Warning: Creating default object from empty value in /var/www/html/mrn.com.br/components/com_content/views/category/tmpl/default_noticias.php on line 18
Últimas Notícias
Curso de bombeiro civil forma quilombolas e indígenas de Oriximiná
Iniciativa faz parte de projeto piloto de capacitação profissional da MRN, em parceria com o Centro de Estudos Sociais Interestadual
Não há dúvida de que a educação tem o poder de transformar e extrair o melhor do potencial que cada um tem. Por acreditar nesta premissa, a Mineração Rio do Norte (MRN) investe no eixo de educação, apoiando diversas iniciativas. Com o suporte técnico e parceria do Centro de Estudos Sociais Interestadual (CESI), a empresa conduziu o projeto piloto de capacitação profissional de comunitários do município de Oriximiná, no oeste do Pará. Os primeiros frutos dessa experiência já foram colhidos. Mais de 30 alunos, oriundos da comunidade quilombola Boa Vista e aldeia indígena Mapuera, receberam, na última terça-feira (02), o certificado do curso de Qualificação de Bombeiro Civil.
A capacitação teve carga horária de 240 horas, com parte teórica e prática. Os alunos tiveram acesso ao aprendizado sobre prevenção e combate a incêndio; aspectos legais, teoria do fogo, proteção contra incêndio, técnicas de combate a incêndio; equipamentos de operação manual, equipamentos de sistemas fixo e operação automática e equipamentos auxiliares; EPI e EPR (Legislação, proteção individual, origem e os riscos) e salvamento em altura, normas, procedimentos, técnicas de resgate, entre outros.
“A realização do curso de bombeiro civil, teve como propósito incentivar a qualificação profissional de Quilombolas e Indígenas da região do Município de Oriximiná. O objetivo é prepará-los tecnicamente, para que eles tenham oportunidades de ingressar no mercado de trabalho, garantindo um futuro de sucesso, explicou Elessandra Correa, analista de Relações Comunitárias da MRN. Ela destaca que foi feito um mapeamento para identificar as principais oportunidades locais e, entre as demandas, sobressaíram os cursos de bombeiro civil e vulcanizador.
O professor e pesquisador Marcelino Conti é voluntário do CESI e se diz orgulhoso de ter intermediado a parceria entre o centro e a MRN. Ele destacou que o curso de bombeiro civil é parte de um projeto maior de desenvolvimento regional. “A partir das vertentes de qualificação profissional e elevação da escolaridade, vamos atingir as áreas ribeirinhas e quilombos no entorno da empresa para que essas pessoas possam competir no mercado de trabalho e tenham geração de renda e, quem sabe, possam preencher as vagas de emprego na própria mineradora”, comentou.
Conti ressaltou que o potencial nas comunidades é imenso e que muitos talentos precisam ser aproveitados. “Temos pessoas que estão aptas a desenvolver competências e habilidades necessárias para conquistar qualquer vaga dentro da MRN. O que falta são oportunidades. Dessa forma, estamos proporcionando essa chance para que as pessoas cheguem preparadas para competir de igual para igual”, completou.
Criado em 1999 como uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP), o CESI foi idealizado por pesquisadores e ativistas humanitários para atuar nas comunidades e periferia do Rio de Janeiro. O centro compõe uma rede de movimentos da sociedade civil, que trabalham com políticas antirracistas e de integração dos negros.
Portas abertas
Casado e pai de duas filhas, Rafael Sena, de 32 anos, disse estar grato pela oportunidade e não vê a hora de colocar em prática o que aprendeu no curso. “Agradeço a oportunidade desta capacitação. Foram 30 dias de teoria e prática. Meu objetivo, depois destas portas abertas, é que a gente não pare. A turma está focada e em busca de oportunidades. Estou muito feliz com o resultado, não esperava que fosse tudo isso o aprendizado. A equipe é nota 1000. Acredito, que depois desta capacitação, vamos conseguir algo bem melhor”, declarou.
