio da empresa, já que o embarque da bauxita é feito por via fluvial, e reforçando as conexões com as pessoas e o meio ambiente da região. O rio que tudo conecta.
Com a tagline “Bauxita sustentável do Pará para o mundo”, o novo posicionamento contou com uma campanha de lançamento gradual. Foram realizadas diversas ações de aplicações da marca para fortalecer o atual conceito. No primeiro momento, a mudança ocorreu no site, redes sociais e plataforma de comunicação interna.
No site da MRN, foi disponibilizado o manual da marca explicando todo a essência que sustenta esta plataforma de branding, além de um vídeo manifesto. Para reforçar essa concepção aos públicos de relacionamento, foram feitas peças de comunicação interna, postagens nas redes sociais da empresa e uma exposição com cartazes explicativos (minidoors e busdoors) para os moradores de Porto Trombetas. Uma estratégia de comunicação diferenciada foi estruturada para as comunidades tradicionais em uma campanha realizada, via aplicativo de mensagem instantânea, para apresentar a nova marca.
“A MRN é uma empresa de referência no processo produtivo, no respeito às pessoas e ao meio ambiente. O reforço deste posicionamento não é sobre uma mudança na empresa, mas sim para mostrar e ressaltar o que já fazemos, fortalecendo as conexões que possuímos com tudo ao nosso redor e com o mundo”, destaca Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da MRN.
Ao final do Relatório de Sustentabilidade, foi disponibilizado um link para acesso ao balanço financeiro de 2021, no qual é possível conferir todos os investimentos de governança, saúde, segurança, socioambientais e operacionais da empresa.
EDITAL MRN Nº 02/2022 DE SELEÇÃO DE PROJETOS INCENTIVADOS
- APRESENTAÇÃO
A Mineração Rio do Norte (MRN), sediada em Porto Trombetas- PA, é uma sociedade anônima de capital fechado, constituída em 1979 por uma associação de empresas nacionais e internacionais. A empresa integra a cadeia do alumínio e atua na extração e no beneficiamento de bauxita, base para a produção desse metal.
Nossa missão é garantir um novo modelo de mineração sustentável. Conduzimos nossa gestão em estrito atendimento à legislação, com respeito às tradições locais e diálogo constante com diversos públicos de interesse, sempre mantendo uma relação de profundo respeito às pessoas e à natureza.
Temos como propósito mostrar que é possível conciliar desenvolvimento econômico com o respeito às pessoas e ao meio ambiente, por meio de uma comunicação simples e acessível, buscamos conexões verdadeiras, pautadas no diálogo e no exercício diário da sustentabilidade.
- OBJETIVO
2.1. Fortalecer o desenvolvimento sustentável das comunidades que têm interface com a MRN, a partir da execução de projetos sociais que irão incentivar o desenvolvimento para todos, mantendo o compromisso da empresa com os seguintes pilares: crescimento sustentável garantindo o alinhamento estratégico dos investimentos; estímulo ao desenvolvimento de projetos culturais e esportivos, com foco na melhoria da qualidade de vida e transformação das comunidades.
- PÚBLICO-ALVO
3.1. O processo seletivo será destinado às instituições que possuam projeto aprovado em leis de incentivo fiscal, publicado no Diário Oficial da União (DOU) até da data limite da inscrição. O Projeto deve promover o desenvolvimento, por meio de iniciativas sociais que gerem melhoria nas condições de vida das comunidades, preferencialmente, as que estão localizadas nas áreas de influência e abrangência dos 4 (quatro) municípios que têm interface com a MRN, sendo eles: Oriximiná, Terra Santa, Faro, Óbidos e Comunidades Tradicionais Quilombolas do Município de Oriximiná.
- CRITÉRIOS DE PARTICIPAÇÃO
A instituição deve comprovar que trabalha com a execução de projetos incentivados há pelo menos 2 (dois) anos, e os projetos deverão estar aprovados nas Leis de Incentivos Fiscal e publicados no DOU; caso não atendam esses pré-requisitos, será automaticamente desclassificado.
Leis de incentivo elegíveis ao Processo de Seleção de Projetos Incentivados da MRN:
- Lei Rouanet de Incentivo à Cultura: deverá contemplar os municípios de Óbidos - PA, Terra Santa - PA, Faro - PA, Oriximiná - PA e Comunidades Quilombolas do Município de Oriximiná.
- Lei Federal de Incentivo ao Esporte: deverá contemplar Porto Trombetas - PA, comunidades quilombolas do Boa Vista e Moura e Terra Santa - PA.
