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MRN leva boas práticas de mineração sustentável à Exposibram 2024
A empresa compartilhou suas ações nas áreas de reflorestamento e relacionamento com as comunidades
A MRN foi destaque da Exposibram 2024, realizada em Belo Horizonte (MG). Com 45 anos de mineração sustentável na Amazônia, a empresa participou de diversas atividades, onde compartilhou suas experiências em um dos maiores eventos do setor, reunindo especialistas, representantes do governo e do terceiro setor para discutir o cenário atual e as tendências da mineração mundial. A empresa apresentou cases de sucesso nas áreas de reflorestamento, inovação e relacionamento com as comunidades.
Um dos temas abordados pela empresa, a apresentação das iniciativas de restauração ecológica e reflorestamento em áreas mineradas na Amazônia chamou a atenção do público presente. Talita Godinho, analista ambiental da MRN, foi uma das responsáveis pela apresentação e ressaltou o trabalho da empresa em reflorestar mais de 7.500 hectares ao longo de quatro décadas. Um trabalho desenvolvido graças à capacidade da empresa de produzir mais de 1 milhão de mudas por ano e ao uso de técnicas aprimoradas e específicas para a região oeste do Pará, onde está localizada. “Esse é um trabalho colaborativo que envolve mais de 100 pessoas, desde a coleta de sementes nas comunidades até o plantio e monitoramento. Poder compartilhar o nosso caso de sucesso é muito gratificante e só é possível graças ao esforço de todos que ajudam a fazer da MRN uma referência em sustentabilidade”, disse.
Ana Paula Farias, quilombola e analista ambiental da MRN, também participou da apresentação e ressaltou a importância do trabalho da empresa para a região. “É gratificante acompanhar todo esse processo de reflorestamento e levar essa informação para dentro da comunidade. Como quilombola, sabemos os espécimes importantes para a região, por exemplo, na questão medicinal. É extremamente importante acompanhar a produção de mudas de qualidade e saber que poderemos usufruir desse recurso no futuro”.
Já Claudia Belchior, gerente do Departamento de Relações Comunitárias e Responsabilidade Social Corporativa da empresa, apresentou as experiências da MRN com a Consultas Livres, Prévias e Informadas, realizadas em dois territórios quilombolas, além da efetivação de um robusto plano de comunicação, envolvendo mais de 60 comunidades ribeirinhas e rurais, instituições representativas, imprensa e outros. Ela relatou os desafios e aprendizados do processo de licenciamento do Projeto Novas Minas (PNM), que pretende prorrogar o período de operações da MRN por mais 15 anos, ressaltando o fortalecimento do diálogo com diversas comunidades e o respeito à legislação ambiental. Este trabalho foi fundamental para a conquista da licença prévia concedida pelo Ibama, agora no mês de setembro. “É fundamental a discussão sobre o projeto que está sendo licenciado, de forma objetiva e transparente. Falar de seus impactos e contribuições, e trazendo a escuta ativa como pilar principal na construção e fortalecimento de confiança com estas comunidades. Este é um processo contínuo que vai se aprimorando a cada dia, gerando muito conhecimento para ambas as partes”, afirmou.
Daniel Maciel, gerente jurídico da MRN, participou do painel "Avanços e Tendências da Legislação em Licenciamento Ambiental" levando a experiência da MRN com o licenciamento do PNM. A empresa promoveu na Exposibram rodadas de negócios, buscando fortalecer parcerias que contribuam para seu desenvolvimento sustentável.
Já no campo da inovação, o projeto Fábrica de Ecoblocos, liderado por Eliana Andrade, líder em inovação da MRN, foi apresentado em um painel no Congresso. Trata-se de uma iniciativa inovadora para o reaproveitamento de rejeitos de bauxita na região.
Reconhecimento
Durante a Exposibram 2024, a MRN teve um motivo especial para comemorar. Rogério Junqueira, diretor de Operações da empresa, foi reconhecido na 1ª edição do Prêmio Mina, promovido pela Women In Mining Brasil (WIM Brasil). Ele venceu a categoria "Aliados na busca pela Equidade de Gênero", que destacou homens comprometidos com a promoção da igualdade no setor. A premiação foi criada com o objetivo de promover a equidade de gênero no setor de mineração, reconhecendo líderes femininas, tanto em funções operacionais quanto administrativas, além de valorizar homens que se destacam como aliados na busca por um ambiente mais inclusivo e justo para todos.