Marilene dos Santos, 43 anos, também compartilha da mesma alegria que Rafael. “Agradeço de coração essa oportunidade. Chegamos até o topo com força e com coragem, alcançando nosso objetivo de concluir o curso. Agora são 32 pessoas na comunidade Boa Vista, para ajudar, fortalecer e dizer que, hoje, nós somos bombeiros civis. Agradeço à MRN e ao professor Conti por todo apoio. Tivemos desafios, enfrentando sol e chuva, mas ninguém desistiu e teve garra para ir até o fim. Queria dizer que, por meio desta experiência, nossa expectativa é que se abram as portas para que não paremos só neste curso, mas tenhamos outras oportunidades”, afirmou.
MRN desenvolve ação no Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho
Com atividades educativas e de inspeção, a empresa intensifica o cuidado e a proteção aos profissionais na mineração
Na Mineração Rio do Norte (MRN), produtora de bauxita localizada no Oeste do Pará, a segurança no trabalho é um valor que permeia toda a organização. Com o intuito de promover as práticas de segurança, a empresa realizou uma ação de inspeção integrada nas suas instalações, nesta quarta-feira (27), data em que é celebrado o Dia Nacional da Prevenção de Acidentes do Trabalho.
Comemorar a data é importante para alertar e reforçar aos empregados, empregadores, governos e sociedade civil sobre a importância das atitudes e práticas que eliminam ou mitigam os riscos de acidentes e de doenças relacionadas ao trabalho nas empresas, além de contribuir na promoção de ambientes adequados e saudáveis.
Na MRN, as inspeções deste dia contaram com mais de 32 equipes entre lideranças, empregados próprios, contratados e profissionais que compõem a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes da MRN (CIPAMIN). “Para celebrar esta data, nada melhor do que envolver diversas áreas em uma atividade de prevenção na prática. A ideia surgiu pelas próprias equipes, e reforça o respeito, o cuidado e a segurança das pessoas que fazem parte do dia a dia da empresa. As equipes percorreram várias instalações no Porto e nas Minas. Outro ganho desta ação é o fortalecimento da nossa cultura de segurança”, enfatizou Flávio Trioschi, gerente geral de Segurança no Trabalho da MRN.
Essas práticas colaboram com as ações de melhoria contínuas das áreas e operações, controlando ou eliminando os riscos, e assegurando ambientes de trabalho produtivos, saudáveis e seguros. “Este compromisso é de todos os times, próprios e contratados, e tem sido demostrado dia a dia por meio dos indicadores. Neste primeiro semestre de 2022, a taxa de ocorrências performou abaixo de 1, ou seja, menos de uma a ocorrência a cada 1.000.000 horas trabalhadas, e totalizando 0,18 em todas as operações”, destacou o gerente.
Verônica Scalzer, engenheira da RIP Serviços Indústrias, empresa parceira contratada da MRN desde 2019, destaca que ela e seu time possuem grande representatividade em todos os processos de segurança da mineradora. “Habilitamos as equipe sobre os procedimentos e as normas, visando engajá-los a disseminar a cultura de segurança. E temos todo o suporte para isso. Algumas das boas práticas envolvem campanhas, reuniões mensais de segurança com os times, programas, simulações e o focômetro, que é um equipamento “lúdico” de registro e análise das consequências da falta de foco no trabalho”, comentou.
Segundo Isenildo Marques, gerente de Geração e Distribuição de Energia da MRN, campanhas iguais a essa, que unem as lideranças da empresa e de suas contratadas para tratar sobre prevenção de acidentes, são muito importantes para a abrangência das ações. “É uma boa oportunidade para conhecer as fragilidades e buscar meios de eliminar ou reduzir os riscos, de forma conjunta e participativa. A MRN promove essa prática há bastante tempo e incentiva a sua liderança a estar presente nos ambientes operacionais, em parceria com as contratadas e assim fortalecer as ações de prevenção de acidentes. Acredito que esse é um dos caminhos para o acidente zero”, afirmou.
