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Book Concurso Cultural MRN 2021
Mais de 120 trabalhos foram inscritos no concurso cultural “Orgulho de crescer com a natureza à nossa volta – Ano 2”, iniciativa da Mineração Rio do Norte (MRN), que tem como objetivo valorizar talentos locais e dar visibilidade a experiências de interação com o meio ambiente e de desenvolvimento sustentável na região. A estudante Júlia Oliveira, 9 anos, foi primeiro lugar em Desenho e a bióloga Daiane dos Santos, 28 anos, conquistou o primeiro lugar em Fotografia.
Clique aqui para acessar o book final com o material de todos que participaram da edição de 2021 do concurso cultural.
Manejo responsável pela conservação da floresta
Criação da Área de Proteção Ambiental Jará e Projeto SAFs contribuem para valorizar e proteger a biodiversidade em municípios no oeste do Pará
Com cerca de 500 milhões de hectares cobertos por florestas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil é o segundo país do mundo com maior área vegetal. Para lembrar a importância de preservar este e outros recursos naturais, em 17 de julho é celebrado o Dia de Proteção às Florestas. No oeste do Pará, duas experiências desenvolvidas por empresas de mineração e parceiros locais mostram a importância de valorizar e proteger a biodiversidade nesta região.
No município de Oriximiná, mais de 20 famílias das comunidades ribeirinhas Boa Nova, Casinha, Saracá, Camixá e Bom Jesus, participam do Projeto de Apoio a Sistemas Agroflorestais (SAFs), iniciativa do Programa de Educação Socioambiental da Mineração Rio do Norte (MRN) em cumprimento a condicionantes do Ibama, desenvolvido desde 2005 e executado atualmente em parceria com a consultoria Florestas Engenharia.
Os 29 agricultores participantes recebem capacitações como cursos, visitas técnicas e oficinas, nas quais são trabalhadas metodologias coletivas e individuais, compartilhando saberes tradicionais locais e técnicas agroecológicas. “O objetivo deste projeto é promover a conservação das florestas nas comunidades atendidas, promovendo o reflorestamento por meio da implantação de Sistemas Agroflorestais e, ao mesmo tempo, gerando renda para as famílias”, declara Genilda Cunha, analista de Relações Comunitárias da MRN e coordenadora do projeto.
Entre os principais produtos em termos de volume e de renda gerada para as famílias estão limão, laranja e tangerina. Também há produção, consumo e comercialização de abacaxi, milho e banana. “A contribuição dos produtos dos SAFs na renda dos agricultores depende da intensidade do manejo que cada família dedica ao plantio, além de ter relação com condições climáticas e com as estações ao longo do ano”, explica Juliana Mello, consultora do projeto.
Aprimoramentos - As capacitações voltadas para a melhoria do manejo dos plantios já existentes foram intensificadas em 2018, quando um diagnóstico do projeto apontou para a necessidade de um acompanhamento mais próximo. Neste mesmo ano foram feitas capacitações sobre gestão da propriedade rural, criação de galinha caipira e agroecologia, visando apresentar técnicas que permitissem aos agricultores realizarem de forma independente os tratos culturais adequados aos seus SAFs, recuperando a produtividade. Em 2019, o projeto promoveu junto a cada família uma rodada de planejamento, considerando a renovação e implantação de novas áreas de cultivo. Foram distribuídas mais de 14 mil mudas de 15 espécies.
Entre as capacitações promovidas pelo projeto no final de 2019, antes da pandemia, estão o curso de legislação sobre a atividade agrícola, em que se aprofundou o conhecimento dos agricultores sobre normas que regem a produção agrícola sustentável, incluindo produção orgânica, certificações, fabricação de defensivos e adubos orgânicos. Também foram realizadas visitas técnicas, complementadas por interações via telefone para os comunitários que têm acesso a este meio, quando as visitas não puderam ser mais realizadas em decorrência da crise de Covid-19.
