Para celebrar a data, a empresa realizou o evento on-line “Bora Conversar” com a atriz Denise Fraga, empregados e convidados

Combinar diferentes culturas e proporcionar experiências únicas que agregam valor, promovem a inovação, melhoram a convivência e permitem a troca de aprendizado. Esse é o objetivo do “MRN pra Todos”, programa de diversidade e inclusão da Mineração Rio do Norte (MRN), que neste mês completa um ano. A empresa, que opera bauxita no Oeste do Pará, atua desde 2019 para aumentar a expressividade de gênero, saindo de 6,6% em 2019 para 9,2% ao final de 2021, com foco em aumentar esse número em 2022.

A iniciativa, que busca a evolução de ambientes mais inclusivos e integrados, abrange todo e qualquer gênero, origem étnica, convicções religiosas, orientação sexual, habilidade ou formações diferenciadas, tendo como base a competência do profissional. Além disso, as ações do “MRN pra Todos” estão alinhadas às oito estratégias da Carta Compromisso do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM), que pauta a questão da diversidade no setor mineral, e ao Guia de Prevenção ao Assédio Moral e Sexual, ao Bullying, à Discriminação de Gênero e ao Preconceito Étnico-Racial, uma ferramenta criada pela empresa para viabilizar uma rede de apoio e espaço de segurança e integridade.

“Para 2022, temos como estratégia a continuidade no desenvolvimento de nossos empregados por meio de Workshops e Trilha de Diversidade & Inclusão, além de uma Capacitação em Liderança Inclusiva para todos os líderes da empresa, pois por meio do conhecimento estamos liderando e acelerando a transformação almejada com a contribuição de todos. Também ativaremos os Grupos de Afinidade de Gênero, Raça e Etnia, Gerações, PcD e LGBTQIA+ no intuito de criar espaços para que todos se sintam representados através do seu lugar de falar ou como aliados nesse tema. A 1ª Semana da Diversidade e outras agendas de sensibilização também apoiarão para mantermos esse crescimento e alcançarmos as metas para uma MRN mais diversa e inclusiva. Queremos uma sociedade com maior equidade e tornar os nossos profissionais protagonistas desse processo”, destaca Luciane Mello, gerente de Desenvolvimento de Pessoas da MRN e líder do “MRN pra Todos”.

 

Acolhimento sem preconceitos 

Para a assistente administrativa Erivane Santos, 27 anos, pessoa com deficiência auditiva, a evolução da empresa na temática é evidente. Empregada da MRN desde 2012, a profissional percebe esse acolhimento por meio dos espaços para mais conversas. “Cheguei até aqui por meio de uma palestra e análise de currículos especialmente para PcD. Tive preparação durante um ano pela MRN, adquirindo experiência, me capacitando e, em breve, me formo como engenheira de produção. Foi essencial ter essa oportunidade para chegar até aqui. Eu percebi a evolução quando comecei a ter espaço para conversar, para expor minhas necessidades, mostrando minha competência. E, hoje, percebo que a empresa está cada vez mais aberta a todos os PcDs”, comenta.

Yuri Sousa, 34 anos, analista de Comunicação da MRN, faz parte do movimento LGBTQIA+ e, desde 2019, está engajado no “MRN pra Todos”. Para ele, é essencial tornar o ambiente profissional mais diverso, e também, propagar a representatividade de todos os públicos dentro e fora da empresa com propostas e ideias que tornem o programa mais abrangente, além de se ter uma fonte de escuta ativa para sensibilização dos grupos minorizados. “Me sinto muito integrado e motivado com o programa, não só profissionalmente, mas também pessoalmente, porque sinto que a MRN escuta minha voz e apoia minhas ideias. Fico muito feliz que, por meio do “MRN pra Todos”, nosso trabalho ressoa não só na empresa com mais times diversos, como na comunidade, seja promovendo conhecimento e tornando-a parte integrante dos nossos projetos e dos nossos propósitos para que se sinta representada e acolhida. Acredito que esse é um caminho para uma sociedade mais justa e igualitária”, destaca.

O sentimento de acolhimento também é vivenciado por Lenilton de Jesus, analista ambiental na MRN, 37 anos, que há 10 anos faz parte do quadro de profissionais da empresa. Ele é morador da comunidade Moura, localizada no território quilombola Alto Trombetas II, em Oriximiná, e, atualmente, vive no distrito de Porto Trombetas.  “É mais motivante trabalhar assim. Já participei de palestras sobre diversidade e acredito que é importante a empresa ter critérios de inclusão bem definidos em vários processos, pois assim conseguimos realmente ver pessoas de diferentes etnias no nosso dia a dia. Nessas palestras, conheço mais sobre o tema e percebo que é importante rever algumas ações e atitudes. E o programa é mais um passo e, como homem negro e quilombola, vejo um caminho aberto e um espaço para falar”, ressalta. 

 

Diálogo para uma cultura mais inclusiva

Para celebrar o primeiro ano do programa, a empresa promoveu mais uma edição do bate-papo online “Bora Conversar” com profissionais e gestores, além da participação de uma convidada especial, a atriz e escritora Denise Fraga.

Ela abordou a promoção de uma cultura mais inclusiva e diversa na indústria, por meio de uma discussão contínua. “Eu acho que a consciência de que precisamos estar permanentemente em exercício é fundamental para o tempo que vivemos. Estamos num nó social e as saídas estão sendo apontadas. A luta pela diversidade, a inclusão de quem era excluído precisa virar compromisso de todos nós simplesmente porque não podemos mais existir de outro jeito. Não tem mais como dizer: isso não é comigo. E eu sinto que o começo desse exercício passa pela escuta verdadeira, pela disponibilidade, pela curiosidade genuína sobre o que é diferente de você”, afirmou.