Após os trabalhos premiados nas categorias Marca, Diversidade & Inclusão e Público Interno, a empresa participa esta semana do Painel de Cases, que definirá os vencedores da etapa nacional

A Mineração Rio do Norte (MRN) está entre os finalistas do Prêmio Aberje 2022. E a chance é tripla, já que mineradora venceu em três categorias no regional Norte/Nordeste com os cases “Sou MRN: transformação digital para comunicação corporativa” (Público Interno), “MRN – uma nova marca para o mesmo objetivo: produzir bauxita de maneira sustentável do Pará para o mundo” (Marca) e “MRN pra Todos: iniciativas afirmativas, diversidade e inclusão em Porto Trombetas – PA” (Diversidade & Inclusão) – nesta última categoria empatou com a Solar Coca-Cola.

 

Ao longo desta semana, os vencedores regionais defendem seus trabalhos no Painel de Cases, com a expectativa da tão sonhada premiação nacional, que ocorrerá no dia 29 de novembro. O prêmio, promovido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), é considerado a vitrine da comunicação organizacional no país e, há 48 edições, reconhece as boas práticas e iniciativas inovadoras para o mercado.

Karen Gatti, gerente geral de Comunicação da MRN, destaca o orgulho das conquistas regionais da premiação e diz que elas demonstram a essência da empresa. “A gente sabe dos desafios de uma mineração sustentável na Amazônia e isso se torna mais desafiador quando pensamos em como iríamos trazer empregados para uma plataforma digital que conversasse com toda a empresa ou ainda como apresentaríamos a proposta de mostrar o MRN pra Todos nessa pegada de diversidade e inclusão e o mais improvável: como fazer a mudança da marca para traduzir essa essência do que a empresa é e acredita que deve ser pautado por conexões e relacionamento. Estamos muito felizes porque tudo isso só se tornou possível pelo engajamento das pessoas, que acreditam na força desses projetos. Ter a possibilidade de mostrar a materialização de todo esse trabalho é uma conquista muito grande”, ressalta.  

Valorização do público interno

No processo de construção de cada uma dessas iniciativas, a MRN fez uma ampla leitura do cenário atual, do setor mineral e de que forma a empresa poderia alcançar seus públicos de relacionamento para uma comunicação mais eficaz, construtiva, aderente e com maior engajamento.

 A pandemia veio agilizar no mundo, por exemplo, a transformação digital. No caso da MRN, até 2020, os principais meios de comunicação interna eram mídias físicas como jornal mural, informativos, panfletos e havia poucos recursos digitais, como aplicativos de mensagem instantânea. Além disso, muitos empregados que operavam em campo, não tinha acesso imediato à comunicação presente nos escritórios.

Para acelerar a digitalização e integrá-la ainda mais, em janeiro do ano passado, a empresa lançou o “Sou MRN” dentro de uma plataforma de comunicação interna e de engajamento. Com mais de 1200 usuários ativos, a empresa leva, diariamente, informações aos empregados por meio de um design responsivo para computadores, tablets e celulares, oferecendo inúmero benefícios, como gamificação (ao visualizar, curtir ou comentar alguma publicação, o usuário pode ganhar moedas virtuais, chamadas “bauxitas” e trocar por brindes na loja do Sou MRN), cursos e capacitações digitais, entre outros.

“O Sou MRN modernizou a comunicação na empresa, trazendo notícias internas e externas de forma transparente, dinâmica e eficaz. Satisfazendo as expectativas dos empregados e ainda premiando com brindes personalizados, o que traz orgulho de fazer parte do time MRN”, afirma Josiel Conceição, técnico de operação de turno da empresa.

Respeito com pluralidade

O programa “MRN pra Todos” foi concebido em suas etapas pensando agregar toda pluralidade de talentos. Para isso, foi necessário entender quem a empresa era, como estava e em que lugar queria chegar.

Após o seu lançamento, em março do ano passado, foi contratada consultoria especializada, que realizou um Diagnóstico e um Censo com todos os empregados. O objetivo do Diagnóstico era entender, a partir de entrevistas, quais ações obtiveram êxito e quais poderiam ser melhoradas. Já o Censo, analisou a composição demográfica do público interno, bem como o nível de afinidade dos empregados com o tema. E a partir daí começaram ações para tratar do tema diversidade, além de serem criados grupos de afinidade, como gerações, origem étnico-racial, gênero, PCD e LGBTQIA+.

O programa surgiu com um viés educativo sobre o respeito às diferenças, a fim de garantir a equidade tanto nas políticas e práticas de gestão de pessoas quanto na estratégia do negócio. A maior participação de mulheres, por exemplo, é um dos frutos gerados pelo “MRN pra Todos”. Nos últimos dois anos, a empresa ampliou de 6,6% para 9,2% a presença feminina, em todas as áreas, além de realizar campanhas e capacitações para empregados, líderes e equipe do programa.

 “Cheguei aqui em 2012 por meio de uma palestra e análise de currículos, especialmente para PcD. Tive preparação durante um ano pela MRN, adquirindo experiência, me capacitando e, em breve, me formo como Engenheira de Produção. Foi essencial ter essa oportunidade para chegar até aqui. Eu percebi a evolução quando comecei a ter espaço para conversar, para expor minhas necessidades, mostrando minha competência. E, hoje, percebo que a empresa está cada vez mais aberta a todos os PcDs”, declara Erivane Santos, assistente administrativa da empresa, com deficiência auditiva.

Essência do propósito

Uma nova marca não é apenas mudar de logotipo ou cores. Por trás dela, tem toda uma construção da história, dos valores e propósito de uma empresa. A MRN sempre foi uma companhia pautada nos princípios de sustentabilidade, respeito às pessoas e ao meio ambiente, mas como traduzir tudo isso caminhando com a mesma marca? Já não era possível. Dessa forma, ao longo de mais de oito meses, a empresa reuniu seu time de profissionais e uma consultoria especializada para fazer um diagnóstico junto aos seus vários públicos de relacionamento, como empregados, comunidades, acionistas, gestores públicos e fornecedores. Por meio dessa escuta ativa, nasceu o novo branding, lançado em novembro do ano passado.

As mudanças visíveis da marca são, além das formas mais orgânicas e suaves, as cores e elementos gráficos. O tom de verde escolhido para a marca reflete o respeito ao meio ambiente e à construção de um legado sustentável para todo o ecossistema. Já o elemento abaixo da tipografia, agora totalmente redesenhado, faz referência ao leito do rio, mostrando as conexões com o negócio da empresa, já que o embarque da bauxita é feito por via fluvial, e reforçando as conexões com as pessoas e o meio ambiente da região. O rio que tudo conecta.

“A MRN é uma empresa de referência no processo produtivo, no respeito às pessoas e ao meio ambiente. O reforço deste posicionamento não é sobre uma mudança na empresa, mas sim para mostrar e ressaltar o que já fazemos, fortalecendo as conexões que possuímos com tudo ao nosso redor e com o mundo”, destaca Karen Gatti.