Além das atividades de aprimoramento técnico, o projeto também promoveu a entrega de equipamentos e materiais para o plantio das 14 mil mudas entregues. Os agricultores receberam kits com ferramentas para poda, plantio e o manejo dos SAFs. No início de 2020 foram entregues 25 sacas de adubo para ser aplicado de acordo com o resultado das análises de solo, realizadas no ano anterior. “O suporte com as capacitações, consultorias de normas, visitas técnicas e apoio com materiais são diferenciais que fazem do SAFs uma experiência positiva de manejo responsável de plantios, valorizando a conservação das florestas e contribuindo com o incremento de renda das famílias participantes”, declara Jéssica Naime, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
Retomada - Por conta da crise de Covid-19, o projeto ocorreu apenas nos meses de janeiro e fevereiro de 2020, precisou ser interrompido em março do ano passado e tem perspectiva de retomada a partir de agosto deste ano caso o contexto da pandemia esteja sob controle. “Ainda não foi possível executar ações nas comunidades atendidas. Também não tivemos ação à distância porque atuamos em comunidades rurais em áreas remotas, onde até o acesso a sinal de telefone é dificultoso. Temos como meta entrar em campo, visitando as famílias beneficiárias do projeto, a partir de agosto, se for considerado seguro pela equipe de saúde e segurança da MRN. Tomaremos todas as medidas preventivas, considerando distanciamento social, atendimentos individualizados, evitando aglomerações, uso de máscaras e higienização de mãos e das superfícies”, assinala a coordenadora do SAFs.
MRN recebe recomendação para manutenção de certificação
Conquista demonstra melhoria contínua da empresa pelo melhor nível de operação sustentável na produção de bauxita
Mais uma conquista importante marca o compromisso da Mineração Rio do Norte (MRN) em manter a operação no melhor nível de sustentabilidade: o órgão certificador Bureau Veritas Certification (BVC) recomendou a manutenção da certificação do seu Sistema Integrado de Gestão, baseado nas normas ISO 45001 (Segurança e Saúde Ocupacional) e ISO 14001 (Gestão Ambiental) sem registros de não conformidades.
As duas normas são essenciais para a empresa garantir a otimização seu sistema integrado de gestão, segundo Wvagno Ferreira, gerente da área de Gestão Estratégica e Riscos da MRN. “A ISO 14001 atua com premissas para garantir o desenvolvimento sustentável com foco na prevenção da poluição e em medidas com foco na preservação do meio ambiente e na diminuição dos impactos ambientais. Já a ISO 45001 promove diversos benefícios para a empresa, tais como o controle dos perigos e riscos na organização, o atendimento aos requisitos legais aplicáveis de SSO (Saúde e Segurança Ocupacional), a prevenção de ações trabalhistas por práticas corretas de gestão e a prevenção de incidentes na organização”, relata.
O escopo da auditoria de manutenção, realizada neste mês de julho, envolveu os processos de planejamento, mineração, transporte, beneficiamento, embarque fluvial de bauxita, geração de energia e as instalações da Vila de Porto Trombetas no município de Oriximiná, oeste do Pará, onde a MRN mantém suas operações de produção de bauxita. Entre os pontos destacados pelo órgão certificador BVC sobre a evolução da empresa no ciclo de auditorias realizadas nos últimos anos, estão a capacitação dos auditores internos nas normas e a capacidade dos auditados em atender aos requisitos especificados de forma ágil e profissional.
O trabalho em equipe dentro do Sistema Integrado de Gestão da MRN, coordenado pelas áreas de Gestão & Riscos, Segurança, Saúde e Meio ambiente, foi essencial para a realização das atividades de forma integrada, que garantiram a recomendação da certificação superando as expectativas, sem registros de não conformidades. “Cada pessoa é fundamental para o sucesso das ações realizadas, pois o engajamento da equipe é um fator crítico para superar os desafios, afinal, quando trabalhamos em equipe, cada um depende do outro e todos são responsáveis pelos resultados”, assinala Wvagno Ferreira.
O próximo desafio estratégico da MRN para o desenvolvimento sustentável da produção da bauxita é a busca pela certificação na norma ASI (Aluminium Stewardship Initiative). “A equipe da área de gestão está atuando em sinergia com os times da MRN com o objetivo de obtermos a certificação em dezembro de 2021. O escopo da certificação ASI engloba os princípios e critérios da gestão ambiental, social e governança corporativa, de forma a manter um desempenho sustentável dentro da cadeia de valor da produção do alumínio e interagindo com as comunidades, o ser humano e o meio ambiente”, conclui o gerente da área de Gestão Estratégica e Riscos da MRN.