“Fiquei muito surpreso com a premiação e o reconhecimento, estou muito feliz. Agradeço ao WIM Brasil pela iniciativa. Desde o início da minha carreira na mineração, sempre tive a oportunidade de trabalhar com mulheres muito competentes e que me inspiraram. E tenho buscado apoiar as mulheres na mineração por entender que não existem diferenças, e sei que isso faz bem para todos que estão no ambiente de trabalho”, disse o diretor da MRN.
MRN lança Relatório Sustentabilidade 2023 e reforça compromisso com uma mineração responsável na Amazônia
Empresa apresenta os principais resultados alcançados nas áreas de produção, ambiental e social
No ano em que completa 45 anos, a Mineração Rio do Norte (MRN), sediada no distrito industrial de Porto Trombetas, município de Oriximiná, no oeste do Estado do Pará, acaba de lançar seu Relatório de Sustentabilidade 2023. Já disponível no site, o documento apresenta um panorama completo das iniciativas e dos resultados alcançados no último ano, reforçando o objetivo de ser uma referência de excelência operacional, sustentabilidade e responsabilidade social.
“As iniciativas e resultados que apresentamos revelam algo que está conosco desde as primeiras linhas de nossa jornada, lá em 1979: o compromisso com a sustentabilidade. Atitudes que fazem parte de uma cultura conduzida pelo ciclo virtuoso da Amazônia, onde uma ação sustenta a outra, construindo um presente responsável e um legado positivo para o futuro”, afirmou Guido Germani, Diretor-Presidente da MRN.
Em 2023, a empresa manteve um ritmo de produção robusto, com mais de 12 milhões de toneladas de bauxita, abastecendo tanto o mercado interno quanto os mercados internacionais, incluindo América, Europa e Ásia.
Preservação e respeito à biodiversidade
O resgate e a conservação da biodiversidade amazônica continuam sendo prioridades para a MRN. No último ano, 13.592 espécimes da fauna silvestre foram resgatados e devolvidos ao seu habitat natural, enquanto 16.563 espécimes vegetais foram salvos. A empresa também investiu na recuperação de áreas mineradas, utilizando 4.893 kg de sementes adquiridas de comunidades ribeirinhas e quilombolas. Ao todo, 410.758 mudas foram produzidas no Viveiro Florestal da empresa, sendo 49.491 delas pertencentes a espécies ameaçadas, protegidas ou vulneráveis. O reflorestamento foi realizado em 318,8 hectares, com o plantio de 394.512 mudas de 98 espécies nativas, em um trabalho conjunto que envolveu a participação de 60 comunitários locais.
Inclusão e diversidade
Cerca de 76% dos empregados da MRN são de municípios da região oeste do Pará, reforçando o compromisso com o desenvolvimento regional. E para contar com uma mão de obra cada vez mais inclusiva, o programa “MRN pra Todos” teve importantes avanços, como o aumento na representatividade feminina e de quilombolas no quadro de empregados. A presença de mulheres passou para 10,5%, e a de quilombolas para 5,3%.
Em 2023, a MRN criou bancos de talentos específicos para mulheres e jovens aprendizes, além de investir em eventos que promovem a conscientização sobre diversidade, equidade e inclusão. Entre eles está o programa “Lidera Mulher”, que empodera e capacita mulheres para assumirem posições de liderança. O projeto capacitou 600 mulheres da região.
O respeito ao empregado garantiu, pela terceira vez consecutiva, a presença da MRN na lista das cinco melhores empresas para se trabalhar na região Norte do Brasil, segundo o ranking Grace Place to Work (GPTW). Na categoria Indústria, figura entre as 50 melhores companhias para se trabalhar no país.
Desenvolvimento socioeconômico como legado
Em 2023, a MRN desenvolveu diversas iniciativas de responsabilidade social que fortaleceram o bem-estar e garantiram os direitos das comunidades vizinhas. Essas ações refletem o compromisso da empresa em aprimorar sua atuação social, fortalecer o diálogo e promover o desenvolvimento sustentável na região. Ao longo do ano, a empresa investiu cerca de R$ 49,6 milhões em programas e projetos socioambientais nas áreas de educação, cultura, saúde, segurança, meio ambiente e geração de renda.
