O Programa de Educação Socioambiental (PES) é uma condicionante estabelecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no processo de licenciamento ambiental da MRN, com objetivo de reduzir, mitigar e compensar os impactos sociais e ambientais da atividade de extração da bauxita.

Composto por 11 projetos socioambientais, o programa conta com a participação ativa das comunidades envolvidas, que discutem e planejam em conjunto com a MRN a execução de cada um dos projetos e suas atividades desenvolvidas nos municípios de Oriximiná e Terra Santa, na região oeste do Estado do Pará.

Tem como objetivo desenvolver e formar pessoas capazes de compreender o ambiente e suas inter-relações (sociais, econômicas, políticas, culturais, legais, éticas), agindo de forma consciente e responsável na preservação do meio ambiente, no uso racional dos recursos naturais, na melhoria da qualidade de vida, no respeito à diversidade cultural e no exercício da cidadania respeitando e valorizando a tradição e o saber local de cada território, aliado à geração de renda.

 

Com o objetivo de promover acesso à saúde preventiva e curativa para as comunidades quilombolas Alto Trombetas I e II, oferece atendimento médico básico, consultas de enfermagem, distribuição de medicamentos e palestras educativas com temáticas relacionadas à saúde e meio ambiente.

Para garantir a conservação das espécies de copaibeiras (Copaifera sp.) e a produção de óleo-resina às populações atuais e futuras, o projeto investe em capacitação e assessoria técnica para o manejo sustentável da copaíba, além de fazer o inventário e manejo das populações naturais no platô Monte Branco (Flona Saracá-Taquera) e comunidades envolvidas.

A iniciativa beneficia 36 famílias extrativistas das comunidades Curuçá Mirim e Jamari. 

 

“Melhorou porque, além de recebermos diária da MRN para a extração, o óleo que coletamos é todo nosso para comercializarmos para nossa renda. Com o projeto, ainda aprendemos a preparar mudas, que também comercializamos para a empresa fazer replantio.”

Juliney Adão, da comunidade Curuçá Mirim, sobre como o projeto Programa Manejo de Copaíba trouxe aprendizados e está melhorando a renda dos envolvidos.


Por estarmos inseridos em uma Floresta Nacional (Flona) e próximos a uma Reserva Biológica (Rebio), nossas atividades são fiscalizadas tanto pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) quanto pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

IBAMA ICMBio ANA SEMAS/SEMMA

Licenças para operação referentes à extração de bauxita

Licenças de descomissionamento

Licenças para operação de postos de combustível

Abio

Autorizações para Supressão de Vegetação

Anuências

 Autorizações Diretas  Outorgas

Licenças para operação de áreas de apoio

Autorização para supressão de vegetação

Licença Ambiental Simplificada

Outorgas

O IBAMA é responsável pela análise dos nossos estudos e pela emissão das licenças referentes à extração e beneficiamento de bauxita, estruturas de apoio, obras e outras intervenções relacionadas. 

Mas determinadas atividades estão sujeitas à autorização e/ou ciência do ICMBio, órgão responsável pela administração das Unidades de Conservação (UC) federais, que possui sede em Porto Trombetas e unidades de apoio dentro da Flona e da Rebio.

O pedido de Outorga de Direito de Uso dos Recursos Hídricos para a finalidade de mineração tem deferimento da Agência Nacional de Águas (ANA), contemplando captação e lançamento de efluentes no Rio Trombetas, assim como em igarapés afluentes.

Nos processos em áreas de apoio cujos limites estão fora das UC, como as atividades hospitalares e da Central de Tratamento de Resíduos Sólidos, temos interface direta com as secretarias de meio ambiente.

Por exemplo, para perfuração e captação de água em poços tubulares nos platôs da MRN, o órgão responsável pela autorização é a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS/PA).

Seja em âmbito federal, estadual ou municipal, temos em alta prioridade a gestão dos processos de licenciamento, o atendimento às condicionantes em tempo hábil e o bom relacionamento com os órgãos ambientais.

Prezamos sempre pelo cumprimento dos prazos estabelecidos e das condições pactuadas em contrato, como as compensações ambientais, os programas de monitoramento dos meios físico, biótico e de socioeconomia, e o encaminhamento do relatório ambiental anual.

 

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Seguimos todos os ritos legais vigentes para a obtenção das licenças ambientais necessárias à nossa operação. Com uma equipe experiente e multidisciplinar, apoiada por consultorias especializadas, realizamos estudos e análises que norteiam os órgãos competentes nos processos de licenciamento.