Projeto musical envolve crianças e adolescentes de Oriximiná
Mais de 60 anos alunos vão aprender viola e violino em aulas gratuitas com a Orquestra Maré do Amanhã
Mais de 60 crianças e adolescentes de Porto Trombetas e da comunidade do Boa Vista estão inscritas no projeto Orquestra Maré do Amanhã para aprender viola e violino em aulas gratuitas. A iniciativa social da Mineração Rio do Norte (MRN) tem parceria desta orquestra e do colégio Equipe, onde ocorrem as aulas, que fica no distrito de Porto Trombetas, no município de Oriximiná, oeste do Pará.
O projeto estava previsto para o início de 2020, mas precisou ser adiado por conta da pandemia de Covid-19. Com o avanço da vacinação e a retomada gradual das aulas no colégio Equipe, as atividades iniciaram neste último mês de junho, seguindo ainda os protocolos de segurança preventiva como turmas reduzidas em sala de aula, garantindo o distanciamento social, além do uso de máscaras e higienização com álcool em gel.
As aulas ocorrem às terças, quartas, quintas e sextas. A partir de agosto, se o contexto da pandemia estiver mantido sob controle, a proposta é incluir também aulas itinerantes, às segundas-feiras, nas escolas municipais das comunidades Boa Vista e Moura. “Fizemos as audições e a seleção para avaliações rítmica e melódica dos alunos que fariam parte do projeto ainda em janeiro de 2020, antes da pandemia. Já temos os 66 alunos selecionados para o projeto e a proposta do calendário até o final do ano”, comenta Rodrigo Araújo, coordenador do projeto Orquestra Maré do Amanhã, núcleo Porto Trombetas.
Com o propósito principal de levar música clássica a pessoas que não têm acesso, a Orquestra Maré do Amanhã foi convidada pela MRN para implantar um núcleo de ensino na região depois de uma série de apresentações realizadas pela orquestra em 2019 em municípios do oeste do Pará como parte das comemorações dos 40 anos da empresa. “A MRN busca ampliar as oportunidades de desenvolvimento das comunidades com as quais tem interface, o que pressupõe a atuação em um amplo leque de temáticas. Ao trazer essa importante parceria na esfera cultural, com a Orquestra Maré do Amanhã, consideramos que os alunos que moram nas comunidades ganham a possibilidade de desenvolverem novas habilidades, socializarem-se e, de maneira geral, descobrirem novas perspectivas de vida. Os planos iniciais são para que as atividades ocorram em Porto Trombetas, beneficiando os alunos que residem tanto no distrito quanto nas comunidades. Também estão previstas aulas nas comunidades Boa Vista e Moura, que ainda não puderam ser iniciadas devido à pandemia da Covid-19”, relata Raphael Esteves, analista de Relações Comunitárias da MRN.
O mecânico Cledinaldo Durão, da comunidade Boa Vista, é pai de Clemerson, 14 anos, que está participando das aulas de violino no projeto. O pai, que também tem relação com a área musical, onde já atuou como DJ e com bandas, conta orgulhoso que sempre incentivou o filho a participar de cursos e projetos de música. “Quando a gente morava em Manaus, eu matriculei o Clemerson, que na época tinha uns 5 ou 6 anos, para fazer aulas de teclado. Em 2019, ele assistiu uma apresentação da Orquestra Maré do Amanhã. Quando soubemos que haveria um projeto desta orquestra aqui, eu e a mãe dele incentivamos para ele se inscrever. Ele me falou que está gostando de aprender violino”, relata Cledinaldo.
O operador de equipamento industrial Josielton Santos, também de Boa Vista, inscreveu a filha Joiciane, 16 anos, para aprender viola no projeto. “A Joiciane já tinha habilidades musicais com violão e inscrevemos ela para adquirir mais conhecimentos. Ela está gostando bastante e muito empolgada com as aulas”, declara.
Rodrigo Araújo, coordenador do projeto, destaca a importância do engajamento dos participantes e a dedicação deles nas aulas ministradas pelo professor Matheus Silvestre. “No aniversário de 40 anos da MRN, a orquestra veio a Porto trombetas e levou consigo a semente deste novo projeto. A ideia de trabalhar com as comunidades foi rapidamente absorvida por toda a equipe da orquestra e agora tomou forma. Com certeza, devemos descobrir grandes talentos quando os participantes amadurecerem mais seus conhecimentos musicais”, assinala Rodrigo.