Um exemplo significativo desse compromisso é o Programa de Apoio ao Ensino Superior (PAES), que oferece bolsas de estudo com auxílio financeiro. Kathe Santos, aluna de pedagogia na Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), é uma beneficiária desse programa. Ela afirmou: “Eu, como estudante mulher, negra e quilombola, vivenciei as mudanças que o Ensino Superior trouxe para a minha vida. O apoio do programa foi essencial para minha permanência na universidade e, consequentemente, para a minha mudança de vida através da educação”.
O trabalho da MRN foi estruturado em três frentes principais:
- Relacionamento com as Comunidades: Engajamento com moradores e entidades locais.
- Responsabilidade Social Corporativa: Construção de projetos colaborativos para o desenvolvimento local e regional.
- Licenciamento e Gestão Socioambiental: Atuação responsável com consulta e escuta das comunidades.
Maria do Socorro Pereira, moradora do Lago Batata e participante do Projeto de Sistemas Agroflorestais (SAFs), também se beneficiou das atividades da MRN. O projeto visa o desenvolvimento sustentável e a autonomia empreendedora, combinando conhecimentos tradicionais com as oportunidades oferecidas pela MRN. Maria comentou: “A gente tem aprendido coisas novas. Aprendi a fazer enxertos no viveiro que tenho, cultivando plantas saudáveis que em poucos dias já estão frutificando”.
Para Vladimir Moreira, diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, o Relatório de Sustentabilidade 2023 não apenas apresenta os resultados da empresa, mas também demonstra que é possível alcançar o desenvolvimento sustentável na Amazônia com respeito, diálogo e transparência. “A mineração está em constante evolução e é crucial estar atento aos desafios que surgem. Acreditamos ser possível equilibrar nossas operações com a responsabilidade social, construindo parcerias legítimas que gerem valor para todos. O Relatório de Sustentabilidade reforça nosso compromisso com ações sociais, ambientais e de governança, adotando a cultura ESG (Environmental, Social and Governance) na empresa”, destacou o executivo da MRN.
MRN leva sustentabilidade e inovação para Exposibram 2024
A empresa vai compartilhar suas ações na área de reflorestamento e relacionamento com as comunidades por meio da mineração sustentável
A Mineração Rio do Norte (MRN) está nos preparativos finais para sua participação na Exposibram 2024, que começa nesta segunda-feira (09), em Belo Horizonte (MG). O evento, um dos maiores do setor, reúne especialistas renomados, representantes do setor produtivo, governamental e do terceiro setor para discutir o cenário atual e as tendências da mineração mundial. Com 45 anos de mineração sustentável na Amazônia, a MRN será destaque em diversas sessões, painéis e rodadas de negócios, onde compartilhará seus aprendizados com o público presente.
O primeiro momento da empresa no evento será na palestra técnica com o tema “Consulta Livre, Prévia e Informada: aprendizados da MRN com comunidades quilombolas na Amazônia”. Apresentada por Claudia Cristina, gerente do Departamento de Relações Comunitárias e Responsabilidade Social Corporativa da empresa, a palestra focará nas interações da MRN com comunidades quilombolas na Amazônia e na atuação da empresa no engajamento dos moradores em um ambiente de colaboração, respeito, diversidade e inclusão, essencial para o desenvolvimento local.
"Este ano, terei a honra de participar da Exposibram como palestrante, representando a MRN junto com outros grandes profissionais. Falarei da nossa experiência com a Consulta Livre, Prévia e Informada em nosso processo de licenciamento do Projeto Novas Minas, empreendimento de continuidade operacional, que recebeu recentemente a anuência de Licença Prévia do Ibama. Foi um aprendizado importante e desafiador, que envolveu muitas áreas da empresa além de Relações Comunitárias", comentou Claudia.
