Publicação reúne as iniciativas e os resultados alcançados pela empresa nas áreas de governança corporativa, ambiental e social

Num convite à reflexão do que é preciso para seguir crescendo juntos, a Mineração Rio do Norte (MRN), sediada no distrito industrial de Porto Trombetas, município de Oriximiná, oeste do Estado do Pará, lança o Relatório Sustentabilidade MRN 2022. Já disponível aqui no site, o documento reúne as iniciativas do ano alinhadas à mineração sustentável, que envolve a atuação da empresa em diferentes frentes e com diversas abordagens, ampliando ainda mais suas ações nas áreas de direitos humanos, relações de trabalho, cadeia de suprimentos, educação e saúde e governança corporativa.

“Promover desenvolvimento sustentável é o nosso principal compromisso. Esse desenvolvimento só acontece de maneira efetiva se o respeito, diálogo e transparência estiverem presentes no relacionamento da empresa com todas as partes interessadas. O mundo muda a cada dia e, somado a isso, são diferentes desafios. Acreditamos na construção de parcerias como forma legítima de compartilhamento de responsabilidades externas à empresa e de geração de valor compartilhado.  O Relatório de Sustentabilidade desse ano aponta todos os esforços da MRN nas áreas social, ambiental e de governança. Estamos no caminho certo e definitivo para a adoção e aprofundamento dos valores e cultura ESG”, destaca Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN.

Com a produção anual de 12,5 milhões de toneladas de bauxita, que são exportadas para regiões do Brasil e mais três continentes, a empresa atua com a visão focada na excelência operacional e práticas sustentáveis, sendo permeada por valores como segurança, respeito, integridade, sustentabilidade e melhoria contínua.

No decorrer do ano, a MRN executou diferentes ações por meio dos programas de conservação da fauna e flora. Dentre os destaques de 2022, está o Programa de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), que realizou o plantio de mais de 490 mil mudas, de 101 espécies nativas em áreas mineradas, todas produzidas no Viveiro Florestal da empresa. Para reforçar esse cuidado, o Banco de Germoplasma de Castanheira seguiu firme com o replantio de 114 espécimes de castanha-do-pará (Bertholletia excelsa).

Natural do município de Terra Santa, a analista ambiental Talita Godinho se diz motivada ao acompanhar todas as etapas das ações. Como uma das responsáveis pelo PRAD, a profissional espera que suas gerações possam usufruir dos resultados do trabalho da empresa. “Chegar aqui e ver isso crescendo é me sentir fazendo parte do processo, para que meus filhos, netos e bisnetos possam usufruir do que hoje eu usufruo. Então, viver aqui e ver essas mudanças, do menor ao maior detalhe, é maravilhoso”, declara emocionada.

Para garantir o atendimento das necessidades das gerações futuras, a MRN tem a meta de reduzir em 23% as emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). O processo de reflorestamento de áreas mineradas está intimamente conectado a esse compromisso, uma vez que contribui para a remoção do dióxido de carbono (CO2) da atmosfera.

Mineração inclusiva 

Na MRN, o respeito às pessoas tem papel fundamental na sustentabilidade. Pela segunda vez consecutiva, a empresa foi eleita uma das 50 melhores Empresas para Trabalhar no Brasil, segundo o ranking Great Place To Work (GPTW), na categoria Indústria. Na etapa regional, o 2º lugar já havia sido conquistado. Além disso, no decorrer do ano, o programa de Diversidade e Inclusão MRN pra Todos ampliou o diálogo para a construção de um ambiente de trabalho no qual o respeito seja a chave para um ambiente organizacional mais plural, diverso e harmônico.

Membro do pilar LGBTQIAPN+ do MRN pra Todos, a engenheira Jéssica Gallio destaca que a iniciativa impacta de forma positiva na rotina dela. “Entrei no pilar logo que cheguei à empresa. Um dos analistas do RH viu minha certidão de casamento com minha esposa e comentou sobre o programa. Fazer parte dele tem sido muito importante, porque eu me sinto aceita e incluída, e isso agrega em tudo na minha vida. Isso me motiva a trabalhar, porque estou em um ambiente que me respeita. Posso, por exemplo, falar da minha família, sem medo”, relata a engenheira.