- LINHAS TEMÁTICAS
- 1 Cultura - Ações que tenham como finalidade promover o amplo acesso do público às seguintes atividades: formação de novos artistas, ao aproximar a atividade artística do processo educativo-cultural; manifestações artísticas e culturais (artes cênicas; artes visuais; cinema e vídeo; literatura e música); valorização, transmissão e difusão e/ou a salvaguarda de bens culturais de natureza imaterial que sejam fundados na tradição paraense/quilombola como expressão de sua identidade cultural e local, como festividades, danças, artesanato, etc;
- 2 Esporte - Desenvolver eventos esportivos comunitários, promovendo a integração social a partir de atividades de lazer, proporcionando melhoria na qualidade de vida, da saúde e educação por meio de práticas esportivas.
- 3 Educação - Projetos que desenvolvam iniciativas inovadoras em educação, que tenham como objetivo promover ações visando a criação de uma cultura voltada para o aprendizado, no âmbito educacional, cultural e profissional, criando condições e incentivando as comunidades envolvidas para que possam elevar o nível de conhecimento e cultura do aprendizado coletivo; suportar as rápidas e contínuas mudanças na sociedade; formar cidadãos para transformar e/ou melhorar os destinos pessoais, regionais e do país e ampliar o processo de inclusão no mercado de trabalho.
- PROCESSO DE INSCRIÇÃO
A inscrição para o “EDITAL MRN 2022 DE SELEÇÃO DE PROJETOS INCETIVADOS” será gratuita, e os interessados deverão acessar o site: www.mrn.com.br, fazer o download do formulário, preencher e enviar para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. para validar a inscrição.
A MRN irá validar o recebimento das inscrições por meio do e-mail informado pela instituição no ato da inscrição. Caso seja constatada a falta de algum documento relacionado, a MRN informará o proponente, sendo concedido o prazo de 05 (cinco) dias corridos após notificação para regularização por parte do interessado, sob pena de desclassificação. Ressaltamos que, “A MRN, em observância com os requerimentos da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), utilizará os dados pessoais coletados exclusivamente para inscrição dos participantes do processo seletivo do edital. Para mais informações, consulte a nossa Política de Privacidade no site www.mrn.com.br”.
- ANÁLISE / SELEÇÃO
A análise dos projetos será realizada por membros de um Comitê Multidisciplinar da Mineração Rio do Norte e o Comitê Social irá deliberar os projetos, levando em consideração todos os critérios elencados no EDITAL MRN Nº 02/2022 DE SELEÇÃO DE PROJETOS INCETIVADOS.
- CRONOGRAMA
- Lançamento do Edital Nº 02/2022-MRN: 16/08/2022;
- Inscrições de projetos: 16/08/2022 a 15/09/2022 (não serão aceitos projetos fora do prazo);
- Avaliação dos projetos: 16/09/2022 a 17/10/2022;
- Comunicação dos projetos selecionados: 31/10/2022;
- Envio dos recibos de mecenato para aporte: até 15/12/2022;
- Realização dos aportes: após a assinatura do respectivo Contrato de Patrocínio e até o último dia útil do ano de 2022
- DIVULGAÇÃO DO RESULTADO
Os projetos aprovados serão divulgados no site da MRN(www.mrn.com.br) no mês de novembro de 2022.
- TERMO DE COMPROMISSO/CONTRATO
Informamos que a minuta seguirá o modelo padrão da MRN e sua assinatura será realizada de forma eletrônica e/ou física. A MRN enviará para as instituições a minuta de contrato para análise e assinatura.
Enviaremos, via e-mail, todas as orientações referentes ao processo de assinatura.
- RECURSOS FINANCEIROS
11.1 Os recursos que serão disponibilizados pela MRN serão provenientes de incentivos fiscais, por meio das seguintes leis federais:
- Lei Rouanet de Incentivo à Cultura: A Lei Federal nº 8.313, do dia 23 de dezembro de 1991;
- Lei Federal de Incentivo ao Esporte: A LIE – Lei 11.438/2006 é regulamentada pelo Decreto 6.180, de 2007.
11.2 –Os aportes serão depositados em conta bancária com titularidade do proponente selecionado e será feita em cota única.
- PRESTAÇÕES DE CONTAS
12.1 O proponente deverá enviar os relatórios com evidências das atividades e resultados da execução do projeto, cumprindo os prazos estabelecidos nos contratos.