Proteção às Florestas: MRN atua na recuperação florestal em áreas da Flona Saracá-Taquera
Empresa conta com diversas iniciativas para a preservação de espécies da unidade de conservação
O Brasil abriga uma das mais importantes florestas do mundo: a floresta amazônica, com a maior biodiversidade do planeta. Este domingo (17/07) é marcado pela comemoração do Dia de Proteção às Florestas, uma data escolhida para estimular reflexão, sensibilização e promoção de ações efetivas à preservação das espécies florestais. Consciente da importância de conservar o bioma amazônico, a Mineração Rio do Norte (MRN) busca desenvolver práticas sustentáveis para mitigação de possíveis impactos. O empreendimento de bauxita da empresa está inserido na Floresta Nacional Saracá-Taquera, ocupando apenas 4,24 % da área total da referida unidade de conservação.
A mineradora conta com diversos programas e iniciativas na região da Flona para auxiliar na conservação da floresta, com um robusto plano de ações de produção e plantio de mudas; monitoramento da flora e solo; acompanhamento de espécies arbóreas e arbustivas, entre outras ações que auxiliam na restauração florestal. Uma dessas iniciativas é o desenvolvimento do Programa de Resgate, Salvamento, Multiplicação e Reintrodução da Flora (PRSF), que tem o objetivo de realizar o resgate e reprodução de espécies da flora, para posterior reintrodução em áreas em processo de recuperação após o término das atividades de lavra.
Em 2021, foram resgatados 14.362 espécimes, distribuídas em 103 espécies, de 44 gêneros e 07 famílias botânicas. Esse quantitativo é composto em sua maioria por espécimes epífitas (76,72%), seguidos de hemiepífitas (15,07%) e terrestres (8,20%). “O Epifitário da MRN é um espaço de conservação dessas espécies e começou, de forma voluntária, em 2001. Após o resgate, é feita triagem e o beneficiamento das plantas. Em seguida, se estiverem aptas, são reintroduzidas na área de floresta. Colocamos até dez indivíduos de uma mesma espécie em cada árvore e, após isso, fazemos o monitoramento delas”, explica Talita Godinho, analista ambiental da MRN.
Ela acrescenta que epifitismo é uma relação de inquilinismo entre duas plantas, na qual uma planta vive sobre a outra, utilizando-se apenas de apoio e suporte e sem retirar delas nutrientes, numa relação harmônica, podendo ou não estabelecer contato com o solo.
Para cada coleta são realizados o registro e a identificação das amostras por meio das fichas de campo, contemplando as seguintes informações: nome do coletor; número da coleta; nome científico; data e local da coleta. Há resgate de propágulos vegetais - parte de um organismo que possa dar origem a novos indivíduos da mesma espécie - bem como espécies raras, ameaçadas de extinção e/ou protegidas, entre outras. A coleta das espécies terrestres é executada com a retirada da planta do solo, ainda com o “torrão” (parte da terra aderente às raízes). Essa medida evita danos ao sistema radicular das plantas, que é responsável pela fixação dos vegetais e pela absorção de água e nutrientes, facilitando o transporte e aumentando as chances de sucesso durante o replantio.
Integrante da equipe do Programa, João Batista, consultor técnico da MRN, atua há mais de 40 anos no cuidado de plantas em áreas remotas e na floresta, com dedicação exclusiva ao estudo da botânica de epífitas e hemiepífitas. Desde 2008, o profissional conduz o programa de resgate e reintrodução destes exemplares na Flona. “Eu atuo no salvamento de epífitas, entre elas orquídeas, bromélias e aráceas, que são resgatadas durante a supressão vegetal e depois levadas para o Epifitário”, explica. Ele contribui, juntamente a outros pesquisadores e técnicos da empresa, na identificação e catalogação dos exemplares resgatados, que são monitorados e fazem parte do acervo da empresa. “Temos mais de 150 espécies de orquídeas, 75 espécies de bromélias, 25 espécies de aráceas no Epifitário. É onde garantimos a sobrevivência das espécies”, afirma.
