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Pela quinta vez consecutiva, MRN recebe Selo Ouro do GHG Protocol O reconhecimento vem do trabalho de gestão das emissões de gases do efeito estufa
O compromisso com práticas sustentáveis e de proteção ao meio ambiente, rendeu mais uma premiação à Mineração Rio do Norte (MRN). A empresa conquistou o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol, que reconhece as iniciativas voltadas à gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE) em suas operações. Esta é a quinta vez consecutiva que a MRN recebe o nível máximo da premiação. O Selo Ouro certifica o inventário corporativo pelo alcance do mais alto nível de qualificação e fornecimento de dados de emissões públicos e de qualidade para a sociedade por meio do Registro Público de Emissões.
A MRN monitora as emissões de GEE a partir de uma medição interna e realiza, desde 2007, inventários detalhados de suas emissões, envolvendo todas as etapas do processo produtivo, desde a extração até o embarque de bauxita no navio.
O gerente-geral de Desempenho e Risco da MRN, Wvagno Ferreira, explicou a importância desta premiação para a empresa. “A certificação no Selo Ouro representa que atingimos o nível máximo da premiação concedido às empresas pelo Programa Brasileiro GHG Protocol. Isso mostra que estamos atendendo os desafios ambientais com transparência e responsabilidade e estamos na busca contínua de redução de emissões, melhorando a contribuição da empresa com as mudanças do clima”, afirma.
Criado em 2008, o Programa Brasileiro GHG Protocol foi desenvolvido pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) e World Resources Institute (WRI), em parceria com o Ministério do Meio Ambiente, Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (CEBDS), World Business Council for Sustainable Development (WBSCD) e reúne 27 empresas fundadoras.
Para alcançar o nível máximo da premiação, são monitorados dados como as emissões da queima de combustível em fontes fixas ou em veículos, geração de energia elétrica e outras fontes atribuídas às atividades da empresa. A gestão dessas informações envolve a realização de uma consultoria, auditoria por órgão credenciado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (INMETRO), verificação do inventário de acordo com as especificações do GHG Protocol e a publicação do documento em plataforma de registro público de emissões da FGV.
Compromisso com a sustentabilidade
Como parte dos esforços para promover um futuro mais sustentável, a MRN tem como meta reduzir em 23% as emissões de GEE até 2030. Esse compromisso está detalhado em metas e ações alinhadas aos padrões globais de mitigação das mudanças climáticas e publicadas anualmente em seu inventário, com o objetivo de evidenciar, de forma transparente, a divulgação sobre as emissões materiais de GEE e o uso de energia.
Além de contabilizar suas emissões de GEE, a empresa promove também ações de conscientização e preservação ambiental, junto aos empregados e monitora todas as suas atividades para mitigar possíveis impactos ambientais. “Assim como monitora as emissões de GEE e estipula metas de redução, conforme estabelecido pela Convenção – Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a MRN tem o comprometimento de reduzir suas emissões sob a perspectiva do ciclo de vida da empresa, para mitigar seu impacto no clima global”, completa Wvagno Ferreira.
Reconhecimento
A MRN possui uma gestão ambiental certificada com base na ISO 14001, norma internacional que envolve iniciativas de proteção ao meio ambiente, e certificação internacional Aluminium Stewardship Initiative (ASI). Iniciativa global de sustentabilidade voluntária abrangente para a cadeia de valor do alumínio, da qual a bauxita faz parte por ser a matéria-prima para produção do metal, que reforçam sua operação com foco na sustentabilidade e pautado em pilares fundamentais como segurança, saúde, respeito ao meio ambiente e às pessoas.
Programa Trainee da MRN abre as portas para novos talentos plurais da Amazônia
11 pessoas foram selecionadas para atuar na empresa localizada na região Oeste do Pará
Evilane Clemente nasceu na Comunidade Quilombola Boa Vista, localizada no município de Oriximiná, na região Oeste do Pará. A jovem saiu cedo de sua localidade, ao lado do filho que na época tinha um ano, para estudar na Universidade Federal do Oeste do Pará (Ufopa), em Santarém. Recentemente, ela voltou para o lugar de origem para realizar um sonho: ser Trainee da Mineração Rio do Norte (MRN), atuando na área de Planejamento e Controle de Produção da empresa. Assim como ela, outras 10 pessoas foram selecionadas para atuar e vivenciar de perto a rotina de trabalho de uma mineração sustentável de bauxita, em plena Amazônia.