Diálogo e parceria de mãos dadas gerando valor compartilhado

Mais de R$ 23 milhões foram investidos em projetos e programas fruto de condicionantes socioambientais, de responsabilidade social e incentivados por leis federais. Essas ações reforçam o compromisso da MRN com os valores e cultura ESG em todos os seus eixos, contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico da região.

Na comunidade Bom Jesus, do Lago Batata, há mais de 30 anos a produtora Maria do Socorro tem aproveitado as oportunidades junto com a família. “Nós criamos nossos filhos aqui, que é um lugar muito farto de peixes e frutas. A MRN tem trazido capacitação e esse trabalho com as comunidades gera conhecimento para o outro. Temos aprendido e dado certo. Fazemos nossas hortaliças, fazemos nosso enxerto e eu tenho certeza de que, fazendo isso, nós vendemos. Cada mês que passa nós aprendemos uma forma de trabalho. É uma vida saudável, digna”, afirma Dona Socorro, como é conhecida na comunidade.

Para a MRN, a educação é um dos maiores legados que se pode deixar para as futuras gerações. Por isso, a empresa tem investido cada vez mais em ações dedicadas à promoção do conhecimento e suporte a uma educação integral e de qualidade. O Programa de Apoio ao Ensino Básico (PAEB) beneficiou, em 2022, um total de 125 crianças e jovens quilombolas, com investimentos de R$ 2,5 milhões em bolsa de estudo, materiais didático e escolar, uniforme, alimentação, transporte e reforço no contraturno.

Outras iniciativas que também têm ampliado horizontes são o Programa de Apoio ao Ensino Superior (PAES), focado no apoio à permanência de jovens quilombolas ingressantes em cursos de graduação presencial ou à distância. E, também, o Projeto Educação pelo Trombetas, que oferece ações de elevação escolar e qualificação profissional para os comunitários. 

Em paralelo aos investimentos educacionais, a empresa mantém o compromisso com a valorização cultural e desenvolvimento de práticas esportivas, por meio de leis de Incentivo à Cultura e ao Esporte, além de contribuir para a defesa da criança e do adolescente. A presidente do Conselho Municipal da Criança e da Adolescência (CMDCA) de Faro, Lorena Leal, destaca que os projetos apoiados pela empresa têm transformado a vida de mais de 250 crianças. “Tenho certeza de que isso vai acrescentar muito na vida dessas crianças, assim como na vida de jovens e mulheres que também são atendidos pelos projetos. É um público participativo e isso, para nós, tem um grande significado”.

Certificações

Em 2022, a MRN manteve a certificação no Padrão de Performance da ASI (Aluminium Stewardship Initiative), única iniciativa global de sustentabilidade voluntária abrangente para a cadeia de valor do alumínio, da qual a bauxita faz parte. No mesmo ano, a empresa consolidou todo o processo de adesão aos princípios da ASI no padrão de Cadeia de Custódia (CoC).

O esforço e a dedicação de todos os times culminaram, no início deste ano, com a conquista desse importante selo, que tem foco na rastreabilidade dos processos, da extração de bauxita até o embarque. Com a ASI CoC, a MRN atesta o compromisso de práticas responsáveis de mineração de bauxita, passando a emitir o Bauxite Certificate (Certificado da Bauxita).

Guido Germani, diretor-presidente da MRN, destaca que os resultados de 2022 refletem o olhar da empresa para o futuro, com foco na construção de um presente sustentável. “Mais que números, esses quantitativos representam um legado na Amazônia, que está muito além da mineração. O diálogo e a responsabilidade formam uma força motriz que impulsiona os compromissos que firmamos com a região”.