Desde 2016, a MRN faz a preservação de materiais botânicos para compor a sua coleção científica. Ao todo, já foram armazenados 892 exemplares vegetais. Nos últimos anos, foram identificadas 14 novas espécies dentro do Projeto MRN, entre elas Catasetum taquerense e Catasetum sacará-taquerense, pertencentes à família das orquídeas, que receberam esses nomes em homenagem à unidade de conservação. Esta atividade de resgate também tem interface com o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas, pois fornece espécimes para enriquecimento ambiental de áreas em restauração florestal.
Banco de Germoplasma da MRN colabora para a conservação da biodiversidade na Amazônia
Espaço contém milhares de espécimes de Castanha-do-Pará, vindas de diversas regiões no Norte, utilizadas para recuperação florestal
Um importante compromisso ambiental da Mineração Rio do Norte (MRN) é contribuir para conservação da castanha-do-pará (Bertholletia excelsa Bonpl. Lecythidaceae), por meio do Programa Banco de Germoplasma, criado em 2013. Com o espaço, a empresa desenvolve plantas mais produtivas e adaptadas às áreas que serão reflorestadas, contribuindo também para aumentar a produção de castanhas. O fruto da espécie é umas das principais fontes de alimentação e renda das populações tradicionais da Amazônia.
As coletas de sementes que compõem o Banco de Germoplasma da MRN iniciou em 2014, a partir de ouriços de castanheiras. Essas amostras são oriundas de castanhais nativos de diferentes estados da Amazônia. No total, 260 árvores-matrizes desses castanhais serviram como base para a coleta de sementes, dando início a produção de mudas no Viveiro Florestal da empresa, de 2014 a 2016. De 2017 até 2020, mais de 10 mil castanheiras foram plantadas no Platô Almeidas, situado na Flona Saracá-Taquera.
“As sementes de Castanha-do-Pará podem demorar de 6 a 18 meses para germinar. Uma muda de castanheira que foi plantada em 2017, por exemplo, foi semeada em 2014 no Viveiro Florestal e permaneceu rustificando lá até atingir condições específicas para ser transferida para o local definitivo e, assim, ser parte das áreas reflorestadas. As mudas são cuidadas para crescerem saudáveis e fortes, aumentando a sobrevida delas em campo e com qualidade genética, ou seja, com maior resistência e produtividade. Temos uma taxa de aproximadamente 87% de sobrevivência das mudas no Banco de Germoplasma”, explica Talita Godinho, analista ambiental da MRN.
O Banco de Germoplasma é um programa voltado exclusivamente à conservação da castanheira do Pará. A bioeconomia é um dos muitos caminhos para o desenvolvimento sustentável, que concilia as urgências ambientais e sociais. O manejo da Castanha-do-Pará, por exemplo, é uma das atividades da bioeconomia que melhor aproveita esse recurso, movimentando a renda de milhares de famílias extrativistas da Amazônia, na produção de alimentos e comidas típicas na região.
“Há 19 anos eu trabalho com castanhas e amo fazer doces cristalizados para ajudar na minha renda. Faço coleta da castanha nas árvores, mas também compro na região para complementar os meus pedidos. É um produto muito consumido na região, o ‘carro chefe’ dos meus doces. A castanha é importante para gente, para o desenvolvimento local. Hoje, a produção de doces é uma das minhas principais fontes de renda junto com a piscicultura, então não pode faltar", salienta Francisca Gomes, da comunidade de Acapuzinho, localizada no município de Oriximiná, oeste paraense.
Em 2021, foi iniciado o monitoramento dos plantios de castanhais, visando auxiliar o desenvolvimento da espécie e estimular a produção de castanha nas áreas que se encontram em processo de recuperação florestal pela MRN. Frequentemente são feitas adubação, medições, marcações e retirada de espécies que competem por espaço, nutrientes ou luz solar. Essas informações contribuem para a formação de um banco de dados sobre as castanheiras, melhoramento genético de plantas e fontes para pesquisas e estudos. “As castanheiras, normalmente, atingem entre 30 e 50 metros de altura e de um a dois metros de diâmetro, e queremos que as nossas alcancem este nível, futuramente. Temos, em outros locais reflorestados no projeto MRN, castanheiras com 38-40 anos de plantio que já estão produzindo bons frutos”, pontua Talita.