12.2 A MRN poderá solicitar prestações de contas parciais a qualquer tempo, dentro do período de execução do projeto.
12.3 Ao concluir a prestação de contas, o proponente deverá encaminhar à MRN uma cópia do comprovante que foi enviado à Secretaria Especial de Cultura.
- INFORMAÇÕES E DÚVIDAS
Para mais informações e/ou esclarecimentos de dúvidas sobre o presente Edital, os interessados deverão entrar em contato pelo site www.mrn.com.br ou pelo telefone (93) 3549 7323, de segunda a sexta das 7h30 às 17h18.
PERGUNTAS FREQUENTES (FAQ) - EDITAL MRN Nº 02/2022 DE SELEÇÃO DE PROJETOS INCENTIVADOS
- O QUE É O EDITAL MRN Nº 02/ 2022 DE SELEÇÃO DE PROJETOS INCENTIVADOS?
O EDITAL MRN Nº 02/2022 tem como objetivo financiar projetos sociais e culturais nos municípios de Oriximiná, Óbidos, Terra Santa e Faro, que venham incentivar o desenvolvimento por meio da geração de renda, esporte, saúde e valorização cultural, com foco na melhoria da qualidade de vida das comunidades.
- QUEM PODE PARTICIPAR?
Proponentes que comprovem que trabalham com a execução de projetos incentivados há pelo menos 2 (dois) anos. Os projetos deverão estar aprovados nas Leis de Incentivos Fiscal e publicados no Diário Oficial da União (DOU); caso não atendam esses pré-requisitos, será automaticamente desclassificado.
- QUEM NÃO PODE PARTICIPAR?
- Pessoas físicas
- Agentes e instituições públicas (anexo I)
- Empresa e instituições de caráter privado com fins lucrativos
- Organizações governamentais
- Pessoas politicamente expostas (anexo I)
- Sindicato de classe
- QUAIS SÃO AS LINHAS TEMÁTICAS INCLUSAS NO EDITAL PROJETOS INCENTIVADOS?
- Cultura - Ações voltadas com o objetivo de promover o relacionamento constante com as comunidades, que é marcado pelo respeito à diversidade, garantia de direitos e transparência, além de iniciativas alinhadas à promoção da sustentabilidade.
- Esporte - Desenvolver eventos esportivos, por meio da integração social como práticas de atividades de lazer, proporcionado melhoria na qualidade de vida, da saúde e educação provenientes da atividade esportiva.
- Educação - As ações promovidas pela MRN refletem a importância da educação e melhoria duradoura da qualidade de vida das comunidades e municípios que possuem interface com a empresa.
- QUAIS AS LOCALIDADES DE INFLUÊNCIA E ABRANGÊNCIA QUE ESTE PROJETO INCENTIVADO ATUARÁ?
Preferencialmente 4 (quatro) municípios e suas comunidades tradicionais quilombolas que têm interface com a MRN, sendo: Oriximiná, Terra Santa, Faro e Óbidos.
- A INSCRIÇÃO É GRATUITA? EM QUAL CANAL POSSO REALIZAR MINHA INSCRIÇÃO?
Sim, a inscrição para o ‘’ Edital MRN N º 02/2022” será gratuita e poderá ser realizada pelo site www.mrn.com.br. Preencha o formulário para validar sua inscrição. Vale ressaltar que só serão analisados projetos que sejam inscritos por meio do do site.
- CRONOGRAMA DO EDITAL
- O lançamento do Edital Nº 02/2022-MRN ocorrerá no dia 16/08/2022.
- Inscrições de projetos: 16/08/2022 a 15/09/2022 (não serão aceitos projetos fora do prazo).
- Avaliação dos projetos nos dias 16/09/2022 a 17/10/2022.
- Comunicação dos projetos selecionados no dia 31/10/2022.
- Envio dos recibos de mecenato para aporte na data máxima de até 15/12/2022.
- Realização dos aportes: após a assinatura do respectivo Contrato de Patrocínio e até o último dia útil do ano de 2022.
- DIVULGAÇÃO DO RESULTADO
Os resultados dos projetos aprovados serão divulgados no site da MRN (www.mrn.com.br) no mês de novembro de 2022.
