Publicação, baseada nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), traz um balanço de resultados alcançados nas áreas de produção, ambiental, social, governança e projeta futuro das operações 

A Mineração Rio do Norte (MRN), localizada no, no Oeste do Pará, acaba de lançar seu Relatório de Sustentabilidade 2024, documento que consolida os principais avanços, resultados e compromissos da empresa ao longo do último ano nas áreas ambiental, social, governança e econômica. A publicação, disponível aqui, reafirma o papel da companhia na promoção de uma mineração sustentável na Amazônia, integrada por valores como segurança, respeito, integridade, transparência, e melhoria contínua, gerando valor compartilhado com as comunidades quilombolas e ribeirinhas da região. 

Produzido com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), este é o primeiro relatório que adota os padrões do novo caderno setorial “GRI 14: Setor de Mineração 2024”, mesmo antes de sua exigência formal. O conteúdo cobre todos os temas materiais da empresa, incluindo também ações e indicadores relevantes para a gestão estratégica da MRN. “No ano de 2024, avançamos em marcos fundamentais que sustentam a continuidade da nossa operação e abrem caminhos para um novo ciclo de desenvolvimento”, destaca o CEO da MRN, Guido Germani. 

Em 2024, a MRN alcançou marcos expressivos. Líder na produção de bauxita no país, foram registradas no ano passado 12,8 milhões de toneladas da principal matéria-prima do alumínio, das quais 60% foram destinadas ao mercado interno. A operação foi responsável pelo embarque do minério para três continentes: América, Europa e Ásia. Além disso, mais de 6,7 mil profissionais atuaram direta e indiretamente na empresa, sendo 85% deles mão-de-obra local. 

Responsabilidade ambiental

Na área da sustentabilidade, a MRN também apresenta números relevantes: 576.532 mudas foram plantadas e 379,8 hectares reflorestados no ano passado. Além disso, cerca de 2,2 milhões de metros cúbicos de rejeitos secos foram removidos e houve o registro de 84% de reaproveitamento de água em suas operações. Para o diretor de Sustentabilidade e Jurídico da MRN, Vladimir Moreira, os indicadores reforçam o compromisso da empresa com uma mineração comprometida com práticas sustentáveis. “Acreditamos que a sustentabilidade não é apenas um pilar estratégico, é um compromisso diário, transversal a todas as nossas decisões. Temos fortalecido políticas, processos e práticas que reflitam os mais elevados padrões internacionais em direitos humanos, emissões de carbono, uso da água, biodiversidade e relacionamento com comunidades”, declara. 

Investimentos

Com presença ativa em 62 comunidades, a MRN investiu R$ 42,2 milhões em ações e programas sociais ao longo do ano. A política de compras prioriza a valorização da economia local: 81% dos gastos com materiais (cerca de R$ 655 milhões) foram realizados com fornecedores do Oeste do Pará. Também foram desembolsados R$ 62 milhões em serviços contratados na mesma região. 

A inclusão social e a diversidade são pilares estratégicos da empresa, com destaque para o aumento da participação de comunitários (quilombolas e ribeirinhos) no quadro de empregados, que subiu de 5,3% para 8%, e para o avanço da presença feminina, que passou de 10,5% para 12,8%. 

Certificações e reconhecimento

A MRN manteve e ampliou seu portfólio de certificações em 2024, entre elas: ISO 14001, ISO 45001, ISO 37001, ISO 37301, ASI Performance, ASI Cadeia de Custódia, Selo Ouro do GHG Protocol e ISPS Code. Para Wvagno Ferreira, gerente da área de Gestão de Desempenho, Riscos e Controles Internos da MRN, esses reconhecimentos atestam o compromisso da empresa com os mais elevados padrões ESG na indústria global. “A conquista e manutenção dessas certificações demonstram que a empresa não apenas cumpre padrões internacionais de sustentabilidade, mas também contribui ativamente para a construção de uma indústria mais responsável e alinhada às expectativas de acionistas, clientes, fornecedores e da sociedade”, afirma.

Inovação e futuro sustentável

Outro destaque é o avanço do Programa Zona Oeste (PZO), composto por três projetos estratégicos: o Projeto Novas Minas (PNM), o Projeto Linha de Transmissão (PLT) e o Projeto Sistema de Rejeito (PSR). Em 2024, a MRN obteve a Licença Prévia do PNM e deu início à implantação do PLT, após emissão da Licença de Instalação. Esses projetos pavimentam o futuro das operações, com foco em eficiência, inovação e menor impacto ambiental. 

O ano também marcou a estruturação oficial da área de Inovação na MRN, com a criação do grupo “Facilitadores da Inovação” e a realização de encontros voltados à geração de uma cultura inovadora na empresa. Um mapeamento inédito de desafios mobilizou 17 áreas e resultou em 116 oportunidades identificadas, das quais sete já estão em fase de estruturação de Provas de Conceito (PoCs). “O fortalecimento da inovação reflete nossa ambição de incorporar novas tecnologias, processos e ideias que contribuam para ampliar os impactos positivos da nossa atividade, envolvendo todos os empregados na proposição de soluções para problemas reais da nossa operação”, completa Guido Germani.