O objetivo é preparar voluntários para o projeto de conservação, desenvolvido desde o ano de 1999 pela UFAM, com o apoio da MRN 

Comunidades do município de Oriximiná, localizado na região Oeste do Pará, receberam uma série de reuniões de alinhamento para ajustar as atividades do Projeto Pé-de-Pincha. Iniciativa que promove a soltura de quelônios nos rios da região e é desenvolvido desde 1999 pelo Programa de Pesquisa e Extensão da Universidade Federal do Amazonas (UFAM), pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e conta com apoio da Mineração Rio do Norte (MRN). 

Durante as visitas, realizadas em comunidades como Nova Aliança, Terra Preta II, Castanho II, Curupira, Santo Antônio, Castanhal, Barreto/Casinha, São José, Salgado I, Salgado II, Castanho I, Caipuru – Rosário e São João, Boa Nova, Bocas dos Currais, Acapuzinho, Ascenção e Xiriri foram discutidos os ajustes e o planejamento das atividades do projeto. As reuniões serviram para que a equipe técnica, composta pelo coordenador local, Sr Antonio Costa (Garapa), O Zootecnista da UFAM, Ruben Rodrigues, a coordenadora de campo Sandra Azevedo e os comunitários definissem as estratégias para o período de coleta, eclosão e soltura dos quelônios, que contarão com o acompanhamento de especialistas técnicos da UFAM e da UFOPA. 

O trabalho de campo está previsto para iniciar em setembro, com a aplicação de treinamentos para voluntários. “A equipe técnica acompanhará as comunidades durante o período de desova, que envolve a coleta e transferência de ninhos de quelônios. A fase de eclosão, quando os filhotes de quelônios nascem, ocorrerá entre novembro e dezembro e, também será monitorada pela equipe”, explicou Ruben Rodrigues, integrante do projeto e zootecnista da UFAM. 

A soltura dos filhotes nos rios da região Oeste do Pará está programada para março de 2025 e vai marcar os 25 anos do Projeto Pé-de-Pincha. Para a analista de Relações Comunitárias da MRN, Genilda Cunha, o sucesso do Pé-de-Pincha reforça a importância da colaboração entre diversas instituições e comunitários voluntários para a conservação ambiental.

“A iniciativa tem sido fundamental para a manutenção de quelônios da região e engajamento das comunidades locais. Nós da MRN temos um compromisso com a sustentabilidade e o projeto reforça a importância de ações conjuntas entre a empresa, instituições de pesquisa e as comunidades”, declarou Genilda.