- PARA MAIS INFORMAÇÕES
Para mais informações e/ou esclarecimentos de dúvidas, favor entrar em contato pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
ANEXOS
Anexo I
Agente público: Considera-se Agente Público quem, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, seja membro de um partido político, candidato a cargo público ou exerça cargo, emprego ou função pública:
- Qualquer indivíduo que atue no Poder Executivo, Legislativo, Judiciário ou no Ministério Público Estadual ou Federal;
- Representações diplomáticas dos países ou em organizações públicas internacionais;
- Em empresas controladas, direta ou indiretamente pelo governo;
- Em empresa ou organização social prestadora de serviços controlada ou conveniada para a execução de atividade típica da administração pública;
- Em empresa ou outra atividade na qual o órgão governamental detém a participação e/ou sobre a qual possa, direta ou indiretamente, exercer controle;
- Qualquer pessoa que seja membro da família de qualquer uma das pessoas acima referidas, especialmente cônjuges, companheiros, avós, pais, filhos, irmãos, sobrinhos, tios e os primos em primeiro grau, assim como seus equivalentes do sexo feminino
Pessoas Politicamente Expostas: aquelas pessoas que desempenham ou tenham desempenhado empregos ou funções públicas relevantes, no Brasil ou em outros países, territórios e dependências estrangeiros, assim como seus representantes, familiares e outras pessoas de seu relacionamento próximo. A condição de pessoa exposta politicamente perdura até cinco anos, contados da data em que a pessoa deixou de desempenhar a função.
MRN celebra 43 anos com cuidado às pessoas e respeito ao meio ambiente
Em mais de quatro décadas, a empresa segue o compromisso com uma mineração sustentável na Amazônia, promovendo ações socioambientais e de relacionamento com as comunidades tradicionais
Por trás dos 43 anos da Mineração Rio do Norte (MRN), celebrados neste sábado, 13 de agosto, data do primeiro embarque da bauxita, há a trajetória de uma empresa construída de pessoas, com o propósito de promover uma mineração sustentável da Amazônia para o mundo. Com a extração e o beneficiamento da bauxita, no município de Oriximiná, oeste de Pará, a MRN atua no início da cadeia produtiva do alumínio, sendo a matéria-prima deste importante metal que incide nas experiências e qualidade de vida de milhões de pessoas.
“São 43 anos de empresa. O mundo mudou muito neste período e a mineração também. Nessas quatro décadas, a necessidade de ter responsabilidade ambiental e com as comunidades vizinhas, para nós, sempre foi primordial. Estar aqui é mais do que trabalhar em uma empresa e cuidar de um empreendimento. É cuidar do entorno, da floresta, dos rios e das comunidades. Não é apenas retirar o minério, vender e ganhar dinheiro, é preservar, recuperar e gerar um desenvolvimento sustentável para a região”, afirma Guido Germani, CEO da MRN.
A atuação da companhia é norteada por uma gestão de cuidado às pessoas e ao meio ambiente. “Nossa gestão está baseada em um modelo participativo e transparente com a sociedade. As iniciativas e as boas práticas da empresa combinam o pleno atendimento às condicionantes socioambientais com ações de responsabilidade social da empresa, como projetos de apoio e assistência voltados à melhoria da qualidade de vida, que consideram o respeito aos direitos humanos”, ressalta Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da empresa.
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Conservação do meio ambiente
Consciente da importância de preservar o bioma amazônico e de promover a sensibilização à conservação do meio ambiente, a MRN desenvolve iniciativas, projetos, planos e metodologias inovadoras, que abrangem a recuperação, o resgate e o manejo de flora e fauna, monitoramento de ar, solo, água, gestão de resíduos urbanos e industriais, entre outras. Todas essas práticas sustentáveis, além de estarem em conformidade com a legislação ambiental vigente, são essenciais para a mitigar possíveis impactos derivados de suas operações.
Para o processo de reflorestamento, a mineradora mantém um Viveiro Florestal com a capacidade de produção de 1 milhão de mudas ao ano e mais de 100 espécies nativas. A empresa é referência no desenvolvimento de técnicas de restauração de áreas mineradas. Desde 1979, mais de 7.500 hectares já foram reflorestados. Somente nos últimos três anos, de 2019 a 2021, a MRN realizou um investimento de mais de R$ 10 milhões em reflorestamento de áreas mineradas.
O empreendimento de mina bauxita está inserido na Floresta Nacional Saracá-Taquera, ocupando apenas 4,22 % da área total da referida unidade de conservação, sendo que a maior parte das áreas mineradas está em processo de reflorestamento. Para recuperação florestal desta área, a empresa também faz o resgate de flora, reproduzindo espécies florestais no Epifitário para posterior reintrodução em áreas em processo de recuperação, após o término das atividades de lavra. Em 2021, foram resgatados 14.362 espécimes de plantas.
