As bauxitas de Trombetas estão associadas aos platôs, superfícies elevadas com topos relativamente planos e altitudes entre 150 e 230 metros, formadas a partir de processos de laterização atuantes sobre rochas sedimentares, que continham minerais aluminosos, desde o período Paleogeno (cerca de 65 M.a.).

A mineralização de bauxita ocorre na parte superior do platô, que normalmente é coberta por uma camada de argila com 4 a 10 metros de espessura. Porém, próximo às bordas dos platôs, a bauxita pode ser até aflorante no solo.

A bauxita é uma rocha constituída, principalmente, por gibbsita, goethita, hematita e caulinita. A gibbsita, em especial, é a fonte do alumínio.

Confira na ilustração os horizontes que constituem o perfil laterítico típico de Trombetas.

4 - Solo orgânico com espessura  máxima de 0,5m;

3 - Argila amarelada que capeia a maioria dos perfis bauxísticos, constituída de caulinita (80%) e quartzo, com espessura máxima no centro do platô, decrescendo para as suas margens;

2 - Camada bauxítica com espessura média de 4m, subdividindo-se em três subhorizontes:

2c - Bauxita modular;

2b - Laterita ferruginosa;

2a - Bauxita maciça e granular.

1 - Argila variegada.

 

Característica do minério:

Gibbsita 81%
Carbono orgânico insignificante
Zinco insignificante
Mercúrio insignificante