A MRN participará do evento, apresentando boas práticas que têm viabilizado maior acessibilidade aos atendimentos médicos à distância dos empregados

 

Boas práticas da Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil que opera no distrito de Porto Trombetas (Oriximiná/PA), têm proporcionado maior acessibilidade a atendimentos de saúde mental à distância para os empregados da empresa durante a pandemia. Estas experiências serão compartilhadas no Segundo Encontro de Saúde e Segurança da Associação Brasileira de Alumínio (ABAL), no dia 20 de abril, em canal on-line interno da ABAL.

A partir do tema “Programas de Saúde Mental implementados na indústria do alumínio”, o bate-papo on-line tem como objetivo compartilhar experiências positivas implementadas pelas indústrias do setor de alumínio com associados da ABAL, buscando o alinhamento e a melhoria da performance das empresas em ações que muitas vezes não demandam altos investimentos e minimizam acidentes de trabalho do setor.

Nesta segunda edição representantes da MRN, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e Hydro vão falar sobre as principais ações de seus programas. “Já participamos da primeira edição deste encontro. É extremamente válido compartilhar, ouvir e debater para melhorar processos, pois essas empresas têm apoio em vários momentos de entidades como ABAL e Instituto Brasileira de Mineração (IBRAM), que viabilizam encontros como este. Esse benchmark é fundamental, pois é o tema latente. Importante manter esses encontros”, comenta Diogo Abreu, gerente de Saúde da MRN.

Os atendimentos on-line e agendamentos de consultas presenciais em saúde mental disponibilizados para os empregados da MRN serão abordados por Abreu durante o encontro. “Vou relatar como a empresa está disponibilizando a interconsulta on-line com clínico geral, que pode indicar um tratamento presencial ou remoto com psicólogo e este profissional pode avaliar se há necessidade também de encaminhamento para uma consulta com psiquiatra. No caso de presencial, é feito por agendamento e seguindo os protocolos de segurança preventiva, no Hospital de Porto Trombetas. Também vou falar sobre o plano de saúde utilizado pela MRN, que disponibiliza uma plataforma digital com um grande número de psicólogos cadastrados com várias especialidades como isolamento na pandemia e depressão. E sobre os serviços de telemedicina, que têm sessões em parcerias com o Hospital Albert Einstein”, antecipa o gerente de Saúde da MRN.

A implantação do modelo de atendimento digital foi o maior desafio, segundo Abreu. “Desde o início da pandemia, adotamos esse modelo on-line por conta do isolamento social. Com a implantação dele, registramos aumento da acessibilidade dos empregados nos serviços de saúde disponíveis e a satisfação com os atendimentos médicos. Espero que o compartilhamento desta experiência agregue junto aos demais relatos deste encontro tão importante para a evolução contínua dos trabalhos na área de saúde”, relata.

 

Equilíbrio emocional durante a pandemia

Para Daniel Aguiar, 32, gerente de Controles Internos da MRN, tem sido desafiador a adaptação em tempos de pandemia por conta das restrições necessárias do isolamento social. “A sensação de distanciamento vai se alongando muito com o prolongamento da pandemia e isso acaba afetando o emocional da gente de alguma forma. Tenho buscado explorar, ao máximo, conhecimentos que me satisfazem, como, por exemplo, fotografia, ciclismo, viagens, aviação e atividades físicas. Pela internet há um mundo de produções nesse sentido e substituo notícias negativas pelo consumo de conteúdos que me fazem bem. Tenho aproveitado também para praticar meu inglês com amigos de outros países, já que está todo mundo precisando de interação”, relata.

Natural de Jaboticatubas (MG), Daniel intensificou mais o contato com seus familiares, que, antes, se limitada a mensagens de Whatsapp e ligações esporádicas, e, hoje envolve mais videochamadas. Ele destaca também importância de ter o apoio fundamental em Porto Trombetas do irmão, o advogado José Carlos Aguiar, 30 anos, que faz parte da equipe jurídica da MRN. “Durante toda a pandemia, passamos por vários momentos de dúvidas juntos. Isso muda muito a minha relação com esse momento. Ademais, tenho amigos especiais aqui em Porto Trombetas que de, certa forma, estão sempre presentes comigo. Tenho uma liderança espetacular e uma equipe que me suporta muito bem também. Manter forte esses laços é essencial nesses tempos difíceis”, assinala.

Para Daniel, o serviço que a MRN disponibiliza para cuidar da saúde mental é fundamental para manter a qualidade de vida durante a pandemia. “A saúde mental é a primeira garantia para deixar com que todas as outras coisas em nossa vida fluam bem. Não podemos fechar os olhos para as doenças da mente porque, quando elas chegam, se manifestam com força acumulada. A MRN está sempre do lado do empregado dando suportes importantes para o bem-estar de todos”, afirma o gerente de Controles Internos da MRN.

O relacionamento com o irmão Daniel, segundo José Carlos, tem contribuído para ele enfrentar com mais equilíbrio os períodos de isolamento social na pandemia. “Felizmente possuo uma excelente relação de irmandade e amizade com o Daniel, que renova as forças e nos fortalece para superar o atual momento da melhor forma possível”, declara.

José Carlos acredita que neste tempo de pandemia é preciso ter um olhar otimista. “Busco tratar como algo passageiro e, em breve, assim espero, retomaremos a normalidade. As mudanças bruscas advindas pela pandemia somadas a imprevisibilidade de estabilidade, gerou um pouco de apreensão e ansiedade. Busquei lidar com essas mudanças pensando de forma otimista, que tudo passa: melhores ou piores momentos”, conta.

A plataforma disponibilizada pela MRN, de acordo com José Carlos, permite reduzir os efeitos dos males emocionais da pandemia com a ajuda de um profissional habilitado e demonstra o cuidado da empresa com seus empregados. “A MRN sai na frente ao resguardar de forma absoluta o bem-estar dos profissionais que compõem o seu quadro. Isso tem um significado ainda mais especial, considerando que vivenciamos situações decorrentes de restrições cotidianas nos forçando a postergar projetos e, consequentemente, elevando o medo, a ansiedade e causando frustrações”, completa.