Integrante da equipe de resgate, João Silva, consultor técnico da MRN, atua há mais de 40 anos no cuidado de plantas. Ele contribui, juntamente a outros pesquisadores e técnicos da empresa, na identificação e na catalogação de milhares de exemplares, que são monitorados e fazem parte de um acervo científico. “Temos mais de 150 espécies de orquídeas, 75 espécies de bromélias, 25 espécies de aráceas no Epifitário. É onde garantimos a sobrevivência das espécies”, explica.
Relacionamento com as comunidades
Uma das principais diretrizes da MRN é manter um relacionamento transparente e constante com as comunidades tradicionais da região onde atua. Esse relacionamento é conduzido de forma participativa, com ações e programas que contribuem para a melhoria da qualidade de vida das pessoas, sempre respeitando sua forma tradicional de vida.
Em 2021, foram investidos mais de R$ 23 milhões em iniciativas socioambientais – voluntárias e em cumprimento a condicionantes ambientais –, apoios e patrocínios junto às comunidades. Essas ações atenderam importantes eixos, como geração de renda, educação, cultura, promoção à saúde, e preservação ambiental e patrimonial.
No âmbito educacional, ao abraçar oportunidades como o Programa de Apoio ao Ensino Básico (PAEB), Cledinaldo Oliveira, operador de máquinas da MRN, realiza o sonho de ver o filho Clemerson, de 15 anos, na escola. “Hoje, ele faz o 1º ano do Ensino Médio no colégio onde eu também estudei, há muitos anos. Ele tem todo o incentivo da empresa, suporte com material e alimentação, além do meu apoio e da minha esposa Ordélia, para construir uma carreira, que é o nosso sonho”, ressalta. Cerca de 490 alunos foram beneficiados, desde o início do programa, em 1997. A MRN também mantém o Programa de Apoio ao Ensino Superior (PAES) destinado aos moradores das comunidades Boa Vista e do Alto Trombetas II, que ingressam em curso superior e técnico. O PAES oferece uma bolsa para manter os estudos em outras cidades. No total, 72 bolsistas já foram beneficiados com o programa.
O incentivo à geração de renda também integra os temas das iniciativas. Há 15 anos, o Projeto de Apoio a Sistemas Agroflorestais (SAFs) atende comunidades na região. O projeto auxilia na produção de alimentos, por meio da agricultura, resultando em rentabilidade econômica e melhoria da qualidade de vida. Os agricultores fazem cursos e recebem visitas técnicas para aprimorarem o manejo dos seus plantios, movimentando a cadeia produtiva da região e a economia local.
Outra importante iniciativa de geração de renda é o Projeto Manejo de Copaíba que, desde 2010, leva capacitação e assessoria técnica para o manejo sustentável da copaíba às comunidades quilombolas. Para Jonildo Andrade, morador de Curuçá-Mirim, esta ação permite um aprimoramento dos conhecimentos ambientais sobre a extração do óleo de copaíba e uma oportunidade de ajudar em casa. “Antes, eu não tinha essa renda da copaíba e, em parceria com a Mineração, consegui esta ajuda a mais para minha família”, ressalta.
O futuro do meio ambiente é pensado no presente pela MRN. Um bom exemplo disso, são as iniciativas de preservação de quelônios da Amazônia, por meio do Projeto Pé-de-Pincha e Programa Quelônios do Rio Trombetas. A partir dessas ações, mais de 11 milhões de filhotes de tracajás, pitiús e tartarugas-da-Amazônia já foram devolvidos à natureza.
Segurança das operações e das pessoas
A gestão de segurança de barragens e reservatórios é um tema de grande destaque no dia a dia da empresa. A MRN investe, constantemente, em novas tecnologias, sistemas de gestão de monitoramento e inspeção com o intuito de minimizar os riscos dessas estruturas, como a Sala de Monitoramento de Barragens, que é 100% dedicada à segurança. “No total, temos 24 reservatórios de rejeitos e 2 barragens pequenas de sedimentos contando com mais de mil sensores de controle instalados e monitoramento 24 horas por dia. Por meio do monitoramento automatizado das inspeções diárias no sistema de rejeito e nas barragens de sedimento, podemos obter respostas e tomar ações rapidamente, para que não haja maiores riscos às estruturas”, destaca Alexandre Schuler, gerente de Geotecnia da MRN.