Projeto Quilombo conclui 13 meses de assistência em saúde ampliada
Ação médica emergencial e itinerante beneficiou
24 comunidades quilombolas e ribeirinhas no oeste paraense
O projeto Quilombo vai retomar a rotina normal de suas atividades na região do Alto Trombetas 1 e 2 no mês de julho, após concluir 13 meses de ação médica emergencial estendida, beneficiando mais de 6 mil pessoas de 24 comunidades quilombolas e ribeirinhas de Oriximiná, no oeste paraense, durante momentos de pico da pandemia de Covid-19.
Este projeto faz parte do Programa de Educação Socioambiental da Mineração Rio do Norte (MRN) em atendimento às condicionantes do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Já sua ampliação neste período está entre as iniciativas da empresa, alinhada ao grupo interinstitucional “Pela Vida no Trombetas”, para contribuir com a saúde preventiva destas comunidades durante a crise do novo coronavírus.
A extensão do projeto Quilombo, que será concluída em 30 de junho, começou no final de março de 2020 por conta do risco de exposição e vulnerabilidade das comunidades da região durante a pandemia. A partir de então, a MRN disponibilizou equipe médica que realizou um trabalho intenso com visitas diárias, que envolviam orientações preventivas, monitoramento, diagnóstico e tratamento. “Foram 13 meses de ação em campo. Após as consultas, o paciente era encaminhado para o Hospital de Porto Trombetas os casos possíveis. Esses atendimentos e encaminhamentos contribuíram para reduzir, consideravelmente, casos críticos nas comunidades atendidas. Assim, em outubro do ano passado, concluímos o ciclo estendido do projeto em atenção à pandemia, momento em que se estabilizou o número de casos internados e de isolamento. Em janeiro de 2021, ao identificarmos uma tendência de retorno do número de casos, retomamos a ação emergencial, que se conclui neste mês de junho, após monitorarmos e constatarmos que o contexto voltou a ficar estabilizado”, relata Jéssica Naime, gerente de Relações Comunitárias da MRN.
Parcerias - Os atendimentos tiveram importante parceria com hospitais e agentes comunitários locais de saúde como o professor Rubens Cordeiro Rocha, coordenador local do projeto em Cachoeira Porteira, beneficiado com a extensão do Quilombo. “Para a gente, foi uma grande satisfação ter o apoio da equipe médica do Projeto Quilombo na comunidade Cachoeira Porteira, para nos orientar. Só temos a agradecer a MRN por esse apoio porque a nossa comunidade é muito distante”, declara.
Entre os parceiros locais importantes para a viabilização do projeto Quilombo na região também está Domingos Printes, da comunidade do Abuí, que pontua os benefícios do Projeto Quilombo. “Queria agradecer pelas parcerias. Apesar das lutas nesta pandemia, tivemos a vitória com este projeto na comunidade do Abuí”, afirma.
Na comunidade quilombola do Boa Vista, segundo Amarildo Santos de Jesus, coordenador comunitário local de saúde, desde o início, o projeto foi um suporte muito seguro na comunidade. “Hoje estamos mais tranquilos e agradecemos ao projeto Quilombo. Espero que a gente sempre esteja com essa parceria porque a gente precisa dos conhecimentos que foram passados pelo projeto para a comunidade”, comenta.
O coordenador da comunidade ribeirinha Lago do Ajudante, Antônio Eunápio Matos Figueira, destacou a importância das orientações para os comunitários manterem o isolamento social e dos atendimentos e tratamentos preventivos. “O projeto Quilombo orientou nossas comunidades como se prevenir desta doença desconhecida, cortando festas e futebol, e hoje estamos sem novos casos. Agradecemos a MRN que deu suporte às nossas comunidades, realizando atendimentos e trazendo remédios”, assinala.
O agente comunitário de saúde José Adomiro, o “Bila”, da comunidade do Palhal, reforça a relevância das recomendações preventivas e da identificação precoce de casos, que garantiram maior efetividade nos tratamentos. “O projeto fez com que a gente aprendesse a lidar com a pandemia porque não tínhamos modelo de como lidar com esse momento, para avançarmos diante da crise. A comunidade sentiu essa contrapartida muito positiva, entendendo as informações. Com o projeto Quilombo, conseguimos multiplicar esses conhecimentos na comunidade. Somos gratos de fazer parte deste trabalho”, completa.