Outro ponto alto da participação da MRN na Exposibram será a apresentação de suas iniciativas na área de restauração ecológica e reflorestamento em áreas mineradas. Com o tema “Restauração ecológica na Amazônia: um case de sucesso da MRN”, a analista ambiental da empresa, Talita Godinho, compartilhará as experiências da companhia ao longo de quatro décadas de atuação na Amazônia, destacando os mais de 7.500 hectares reflorestados. “Vamos destacar as práticas adotadas na região e as abordagens que agregam grande expertise ao reflorestamento no ambiente amazônico”, afirmou Talita.
Além das palestras técnicas, a MRN também estará presente nos congressos. Eliane Andrade, líder de Inovação da empresa, apresentará o “Projeto Fábrica de Ecoblocos a partir dos rejeitos de minério de bauxita da MRN”. A iniciativa visa à produção de ecoblocos a partir do rejeito do minério. Já o gerente-geral jurídico da empresa, Daniel Maciel, abordará os “Avanços e Tendências da Legislação em Licenciamento Ambiental”.
A MRN também participará da Rodada de Negócios, buscando identificar novas parcerias e fortalecer as existentes, avaliando fornecedores que agreguem valor ao desenvolvimento sustentável na Amazônia. “A Exposibram é um evento de grande importância para nossas estratégias de negócios, especialmente no contexto de networking, inovação e fortalecimento de nossa base de fornecedores”, comentou Diogo Cavalcante, gerente-geral de Supply Chain da MRN.
MRN obtém Licença Prévia e avança com Projeto Novas Minas na região Oeste do Pará
A concessão atesta o compromisso da empresa com uma mineração sustentável na Amazônia
Após a realização de audiências públicas, fóruns de diálogos com as partes interessadas, incluindo comunidades de interface direta, a Mineração Rio do Norte (MRN) obteve, na última segunda-feira (02/03), a Licença Prévia (LP) do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para o Projeto Novas Minas (PNM), empreendimento de continuidade operacional na região Oeste do Pará. A concessão reforça o compromisso da empresa com práticas de mineração sustentável na Amazônia e o envolvimento contínuo com as comunidades locais, além de atestar a excelência de suas operações.
A aprovação da LP e a futura conclusão do licenciamento do projeto, permitirá a MRN realizar investimentos da ordem de R$ 5 bilhões nos próximos cinco anos, estendendo a vida útil da mina em mais 15 anos, de 2027 até 2042, agregando mais sustentabilidade à cadeia do alumínio, utilizado em grande escala para segmentos essenciais como energia, transportes, construção civil, embalagens, dentre outros. O PNM vai possibilitar a mineração de bauxita em cinco novos platôs: Rebolado, Escalante, Jamari, Barone e Cruz Alta Leste, abrangendo os municípios de Oriximiná, Terra Santa e Faro.
O empreendimento será essencial para empresa dar seguimento à produção média de 12,5 milhões de toneladas anuais de bauxita. “O Projeto Novas Minas representa um passo significativo para a MRN e para a região. Com este investimento, podemos continuar a fornecer bauxita de alta qualidade, ao mesmo tempo em que promovemos a sustentabilidade e o desenvolvimento local. Algo que é inegociável para todos que fazem parte da empresa”, afirmou Leonardo Paiva, diretor de Implantação da MRN.
O diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Moreira, comentou sobre a importância da Licença Prévia. “A concessão desta licença evidencia o reconhecimento dos órgãos reguladores quanto à nossa dedicação com uma mineração sustentável na Amazônia. Além de construir um legado para a região, pretendemos promover práticas cada vez mais alinhadas com a boa governança corporativa, ambiental e social”, destacou o executivo.
Histórico
O processo para a Licença Prévia do PNM iniciou com o pedido do licenciamento ambiental do projeto pela MRN e a realização de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), elaborado por uma consultoria independente. Como parte ainda do processo de licenciamento, foram realizadas as audiências públicas nos três municípios de interface do PNM, a fim de ser ter uma ampla escuta sobre o projeto, esclarecendo dúvidas e colhendo sugestões dos participantes. Também foi produzido o Estudo do Componente Quilombola (ECQ), que avaliou os impactos ambientais e socioterritoriais para as comunidades do Boa Vista e do Alto Trombetas II.
