Para os visitantes, o destaque da programação foram as etapas do processo de reflorestamento da empresa 

“Aprendi que a empresa tem um respeito muito grande pela natureza e pelos animais”, afirmou o estudante Gabriel Pereira, do município de Terra Santa, oeste do Pará. Ele estava entre os 20 alunos dos cursos de Técnico em Mineração e em Segurança do Trabalho que visitaram as áreas operacionais da Mineração Rio do Norte (MRN), sediadas no distrito de Porto Trombetas, município de Oriximiná (PA). O objetivo da programação foi apresentar o fluxo sustentável da operação de bauxita e proporcionar aos visitantes uma imersão nas práticas internas da empresa, relacionando-as com a formação profissional deles. 

“Foi uma trilha ecológica, na qual os alunos conheceram o platô Saracá, uma das primeiras áreas a serem reflorestadas na década de 80, após o fim do processo de mineração. Foi uma oportunidade de verem o nosso compromisso com a recuperação das áreas mineradas e o retorno que isso nos traz”, explicou a técnica em Meio Ambiente da MRN, Poliane Gonçalves. 

Áreas como as de operação de mina, supressão, decapeamento (processo de retirada das camadas de solo até o minério) e transporte também estiveram no itinerário da visita. O gerente técnico de Operações da MRN, Marcos Rocha, acompanhou os alunos. Ele destacou que as visitas institucionais consolidam a transparência da empresa, pois permitem que a sociedade conheça de perto cada etapa do processo de extração e quais benefícios são gerados para a região. “Isso também fortalece nossos laços com a comunidade. A MRN atende todas as exigências de preservação e cuidado com o meio ambiente. Por isso, temos orgulho de ter nossas portas abertas para que instituições, empresas e comunidades conheçam nossas práticas sustentáveis”, ressaltou.

Aprendizados 

“Uma experiência excelente”, disse a estudante do curso de Técnico em Mineração, Adrielma Silva. Embora já tivesse visitado Porto Trombetas, foi a primeira vez que conheceu cada etapa do processo de mineração da bauxita desenvolvido pela empresa. “Não é apenas ver o projeto de perto, mas entender do início ao fim os procedimentos de extração e como é feita a recuperação da floresta”. E foi desse entendimento que a estudante contou ter absorvido um aprendizado singular. “O respeito com o meio ambiente. Um respeito que nos proporcionou não apenas aprender, mas levarmos esse cuidado para a vida, para nosso dia a dia profissional”, relatou. 

Aluno do curso de Segurança no Trabalho, também foi a primeira vez que o estudante Luan Ribeiro visitou as operações da empresa. O que ele mais gostou foi a atenção dada à fauna, por meio de estudos e métodos científicos inovadores. “No geral, sempre ouvimos: ‘a mineração desmata tanto’, mas aqui vimos que o reflorestamento acontece. Outra coisa foram os projetos que compram sementes com as comunidades locais. É possível ver que, mesmo a supressão sendo necessária, a mineração reconstitui as áreas, deixando quase tudo perfeito no seu devido lugar”, comentou. 

Novos olhares

Formada em Pedagogia, Rosemary Neto voltou à sala de aula para cursar Técnico em Segurança no Trabalho. Moradora de Porto Trombetas em meados da década de 90, ela conta que a visita a permitiu regressar ao espaço a partir de novas perspectivas e a perceber os avanços na relação da empresa com o meio ambiente. “Conhecer os processos em meio ao lema ‘se não for seguro, torne seguro’ foi fundamental, mas o cuidado com o reflorestamento no que diz respeito ao inventário florestal é algo que me encantou e, na minha opinião, precisa ser do conhecimento de todos. Afinal, é a partir dele que a mineradora reintroduz diversas espécies nativas na natureza”, observou.

“Essas visitas são sempre positivas. São uma oportunidade de discutirmos com os alunos os desafios atuais e do futuro de suas profissões, como o papel e a postura do técnico de Segurança do Trabalho, por exemplo. Durante a formação, isso é de grande valia porque desperta no aluno o sentimento de que são necessários estudos e dedicação para atender às exigências do mercado”, explicou Flávio Trioschi, gerente geral de Segurança no Trabalho da MRN.