“Por toda a minha história de vida, por ser da comunidade (Boa Vista), aqui do ladinho da MRN, fico muito contente. Entrar no Programa Trainee é uma reafirmação de uma vitória muito grande na minha vida. Isso acaba me motivando a querer aprender mais, ser uma geóloga de excelência e querer ficar aqui por mais 20 ou 30 anos. Estou feliz por estar ao lado de casa, do lado da minha família e ver o brilho nos olhos deles”, comentou Evilane.
Ela destacou o processo de seleção para trainee e a acolhida por parte dos empregados da empresa, sendo recebida de forma cuidadosa e empática por todos. Enfatizou, ainda, que espera colocar em prática tudo o que aprendeu no ensino superior, na área da geologia. “Por enquanto, a gente ainda está em processo de integração, estamos conhecendo as áreas e fazendo as visitas de campo. Tem sido muito bacana para a gente entender como é que funciona aqui dentro da MRN. Estou cheia de expectativa, feliz e também ansiosa para viver esse momento na prática”, completou.
Este ano, o Programa Trainee da MRN foi batizado de “Talentos Plurais da Amazônia”, como uma forma de valorizar a diversidade, atrair os profissionais regionais e despertar o interesse dos moradores nortistas para trabalhar no setor mineral. A seleção desses profissionais representa uma grande chance para se trilhar uma jornada profissional repleta de crescimento e aprendizado.
Quem também integra o time de trainees é Nilton Ribeiro, de 26 anos, que vai atuar como Trainee no Departamento de Manutenção. Natural do município de Terra Santa (PA), ele foi para Manaus cursar o ensino superior e agora está de volta ao oeste do Pará. “O processo de trainee foi bem desafiador, mas toda a equipe da MRN tem sido muito prestativa com a gente e nos acolhendo muito bem. Isso nos deixa cada vez mais entusiasmados a dar o nosso melhor”, ressaltou.
Além de profissionais de localidades próximas à empresa, a MRN também atraiu a atenção de interessados de outras regiões do Pará. É o caso da Trainee do Departamento de Vendas da MRN, Mariana Coelho, que saiu de Belém para aceitar um novo desafio profissional. Ela explicou como foram as etapas de seleção que a levaram até o distrito de Porto Trombetas. “O processo foi tranquilo e muito humano. Todos estavam disponíveis para responder nossas dúvidas e nos deixaram à vontade. Acredito que o maior desafio veio depois da seleção, assumir esse cargo e toda a mudança em pouco tempo foi difícil, mas a empresa me apoiou e deixou tudo confortável. A MRN valoriza cada passo da formação do trainee, promovendo treinamentos assertivos para conhecermos bem suas operações na região e o que nos espera no futuro”, detalhou.
Segundo a gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN, Magda Damasceno, o Programa Trainee “Talentos Plurais da Amazônia” surge da valorização e diversidade dos talentos locais. “Nós sempre buscamos atrair novos talentos que estejam preocupados com o desenvolvimento sustentável na Amazônia. A MRN está alinhada a práticas sustentáveis e essa iniciativa é uma grande chance para quem deseja ingressar em uma empresa com atuação sólida no mercado e que oferece diversas chances de crescimento para seus empregados”, destacou.
Comunidades de Oriximiná participam de treinamento sobre segurança de barragens
A MRN realizou seminário e exercício de simulado, apresentando suas operações e ações para agir em caso de emergência
Comunidades do município de Oriximiná, na região Oeste do Pará, participaram de seminários orientativos de socialização e exercício de simulado para situações de emergência em barragens de mineração. A ação faz parte do Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM) da Mineração Rio do Norte (MRN), e reforça o compromisso com a segurança nas operações e proteção das comunidades e empregados.
Durante as atividades realizadas na comunidade Quilombola Boa Vista, e na mina Saracá, foram compartilhadas informações sobre o funcionamento das barragens e reservatórios da empresa, sistema de monitoramento, processo produtivo da bauxita, características do rejeito, estudos para identificação de áreas de risco, as chamadas Zonas de Autossalvamento (ZAS) e legislação vigente.
