A MRN investe constantemente em novas tecnologias para operar o Sistema de Gestão de Rejeito – reservatórios e barragens de sedimento - de forma cada vez mais responsável.

O corpo técnico que atua em nossas barragens é formado por profissionais capacitados em geotecnia com orientação de empresas de geotecnia nacionais e internacionais, seguindo códigos rígidos de segurança de barragens, baseados nas melhores práticas internacionais.

Nossas barragens possuem instrumentos que enviam dados para o nosso centro de monitoramento, que opera 24 horas, garantindo a estabilidade de nossas barragens.

 


 

Dano Potencial Associado
O Dano Potencial Associado (DPA) é o dano que pode ocorrer devido ao rompimento ou mau funcionamento de uma barragem, independentemente da sua probabilidade de ocorrência, a ser medido de acordo com as perdas de vidas humanas, impactos sociais, econômicos e ambientais (Resolução ANM 95/2022). De acordo com os critérios, o DPA pode ser classificado como baixo, médio ou alto. A MRN possui 2 reservatórios com DPA Alto e 
27 com DPA médio.  

Características técnicas dos reservatórios (altura, monitoramento geotécnico, método construtivo e características técnicas de projetos dos extravasores). 

Estado de conservação das estruturas (confiabilidade dos extravasores, sistema de drenagem adequado, sem recalques ou trincas, e bom estado de conservação dos taludes).

Plano de Segurança de Barragens, contendo informações de projeto, estrutura organizacional e capacidade técnica da equipe responsável pela operação e segurança dos reservatórios. Conta com manuais de operação, inspeção e monitoramento, possui PAEBM – Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração e emite regularmente relatórios de análise de inspeção e monitoramento.

A MRN possui

Planos de disposição com diferentes durações

Aspectos avaliados para a concepção e gerenciamento  desses planos
  • 846 piezômetros elétricos automáticos;
  • 113 piezômetros de tubo aberto manuais;
  • 100 réguas de medidas de nível de água;
  • 8 pluviômetros automáticos;
  • 40 inclinômetros automáticos instalados.
  • Curto prazo: mensais, com abrangência de cerca de 1 ano;
  • Médio prazo: abrangência de 6 a 8 anos;
  • Longo prazo: engloba desde o ano corrente até o ano de encerramento das operações.
  1. Capacidade de acumulação dos reservatórios existentes;
  2. Layout de espigotamento* e sequência de implantação de novos reservatórios;
  3. Balanço hídrico, segurança hidrológica contra o galgamento** das estruturas;
  4. Liberação de áreas para recuperação ambiental;
  5. Diretrizes dos ciclos de lançamento/secagem e previsão das principais necessidades operacionais.

*Espigotamento: Método de disposição de rejeito adensado nos reservatórios em forma de polpa através de tubulações e espigotes.
**Galgamento: Transposição de água por cima da parede do reservatório, acarretando risco à estabilidade da estrutura.

Gestão de Segurança dos Reservatórios e Barragens

A MRN pratica diversas ações que fortalecem cada vez mais as operações e segurança de seu sistema de reservatórios.

Realização de inspeção e monitoramento por equipe própria e equipe do Engenheiro de Registro:

Os instrumentos automáticos enviam leituras diárias, que são analisadas pelos engenheiros geotécnicos diariamente. Além disso, são executadas leituras quinzenais de instrumentos manuais e inspeção detalhada das estruturas para checagem quanto à segurança operacional, permitindo, assim, a elaboração de planos de ação preventivos e corretivos para mitigação de riscos.

Avaliações por Comitês de Risco

Com base nos critérios estabelecidos na norma ISO 31.001, os principais riscos em relação ao sistema de disposição de rejeito são avaliados.

Avaliações independentes

Consultorias independentes avaliam o perfil de risco das estruturas pela metodologia FMEA (Failure Mode and Effects Analysis ou, em português, Análise de Modos de Falhas e seus Efeitos).

Auditorias de Segurança

Atendendo à legislação, são realizadas duas vezes ao ano por auditores independentes a partir de visitas técnicas, observações gerais de campo, análise de estabilidade, emissão de planos de ação corretivos e preventivos e emissão das Declarações de Condição de Estabilidade.

 

Plano de Ação de Emergência de Barragens (PAEBM)

O PAEBM é um documento técnico, exigido por lei, que identifica as situações de emergência em potencial da barragem e delineia as medidas e ações a serem seguidas nestas situações.

O objetivo é manter as comunidades próximas ao empreendimento e as prestadoras de serviço informadas e preparadas para qualquer tipo de incidente, atuando preventivamente com a ampliação do conhecimento sobre o tema. Ou seja, minimizar danos ou perda de vidas. 

A MRN adotou um cronograma de ações em parceria com as comunidades e o município, por meio da Defesa Civil, que envolve atividades para facilitar o acesso a essas informações, como:

  • Visitas de comunitários ao sistema de rejeito;
  • Seminários orientativos; 
  • Realização de simulados semestrais; 
  • Socialização do PAEBM por meio de cartilhas e folders.

PAEBMs (clique abaixo para fazer download dos documentos)

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO (PAEBM) - SISTEMA DE DISPOSIÇÃO DE REJEITOS – PLATÔ SARACÁ LESTE

 


SISTEMA DE REJEITOS E RECUPERAÇÃO DE FINOS (MINA / PORTO) - PGB06 - BARRAGEM ÁGUA FRIA E BARRAGEM A1

 

PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA BARRAGENS DE MINERAÇÃO - (PAEBM) DO RESERVATÓRIO SP-25

 

Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeito (GISTM) 

Desde 2022, a MRN vem trabalhando ativamente na implantação do Padrão Global da Indústria para a Gestão de Rejeitos (GISTM), criado para melhorar a gestão e a segurança das estruturas de disposição de rejeitos, refletindo o nosso compromisso com a excelência, sustentabilidade e responsabilidade social.

Passamos por uma grande evolução na implantação de iniciativas de governança, gestão e segurança das estruturas, e atualmente já alcançamos 74,36% de avanço na implantação, com previsão de conclusão até agosto de 2025. 

Nos próximos meses, trabalharemos em mais ações como essas, por meio da definição de diretrizes para gerenciar e mitigar os riscos envolvidos em nossa operação e ao longo e todo o ciclo de vida das estruturas, desde a concepção do projeto até o pós-fechamento. 

Acreditamos que essas iniciativas fortalecerão nossa posição como líderes no setor, além de contribuir para um futuro mais sustentável.

Guido Germani

Diretor-presidente da MRN

O que é o GISTM?

Primeiro padrão global da indústria para o gerenciamento de rejeitos, o GISTM foi criado em 2020 a partir de uma iniciativa do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), dos Princípios para o Investimento Responsável (PRI) e do Conselho Internacional de Mineração e Metais (ICMM, em inglês). 

Requisitos do GISTM

Os requisitos do GISTM estão divididos em tópicos que se relacionam com princípios específicos. São eles: 01 - Comunidades afetadas; 02 - Base Integrada de Conhecimentos; 03 - Projeto, Construção, Operação e Monitoramento de Estruturas de Disposição De Rejeitos; 04 - Gestão e Governança; 05 - Resposta às Emergências e Recuperação de Longo Prazo; 06 - Divulgação Pública e Acesso à Informação.

 

Confira abaixo as nossas principais ações:

Clique nas imagens abaixo para assistir aos vídeos: 

Conheça melhor as nossas estruturashttps://www.mrn.com.br/images/relatorioadm/paebm/pnm.png Disposição de Rejeito Seco em Cava