Prevenção - O projeto Quilombo normalmente atende 14 comunidades dos territórios do Alto Trombetas 1 e Alto Trombetas 2. Durante a extensão, esse número aumentou para 24 comunidades, chegando ao Batata, Flechal, Bacabal, Ajudante, Boa Vista, entre outras comunidades que receberam o suporte da extensão nos momentos de pico da pandemia. “Este projeto do Programa de Educação Socioambiental da MRN mostra a importância desse tipo de parceria com as comunidades e hospitais da região, viabilizando assistência médica e contribuindo para manter a saúde preventiva em momentos críticos desta pandemia”, destaca Jéssica Naime.
Talentos femininos impulsionam engenharia na mineração
Engenheiras das áreas químicas, mecânica, geotécnica e ambiental contribuem para o desenvolvimento de pesquisas inovadoras, para o planejamento
de projetos e soluções sustentáveis na MRN
Criado pela Women’s Engineering Society do Reino Unido, o Dia Internacional das Mulheres na Engenharia é celebrado anualmente em 23 de junho com o objetivo de fortalecer o espaço que as engenheiras vêm ganhando na profissão, antes majoritariamente ocupada por homens. Segundo o Conselho Federal de Engenharia e Agronomia, entre 2016 e 2018, o número de registro anual dessas profissionais no sistema do conselho cresceu 42%, demonstrando maior presença feminina neste mercado.
Na Mineração Rio do Norte (MRN), maior produtora de bauxita do Brasil e que opera no distrito de Porto Trombetas, em Oriximiná, no oeste do Pará, talentos femininos ocupam cargos de engenharia, que contribuem para o desenvolvimento inovador e sustentável da empresa. Entre as iniciativas de incentivo à maior participação feminina nos últimos anos está o programa Minerando Juntas, que contribuiu para o aumento do número de mulheres na MRN em 18% no ano de 2020 em comparação ao ano de 2019. Para ampliar as ações relacionadas ao tema, a empresa realizou no final de 2020 o reposicionamento da marca do seu Programa de Diversidade & Inclusão, fazendo a transição do Minerando Juntas, que estava focado na diversidade de gênero, para o MRN pra Todos, considerando todos os perfis da diversidade: gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas.
Há 1 ano e 6 meses, a engenheira química Eliane de Andrade Pereira, 36 anos, aceitou o desafio profissional de ser a primeira mulher a ocupar a Gerência Interina do Departamento de Desenvolvimento e Tecnologia, Laboratórios e Estação de Tratamento de Água (ETAS) da MRN. Para tornar mais entusiasmante sua jornada, a equipe traz muitos talentos femininos. “No departamento de Desenvolvimento e Tecnologia temos uma engenheira trainee recém-contratada. No laboratório químico temos cinco técnicas em química que trabalham pela MRN, quatro analistas de Laboratório e uma preparadora de amostras pela empresa SOS360. São mulheres talentosas e inspiradoras”, relata.
Ser engenheira em um setor onde ainda há grande presença masculina tem seus desafios, mas, ao contrário de limitar, eles estimulam Eliane a evoluir em sua jornada profissional. “Minha maior satisfação até o momento foi ter conquistado meu espaço de maneira sólida por meio do meu trabalho e dedicação nestes 13 anos de carreira no setor de mineração e metalurgia. Sinto-me motivada e feliz como engenheira especializada no setor mineral, mostrando que a mineração com suas boas práticas operacionais, pesquisa e desenvolvimento tecnológico pode ser sustentável e responsável como é o caso da MRN no meio da floresta amazônica”, completa.
Os principais desafios da área conduzida por Eliane são tornar o negócio da MRN mais sustentável e competitivo através de inovação, pesquisa, desenvolvimento e boas práticas existentes no segmento da mineração. Entre as principais conquistas até o momento, a engenheira química cita a estruturação deste setor dedicado à pesquisa e desenvolvimento, que apoia a empresa em várias frentes: mina, planta de beneficiamento, porto, controle de qualidade de bauxita e fornecimento de água potável com alto padrão de qualidade para os residentes da vila de Porto Trombetas, áreas industriais e comunidades próximas da empresa. “Quando analiso a estrutura que temos e vejo a equipe dedicada e brilhante que integro, meus olhos brilham, pois sei que estamos no caminho certo para se ter uma excelência operacional todos os dias”, declara.