Rosilda dos Santos Clemente, de 50 anos, moradora da comunidade Boa Vista, participou da programação. Ela destacou a iniciativa como uma forma de esclarecer a população sobre a segurança das barragens e a presença da empresa na região. “A gente teve o entendimento do que realmente é (o simulado) e isso tirou o medo das barragens. Tem pessoas aqui que são leigas e essas palestras são importantes. É mais do que justo esclarecer para o povo o papel da mineradora”, comentou.
O gerente de Geotecnia da MRN, Alexandre Schuler, enfatizou a importância de transmitir informações de forma acessível para que as comunidades compreendam a relevância da segurança e controle de barragens. “Quando a gente fala em barragem, tem a tendência a remeter a coisas ruins, mas no fim das contas, nós temos uma operação muito bem controlada com uma excelente base de conhecimento baseada em monitoramento, inspeções e ensaios. Trazer isso para a comunidade é importante para entender o que fazemos e que o comunitário ou empregado deve fazer em uma eventual emergência”, declarou.
O simulado contou com a participação da Defesa Civil do município de Oriximiná, 4º Grupamento de Bombeiro Militar de Santarém, Consultoria TPF e equipes de Barragens, Relações Comunitárias e Comunicação da MRN. José Paulo Paixão, coordenador da Defesa Civil, ressaltou a colaboração entre as instituições de fiscalização federal, estadual e municipal, juntamente com a MRN, para orientar as comunidades sobre como agir em situação real de risco.
“Atuamos em parceria com palestras e simulados junto às comunidades, que são orientadas em caso de emergência de barragens, com apresentação de rotas de fugas e pontos de encontro. Hoje em dia, com essa parceria junto à MRN, reforçamos aos moradores que em alguns casos não há necessidade de sair de suas casas porque pelos estudos de uma ruptura hipotética o rejeito não tem chance de chegar até suas residências”, ressaltou.
A analista de Relações Comunitárias da MRN, Elessandra Correa, enfatizou a relevância das iniciativas do PAEBM junto à comunidade. Ela destacou que esse é um momento de diálogo propício para compartilhar informações sobre as barragens de mineração, apresentando todos os dispositivos de segurança empregados pela empresa. “Essa iniciativa, sem dúvida, deixa uma tranquilidade maior para os comunitários que vivem próximos da MRN. Construímos uma relação de confiança com os moradores locais e reforçamos a nosso compromisso com a segurança de todos”, ressaltou.
Informação em prol da segurança
A MRN disponibiliza uma cartilha sobre Barragens e Reservatórios de Rejeito, explicando a função dessas estruturas e as tecnologias utilizadas para monitoramento 24h por dia. Além disso, todos os dados coletados durante o monitoramento são analisados constantemente por uma empresa contratada para Engenharia de Registros, conforme as resoluções ANM nº 95/2022 e 130/2023 e princípios do GISTM (Padrão Global da Indústria sobre a Gestão de Rejeitos).
O PAEBM, como documento técnico, detalha as ações em potenciais emergências, incluindo estudos de simulação de rupturas dos reservatórios e barragens da MRN, além de definir as Zonas de Autossalvamento. Essas áreas indicam locais para evacuação imediata em caso de emergência, seguindo as orientações da Gerência de Barragens e Defesa Civil e auditoria externa.
Formatura marca a qualificação profissional de moradores de comunidades de Oriximiná
Os comunitários dos Lagos Batata e do Ajudante receberam certificação no curso de Mecânico de Manutenção de Equipamentos de Mineração, realizado pela Komatsu em parceria com a MRN e Senai
Uma cerimônia repleta de emoção marcou a formatura de 12 jovens das comunidades do Lago Batata e Lago do Ajudante, localizadas no município de Oriximiná, Oeste do Pará. Eles receberam a certificação no curso de Mecânico de Manutenção de Equipamentos de Mineração, realizado pela Komatsu, em parceria com a Mineração Rio do Norte (MRN) e Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Para esses jovens, a conclusão deste curso não é apenas uma conquista pessoal, mas também um símbolo de esperança e transformação de suas vidas com a expectativa de ingressar no mercado de trabalho.