Nos trabalhos de reflorestamento de áreas mineradas, a MRN também envolve comunidades ribeirinhas e quilombolas da região. Os comunitários fornecem uma variedade de sementes de espécies nativas para produção de mudas no Viveiro Florestal. Em 2021, a empresa adquiriu mais de cinco mil quilos de sementes junto a estes comunitários. “Esse quantitativo de espécies engloba a castanha-do-pará que, hoje, está classificada pelo Ministério de Meio Ambiente como sendo uma espécie vulnerável à extinção. A empresa busca atender todos os requisitos legais e ambientais para conservação da espécie na região”, complementa a analista ambiental.
Clique aqui e assista o vídeo!
Veja aqui os vencedores da 3ª edição de concurso cultural MRN
Os mais de 170 trabalhos inscritos, entre fotos e desenhos, evidenciaram a preocupação com proteção, respeito e cuidado com o meio ambiente e destacaram a interação das pessoas com a natureza
A conexão com o meio ambiente é o direcionador do propósito que a Mineração Rio do Norte (MRN) tem trabalhado no Concurso Cultural "Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta", que chega à sua terceira edição, consolidando o compromisso e respeito à região amazônica. Um momento especial e que sempre supera as expectativas, revelando talentos combinados com o sentimento de proteção à natureza, tendo a inspiração nas iniciativas socioambientais que buscam deixar um legado para a região. E nesta terceira edição, mais de 170 trabalhos foram inscritos. Uma escolha difícil, mas que já tem os vencedores nas categorias Fotografia, Desenho I e Desenho II.
Este ano, os premiados na categoria Fotografia foram: Jessiane Nogueira (primeiro lugar com o trabalho "A beleza da natureza está nos detalhes"), Leonardo Guerreiro (2º lugar com a foto “Desbravando e crescendo com a natureza”) e Rafael Loureiro (3º lugar com a foto “Descobrindo a natureza”). Na Categoria Desenho I (3 a 7 anos), os três primeiros colocados, respectivamente, foram os estudantes: Alice Oliveira Proence Fonseca, Danilo Almeida e Alice Macedo Lima. Na Categoria Desenho II (8 a 15 anos), os três primeiros lugares, respectivamente, foram os estudantes: Natália Sampaio, Heitor Sampaio e Miguel Sarubbi Silva.
A Menção Honrosa do concurso ficou com a estudante Alice dos Santos Consentine, que retratou na forma de desenho uma história em quadrinhos, usando personagens cuidando de árvores e e fazendo a coleta seletiva, além de chamar atenção para o perigo do descarte de lixo nos rios. “A Alice sempre gostou de desenhar desde pequena. A inspiração dela para o desenho surgiu quando ela viu as pessoas jogando lixo de forma incorreta. Ela perguntou para pessoa se sabia onde tinha que jogar e ela respondeu que não. Daí, Alice explicou que era na lixeira e foi especificando por cor o destino de cada resíduo. Para mim é uma honra saber que a minha filha está entre os melhores trabalhos do concurso. Sempre a incentivamos, dizendo que a arte, por meio do desenho, é a forma pela qual ela pode se expressar e mostrar que é capaz”, disse emocionada a dona de casa Ianne Karen dos Santos, mãe de Alice.
“Eles tiveram o desafio de retratar as experiências vivenciadas no dia a dia de quem cresce com a natureza à volta. É muito bom ver que esse olhar é de cuidado ao meio ambiente. Ficamos alegres que, por meio das boas práticas de preservação à natureza propagadas com os projetos socioambientais, eles tenham se sentido inspirados a compartilhar seus aprendizados e talentos sendo referências para outras pessoas”, ressaltou Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da MRN.