Paralelamente à Gerência Interina do Departamento de Desenvolvimento e Tecnologia, Laboratórios e ETAS da MRN, Eliane, participa do Programa de Diversidade & Inclusão da empresa, o MRN pra Todos. “As ações do programa promovem uma reflexão profunda em todos e nos ajudam a desconstruir e reconstruir os valores para tornamos o nosso ambiente de trabalho bem como o nossa sociedade mais diversa e inclusiva. Eu me sinto extremamente feliz de vivenciar e participar dessa mudança”, pontua.
Diversidade & Inclusão - A engenheira mecânica Julia Silva, 27 anos, é um dos talentos femininos da engenharia na MRN. Há seis meses, ela trabalha como Engenheira de Planejamento de Projetos na empresa. Entre os desafios principais desta área, Julia cita o dinamismo e a rapidez dos processos, que, segundo ela, envolvem uma equipe que está sempre disposta a ajudar para que tudo seja resolvido. “A função que exerço é uma grande conquista e sou muito orgulhosa disso. Conseguir desenvolver atividades que há um tempo pareciam extremamente difíceis também é uma grande conquista”, declara.
Para Júlia, é gratificante e motivador trabalhar como engenheira na MRN pela oportunidade de aprender coisas novas todos os dias. “Sou muito grata por hoje ter conseguido algo que lutei bastante para ter. Sinto muito orgulho de mim quando olho para trás e vejo o que passei por ser mulher, negra, mãe adolescente, mas, mesmo com todas as adversidades, consegui me formar em Engenharia Mecânica e hoje trabalho na maior produtora de bauxita do Brasil”, assinala. O programa MRN pra Todos foi citado por Júlia como outro ponto positivo por promover a diversidade em uma empresa do setor mineral. “Acho o programa fantástico. Penso que a capacidade de uma pessoa independe de gênero, cor de pele ou religião. É gratificante ver que a MRN se preocupa em captar o potencial das pessoas e diversificar o ambiente da mineração”, comenta.
Sustentabilidade - A engenheira geotécnica Nathália Marques da Silva, 29 anos, começou sua trajetória em Porto Trombetas em uma prestadora de serviços da MRN, onde passou 18 meses. Há 7 meses foi contratada pela empresa, onde tem como missão entregar soluções técnicas que atendam as boas práticas e exigências legais no setor de mineração. “Minhas principais conquistas até momento foram entregar projetos sustentáveis em atendimento aos requisitos de segurança para o desenvolvimento das atividades operacionais da empresa”, assinala.
As possibilidades de crescimento, a vivência de novas experiências e a valorização de talentos da diversidade motivam Nathália na MRN. “É desafiador e gratificante contribuir com uma atividade econômica e social tão importante para o país de forma segura e tendo a oportunidade de conviver e aprender com pessoas e culturas diferentes. Também é muito importante saber que a empresa está de portas abertas para promover ações para inclusão e diversidade e que se preocupa em estar alinhada com essa mudança de padrões”, conclui.
Para a engenheira ambiental Jeanna Fróis, 33 anos, que trabalha desde julho de 2017 com licenciamento ambiental da MRN, o maior desafio é desenvolver de forma ágil as demandas desta área estratégica. “Quase todo dia buscamos uma conquista, pois os processos mudam e a gente tem que adequar e conseguir fazer em tempo hábil para que a empresa mantenha a produção, o alcance e os processos para os quais já temos diplomas ambientais”, afirma.
A interface com órgãos ambientais e o incentivo à diversidade e inclusão motivam Jeanna em seu trabalho na empresa. “Fico muito feliz pela oportunidade de ter interface com órgãos ambientais e áreas da empresa que demandam processos de licenciamento. Sempre que consigo, também participo das ações do MRN pra Todos. Acho esse programa excelente. É muito gratificante saber que sou respeitada e ouvida em um ambiente que tem mais profissionais do sexo masculino”, finaliza.