O reflorestamento das áreas mineradas inicia logo após a retirada da bauxita. Todo o processo de recuperação é monitorado por um método desenvolvido na MRN e aprovado pelos órgãos ambientais. O índice de sobrevivência das espécies de plantas inseridas nas áreas em recuperação é de 90%.
Em 2023, foram utilizadas 394.512 mudas de 98 espécies nativas em áreas mineradas. Ao todo, foram reabilitados 318,8 hectares, por meio das técnicas de plantio de mudas e disposição de galhadas em ilhas.
A MRN cumpriu seu indicador de produção de mudas com a meta de produzir 394.260 indivíduos até dezembro de 2023.
A indução da regeneração natural nos processos de restauração florestal é outro ponto importante a destacar. Utilizamos a camada superficial do solo orgânico (Topsoil), composto pelo banco de sementes, que é fundamental para o processo de sucessão florestal.
Desde 2013, a empresa mantém o Banco de Germoplasma* de Castanha-do-Pará, localizado no platô Almeidas, onde são conservados materiais genéticos da espécie. Em 2014, foi feita a coleta de ouriços e o beneficiamento de sementes provenientes de treze castanhais nativos de diferentes estados da Região Norte. De 2014 a 2016, foram produzidas mudas e aplicados tratos silviculturais. Entre 2017 e 2020, mais de 10 mil castanheiras foram plantadas.
Em 2022, foi feito o replantio de 114 espécimes de Bertholletia excelsa, remanescentes do banco no Viveiro Florestal da MRN, bem como coroamento, capina e adubação dos 8.750 indivíduos existentes. Há registros de plantas introduzidas em 2017 que atingiram 10 cm de diâmetro a 1,3 m do solo e 7 m de altura, indicando sucesso no crescimento e adaptação das castanheiras plantadas no Almeidas.
Em 2022, a MRN resgatou 34.249 exemplares de plantas em áreas a serem lavradas, classificadas em 103 espécies, 45 gêneros e 05 famílias botânicas. Esse quantitativo de espécies possui, em sua maioria, epífitas (88,97%), seguidas de hemiepífitas (10,94%), lianas* (0,05%), terrestres (0,04%) e palmeiras (0,01%).
Para se conhecer a dinâmica da floresta, possuímos parcelas permanentes para realizar o monitoramento da restauração florestal e da regeneração natural com o objetivo de acompanhar o desenvolvimento da floresta e identificar espécies estruturantes.