Com duração de três meses e uma carga horária de 470 horas, a iniciativa integra o Programa KIP (Komatsu Immersion Program), que tem a missão de oferecer conhecimentos e experiência prática em um ambiente industrial de ponta, proporcionando a qualificação dos alunos e a oportunidade de uma carreira promissora na área de manutenção de equipamentos. Com a parceria entre a MRN e o Senai, a ação reforça o comprometimento das instituições com o desenvolvimento sustentável e com ações de responsabilidade social que fomentam a educação e a formação profissional dos moradores da região.
Entre as participantes estava Daiane Batista Soares, de 29 anos, moradora da comunidade Lago do Ajudante. Ela viu o sonho de uma qualificação ser adiado por 10 anos devido os cuidados com a casa e os 2 filhos. Em 2023, o marido assumiu as tarefas domésticas para que ela colocasse em prática a vontade de participar do curso concluído com sucesso. “A gente que é mulher fica muito tempo dentro de casa e tenho ele (marido) como um parceiro, junto com a MRN, Komatsu e Senai. Foi um momento difícil porque nunca fiquei tanto tempo longe dos meus filhos, mas ter o apoio da família foi crucial. Tenho muita gratidão por tudo o que nos foi proporcionando e agora é continuar com os estudos”, disse.
Já o formando Bianco Silva, de 19 anos, morador da comunidade Lago do Batata, destacou o dia a dia das atividades no curso. "Saímos bem cedo das nossas casas, , todos os dias, para adquirir conhecimentos e estou muito feliz com tudo o que foi proporcionado. Tudo o que aprendemos nos dá uma visão mais ampla sobre a operação dos equipamentos. Todas as aulas são bastante produtivas e agradecemos à MRN, Senai e Komatsu. Estamos focados em um propósito que é trazer melhorias contínuas", afirmou.
Josué dos Santos Leal, de 30 anos, morador da comunidade Lago do Ajudante, destacou a força de vontade de toda a turma como um dos principais motivadores para a conclusão do curso. “Eu acho que a superação foi o principal propósito para todos nós. Um dava força para o outro porque o que vem lá na frente para a gente é ainda maior. Agradeço a cada um que nos apoiou bastante”, pontuou.
O gerente de Treinamento do Programa KIP, Ideraldo Soares, destacou o sentimento ao ver jovens em busca de qualificação profissional e a importância desta iniciativa para a formação de pessoas interessadas em ingressar no mercado de trabalho. “Eu posso garantir que a emoção sentida foi algo excepcional e falo não apenas por mim, mas por todas as pessoas que declararam nunca ter sentido algo assim antes. Estamos trabalhando forte para que possamos dar continuidade na melhoria do programa e na busca incessante de oportunidades para os alunos. Eles são muito especiais para as organizações Komatsu, MRN e Senai”, ressaltou.
Com o sucesso deste curso, abrem-se as portas para futuras parcerias, com a expectativa de oferecer novas atividades de capacitação aos comunitários. "Este é um momento de 'virada de chave', de continuar desenvolvendo projetos em conjunto com outros parceiros. Conseguimos oferecer a 12 pessoas a oportunidade de se especializarem em uma profissão extremamente relevante para a mineração. Recebemos boas avaliações do programa e chegamos até aqui com a sensação de que valeu a pena o esforço para a execução deste projeto", declarou o diretor Comercial e de Suprimentos da MRN, Ricardo Alves.
MRN, ICMBio e associações comunitárias unem forças em ação humanitária para atender comunidades atingidas pela seca em Oriximiná, Terra Santa e Faro
Em um gesto de solidariedade e compromisso com as comunidades quilombolas e ribeirinhas do município de Oriximiná, no Oeste do Pará, a Mineração Rio do Norte (MRN) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) começaram, esta semana, uma importante ação humanitária que visa atender à população atingida pela seca dos rios da região.
A iniciativa conta com a parceria de diversas associações comunitárias, que têm sido fundamentais na mobilização dos comunitários, além do apoio de entidades e empresas, como a Coopbarcos, Pantoja Navegação e Mercantil Oliveira. O time de Voluntariado da MRN também mobilizou doações junto aos moradores do distrito de Porto Trombetas, arrecadando mais de 1600 litros de água, que serão distribuídos para a comunidade Lago do Ajudante.