Todas essas etapas contaram com a análise do Ibama, órgão licenciador do empreendimento, e do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), órgão interveniente responsável pela anuência do ECQ. Para a concretude desse estudo foi realizada Consulta Livre, Prévia e Informada aos moldes da Convenção 169 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no âmbito do processo de licenciamento no Brasil. O ECQ possibilitou o diálogo social e escuta ativa junto aos territórios quilombolas de interface do PNM, assegurando a ampla participação das comunidades no projeto e na identificação dos seus impactos.
De acordo com Guido Germani, diretor-presidente da MRN, o PNM é fundamental para a continuidade das operações da empresa e para que sejam mantidos milhares de empregos. “Além disso, poderemos dar continuidade aos investimentos em projetos de conservação da biodiversidade da região, assim como nas inúmeras ações socioeconômicas e de responsabilidade social corporativa em parceria com os municípios e comunidades vizinhas. Celebramos este marco da Licença Prévia do PNM e vamos seguir com demais etapas de licenciamento junto aos órgãos competentes, respeitando a sustentabilidade e a história de cada um de nós que construímos a MRN”, assegurou.
Com a emissão da LP por parte do Ibama, agora a MRN parte para uma nova etapa que consiste na construção do Plano de Gestão Ambiental (PGA) e Plano Básico Quilombola (PBAQ) junto às comunidades dos Territórios Boa Vista e Alto Trombetas II, que busca prevenir, mitigar e compensar os impactos levantados no Estudo de Componente Quilombola. A construção e validação do PGA e do PBAQ será fundamental para obtenção da Licença de Instalação, cujo cronograma está previsto para início de 2025.
MRN recebe Selo Ouro por boas práticas na gestão de emissões de gases do efeito estufa
Reconhecimento atesta o compromisso da empresa com a descarbonização do setor mineral
Pelo sexto ano consecutivo, a Mineração Rio do Norte (MRN) reafirma seu compromisso com uma mineração sustentável na Amazônia ao conquistar o Selo Ouro do Programa Brasileiro GHG Protocol. Este reconhecimento destaca as práticas de gestão das emissões de gases de efeito estufa (GEE) da empresa, certificando seu inventário corporativo pelo mais alto nível de qualificação. A certificação atesta a transparência e a qualidade dos dados de emissões públicos, fortalecendo a credibilidade da MRN junto ao mercado e às comunidades vizinhas.
A MRN realiza, desde 2007, inventários detalhados que abrangem todas as etapas de sua cadeia produtiva, desde a extração até o embarque da bauxita, em uma gestão rigorosa das suas emissões de GEE. Este ano, a empresa avançou ainda mais em seu compromisso com a descarbonização, revisando o fator de emissão relacionado à supressão vegetal, uma das principais fontes de CO₂ em suas operações. Com essa revisão, a MRN conseguiu diminuir significativamente suas emissões, passando de 592.389,10 tCO₂e (toneladas de CO2 equivalente), em 2022, para 466.441,19 tCO₂e, em 2023. Uma redução de aproximadamente 21% em toneladas.
De acordo com o gerente-geral de Desempenho e Risco da MRN, Wvagno Ferreira, a certificação do Selo Ouro reafirma o compromisso da empresa com a transparência e a responsabilidade ambiental. "O Selo Ouro é um reconhecimento e representa um compromisso com a redução da pegada de carbono, assegurando, por meio de auditoria de terceira parte, que as informações divulgadas estão alinhadas com padrões internacionais", afirma.
O Programa Brasileiro GHG Protocol, desenvolvido em 2008 pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces), em parceria com o World Resources Institute (WRI) e outras instituições, é uma referência global em gestão de emissões de GEE. A obtenção do Selo Ouro envolve um rigoroso processo de auditoria e verificação, realizado por entidades credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que assegura a precisão e a integridade dos dados divulgados.
Como parte dos esforços para promover um futuro mais sustentável, a MRN tem como meta reduzir suas emissões de GEE em 23% até 2030, alinhando-se aos padrões globais de mitigação das mudanças climáticas. Além disso, a empresa continua promovendo ações de conscientização e preservação ambiental junto a seus empregados, reafirmando seu compromisso com práticas sustentáveis alinhadas aos princípios de ESG (sigla em inglês para Environmental, Social and Governance - Ambiental, Social e Governança). Além do Selo Ouro, a MRN mantém sua operação certificada pela ISO 14001, que garante a gestão ambiental responsável, e pela Aluminium Stewardship Initiative (ASI), reforçando seu compromisso com a sustentabilidade em toda a cadeia de valor do alumínio.