Os trabalhos artísticos foram avaliados por uma comissão julgadora, que analisou os desenhos e as fotografias com base em critérios como capacidade técnica, criatividade, originalidade e relevância ao tema. O grupo foi composto pelo professor Marcelino Conti (Universidade Federal Fluminense, campus de Oriximiná), Claudinete Colé, Gabriela Cardoso Almeida e Josielson Costa – ambos da Associação dos Remanescentes de Quilombos do município de Oriximiná (ARQMO) –, Aelynne Garcia, Carolina Carvalho, Nivaldo Silva e Dayane Moreira – empregados da área ambiental da MRN –, professor Edmilson Garcia Pereira (comunidade ribeirinha do Ajudante), Luciane Printes (comunidade quilombola do Boa Vista), professor Luiz Carlos Queiroz (músico Óbidos) e Joaci Lima (diretor do Colégio Equipe, de Porto Trombetas).
“Fiquei muito feliz de ser parte dessa iniciativa de defesa ao meio ambiente. Foi difícil escolher, pois todos estão muito lindos. As crianças e adolescentes fizeram desenhos e fotografias que mostraram uma representatividade da nossa região e do nosso meio. Acredito que todos os jurados fizeram boas escolhas para este ano”, pontuou Claudinete Colé, membro do Conselho Diretor da Associação dos Remanescentes de Quilombos do município de Oriximiná (ARQMO).
Desenho
O primeiro e o segundo lugares da categoria Desenho II (8 a 15 anos) foi dos irmãos Natália Sampaio, de 14 anos, e do Heitor Sampaio, de 15 anos. “A Natália desenha desde pequena. A inspiração dela veio de uma castanheira que tinha perto da nossa antiga casa, e é muito grande. Ela quis mostrar a visão que tínhamos todos os dias dos nossos trajetos na comunidade, com o rio, o navio e as canoas”, contou a mãe Samea Monteiro.
“Já o Heitor sempre gostou de desenhar e inovar com misturas. O EcoPonto e as novas lixeiras espalhadas pela vila de Porto Trombetas serviram como inspiração para ele. Os desenhos, origamis, colagem, isso tudo, ajuda ele no seu desenvolvimento e interação com as pessoas e meio. Ele é disléxico, tem um certo grau de autismo e Distúrbios Auditivo Grau Severo (DPAC). Desenhar é a forma dele se expressar. Por um bom tempo, isso foi a sua única forma de comunicação. Hoje, ele é bem mais comunicativo. Então esse resultado é muito bom para eles”, disse a mãe Samea, bastante emocionada, com os dois filhos vencedores.
Para superação dos desafios e oportunidades de inclusão, Heitor tem o acompanhamento do Núcleo de Educação Inclusiva e Acompanhamento Multidisciplinar (NEIAM), em Porto Trombetas, mantido pela MRN. O NEIAM é um espaço que contribui para a evolução educacional e social de crianças e adolescentes autistas no distrito de Porto Trombetas.
Fotografia
O primeiro lugar da categoria foi para a bióloga Jessiane Nogueira, que trabalha na empresa Biota, consultoria ambiental da MRN. A foto "A beleza da natureza está nos detalhes" mostra uma cobra da espécie Corallus caninus, feita durante uma atividade de campo. “O animal, conhecida como periquitamboia, é uma das raras espécies do gênero Corallus, da Amazônia. Não é peçonhenta e pode ser considerada uma das serpentes mais lindas da Amazônia. Como sou uma bióloga que ama a natureza e gosta de serpentes, não poderia deixar de fotografar a beleza e os detalhes desse animal. Estou muito feliz de participar de um concurso que destaca a importância da natureza e o respeito ao meio ambiente”, afirmou.