Nesta última quinta-feira, 02, as equipes e voluntários se deslocaram até as comunidades do Abuí, Mãe Cué, Paraná do Abuí, Sagrado Coração de Jesus, Santo Antônio e Tapagem, que integram a Associação Mãe Domingas, para entregar cestas de alimentos e água potável para 356 famílias. A ação busca fortalecer a solidariedade entre as instituições parceiras e as comunidades locais, reforçando o compromisso com o bem-estar da população. Foram entregues cestas básicas e cerca de 40 litros de água por família da região.
O coordenador da Associação Mãe Domingas, Ari Carlos Printes, detalhou a situação em que as comunidades se encontram devido ao baixo nível dos rios da região. “A seca deixa um sofrimento muito grande. A escassez de água e a falta de alimentos são os principais problemas que as comunidades estão enfrentando. Com a falta de água potável, as pessoas ficam doentes e aumentam os problemas na saúde também”, explicou.
Segundo Printes, a ação humanitária chega em um momento crucial. “Fizemos uma solicitação à MRN devido à seca e essa ajuda será fundamental. Sempre que chamamos a empresa nas emergências, eles estão dispostos a nos ajudar”, completou.
Para a realização da ação, o ICMBio colocou à disposição a embarcação do instituto e combustível para apoio durante as atividades, e a MRN também está fornecendo o suporte logístico necessário para a execução das ações. O chefe substituto do Núcleo de Gestão Integrada (NGI) ICMBio Trombetas, Misael Freitas, destacou a importância da iniciativa. “A seca histórica vivida neste ano de 2023 tem imposto diversas dificuldades às famílias que vivem na região do rio Trombetas. Após reunião com lideranças comunitárias, a equipe gestora do NGI ICMBio Trombetas contatou a MRN, a qual informou que também estava se mobilizando para apoiar as comunidades e concordou imediatamente com a possibilidade de parceria. Atuar em parceria nesses momentos de crise é uma das principais estratégias para se obter êxito nas ações pretendidas”, comentou.
Segundo Claudia Belchior, gerente de Relações Comunitárias e Responsabilidade Social Corporativa da MRN, a participação da empresa reforça o papel de atenção e cuidado com as pessoas da região. “Esta ação humanitária está acontecendo graças à formação de uma preciosa rede de colaboração e ao apoio das lideranças comunitárias presentes em toda a organização, desde o recebimento da demanda até a entrega dos insumos. Sabemos que a MRN tem um papel social importante no território e a nossa atuação, nesses momentos emergenciais, está totalmente alinhada com a nossa forma de agir”, declarou.
Mais solidariedade
Também serão realizadas ações em outros territórios. Nesta sexta-feira, 03, serão levados mantimentos e água que beneficiarão comunidades que fazem parte da Associação das Comunidades das Glebas Trombetas e Sapucuá (ACOMTAGS). Serão destinadas cestas básicas e água potável às regiões dos Lagos Maria Pixi, Sapucuá 1 e Sapucuá 2, atendendo 1.217 famílias. A distribuição contará com o apoio da Defesa Civil de Oriximiná.
Emerson Carvalho, diretor administrativo da ACOMTAGS, destacou a parceria de mais de 20 anos com a MRN e que, mais uma vez, é reforçada em um momento crucial para as comunidades. “A gente fica muito feliz porque a MRN sempre manteve essa parceria com a gente e, hoje mais uma vez, a gente tem a demonstração dessa parceria e transparência. A nossa associação é muito forte, até porque conta com associados fortes, então isso diz muito sobre o porquê conseguimos avançar. Temos sido protagonistas, junto com a Mineração Rio do Norte, em uma parceria que já dura mais de 20 anos. Estamos demonstrando solidariedade porque estas pessoas estão precisando imensamente de apoio”, ressaltou.
No território quilombola do Alto Trombetas II, a empresa também disponibilizará água e cesta básica para 380 famílias, além das comunidades Bom Jesus e Vila Boa Esperança, ambas no Lago do Batata, onde 129 famílias serão beneficiadas.