“Essas certificações refletem a dedicação contínua da empresa em operar com responsabilidade, priorizando a segurança, a saúde e o respeito ao meio ambiente e às comunidades onde atua”, completa Wvagno Ferreira.
Vagas afirmativas deixam portas abertas para a entrada de quilombolas e ribeirinhos no mercado de trabalho no Oeste do Para
Iniciativa da MRN selecionou 30 moradores de comunidades da região para a área administrativa da empresa
A Mineração Rio do Norte (MRN) deu início às atividades do Projeto Portas Abertas, que visa fortalecer as operações da empresa e apoiar o desenvolvimento local por meio da oferta de vagas de emprego para moradores de comunidades quilombolas e ribeirinhas no Oeste do Pará. O projeto, que disponibiliza 30 vagas para assistentes administrativos, é uma oportunidade inédita para essas comunidades, proporcionando capacitação e crescimento profissional.
Rosilda Clemente, de 51 anos, moradora da Comunidade Boa Vista, é quilombola e foi uma das selecionadas. Com cinco filhos, ela relata a emoção de ser escolhida. “O Portas Abertas veio de surpresa, e minha filha incentivou a inscrição. Quando fui selecionada, fiquei emocionada porque tantas pessoas se inscreveram, mais de 500 pessoas, e isso, para mim, foi surpreendente e gratificante demais. Estou aqui para somar e agradeço a oportunidade. Não quero ficar apenas como assistente administrativa, quero ter algo maior porque o céu é o limite”, afirmou.
Marcelo Augusto, de 27 anos, da Comunidade Casinha, localizado no Lago Sapucuá, também vê o projeto como uma chance ímpar. “Esta foi uma oportunidade única de entrar no mercado de trabalho. Me senti muito feliz porque, em meio a tantas pessoas, eu fui selecionado, e é um motivo de muito orgulho para mim e minha família. Quero crescer profissionalmente e, daqui a alguns anos, estar em um nível maior na empresa e na minha região”, comentou.
A jovem Brenda Souza Santos, de 19 anos, moradora do Lago Ajudante, decidiu participar do Portas Abertas por ver uma oportunidade de mostrar seu potencial e crescer profissionalmente, tornando-se referência na comunidade ribeirinha onde vive. “Eu decidi participar do projeto porque essa é uma oportunidade maravilhosa para as comunidades ribeirinhas e quero mostrar que sou capaz. Eu me sinto confiante e fiquei muito feliz em ser selecionada. Eu, como uma mulher negra e jovem, sei que é um desafio enorme e pretendo fazer a diferença”, declarou.
Jocenilda Fernandes, de 30 anos, é moradora do Lago Batata e viu no projeto a chance de realizar um sonho dos pais: entrar na MRN. “Eu vi no projeto uma oportunidade única. A MRN acreditou nos ribeirinhos e nós olhamos a empresa como um bom lugar para trabalhar e, para mim, era quase impossível porque não tinha formação. Resolvi me candidatar e quase não acreditei ao ser selecionada. Depois que veio a notícia eu fiquei muito feliz porque é um sonho dos meus pais em ter uma filha dentro da MRN. Espero adquirir muita experiência e quero me qualificar na área da mineração”, disse.
Para Fernando Trabuco, diretor de Finanças, Administração e Recursos Humanos da MRN, idealizador do Projeto Portas Abertas, a iniciativa reflete o compromisso da MRN com a educação, a capacitação profissional e o desenvolvimento sustentável na Amazônia. “Este projeto é muito importante para as comunidades e para a MRN. Para nós, ter esta chance de proporcionar a construção da carreira de quem está na região, bem aqui do nosso lado, é colocar em prática tudo aquilo que acreditamos, é buscar transformar potencial em progresso real, é atuar com base em nossos valores. Esperamos acelerar o crescimento profissional destas pessoas e gerar desenvolvimento econômico, deixando um legado positivo e duradouro para as comunidades locais. Estamos plantando uma semente que as famílias passam a colher de imediato com a perspectiva de um futuro ainda mais promissor. Tenho certeza de que esse Programa será um grande sucesso”, ressaltou.