Para a gestão da segurança de barragens e reservatórios, a MRN investiu nos últimos anos mais de R$ 60 milhões em um projeto de expansão e automação do sistema de monitoramento, em inspeções, na expertise de profissionais de Geotecnia, e em outras tecnologias com sistemas de vídeo, imagens por satélites e sistemas de sirene, além de estudos e pesquisas por diversas empresas nacionais e internacionais, para o desenvolvimento de projetos, consultoria e auditoria nos assuntos relacionados à segurança de barragens.
As boas práticas de segurança se estendem aos seus profissionais, desde a sua integração na chegada a empresa passando por capacitações, apoio e acompanhamento em área, somados às campanhas de reforço de conscientização, às iniciativas preventivas e ações corretivas na área de segurança. Em 2021, a MRN investiu R$ 16,5 milhões na prevenção de acidentes, mais investimentos na manutenção frequente das condições de instalações, equipamentos e processos, além da capacitação das equipes.
Respeito e desenvolvimento dos empregados
Mais de 5 mil pessoas constroem, diariamente, a MRN em um trabalho que resulta na produção anual de cerca de 12 milhões de toneladas. Uma construção motivada pelo cuidado, valorização, transparência, respeito e confiança nos seus profissionais. Estes princípios incentivam um clima produtivo e impulsionam o engajamento das pessoas com o propósito da empresa de conectar sua produção de bauxita ao mundo sustentável.
Valores compartilhados por Sara Bastos, técnica de operação, que atua na empresa há quase 25 anos, estando atualmente na Estação Ferroviária. “Na MRN, eu tive o meu primeiro emprego, e eu só tinha 21 anos. Nesta época, havia poucas mulheres nas áreas operacionais e tive todo o suporte dos colegas de trabalho. Então, eu sou parte da construção desse espaço feminino. Após três meses, fui promovida e com cinco anos de empresa migrei de área. Consegui aprender muito rápido sobre as operações ferroviárias, conduzir e liderar as equipes”, lembra.
“A MRN sempre se preocupou em dar ênfase ao seu capital humano. Hoje, o programa de Diversidade e Inclusão, o “MRN pra Todos”, tem dado a oportunidade de emergirmos nestes assuntos que são muito importantes para fazermos a diferença, não somente aqui, mas em qualquer lugar da sociedade”, completa Sara.
A cultura de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho é estimulada pela combinação de diferentes culturas que agregam valor, promovem a inovação, melhoram a convivência e permitem a troca de aprendizado, premissas que formam o “MRN pra Todos”. O programa é uma iniciativa que busca a evolução de ambientes mais inclusivos e integrados, abrange todo e qualquer gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas, tendo como base a competência do profissional.
No ano passado, a MRN foi premiada como a 4ª Melhor Empresa Para Trabalhar no Norte, conforme a metodologia Great Place to Work (GPTW), evoluindo quatro posições em relação a 2020. Além disso, a empresa figurou, pela primeira vez, entre as 50 empresas no Ranking GPTW Brasil - Melhores Indústrias para Trabalhar de Grande Porte. Reconhecimento de um cuidado genuíno com as pessoas e partilhado por José Guilherme Holanda, gerente técnico da Seção Planejamento Operacional e Topografia. Ele completa este ano40 anos de MRN.
“Ingressei na empresa, em abril de 1982, como estagiário do curso de Mineração. Fui admitido e passei pela área operacional técnica e, em 2011, me tornei gerente. Minha experiência e conhecimentos foram ampliados graças ao ambiente harmônico e ao convívio com excelentes profissionais, que sempre fizeram parte do quadro da companhia. Eu me sinto extremamente realizado ao ter construído toda a minha profissão na MRN, uma empresa que inspira pessoas e investe no desenvolvimento dos empregados, além de ter a preocupação em se tornar uma organização mais plural e inclusiva”, afirma.
O diretor-presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), Raul Jungmann, comenta que a MRN se adequa e exerce os valores e propósitos promovidos pela entidade, com uma mineração indutora das boas práticas de Environmental, Social and Governance (ESG), ética e transparência em seus relacionamentos com as pessoas; inclusiva e parceira nas iniciativas promotoras do desenvolvimento socioeconômico e ambiental. “Pela sua atuação na região Amazônica e sempre em harmonia com o meio ambiente e as comunidades, a MRN é um excelente exemplo de boas práticas em ESG. O comprometimento da empresa com as boas práticas, de uma forma geral, retrata a realidade da mineração do Brasil que o IBRAM procura mostrar às pessoas comuns, às autoridades, ao público estrangeiro. Essa é a essência de nosso setor e a MRN é um dos seus expoentes”, afirma.