Presença na região
Além da atuação junto às comunidades de Oriximiná, a MRN também colaborou com outras localidades na região. O trabalho, que envolve a doação de cestas básicas e água potável, apoiou 592 famílias dos municípios de Terra Santa e Faro, em ação conjunta com a Defesa Civil desses municípios.
Mineração do Brasil apresenta projeto setorial voltado à descarbonização
Lançamento do projeto ocorreu nesta 5ª feira (26/10) e resulta de parceria entre o IBRAM, o Governo Britânico no Brasil e o Mining Hub. Projeto será base para metas setoriais de redução das emissões de GEE da indústria mineral.
A indústria da mineração do Brasil passa a contar com um projeto setorial voltado à descarbonização de suas atividades industriais, por meio da inovação de rotas, modelos de visão sistêmica integrada, com ênfase na transição energética para fontes renováveis. Logo de início, 11 mineradoras aderiram ao projeto. Esta iniciativa resulta de uma parceria entre o Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), o Governo Britânico no Brasil e o Mining Hub – espaço de inovação do setor mineral. O lançamento foi nesta 5ª feira (26/10), na sede do IBRAM, em Brasília.
O ‘Projeto de Descarbonização do Setor Mineral’ e mais o 3º Inventário de Gases e Efeito Estufa, em elaboração pelo IBRAM desde agosto, servirão de base para o Instituto estruturar, a partir de 2024, um roadmap do carbono na mineração, o que irá permitir estipular metas setoriais de redução de emissões. É uma resposta que a Mineração do Brasil dará ao país sobre o controle e a mitigação de suas emissões. A Direção do IBRAM acredita que o roadmap irá influenciar na tramitação dos processos de licenciamento ambiental, favoravelmente às mineradoras que se engajarem na agenda setorial do clima, conduzido pelo Instituto.
11 mineradoras participam inicialmente
As primeiras mineradoras a participarem do projeto de descarbonização são: Alcoa; Anglo American; CBMM; Gerdau; Hydro; Kinross; Lundin Mining; MRN; Samarco; Nexa; Vale. Para o diretor-presidente do IBRAM, Raul Jungmann, “a questão climática é o ‘desafio dos desafios’ contemporâneos da humanidade. Ninguém pode se excluir de agir para enfrentar a questão climática, já que afeta a todos nós. E temos ainda um desafio ético e moral, que é legar às futuras gerações uma natureza melhor do a nossa geração encontrou. O projeto que lançamos atende a um compromisso do setor mineral, incontornável e inadiável, que é diagnosticar suas emissões e agir para descarbonizar suas operações”.
Ele e a Embaixadora de Sua Majestade na República Federativa do Brasil, Stephanie Al-Qaq, e também a presidente do Mining Hub, Alessandra Prata, assinaram convênio para implantar o projeto de descarbonização. A Embaixadora disse que “a liderança do setor mineral com este projeto, além de outras iniciativas (em relação às questões climáticas) fazem toda a diferença (...) juntos podemos inovar e criar soluções (...) não faltam recursos financeiros para projetos como esse; faltam visão, liderança e vocês (do setor mineral) têm”.
Otávio Cavalheira, CEO da Alcoa, falou em nome das 11 primeiras mineradoras signatárias do projeto de descarbonização. Ele lembrou que a mineração é uma atividade industrial de baixa emissão, mas, mesmo assim, as empresas do setor têm tomado atitudes para reduzir constantemente a pegada de carbono. E o atual projeto de descarbonização permitirá avanços setoriais nessa direção. Alessandra Prata, presidente do Mining Hub, também enfatizou a importância do novo projeto: “ele significa integração e sinergia das ações e dos dados” das empresas relacionados à mitigação das emissões “e, para avançar, vamos precisar de inovação, daí a importância do envolvimento do Mining Hub”.
Também participaram do evento em Brasilia Márcio Rojas da Cruz, coordenador-geral de Ciência do Clima do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, representante da ministra Luciana Santos; o diretor-geral da Agência Nacional de Mineração, Mauro Henrique Sousa; o diplomata Gustavo Rosa, da divisão de Energia e Mineração do Ministério das Relações Exteriores – ele representou o ministro Mauro Vieira; e CEOs e gestores das mineradoras participantes do projeto de descarbonização.