Leonardo Guerreiro, eletricista da MRN, também celebra a conquista do prêmio, que para ele teve o click especial com a participação do filho Lorenzo. A foto, intitulada “Desbravando e crescendo com a natureza”, ficou em segundo lugar no concurso cultural. “Essa imagem foi registrada em um dos nossos passeios pelo igarapé do Água Fria. O Lorenzo gosta de interagir com a natureza e é sempre muito bom para mim e minha esposa levar nosso filho para contemplar as belezas naturais ao nosso redor, em Porto Trombetas. É muito importante a empresa fazer uma programação, como a do concurso cultural, que busca interagir com a comunidade e seus empregados. Só temos a agradecer por essa oportunidade”, declarou.
Pela sexta vez consecutiva, MRN recebe Prêmio de Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica
Com o case sobre aumento da produtividade e redução de custo, a empresa foi reconhecida pela sua iniciativa sustentável, na 24ª edição do evento
A Mineração Rio do Norte (MRN), que opera no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná (PA), foi premiada na 24ª edição do Prêmio de Excelência da Indústria Minero - Metalúrgica Brasileira em 2022, promovida pela Revista Minérios e Minerales. A premiação ocorre anualmente com o objetivo de compartilhar as boas iniciativas desenvolvidas por equipes de diversos setores da indústria mineral.
Com o case “Aumento da produtividade e redução de custo na atividade de enleiramento de galharia e topsoil utilizando a lâmina Ancinho”, a empresa destacou-se com resultados positivos na área de operações. A partir de investimentos na aquisição da ferramenta, que apresenta uma estrutura vazada e é implementada no trator que opera na mistura de topsoil (camada superficial do solo) e galhos, a MRN aumentou a produtividade, eficiência e reduziu custos na atividade de enleiramento de galharia.
Segundo João Vítor Soares, engenheiro de Infraestrutura e Drenagem de Mina da MRN, a necessidade da substituição da lâmina veio como uma alternativa de otimização do processo de reflorestamento, além da redução de tempo e trabalho da equipe e aumento da produtividade no uso do trator que faz a separação de galhos e terra, materiais que servem como base para a recuperação de áreas mineradas.
“Com a substituição da lâmina, obtemos uma melhor separação dos materiais, assim, há maior quantidade de terra disponível para utilização no plantio de mudas que auxiliam no reflorestamento e galhos para compor ilhas de vegetação. Em 2021, esse equipamento auxiliou na preparação de mais de 300 hectares de reflorestamento. A expectativa é que diversos veículos possam ser otimizados nos próximos anos”, ressaltou João.
Ainda por meio da implementação da nova modalidade de lâmina, houve a diminuição de tempo de utilização do equipamento por uso em hectare, de 1 hora e 36 minutos para 48 minutos. “Desta forma, tivemos 100% de ganho de produtividade, se comparado ao uso da lâmina convencional. E com a redução de tempo, utilizamos menos combustível na atividade, essa redução equivale a 26% do produto. No geral, a inovação proporcionou uma economia de R$171 mil para a MRN, em 2021”, complementou o engenheiro.
Pela sexta vez consecutiva, a MRN recebe a premiação. Neste ano, concorreu com soluções de outras 130 empresas do setor. “O reconhecimento recebido pelo desenvolvimento desse projeto, reforça que estamos no caminho certo, na busca de uma operação cada vez mais sustentável, com responsabilidade ambiental e eficiente em termos de custos. Ficamos muito satisfeitos com esse reconhecimento e estamos com mais projetos para serem apresentados ao mercado de mineração para que possamos evoluir em conjunto e, a cada dia, referência de uma mineração sustentável e responsável na Amazônia”, destaca Bruno Prado, gerente geral de Operação de Mina da MRN.
O 24º Prêmio de Excelência da Indústria Minero-Metalúrgica foi realizado durante dois dias, 21 e 22 de junho, em Minas Gerais, com transmissão ao vivo por uma plataforma digital. No evento, houve apresentações de diversas empresas do setor mineral, evidenciando novidades em processos, tecnologias, gestão de pessoas, inovação e segurança em busca de novos patamares de produtividade e sustentabilidade na mineração.