A trajetória de restauração ecológica do Lago Batata, localizado no Oeste do Pará, completa 35 anos e seus resultados são apresentados pela MRN, de forma detalhada e transparente, como parte do compromisso com práticas sustentáveis de mineração.
O Lago Batata sofreu impactos ambientais após disposição de rejeito de bauxita no passado e, desde 1989, recebe intervenções da MRN em parceria com pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a participação da comunidade.
Todo o trabalho tem buscado devolver a este lago amazônico as condições ecológicas adequadas à vida aquática, à fauna e à flora. As ações contemplam iniciativas socioambientais em atenção às comunidades locais.
Ao dar transparência a esta jornada, a MRN busca esclarecer dúvidas, distinguir o que é mito e verdade e reforçar que os aprendizados obtidos têm demonstrado que é possível conciliar mineração e desenvolvimento sustentável na Amazônia.
• Início da operação da MRN
de estudos, intervenções e monitoramentos para restauração do Lago Batata
Para restaurar área de igapó impactada pelo rejeito de bauxita, pesquisadores e equipe da MRN utilizaram barreiras físicas para reter, no período de vazante, as sementes que entravam no lago na época da cheia. A medida permitiu a germinação e desenvolvimento de novas espécies de árvores, que se transformaram em barreiras naturais para o processo de restauração do igapó.
O estudo sobre espécie de árvores de igapó presentes no Lago Batata orientou o desenvolvimento de mudas no Viveiro Florestal da MRN, tornando mais eficaz o plantio de mudas para restauração de áreas de igapó impactadas no lago. Mais de 800 mil mudas já foram plantadas, com a vegetalização de uma área de 120 hectares, o equivalente a 111 campos de futebol, que já produz flores e frutos e conta com a presença de repteis, insetos e pássaros.
Intervenções realizadas por pesquisadores e equipe da MRN na área que, após a disposição do rejeito, passou a permanecer alagada por longos períodos tem contribuído para criar condições necessárias para restauração ecológica. A partir do plantio de arroz bravo, espécie da região, o antigo rejeito está se transformando em um complexo de argila com matéria orgânica adicionada.
A atenção às comunidades que vivem no entorno do Lago Batata, em especial na área impactada, também faz parte do programa de restauração realizado pela MRN.
Mais de 80 famílias são atendidas em oito projetos socioambientais, entre ações de condicionantes ambientais e voluntárias.
Além disso, toda a jornada de restauração conta com o envolvimento das comunidades, que compartilham sua sabedoria e vivências, contribuindo para a construção de uma mineração sustentável.
O rejeito contaminou a água com substâncias tóxicas.
Não há uso de produtos químicos na extração e na lavagem da bauxita, portanto, não houve contaminação por substâncias tóxicas.